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CURSO MONITOR ESCOLAR
1. ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
3. MONITOR A DISTÂNCIA
5. MONITORIA EM CRECHE
2. MONITORIA ACADÊMICA
4. MONITORIA NA 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
6. MONITOR DE RECREAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
2. Título3. Título4. Título5. Título6. Título
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
Dentro das necessidades das formações acadêmicas
existe uma modalidade de ensino-aprendizagem
chamada de Monitoria.
Monitoria é um ato de facilitar o aprendizado em sala
de aula.
A monitoria tem como objetivo de engradecer o
currículo dos monitores, valorizando a sua formação.
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
Um estudante auxilia o professor dando assistência em exercícios nas aulas. A
monitoria pode ser feita em vários níveis de escolaridade da graduação ao pós-
graduação e até mesmo no ensino médio embora não seja tão comum quanto
no Ensino Superior. Que se encarrega de orientar ou ensinar os alunos em
determinadas matérias, seja no curso ou em uma escola, acontece quando o
aluno é mais adiantado no saber, sendo escolhido para auxiliar o professor em
sala de aula. O estudante é chamado de monitor ou de monitora.
O método para se tornar uma monitora ou um monitor é variável, pode
acontecer por meio de um processo seletivo, ser escolhido pelo o professor ou
ser eleito pela turma. Geralmente o aluno escolhido para a monitoria já cursou
aula e teve um ótimo desempenho na disciplina, e por isso, se torna o auxiliar
do professor para prestar seus serviços nas turmas escolhidas.
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
Foi na Idade Média que a 
Monitoria surgiu.
Meados dos séculos XII e XIII, 
foram formadas verdadeiras 
corporações pelos os mestre 
livres.
Já no século XIV os metres 
tinham um “monitor” que 
sempre auxiliava na 
escolarização. 
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
Nesse Método A maior importância é concretizar o quanto que a
atuação do monitor é fundamental, além disso, segundo
Manacorda (1989), com esse método acelerava os progressos dos
alunos, abreviava os trabalhos dos mestres, já que não precisaria
tanto de instrução por parte dos mestres e ainda diminuía as
despesas, fazendo com que se tornasse um sucesso, "sucesso
porque abreviava o tempo despendido nas aprendizagens" (Lins,
1999, p. 77).
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
No século XIX, aconteceu a expansão do ensino mutuo entre os países
de colonização espanhola, sendo muito utilizado, pois, "não podendo
contar com mestres capacitados, a ideia era utilizar os melhores alunos
- os monitores - para transmitir aos demais alunos os conhecimentos
que haviam aprendido com o professor", instruía, assim, muitas
pessoas em curto espaço de tempo (Bastos, 1999, p. 97).
O que não esperava era que o surgimento desse método gerariam
tanto alvoroço entre os franceses, visto que instruía “que com um só
mestre tinha mil alunos” oferecendo auxílios "elementar às classes
inferiores a custos módicos" (Manacorda, 1989, p. 258). "Nos métodos
individual e simultâneo, o agente de ensino é o professor.
Tendo responsabilidades divididas entre professor e monitor o ensino
mutuo visa uma democratização entre as funções e demandas do
ensinar. Cabendo ao monitor auxiliar nos momentos de ensinar a
escrever, calcular, ler e até mesmo com as atividades.
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
Segundo, Bastos, 1999, A monitoria se baseava no ensino dos alunos com eles
mesmo ou seja, um aluno ensinando outro aluno. Fazendo com que se tornasse
um meio de ensino bastante útil e necessário na pedagogia moderna, já que o
conhecimento acontece de uma maneira que faz com que os professores
reduzam seu tempo de ensino e de trabalho na sala de aula, "mestre
supervisiona toda a escola e, especialmente, os monitores" (Manacorda, 1989, p.
259). A ampliação deste método foi tão grande que chegou na América Latina,
inclusive no Brasil, devido a qualidade e da eficiência.
No âmbito Educacional Brasileiro, a função do monitor veio por meio da
influência do método Lancaster. Como afirma Neves (2008), em 1823 Dom Pedro
I o imperador, decretou em uma assembleia constituinte uma ação iniciativa do
ensino mutuo devido sua a competência de novas aquisições, desenvolvimento
de espírito e ideias transcendentes, levando em consideração a facilidade do
método.
Com isso ele alcaçaria seus objetivos de ordem sociais que eram: o aumento da
educação de toda a população, principalmente a classe trabalhadora e a
explanação do ensino dos brasileiros.
ASPECTOS GERAIS DA MONITORIA
Os monitores auxiliam nas correções de provas e de atividades,
entregam relatórios das suas atividades conforme a data
prevista, além de participar da realização das listas de atividades
que serão feitas em sala de aula ou seja do planejamento das
aulas, tiram dúvidas dos estudantes e ajudam os professores
nas aulas teóricas e práticas.
