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PAPER - AGRONEGÓCIO X AGROECOLOGIA

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1 Bacharel em ciências sociais – Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) 
 
AGRONEGÓCIO X AGROECOLOGIA: 
É possível uma agricultura alternativa num contexto capitalista? 
Tamires Clei Nunes¹ 
Resumo: O presente trabalho objetiva levantar de forma documental, as entrelinhas do 
processo de modernização agrário e a razão pela qual a agroecologia não se firmou tão 
quanto ao agronegócio evidenciando os desafios para concretizar a agroecologia como 
alternativa de desenvolvimento sustentável para o agronegócio. Como meio de mostrar 
que sim é possível uma forma de agricultura alternativa é mencionada a ONG 
CAA/NM, situada na cidade de Montes Claros, que tem como base de seus objetivos 
trabalharem com a agroecologia e a sustentabilidade com pequenos produtores, 
comunidades e povos tradicionais do norte de minas. Provendo assim projetos de 
formação de direitos e também projetos ligados diretamente ao manejo ideal do solo 
com alternativas sustentáveis e orgânicas. Entretanto mesmo com o intuito de promover 
um desenvolvimento sustentável, a agroecologia ainda encontra dificuldades para se 
findar, desde desafios ambientais até tecnológicos. 
Palavras chave: Agronegócio. Agroecologia. Sustentabilidade. 
Abstract: This paper aims to document the inter - lines of the process of agrarian 
modernization and the reason why agroecology did not establish itself as much as 
agribusiness, highlighting the challenges to achieve agroecology as an alternative of 
sustainable development for agribusiness. As a means of showing that a possible 
alternative form of agriculture is possible, the NGO CAA / NM, located in the city of 
Montes Claros, is mentioned, based on its objectives to work with agroecology and 
sustainability with small producers, communities and traditional peoples of northern 
mines. In this way, they provide projects for the formation of rights and also projects 
directly linked to the ideal soil management with sustainable and organic alternatives. 
However, even with the aim of promoting sustainable development, agroecology still 
finds it difficult to finish, from environmental to technological challenges. 
Keywords: Agribusiness. Agroecology. Sustainability. 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
Desde a colonização do Brasil, suas principais atividades econômicas vêm sendo 
pautadas em atividades ligadas a agricultura, como pecuária, extrativismo vegetal, caça, 
pesca e mineração, tem como destaque a agropecuária. Em 1957, pesquisadores de 
Havard, Davis e Goldberg desenvolveram o conceito de agrobusiness, do qual 
conhecemos no Brasil como agronegócio, segundo eles este conceito está compreendido 
como “a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das 
operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e 
distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles”. Ou seja, segundo 
Silva Junior e Luvizotto (2013), atualmente é entendido como a cadeia produtiva que 
envolve desde a fabricação de insumos, a produção nas unidades agropecuárias, a sua 
transformação até o seu consumo. Para se tratar de agronegócio faz-se necessária a 
compreensão de processos inter-relacionados que vão além do crescimento agrícola e do 
aumento da produtividade, referencias mais comuns nos debates sobre o setor. Isso 
significa dizer que deve ser considerado o conjunto de situações e relações sociais que 
não estariam aí compreendidas. 
O contexto histórico em que surge esse forte setor da economia, é na segunda metade do 
século XX, após o termino da segunda guerra mundial, quando vários países latino-
americanos engajaram-se na intitulada Revolução verde, do qual não foi diferente no 
Brasil, em meados da década 1980 em âmbito nacional se instaura essa chamada 
revolução verde, da qual foi pautada na ideia de modernização do país, principalmente 
da agricultura em larga escala, que menosprezava a pequena produção. Esta mencionada 
revolução foi baseada em monoculturas com extensas áreas de produção 
desconsiderando a biodiversidade; não era munida de mão de obra qualificada e sim 
mecanizada, promovendo degradação do solo e vasto desmatamento. Ou seja, a 
revolução verde foi um “pacote” de modernização que chegou impondo um chamado 
progresso por todo o país. Em contrapartida a monocultura desapropriou muitos 
trabalhadores de suas terras, todo esse progresso não levou em conta, nem a 
biodiversidade nem se quer povos tradicionais, seu modo de vida e de subsistência. 
Tudo isso foi apoiado pelo governo brasileiro que investiu muito para que toda essa 
degradação se concretizasse, projeto pelo qual foi chamado de “pacote verde”, regado a 
uso excessivo de agrotóxicos. 
3 
 
