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Estudo dirigido Lukacs

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
“TEORIA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL III” – 2020/02
Nome: Luísa Duarte Torres Alves 
Matrícula: 19.2.3177
Estudo dirigido 1
1. Retomando o conteúdo da aula 1 da disciplina, de 31/05/21, explique o objeto da ontologia, de acordo com as teses da ontologia histórico- materialista.
Resposta: De forma rápida e síntese, ontologia nada mais é do que o estudo do ser, levando em consideração a relação do homem com a natureza, sua consciência e as determinações que constituem a essência do ser. Dito isso, faz-se necessário, para o estudo da ontologia histórico-materialista de Lukacs, relacionar o ser com sua capacidade teleológica, ou seja, sua capacidade de idealizar, criar e imaginar. Um exemplo do que foi dito é o seguinte trecho do texto proposto pelo professor: “(...) o que desde o início distingue o pior arquiteto da melhor abelha é o fato de que o primeiro tem a colmeia em sua mente antes de construí-la com a cera.” Como é evidente no trecho, para os autores, é essa capacidade teleológica que diferencia o ser humano de outros animais e, é a partir do trabalho, quando o homem usa sua capacidade teleológica para tal, que surge o ser social. 
2. Retomando o conteúdo da aula 1 da disciplina, de 31/05/21, e considerando os trechos selecionados para leitura do capítulo do “Trabalho”, da “Ontologia” de Lukács, indique quais são as três grandes estruturas do ser, fazendo um breve comentário sobre elas.
Resposta: Para o estudo da ontologia histórico-materialista de Lukacs, as três grandes estruturas do ser são a inorgânica, a orgânica e a social. Para o autor, não existe reprodução social sem mudanças nos indivíduos, na sociedade e no meio ambiente. As duas primeiras estruturas citadas, portanto, constituem o ser social. Logo, a estrutura social institui-se pelas naturezas orgânicas e inorgânicas, que juntas realizam a atividade do trabalho e, é a partir dessa atividade que surge o ser social. A estrutura inorgânica, por sua vez, se refere a tudo aquilo que não tem vida, consciência, essência do ser, mas que ainda assim faz parte do desenvolvimento do ser social, como o sol e a água. Já a estrutura orgânica, engloba tudo aquilo que tem e reproduz vida, podendo ser tanto parte do reino animal quanto vegetal. 
3. Explique as categorias da teleologia e da causalidade.
Resposta: Teleologia é a capacidade de imaginar, idealizar, criar na mente antes mesmo de colocar em prática. Já a causalidade é a relação entre um evento e outro por consequência do primeiro. A partir do pôr teleológico origina-se o trabalho e este é uma causalidade. Ademais, segundo os autores do texto exposto pelo docente, para a realização do trabalho e criação a partir da capacidade teleológica, é necessário cuidar no processo de criação do objeto que foi idealizado porque, se algo der errado na sua produção, a causalidade deixará de operar e o objeto não será nada além do que já era anteriormente. 
4. Diferencie pores teleológicos primários e pores teleológicos secundários (ver tópico “2. O trabalho como modelo da práxis social).
Resposta: Segundo trechos do tópico “Trabalho como modelo da práxis social”, proposto pelo professor para a realização da atividade, os pores teleológicos primários são aqueles que atuam diretamente sobre o objeto da natureza. Por outro lado, os secundários têm como designío a consciência do homem, isto é, uma vez os primários são intervenções diretamente sobre a natureza ou o objeto em questão, estes pretendem provocar estas ações por parte de outras pessoas. Essa explicação se encontra mais clara no seguinte trecho exposto pelo docente: “(...) o pôr do fim já não visa a transformar diretamente um objeto natural, mas, em vez disso, a fazer surgir um pôr teleológico que já está, porém, orientado a objetos naturais;”.

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