Atribuições de Monitores em sala de aula durante o seu período
de monitoria com os alunos de determinada disciplina:
Os professores por muitas vezes não conseguem observar os
valores que estão inseridos na relação entres os estudantes, o
monitor por ser também um aluno consegue ter visão bem mais
ampla e objetiva.
No dia a dia o monitor analisa os diferentes contextos da sala de
aula: os espaços que se ocupam, os jogos que eles escolhem,
como eles se organizam.
DESAFIOS, OPORTUNIDADES E BENEFICIOS.
Um dos desafios dos monitores é que eles além das outras
disciplinas que eles estão matriculados, devem ter um bom
tempo para preparar as aulas junto com o professor da
disciplina no qual ele se matriculou como monitor, sendo
necessário ter um contato prévio com tema que vai ser
trabalhado em sala de aula.
O monitor tem a oportunidade de engrandecer seu currículo
acadêmico e profissional, além de ser estimulado a
conhecer a fundo as áreas que estão ligadas a sua grade
curricular de disciplinas.
O monitor aprende a cooperar com os discente e os
docentes, fazendo acontecer e a trocar de conhecimentos
em ambas partes, melhorando o ensino e enriquecendo sua
vida acadêmica e dos alunos que estão a sua volta.
Os monitores aprendem a estabelecer uma ação coorporativa dentro da sala de aula
entres os alunos, fazendo com que aconteça mudanças positivas entre a relação dos
alunos entre si, umas delas são: a importância do trabalho em grupo, respeitar as
diferenças e a construção do conhecimento.
Os monitores são beneficiados de várias maneiras, a monitoria proporciona que eles
se coloquem no lugar do outro, vença a timidez de falar em público e de ministra
explicações e aulas, melhorando a sua comunicação e a linguagem, estudam mais
para poder aprender e assim transmitir um ensino de qualidade.
Umas das responsabilidades que a monitoria traz para os monitorados são essas:
serem mais pontuais, aproveitarem melhor o tempo, faltar menos as aulas, serem
mais motivados aos estudos, dedicarem mais qualidade aos seus projetos e
planejamentos.
O aumento da autoestima dos monitores é algo visível e surpreendente, eles passam
a acreditar em si mesmo e no que eles ensinam, trazendo uma reflexão sobre os
conteúdos disciplinares criados por eles, que refletem em sua pratica de educador.
DESAFIOS, OPORTUNIDADES E BENEFICIOS.
R E F E R Ê N C I A S
 Bastos, M. H. C. (1999). O ensino mútuo no Brasil (1808-1827). In M. H. C. Bastos & L. M. de Faria Filho (Orgs.), 
A escola elementar no século XIX (pp. 95-118) Passo Fundo: Ed. UPF.
 Lesage, P. (1999). A pedagogia nas escolas mútuas do século XIX. In M. H. C. Bastos & L. M. deFaria Filho 
(Orgs.), A escola elementar no século XIX: O método monitorial (pp. 09-35) Passo Fundo: Ediupf.
 Manacorda, M. A. (1989). História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez. 
 Miranda, M. (2009). Código pedagógico dos jesuítas: Ratio Studiorum da Companhia de Jesus Campo Grande: 
Esfera do Caos.
 NEVES, F. M. O método lancasteriano e o ensino da ordem e da disciplina para os soldados do império 
brasileiro. 
1. Título2. MONITORIA ACADÊMICA3. Título4. Título5. Título6. MONITOR DE RECREAÇÃO
2. MONITORIA ACADÊMICA
2. MONITORIA ACADÊMICA
O monitor acadêmico é o mais conhecido e reconhecido entre os
outros monitores existentes. “O trabalho de monitoria pretende
contribuir com o desenvolvimento da competência pedagógica e
auxiliar os acadêmicos na apreensão e produção do conhecimento”
(SCHNEIDER, 2006). A monitoria acadêmica é uma atividade de
pesquisa, extensão e de ensino, essa ação é obrigatória no ensino
superior, defendida e protegida por lei.
É necessário ressaltar a fala de Natário & Santos, 2010 “O monitor
não precisa ter habilidades superiores às dos colegas, apenas um
domínio maior sobre uma pequena parte do conhecimento, ou,
então, que ambos, colega e monitor, possuem habilidades
equivalentes e, nesse caso, trabalham conjuntamente para um
aprofundamento do estudo.”
Com isso, compreendemos que o monitor necessita ter um
conhecimento a mais para entrar na monitoria mas isso não o
classifica como o professor da disciplina e nem um aluno superior
aos demais.