As criticas em volta dessas novas formas de agricultura se intensificam a partir de 
alguns fatos e movimentos gerais, tais como, crises sociais, que incluíam a concentração 
de renda em algumas classes, acumulo de propriedade de terras, o êxodo rural e 
violência em todos os sentidos; uma crise ambiental, manifestada pela escassez dos 
“recursos naturais” e a contaminação dos alimentos e também uma crise econômica, a 
partir da diminuição dos níveis médios de renda e pela constatação de que a maioria dos 
produtos incentivados pela modernização agrícola deixou de ser atrativa sob esse 
aspecto, inclusive algumas commodities². 
 
2 AGROECOLOGIA NA ATUALIDADE 
 
Na contramão desse desenvolvimento industrial de larga escala promovido pelo 
agronegócio, em meados nos anos 90 eis que surge o conceito de agroecologia como 
forma de agricultura sustentável, juntamente com a perspectiva da agricultura familiar 
vem como uma real alternativa ao agronegócio, essas novas discussões entraram em 
debates nas pautas dos movimentos sociais onde defendem que sementes produzidas e 
guardadas pelos povos agricultores são mais produtivas e têm menor custo do que as 
sementes transgênicas do agronegócio. 
Em Montes Claros temos uma ONG intitulada Centro de Agricultura Alternativa do 
Norte de Minas Gerias – CAA/NM, que atua na formação dos direitos e tomada de 
consciência de comunidades e povos tradicionais do norte de minas, como, os 
Xacriabás, Tuxá, quilombolas, catingueiros, geraizeiro, vazanteiros e apanhadores de 
sempre-vivas. A base desta ONG é a agroecologia e a sustentabilidade; articulando a 
agroecologia como um movimento que alinha três eixos temáticos, que são: técnica 
(mantendo a consciência que não é necessário agredir o solo, com uso dos agrotóxicos, 
por exemplo, devemos tratar o meio ambiente como forma de manter por muito tempo 
uma produção, sempre recorrendo às técnicas de experimentação e adequando a cultura 
específica para cada tipo de solo), prática (a agroecologia se estabelece como pratica 
por não se tratar apenas do manejo com o solo, mas também às relações familiares em 
comunidades) e política (a questão politica da agroecologia está em trazer a pauta esta 
____________________________ 
² Commodities é uma palavra em inglês, é o plural de commodity que significa mercadoria. Esta palavra é 
usada para descrever produtos de baixo valor agregado. 
 
