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Terapêutica Antimicrobiana GRAM NEGATIVAS- Possibilidade de ter resistência maior, mecanismos de resistência intrínseco, ao expor a alguns antibióticos a chance de gerar resistência é maior – mais dotada de estruturas ATB que agem nos peptídeoglicanos pode usar – ou + Clamidia não possui peptídeoglicano Agem na síntese de parede celular (bloqueiam a divisão)- Betalactâmicos (mais utilizados), Isoniazida (TB), Etambutol (TB), Glicosaminicos, Daptomicina(endocardite), Glicopeptideo (Vancomicina) Agem no material genético- Fluoquinolonas e Metronidazol (bact. anaeróbicas) Agem na síntese de RNA- Rifamicinas (TB) – RIfapicina Agem no metabolismo celular- reações que geram moléculas fundamentais- Sulfanamidas – Sulfametronidazol + Trimetropim (bactrim) Agem na produção das proteínas- BACTERIOSTÁTICO (deixa a bactéria mais estéril, não consegue se multiplicar bem) Ribossomo 30s – aminoglicosideos, tetraciclina Ribossomo 50s –Cloranfenicol, Macrolideos OBS: 2 micorgnismo- tentar fazer 1 ATB- para não ficar selecionando cepas resistentes – restringir o espectro. Menor o espectro melhor, menor o tempo de tratamento melhor MENOS É MAIS – desde que cumpra o tempo determinado USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANO Local de infecção? orofaringe, infecção óssea, de pele, urogenital – diagnostico clinico Qual microrganismo mais frequente nesta topografia? Diagnostico microbiológico Infecção hospitalar e paciente com infecção arrastada - sempre que possível ir atrás da cultura (lançar mão de terapia empírica) Considerar custo (qual população está dando esse medicamento?); comodidade posológica (falha na adesão do paciente ao tratamento, optar 1 ou 2x/ dia) e espectro antibacteriano (nem sempre o microrganismo isolado na cultura é o da infecção – contaminação) Usar ATB mais eficaz e mais seguro (menos tóxico, menos efeitos colaterais) FEBRE – nem sempre paciente com febre possui infecção bacteriana Febre por reação vacinal. Infecção viral, uso de anticonvulsivantes Colher cultura e antibiograma ANTES de iniciar a ATB Protocolo: Obrigado coleta de cultura 1) Urocultura em infecção urinaria - Pielonefrite e Prostatite aguda nos homens 2) Aspirado traqueal em pneumonia relacionada a ventilação mecânica (PAVM)- Pseudomonas, Cynetobacter, Klebsiella 3) Hemocultura em sepse por endocardite PRESCRIÇÃO ANTIMICROBIANA Qual o diagnostico clinico? (Sitio infeccioso, sitio topográfico) Quais os prováveis patógenos? (os mais frequentes) Qual a gravidade da infecção? (fator de risco para sepse) BETALÂCTAMICOS Mais usados na prática clinica 1) Penicilinas 2) Cefalosporinas - hospitalar 3) Carbapenemas – multirresistentes 4) Monobactâmicos 5) Bloq. De betalactamases- cavalo de troia Inibe a síntese de peptideoglicano (GRAM + possui mais) – impede a formação dos peptídeos Todo betalactamico possui um anel- todos os grupos compartilham esse anel em comum Gene MAC A ativado nenhum beta consegue atuar MRSA Clamidia- faz DST não possui peptideoglicano 1) PENICILINAS (Penicilinas sensíveis a beta-lactamase) Maioria dos GRAM – produzim beta (não servem para tratamento) Staphylococcos áureos também produz – não funcionam problemas de pele Penicilina G benzatina – benzetacil Penicilina G cristalina – via parenteral Penicilina V – rendimento VO boa Carbenicilina Penicilina G: particularidades NÃO pode ser usada por via oral Destruída pelo pH gástrico Penetra bem a maioria dos fluidos corporais- Penicilina G benzatina- via IM não penetra SNC e cavidades serosas Amgdalite bacteriana, faringite Benzeilpenicilina benzatina (benzetacil R ) IM – 1UI = 6mcg 1.200.000 UI = 750mg Treponema pallidum (sífilis) e Streptococcus pyogenes Sifilis: 1a escolha –Penicilina G benzatina 2.400.000 UI dose única (primaria, secundaria ou indeterminada precoce) 7.200.000 dividida de 3 doses (latente, terciária ou indeterminada tardia) 1 ampola de 1.200.000 6 injeções – tratar o parceiro – intervalo de 1 semana entre cada dose Neurosifilis- Se for para o SNC realiza a Penicilina G cristalina por via venosa por 14 dias