2. MONITORIA ACADÊMICA
Monitoria se configura de acordo com a opinião de Frison e Moraes
(2010, p. 127), “uma estratégia de apoio ao ensino em que estudantes
mais adiantados nos programas de formação acadêmica colaboram no
processo de apropriação do conhecimento de seus colegas”. Sendo
assim, o monitor é um instrumento a mais que o estudante tem à
disposição para melhorar o seu aprendizado e tirar suas dúvidas.
No Brasil a monitoria começou a ganhar força por meio da lei que foi
formada no ano de 1968. Em novembro no dia 28, a Lei criada de n°
5.540, que visa o ensino superior do Brasil. No artigo 41 visava a
monitoria no nível de graduação, onde determinava que os monitores
teriam que fazer provas específicas, onde demostrariam a sua
capacidade de desempenho da função de monitor, para a realização
das atividades técnicas e didáticas em determinada disciplina escolhida
para monitoria.
2. MONITORIA ACADÊMICA
No artigo 41 afirma que: As universidades deverão criar
as funções de monitor para alunos do curso de
graduação que se submeterem a provas específicas, nas
quais demonstrem capacidade de desempenho em
atividades técnico-didáticas de determinada disciplina
[...]. As funções de monitor deverão ser remuneradas e
consideradas título para posterior ingresso em carreira
de magistério superior.
Sendo assim o exercício da monitoria proporciona aos
monitorados aquisição de um conhecimento maior do
teórico-prático, levando em consideração a experiências
de acompanhar as aulas teóricas e praticas que serão
ministradas e acompanhadas por ele, possibilitando a
experiência de novas vivências.
2. MONITORIA ACADÊMICA
A monitoria acadêmica contribui para o desenvolvimento da produção do
conhecimento, das competências pedagógicas, ajuda na compreensão do
acadêmico em relação a disciplina e conteúdo, sendo uma atividade extra
classe para o monitor que buscará resolver as dificuldades que encontrara
na sala de aula, onde poderá preparar medidas para amenizá-las e até
mesmo resolver, a monitoria também é uma atividade que forma o monitor
para o ensino.
No ano de 1969 no dia 11 de Fevereiro, o Decreto de Lei nº 64.086 foi
criado, a lei era voltada para o trabalho dos professores docentes do ensino
superior federal trazendo novas providencias, entre elas estava
relacionadas a prática das atividades de monitoria. No artigo 2° citava mil
vagas criadas para os monitores. No ano seguinte em 1970 criou-se o
Decreto de Lei n° 66.315 que esclarecia as dúvidas em relação as atividades
de monitoria no ensino superior fazendo com que a monitoria fosse cada
vez mais acessível.
No decreto haviam seis artigos, desses artigos cinco se referiam a
monitoria, neles estavam citados, os requisitos para exercê-la com um bom
desempenho e habilidades, a renumeração, as funções da monitoria, o
acompanhamento obrigatório com a supervisão de um professor e a carga
horaria. No ano de 1971 foi criado no dia 17 de Julho o decreto n°68.771
com esse decreto foi alterado a decisão de alguns dos artigos do Decreto
66.315 de 13 de março de 1970, a alteração foi sobre a carga horaria, os
requisitos para se tornar um monitor e sobre a renumeração alterando o
valor.
2. MONITORIA ACADÊMICA
Com isso, fica instituído o aproveitamento do
estudante nas atividades de ensino, extensão e
pesquisa. Os Decretos obrigam as instituições de
ensino superior a normalizar todas as atividades de
monitoria (BRASIL, 1981).
De acordo com Dias (2007), na década de 1980
aconteceu uma desfiguração dos programas
ligados a monitoria, embora que neste período teve
um crescimento grande nas pesquisas das
universidades brasileiras, fazendo com que
aumentasse as demandas de bolsas para a
iniciação cientifica. Com isso, a demanda pela
busca da monitoria cresceu bastante entre os
estudantes de graduação e pós-graduação.
2. MONITORIA ACADÊMICA
Os programas voltados para a monitoria assegura os
direitos e os deveres de todos: aluno-monitor, o
professor-orientador e a instituição de ensino.
A monitoria pode ser feita e ocorrer em lugares
diferentes, biblioteca, sala de aula, residência,
laboratório etc.- o lugar deve propor uma comunicação
leve e livre de sentimentos e expressões de ideias deve
ter uma confiança mutua e a colaboração e a
cooperação. O tempo deve ser planejado para fora de
classe, sala de aulas ou nos dois locais da preferência do
monitor ou do professor orientador.
A formação para os monitores acadêmicos é de suma
importância tendo em vista que os estudantes-
monitores vem de um ensino médio ou técnico onde a
experiência de transmitir conhecimento e saberes não
fazia parte do seu dia a dia, além de levar em
consideração a sua nova fase de estudante acadêmico.