4 
 
pratica que luta contra a degradação ocasionada pela cultura em larga escala, 
monocultura, vinda em contraposição para propor uma agricultura pautada em produção 
de alimento mais saudáveis, e também de garantia de preservação da água doce); 
Já no âmbito da sustentabilidade tem-se esse termo como essencial na missão do CAA, 
pois, visando que a humanidade não sobrevive em um ambiente degradado, se dedica a 
favor da agricultura alternativa, com a preservação ambiental, manejando o ambiente da 
melhor forma e sem o uso de agrotóxicos, se preocupando com o futuro das próximas 
gerações. 
Desde a década de 70 com os diversos conflitos, ocasionados pela Revolução Verde, 
mencionada acima, na região norte mineira, acabaram por encurralar os povos 
tradicionais, sendo expulsos de seus territórios, portantoo CAA vem desenvolvendo 
projetos em conjunto com parceiros de reapropriação desses territórios, para que os 
povos voltem a produzir e viver a sua própria identidade. Além dessa, há também 
estratégias, a fim de, proteger os territórios das populações nativas para que não percam 
sua base de sustentação: terra, alimentos, e ecossistemas naturais; desenvolver 
iniciativas agroecológicas de uso e manejo dos recursos, e de (novos) produtos, 
associados aos circuitos econômicos da agricultura familiar; fortalecimento das redes 
sócio técnicas associadas à estas iniciativas e suas interações nos âmbitos micro e macro 
– famílias e comunidades geraizeiras – associações / cooperativas e articulação e 
execução de políticas públicas nos âmbitos municipais, estadual e federal. Entretanto a 
atuação estratégica do CAA está pautada nos biomas de cada região norte mineira. Por 
não ter unidades físicas em todos os locais de atuação, então conta-se com o apoio dos 
sindicatos e unidades da Emater. É valido ressaltar que os associados estão distribuídos 
em cinco regiões de atuação – que foram dividas através de um estudo antropológico 
realizado pelo próprio CAA, pautado na cultura e nos biomas - que são: Alto Rio Pardo, 
baixada São Francisco, Gerais da Serra, Planalto São Francisco e Serra Geral. 
3 DESAFIOS DA AGROECOLOGIA 
Ainda que sejam visíveis as crises provocadas pelo agronegócio como, por exemplo, os 
impactos ambientais, desmatamento, perda da biodiversidade, degradação do solo, esgotamento 
dos mananciais, contaminação do ar da água, conflitos sociais e etc, ele ainda é o setor que mais 
aquece o mercado brasileiro sendo responsável por boa parte do PIB. 
5 
 
Nesse cenário a agroecologia se depara com inúmeras barreiras para se consolidar, mesmo 
sendo uma alternativa de desenvolvimento sustentável, existem projetos que lançam mão dela e 
dão certo, como mostrado acima o exemplo da ONG CAA. Entretanto essa nova forma de 
praticar a agricultura alternativa traz, porém, alguns desafios, listado por Altieri (1998): 
 
a) Um desafio ambiental – considerando que a agricultura é uma atividade causadora de 
impactos ambientais, decorrentes da substituição de uma vegetação naturalmente 
adaptada por outra que exige a contenção do processo de sucessão natural, visando 
ganhos econômicos, o desafio consiste em buscar sistemas de produção agrícola 
adaptados ao ambiente, de tal forma que a dependência de insumos externos e de 
recursos naturais não renováveis seja mínima. 
 
b) Um desafio econômico – considerando que a agricultura é uma atividade capaz de 
gerar, a curto, médio e longo prazos, produtos de valor comercial tanto menor quanto 
maior for o valor agregado, o desafio consiste em adotar sistemas de produção e de 
cultivo que minimizem perdas e desperdícios e que apresentem produtividade 
compatível com os investimentos feitos, e em estabelecer mecanismos que assegurem a 
competitividade do produto agrícola no mercado interno e/ou externo, garantindo a 
economicidade da cadeia produtiva e a qualidade do produto. 
 
c) Um desafio social – considerando a capacidade da agricultura de gerar empregos 
diretos e indiretos e de contribuir para a contenção de fluxos migratórios, que favorecem 
a urbanização acelerada e desorganizada, esse desafio consiste em adotar sistemas de 
produção que assegurem geração de renda para o trabalhador rural e que este disponha 
de condições dignas de trabalho, com remuneração compatível com sua importância no 
processo de produção. Considerando o número de famintos no planeta, e 
particularmente no Brasil, é necessário que a produção agrícola contribua para a 
segurança alimentar e nutricional. Considerando, ainda, que o contexto social não seja 
uma externalidade de curto prazo do processo produtivo e, portanto, do 
desenvolvimento, é necessário construir novos padrões de organização social da 
produção agrícola por meio da implantação de reforma agrária compatível com as 
necessidades locais e da gestação de novas formas de estruturas produtivas. 
 