Doxicilina 100mg 12/12 hrs durante 30 dias PESSIMA PENETRAÇÃO NO PULMÃO (não trate pneumonia com benzetacil) Penicilina G cristalina via venosa- penetra bem SNC Pouco metabolizada – rápida excreção (Penicilina Resistentes as beta-lactamases do Staphylococcus áureos) Oxacilina- 4/4horas – via parenteral Meticilina MMSA (nefrotóxico) não usado na prática Cloxacilina (Penicilinas com espectro estendidos- semi sintéticas) Otima atividade contra Streptococcos Deixa a desejar para Staphylo. Áureos Amoxicilina- comodidade posológica maior via oral 875MG 2X/dia 500MG 8/8durante 7 dias Resiste bem ao pH gástrico Absorção VO alta Alimentação Não interfere na absorção Da para usar para tratar ITU Eliminada por secreção tubular renal Streptococcus Atividade ruim isolada para GRAM – e Staphylo. Áureos - Como uma bactéria pode ficar resistente aos beta- lactâmicos? Pneumococco quando começa a ficar resistente dobra a dose da Amoxicilina Produção de beta-lactamase – criando um inibidor da beta-lactamase (ácido clavulâmico) associando-os- eliminando a enzima que destrói o ATB Cobrindo bacilos gram – E.coli, Klebisiella, staphylococcus áureos Inibidores de B. lactamases (Clavulanato; Sulbactam; Tazobactam) - agem nas enzimas deixam os b- lactâmicos atuarem Amoxicilina + Clavulanato de potássio (gram -, bactérias anaeróbias, staphylo.) Ampicilina + Sulbactam via venosa Amoxicilina + Sulbactam – sensibilidade ao Clavulanato Ampicilina – mais via venosa – 1cp 6/6 horas longe da refeição OBS: Alguns GRAM + produzem beta- lactamases como Estafilococos- algumas cepas do S. áureos Estreptococos NÃO produzem beta-lactamase -- Pneumococo NÃO produz beta, mas possui outros mecanismos de resistência aos beta-lactâmicos (DOBRAR A DOSE DA PENICILINA) (Ureidopenicilinas) cobrir bactérias pseudômonas Piperacilina associado a FARMACOCINETICA- esse remédio irá chegar no sitio ativo onde eu quero que ele chegue? Sinusites agudas e subagudas Vírus ou bactérias? Bacteriano- microrganismos mais comuns – - Streptococcus pneumoniae – Amoxicilina boa efetividade - Haemophilus influenzae - Maraxella catarrhalis – todas produzem beta- lactamases Pneumococo – Streptococcus pneumoniae – GRAM + Onde faz doença? Pulmões: pneumonia e traqueobronquite Seios paranasais: sinusite bacteriana (complicação de resfriado comum) Ouvido médio: Otite Média Aguda Meninges: Meningite (a partir de 28 dias de vida) TTO: Amoxicilina: sinusite, otite, broncoinfecção Ceftriaxona: pneumonia que necessita de internação e meningite Hamemophilus influenzae – GRAM – pode fazer beta- lactamase Possuem mesmos sítios de ação Mesmas infecções que o pneumococo Menos frequente que o pneumococo TTO: Amoxicilina com Clavulanato (sinusite, otite, broncoinfecção) Ceftriaxona (pneumonia que precise de internação e meningite) BACTERIA X VIRUS Infecção Bacteriana quadro persistente a mais de 10 dias, toxemico, febre muito alta. Secreção purulenta- rinorreia Dor facial, congestão nasal, obstrução Risco de resistência em pacientes DM, já utilizou outras vezes, menos de 2 anos ou mais de 65 anos, hospitalização nos últimos 5 dias Inicia ATB, se paciente começa a melhorar nos 3 primeiros dias, completa o tratamento entre 5 e 7 dias- pois deve ser um pneumococo Se melhorou depois de 3 a 5 dias- faz de 7 a 10 dias de terapia Se piorando ou não melhorando- pensar em troca de terapia antimicrobiana OBS: Se não for maior que 10 dias- infecção viral do trato respiratório < 10 DIAS >10 DIAS sintomas piorando infecçãoviral seguido de bacteriana Complicação: febre>39C + descarga purulenta ou dor facial durando mais de 3-4 dias Se paciente melhorando pode excluir tratamento em 7 dias Amoxicilina ou Amoxicilina com Clavulanato- se melhora 7 dias suficiente Se não está melhorando ou aumenta o tempo de antibiótico ou realiza uma troca Quinolona- drogas de 2a linha – infecções respiratórias Chumbo grosso Usa quando não funcionou com beta-lactamico Levofloxacino e Moxifloxacino Quanto tempo manter ATB? Reavaliar o paciente manter 5 a 7 dias quando paciente iniciar melhora clinica
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