De acordo com Coulon (2008), a chegada da vida
acadêmica é como se fosse um rito de passagem que
caracteriza uma luta pelo o poder carregado com
sacrifícios. Segundo ele o rito de passagem é um
processo feito em três tempos:
Formação do Monitor Acadêmico
O tempo do estranhamento.
Formação do Monitor Acadêmico
O tempo da aprendizagem.
O tempo de filiação.
Formação do Monitor Acadêmico
O ensino superior tem a naturalidade da docência, do ensino e do
saber, por isso, a monitoria na graduação visa, despertar a carreira
docente de uma forma mais ampla.
Segundo Schneider 2006, o serviço da monitoria contribui de uma
maneira significativa muito grande para o desenvolvimento da
produção do conhecimento, para as competências pedagógicas, com
as atividades formativas de ensino e auxiliar os acadêmicos na
apreensão.
Para o monitor é incentivo que precisa ter responsabilidade e
comprometimento. Além, de ser uma experiência que deixam marcas
significativas e positivas, é um privilégio que ficara impresso no
intelecto de quem vivência a realidade da monitoria.
G
E
O
G
R
A
FI
A
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05
Por isso, a importância da formação
para os monitores para que o mesmo
desenvolva as habilidades necessárias
para o cargo de monitor. Por tanto, é
necessário destacar os saberes
pedagógicos no processo formativo na
visão dos decentes e dos monitores.
Para os monitores a formação é
essencial para:
Formação do Monitor Acadêmico
Aprender como planejar as aulas e como orientá-lo
nas atividades e ações escolares.
Aprender a responsabilidade da aprendizagem e do 
ensino.
Aprender a importância da interdisciplinaridade
com o convívio das disciplinas dos cursos.
Aprender a autonomia profissional e estimular os
outros alunos não monitores a participar e se
envolver com a aula.
Aprender a Provocar diálogos pertinentes e práticas
docentes construtivas, interativa e reflexivas.
Formação do Monitor Acadêmico
O incentivo à docência superior nos garante um futuro com
profissionais voltados para a docência e voltados para a sala de
aula, o estimulo para que isso aconteça virá por meio da
formação, ação formadora trará para a docência um nível alto
de qualidade, e com isso a valorizaçãodas políticas de
formação profissional.
Segundo Ramalho e Nuñez (1998, p. 54), a formação inicial do
professor:
[...] entendida como um processo sócio histórico, dirigida à
preparação de um profissional com determinadas
competências, saberes iniciais que lhe permitam continuar e/ou
modificar seu grau de profissionalização, possibilitando saber
construir/reconstruir sua própria profissão.
A monitoria é uma grande oportunidade para todos os
acadêmicos.
R E F E R Ê N C I A S
 COULON, Alain. A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Salvador: UFBA, 2008.
 DIAS, A. M. I. A monitoria como elemento de iniciação à docência: ideias para uma reflexão. In: SANTOS, M. M.; 
LINS, N. M. A monitoria como espaço de iniciação a docência: possibilidade e trajetórias. Natal, Rio Grande do 
Norte: Edufrn, 2007. Cap. 9, p. 37-44.
 FRISON, L. M. B.; MORAES, M. A. C. As práticas de monitoria como possibilitadoras dos processos de 
autorregulação das aprendizagens discentes. Poíesis Pedagógica, Goiás, v. 8, n. 2, p. 126-146, ago./dez. 2010.
 NATARIO, E. G. Programa de monitores para atuação no ensino superior: proposta de intervenção. 2001. 142 f. 
Tese (Doutorado) – Curso de Faculdade de Educação, Unicamp, Campinas, 2001.
 RAMALHO, Betânia Leite; NÚÑEZ, Isauro. Beltran. (Org.) Formação de professores. Natal: EDUFRN, 1998.
 SCHNEIDER, M. S. P. S. Monitoria: instrumento para trabalhar com a diversidade de conhecimento em sala de 
aula. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, Maringá, v. 6, n. 65, out. 2006.
1. Título2. Título3. MONITORIA A DISTÂNCIA 
4. Título5. Título6. Monitor de Recreação
MONITORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA
A Educação a Distância – EAD 
De acordo com Da Costa, Pimentel e Cruz (2017), a Educação a Distância
– EAD, é uma modalidade de ensino que tem o processo de ensino e
aprendizagem totalmente diferente da do ensino tradicional, visto que a
Educação a Distância os alunos e os professores estão conectados por
meios de comunicação e tecnologias, e não estão presentes
fisicamente, a EAD facilita e possibilita aos alunos que tem empregos e
que moram longe das universidade estudem de uma maneira que não o
prejudiquem, respondendo de maneira social bem pratica, já que a
modalidade de ensino a distância não precisa da presença física dos
alunos e dos professores.