6 
 
d) Um desafio territorial – considerando que a agricultura é potencialmente uma 
atividade capaz de se integrar a outras atividades rurais, esse desafio consiste em buscar 
a viabilização de uma efetiva integração agrícola com o espaço rural, por meio da 
pluriatividade e da multifuncionalidade desses espaços. 
 
e) Um desafio tecnológico – considerando que a agricultura é fortemente dependente de 
tecnologias para o aumento da produção e da produtividade, e que muitas das 
tecnologias, sobretudo aquelas intensivas em capital, são causadoras de impactos ao 
ambiente, urge que se desenvolvam novos processos produtivos nos quais as 
tecnologias sejam menos agressivas ambientalmente, mantendo uma adequada relação 
produção/produtividade. 
Diante dessas dificuldades Altieri (1998) explica que 
Esses desafios são tanto maiores e mais complexos quanto maior for o 
número de limitações impostas pela natureza e, para superá-los, é 
necessário um profundo conhecimento sobre o meio, tanto em seus 
aspectos físicos e biológicos quanto em seus aspectos humanos. É 
necessária uma nova agricultura que concilie processos biológicos 
(base do crescimento de plantas e animais) e processos geoquímicos e 
físicos (base do funcionamento de solos que sustentam a produção 
agrícola) com os processos produtivos, os quais envolvem 
componentes sociais, políticos, econômicos e culturais. Essa 
abordagem deve-se basear no conhecimento que se tem hoje do 
funcionamento dos ecossistemas terrestres: 
a) o equilíbrio da natureza é extremamente delicado (e instável) e os 
seres humanos podem modificá-lo de maneira irreversível, pelo menos 
em termos de escala de vida humana; 
b) a Terra não é um reservatório ilimitado de recursos; 
c) no longo prazo, a sociedade jamais é indenizada pelos danos 
ambientais e pelos desperdícios de “recursos naturais”, nem em 
termos econômicos, nem em termos sociais; 
d) o fictício bem-estar de alguns segmentos sociais se dá à custa da 
exploração real e atual de excluídos, que não usufruem vantagens 
econômicas e sociais mínimas, e pelo comprometimento das novas 
gerações, que tendem a se deparar com problemas sociais e 
econômicos cada vez mais complexos. 
Não são poucos, pois, os desafios e enfrentamentos na direção de uma 
agricultura e de um desenvolvimento mais sustentáveis. 
Mas como tornar a agricultura brasileira mais sustentável, garantindo 
os ganhos de produtividade agrícola atuais ou até mesmo os 
aumentando? Essa parece ser uma questão de peso, sobre a qual todos 
os interessados no desenvolvimento deveriam se debruçar. Várias 
tentativas de resposta já foram ensaiadas nos últimos anos, por dentro 
e por fora do status quo reinante, algumas delas através de um 
movimento que originalmente se chamou de “agricultura alternativa” 
(década de 1970) e que hoje se agrupa em torno das iniciativas de 
“agricultura ecológica”. A agroecologia tem sido difundida na 
América Latina, em outros países e no Brasil, em especial, como 
sendo um padrão técnico-agronômico capaz de orientar as diferentes 
estratégias de desenvolvimento rural sustentável, avaliando as 
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potencialidades dos sistemas agrícolas através de uma perspectiva 
social, econômica e ecológica. 
O objetivo maior da agricultura sustentável – que sustenta o enfoque 
agroecológico – é a manutenção da produtividade agrícola com o 
mínimo possível de impactos ambientais e com retornos econômico-
financeiros adequados à meta de redução da pobreza, assim atendendo 
às necessidades sociais das populações rurais. 
Muitos trabalhos, acadêmicos ou não, foram produzidos nos últimos 
anos sobre a agroecologia; eles buscaram aprofundar temas e analisá-
los, afirmando-a conceitualmente e enquanto modelo teórico e prático 
interpretativo dos sistemas agrícolas. 
 