Como afirma DA COSTA; PIMENTEL; CRUZ, 2017, a EAD tem como
fundamento a separação física entre os aprendizes e os relacionados na
descoberta do conhecimento e na aprendizagem, visto que a educação
é um processo continuo do desenvolvimento intelectual humano de
aprender, ensinar, criar, construir pensamentos e pensar. Na
aprendizagem ou parte dela a separação física pode ser usada neste
processo.
No século XVIII a Educação a Distância – EAD passou a se estabelecer
via as primeiras tentativas de experiências da educação por
correspondência, o processo de institucionalização da EAD começou
no século XX nas suas primeiras décadas, a Universidade do Estado
de Iowa, dos Estados Unidos começou a disponibilizar os cursos a
distância. A instituição começou a transmitir as primeiras
experiências dos cursos pela a televisão, os temas abordados eram
temas que se direcionava para a higiene pessoal e as constelações de
estrelas e a suas identificações. Na metade do século XX surgiram as
primeiras Universidades voltadas somente para a educação a
distância que foram chamadas de Universidades Abertas.
A EAD avançou na década de 60 nesse período a institucionalização
aconteceu em vários campos da educação, no nível secundário e
superior, começando na França e na Inglaterra, e a partir daí se
expandiu para os demais países.
Rekkedal (1994), No ano 70 era normal que existisse reclamações de
falta das pesquisas teóricas sobre a E A D nos relatórios dos projetos,
e a falta de dados para fundamentar e embasar as pesquisas que
estavam sendo feitas. Apesar de ter passado anos e décadas a falta de
embasamento teórico e de pesquisas não afeta tanto atualmente
como antes, apesar que em relação a modalidade de ensino
tradicional de fato á E A D não tem tantos projetos de pesquisa.
Em relação as definições das características da modalidade de Ensino
A Distância – E A D, que hoje são reconhecidas foram feitas por
Keegan (1990, página 44), na década de 90. Hoje elas são reconhecidas
e são essas: − separação quase permanente do professor e do aluno
durante todo o processo de aprendizagem; − influência de uma
organização educacional; − uso de meios técnicos; − oferta de
comunicação em duas vias (dialógica); e, − ausência quase
permanente de um grupo ao longo de todo o processo de
aprendizagem.
A Educação a Distância – EAD 
A MONITORIA A DISTÂNCIA
Assim como no ensino presencial a complexidade do processo de ensino
e aprendizagem na educação nos traz a necessidade de ter um monitor
nas salas de aulas, sejam elas presenciais ou não, o serviço prestado dos
monitores é de grande ajuda para os professores e para os alunos,
lembrando que o papel do monitor da educação a Distância é diferente
do monitor acadêmico, embora ambos tenham um só objetivo, ajudar no
processo de ensino e de aprendizagem entre professores e alunos.
O papel do monitor a distância é manter o engajamento dos estudos e
principalmente a comunicação entre os envolvidos, além de sanar as
dificuldades específicas do uso tecnológico ou de acesso a plataformas
digitais, por meio de e-mails, telefones, e mensagem. No começo do
curso essas ações são indispensáveis e muito necessárias tendo em vista
que será o primeiro contato dos alunos a distância com a plataforma e
com a modalidade de ensino a distância, ter alguém que oriente, que
apoie e que ensine, tem uma importância grande e significativa na vida
estudantil dos acadêmicos.
A MONITORIA A DISTÂNCIA
O monitor a distancia tem como função principal operar o acesso
tecnológico, não se envolve com as questões de avaliações e nem de
conteúdo dada pelos professores na sala virtual. Seu papel na socialização
acontece por meio da sua motivação com os alunos, além de oferecer
apoio aos professores e alunos, tutores e demais pessoas que esteja no
curso de alguma forma.
No ambiente virtual o monitor organiza o controle de participação dos
estudantes na disciplina e na sala de aula, da os avisos importantes e
recorrentes e controla as notas dos estudantes. Atendem os estudantes e
todos aqueles que necessitarem de ajuda tecnológica dos alunos, aos
professores e tutores.
Os ambientes Virtuais Surgem por meio das tecnologias que facilitam e
permitem o processo de ensino e as interações entre alunos, professores,
tutores, monitores e conteúdos disciplinares, no sistema da E A D esses
ambientes são chamados de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).
A MONITORIA A DISTÂNCIA
Os AVAS são ambientes que promovem, facilitam e
direcionam a aprendizagem no ensino, esses ambientes não
exclusivos da Educação a Distância, mas é bastante
necessário e essencial nesse modelo de ensino.