Entre tantas barreiras impostas à agroecologia se finda como barreira de lutae 
instrumento de ação social, bem como promessa de renovação do social, dos sistemas 
técnicos e como fonte de mudanças culturais. A proposta agroecológica pode auxiliar a 
superar entraves sociais e produtivos que são construídos a partir da atual condição de 
marginalização e exclusão de certos grupos sociais e da sua necessidade urgente em 
obter “resultados imediatos” no plano da reprodução social. (ALMEIDA, 2008) 
4 CONCLUSÃO 
A agroecologia veio como uma alternativa para as práticas de agricultura baseadas em 
monocultura e produção de larga escala, após a Revolução Verde, onde essas práticas foram 
consolidadas pelo o que posteriormente foi chamado de agronegócio. No Brasil ele ganhou 
força e hoje é uma das principais fontes geradoras de riquezas. 
De acordo com Silva Junior e Luvizotto (2013), numa analise sociológica, o agronegócio afeta 
diretamente relações sociais, econômicas e ambientais e o fator sustentabilidade é alterado na 
medida em que surgem conflitos de ordem social, econômica e ambiental. 
Deste modo no ponto de vista capitalista da qual nossa sociedade ocidental está inserida, a 
agroecologia não é tão interessante para o mercado, pois não gera tanto lucro quanto o 
agronegócio. Já que o agronegócio é um “braço” da indústria capitalista, cada vez mais 
aumenta-se a produção de forma mecanizada, fazem uso de novos agrotóxicos vão se 
modernizando garantindo maior lucratividade na produção, altera-se a biodiversidade com 
produtos geneticamente modificados, porém com tanta tecnologia acaba-se contaminando os 
alimentos e acarretando males a saúde humana. 
Conforme dito no presente estudo, existem ONGs e ativistas em prol do avanço e 
implementação da agroecologia, mesmo que caminhe a passos lentos este objeto de luta, 
que se preocupa com o futuro do planeta, vem sendo maior divulgado e aderido, 
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entretanto devemos reconhecer que o modelo que melhor se enquadrou aos moldes 
capitalistas dificilmente será substituído. 
 
REFERÊNCIAS 
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: A dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 5. 
ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. 
SILVA JUNIOR, Jorge Gama da; LUVIZOTTO, Caroline Kraus. Sustentabilidade do 
agronegócio: um panorama sociológico. Colloquium Humanarum, [s.l.], p.585-593, 
25 out. 2013. Associacao Prudentina de Educacao e Cultura (APEC). 
http://dx.doi.org/10.5747/ch.2013.v10.nesp.000500. 
 
SILVA, Thamires Olimpia. Impactos ambientais causados pelo agronegócio no 
Brasil; Brasil Escola. Disponível em Acesso em 07 de fevereiro de 2017. 
 
SILVA, Frederico Fonseca da; SCHAFFRATH, Valter Roberto. Agricultura e 
Desenvolvimento Rural Sustentável. Paraná: Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia - Paraná - Educação a Distância, 2012. 
 
SILVA JUNIOR, Roberto Donato da; FERREIRA, Leila da Costa. Sustentabilidade, 
entre Ecologia e Sociologia. 18. ed. Araraquara: Estudos Sociologicos, 2013. 
 
Histórico do agronegócio. Disponível em: 
<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/agroecologia/historico_da_agroe
cologia.html> Acesso em: 10 de março de 2018. 
 
Agronegócio no Brasil. Disponível em: 
<http://www.ecoagro.agr.br/agronegocio-brasil> Acesso em: 10 de março de 2018. 
 
 
O que é agronegócio. Disponível em: 
<http://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e> Acesso em: 10 de março de 
2018. 
 
Agronegócio no Brasil X impactos ambientais. Disponível em: 
<https://bibocaambiental.blogspot.com.br/2017/05/agronegocio-no-brasil-x-
impactos.html> acesso em 10-03-2018. 
http://dx.doi.org/10.5747/ch.2013.v10.nesp.000500
https://bibocaambiental.blogspot.com.br/2017/05/agronegocio-no-brasil-x-impactos.html
https://bibocaambiental.blogspot.com.br/2017/05/agronegocio-no-brasil-x-impactos.html

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