São com as tecnologias educacionais que a EAD surgem com
potencialidade de recursos e qualidades para que cada vez
mais o ensino a distância tenha sucesso no meio educacional,
com o uso das tecnologias educacionais é possível: ter apoio
de textos digitais e impressos, combinar aulas e vídeos
interativos usando a internet, dar aulas ao vivo a distância,
através da web conferencia, ter acesso a arquivos multimídia,
tudo isso pode ser acessível pelos os dispositivos moveis,
televisões conectadas, computadores, notebooks, tablete e
etc.
O Ministério da Educação (MEC) traz uma orientação sobre o uso das tecnologias
na Educação a Distancia e suas metodologias, que são usadas na educação para
a aprendizagem dos estudantes, veja a seguir: “deve estar apoiada em uma teoria
de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de interagir,
de desenvolver projetos compartilhados, de reconhecer e respeitar as diferenças
culturais e de construir conhecimentos” (MEC, 2007, página 9).
A ligaçãodos monitores a distância em relação as tecnologias são intrínsecas,
devido ao fato que o monitor assim como lida com o atendimento aos alunos,
também faz o serviço de suporte tecnológico, comprovando o quanto que seu
trabalho é importante na E A D, de acordo com os pesquisadores:
O monitor trabalha principalmente a questão operacional e de acesso
tecnológico, sem envolver-se com as questões de conteúdo e avaliação. Tem
importante papel na socialização e motivação dos alunos. Oferece apoio a alunos
e professores, tutores e demais agentes dos cursos (MORAES, et. al., 1999).
A MONITORIA A DISTÂNCIA
A MONITORIA A DISTÂNCIA
Esse agente foi criado com a missão de oferecer suporte a professores,
alunos, técnicos e instituições envolvidas, para atuar como um
animador nos processos que se estruturassem para a EAD (VIANNEY,
2000).
O monitor trabalha com questões operacionais e tecnológicas,
motivando e desenvolvendo aspectos de socialização e interação com
os alunos, sem dar feedback às questões relativas aos conteúdos
disponibilizados pelos professores (BITTENCOURT; MORAES, 2000).
Sendo assim, o monitor é uma das ligações entre a instituição e o
aluno, principalmente nos momentos que acontece fora da sala de
aula, ajudando os alunos em situações onde o professor não sabe
como resolver, o serviço do monitor também atua como um filtro
entre alunos e professores, por vezes o monitor não sabe como ajudar
o discente e então recorre ao professor para que o mesmo faça a ação
necessária.
A MONITORIA A DISTÂNCIA
Segundo Moraes, Os monitores tinham que aprender as seguintes funções para
realizar as atividades de forma efetiva com os alunos e com a instituição, as
funções são: Responder prontamente as questões e demandas dos alunos, via site,
e-mail ou telefone. Conduzir eventos presenciais ou virtuais (aulas inaugurais,
treinamento de alunos, etc.), desenvolver ambiente favorável ao desenvolvimento
do sentimento de pertencimento, elaborar guias e manuais, para facilitar o contato
de alunos e professores com as mídias e o modelo utilizado, participar da
elaboração de questionários e formulários para avaliação do modelo das
disciplinas e perfil, realizar avaliações diagnósticas das turmas de alunos, atualizar
site, analisar resultados das avaliações trimestrais de disciplinas e gerar relatórios,
elaborar e encaminhar mensagens motivacionais aos alunos via e-mail e/ou mural
das disciplinas, divulgar eventos e informações importantes aos alunos e
professores atendidos, intermediar contatos com professores e pessoal da
administração acadêmica, trabalhar junto com os professores, dando assessoria,
treinamento, apoio, etc.
Com isso, percebemos a importância do papel do monitor no Ensino a Distância,
seja nos suporte tecnológico ou no atendimento efetivo com os alunos.
R E F E R Ê N C I A S
 DA COSTA, Luiz Felipe Dias; PIMENTEL, João Henrique Correia; CRUZ, Maria Lencastre Pinheiro de Menezes. 
Levantamento do Ensino de Engenharia de Requisitos em cursos à distância no Brasil. Revista de Engenharia e 
Pesquisa Aplicada, 2017, 2.2
 KEEGAN, D. J. A theory for distance education. In: MOORE, M.G. (ed.). Contemporary issues in American 
distance education. Oxford: Pergamon Press, 1990, p. 327-32.
 MORAES, M.; RODRIGUES, R. S.; BARCIA, R. M. Especificação de Sistema de Apoio à Dissertação a Distância -
SAAD. Uma abordagem ergonômica. In: IX Congresso Brasileiro de Ergonomia. Anais... Salvador, Brasil, 1999.
 REKKEDAL, T. The personal tutor/counselor in Distance Education. ZIFFRingkolloquium, FernUniversitat, 
Alemanha, 1991.
 VIANNEY, J. Universidade Virtual: a virtualização dos serviços acadêmicos no ensino presencial e a criação de 
um novo conceito para o ensino superior à distância. In: DURHAM, E. R.; SAMPAIO, H. (Org.). O ensino superior 
em transformação. São Paulo: Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior: NUPES, 2000.
1. Título2. Título3. Título4. MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
5. Título6. Monitor de Recreação
MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Educação INCLUSIVA surge na sociedade como uma prática de aceitação e
inclusão as diferenças e suas individualidades, a pessoa com deficiência,
com algum transtorno ou até mesmo super dotação tem o direito do
estudo, sendo que este é a base da formação do ser humano sociável e
civil.
De acordo, com Profeta (2007) A Educação Inclusiva [...] é uma modalidade
de ensino que está possibilitando que toda a sociedade reveja seus
conceitos em relação às pessoas com deficiência, uma vez que por meio
dela aquelas pessoas vão ascender no mundo, logrando êxito em sua vida
profissional, social e afetiva.
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEGUNDO A LEI 
As Leis que existem no Brasil sobre a Educação Inclusiva com qualidade
para pessoas com deficiência, apesar de existirem e a inclusão ser um
direito há um grande abismo entre a realidade e o que está nas leis.
Tudissak apresenta para nós quatro leis que garantem o acesso à
educação para os alunos especiais. As leis são essas:
Primeira: Inciso terceiro do artigo 208 da Constituição Federal de 1988,
que atribui como dever do Estado, o atendimento educacional
especializado aos deficientes, preferencialmente na rede regular de
ensino;
Segunda: Artigos 4, 58, 59 e 60 da Lei número 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
Terceira: Lei número 10.172, de 09 de janeiro de 2001, que aprovou o
Plano Nacional de Educação, que por sua vez, estabelece vinte e sete
objetivos e metas para a educação das pessoas com "necessidades
educacionais especiais";
Quarta: Portaria do Ministério da Educação (MEC) número 3.284, de 07
de novembro de 2003, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade
para pessoas com deficiência, bem como aqueles para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de
credenciamento de instituições.
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEGUNDO A LEI 
A legislação brasileira com o passar dos anos avançou nas garantias e
direitos aos estudantes especiais, na década de 1990 com as conferências
mundiais afirmando a necessidade e a importância de dar acesso à Educação
para todas as pessoas, incluindo as Necessidades Educativas Especiais (NEE).
Na Espanha em 1994 ocorreu a Conferência Mundial sobre Necessidades
Educativas Especiais, a declaração de Salamanca, documento que tem a
escola inclusiva como uma forma de educação efetiva para todos os jovens e
crianças como uma ação para acabar com a discriminação.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei número 9.394, de
1996, afirmou no artigo 58 que determinava a Constituição Federal de 1988
o atendimento preferencial na rede regular de ensino.
A redação do Artigo 58 preconiza que “Entende-se por educação especial,
para efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino para educandos portadores de
necessidade especiais”. (BRASIL, 1996, página 34).
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEGUNDO A LEI 
O Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024, aprovado com a Lei
número 13.005, de 25 de junho de 2014, teve como uma das metas a
universalização do acesso à educação básica e ao atendimento
educacional especializado, a esse público com idade entre quatro e
dezessete anos, preferencialmente na rede regular de ensino, com
garantia de um sistema educacional inclusivo. (BRASIL, 2014).
Ao mesmo tempo em que o Estado garante a inclusão dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, ele também garante aos professores uma formação
continuada, afinal, não haverá Educação Inclusiva para todos se não
tiver professores e monitores capacitados, sobre a formação
continuada.
Segundo, a Lei número 7.853 de 1989 que decreta a obrigação do
Estado garantir a formação e a qualificação de recursos humanos nas
diversas áreas que atendem ás pessoas com NEE, incluindo os
professores. (BRASIL, 1989)
A LDB no seu inciso III do artigo 5, assegura queo dever dos sistemas do
ensino regular é assegurar a capacitação dos professores para
acolherem adequadamente os educandos com NEE nas turmas. (BRASIL,
1996).
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEGUNDO A LEI 
O Ministério da Educação (MEC), sob a coordenação nacional da extinta Secretaria de Educação
Especial – SEESP/MEC, em 2003, criou o Programa Educação Inclusiva: Direito ás diversidades,
com a meta de promover formação de educadores e gestores para que assim garanta aos
alunos com NEE o acesso e a permanência nas escolas regulares. O Projeto havia três fases:
uma de formação de multiplicadores, gestores e professores das escolas participantes; outra
de desenvolvimento, disseminação e expansão de práticas e conhecimentos nas escolas; e a
última de acompanhamento, apoio e coleta de dados, envolvendo pesquisas, observação de
aulas, aplicação de questionários, entrevistas e coleta de relatos e histórias de sucesso. (BRASIL,
2006).
Aos sistemas de ensino cabe a organização da educação especial na perspectivas da educação
inclusiva brasileira, disponibilizar as funções de tradutor/intérprete de Libras, instrutor, guia
intérprete bem como monitor ou cuidador dos alunos com necessidades de apoio nas
atividades de alimentação, higiene, locomoção, entre outras, que exijam auxílio no cotidiano
escolar. (BRASIL, 2008, página 17).
A MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
O monitor faz a mediação das relações e das situações, age como um facilitador do processo educativo do aluno. Com uma concepção inclusiva, a
experiência é uma oportunidade para praticar e exercer toda teoria vista no curso na prática no dia a dia da sua monitoria, sendo uma oportunidade
positiva para pensar nas suas práticas pedagógicas futuras, criando em si uma reflexão acerca da sua carreira e dos desafios que enfrentará, e na
construção da sua própria identidade docente com a Educação Inclusiva.
A atividade de monitoria se caracteriza enquanto uma experiência transformadora acerca de produzir novos significados estudantis e transforma
por meios de experiência a vida do outro, do aluno. Além, de ser um processo de ação e reflexão através das vivências da monitoria da inclusão,
possibilitando um novo olhar de mudanças com os alunos que estão na sala de aula.
A MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Ser Monitor da Educação Inclusiva é uma etapa importante para a vida acadêmica
da mesma maneira que é para a vida profissional, é uma possibilidade de reflexão
de como o monitor é importante para o desenvolvimento do aluno com
necessidades específicas, apesar das falhas do Estado para ofertar as formações
necessárias e específicas para a educação inclusiva o monitor consegue
desempenhar seu papel de forma positiva e com êxito, depois de pesquisar e
buscar conhecimento por conta própria, pois apenas com as aulas do seu curso
de pedagogia não terá sucesso, visto que no curso abrange várias disciplinas e
áreas diversificada da educação.
Segundo, Mousinho “Quanto mais os profissionais que assistem crianças
estiverem preparados, maior será o desenvolvimento delas e, consequentemente,
o êxito profissional daqueles que nelas investem.” (2010)
A MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Segundo Mattos, 2008, a afetividade é um processo que inclui todos os
alunos no ambiente escolar, os momentos e ações afetivas são
mediadores entre a aprendizagem e os relacionamentos desenvolvidos
e feitos em sala de aula com os alunos que buscam inclusão na escola,
esses fatores contribuem para a permanência dos alunos com
necessidades especiais, a partir do momento em que os alunos
inclusivos se sentem acolhidos, geram neles motivação, aceitação e
autoconfiança.
Portanto, o desenvolvimento afetivo e cognitivo e a permanência,
depende um do outro para o progresso dos alunos com necessidades
especiais, a relação afetiva entre o monitor e os alunos, não acontecem
somente pelo o tato físico, os abraços, os beijos, acontecem também
com palavras de incentivos de carinho ou elogios.
A MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
O monitor da educação inclusiva acompanha o desenvolvimento do aluno
monitorado nas atividades pedagógicas dentro e fora da sala de aula,
auxilia nas idas ao banheiro quando é necessário e na sua alimentação,
levando em consideração a autonomia do aluno e tendo cuidado para que
o aluno inclusivo não fique dependente dele, é necessário que o monitor
tenha essa medida entre a autonomia da criança e da sua ajuda, o mesmo
é o mediador das relações e situações vivenciadas pelos estudantes,
professores, colegas de turmas, o monitor é o facilitador do processo de
desenvolvimento educativo do aluno em sala de aula e da escola.
A MONITORIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Essa perspectiva é confirmada por Mousinho (2010), onde afirma que:
A principal função do mediador é ser o intermediário entre a criança e as
situações vivenciadas por ela, onde se depare com dificuldades de
interpretação e ação. Logo, o mediador pode atuar como intermediário nas
questões sociais e de comportamento, na comunicação e linguagem, nas
atividades e/ou brincadeiras escolares, e nas atividades dirigidas e/ou
pedagógicas na escola. O mediador também atua em diferentes ambientes
escolares, tais como a sala de aula, as dependências da escola, pátio e nos
passeios escolares que forem de objetivo social e pedagógico. Também
pode acompanhar a criança ao banheiro, principalmente se estiver com
objetivo de desfralde, auxiliando nos hábitos de higiene, promovendo
independência e autonomia no decorrer da rotina. (MOUSINHO et al., 2010,
página 95).
A monitoria se dá por meio das contribuições das adaptações curriculares e
das propostas de atividade, que facilita o atendimento e relação do
professor com as crianças incluídas, de uma maneira que possa atender
todos os alunos, de maneira afetiva que possa abranger a todos os alunos
nos ambientes escolares. O monitor deve sempre buscar estratégias,
didáticas e metodologias que facilite e proporcione o desenvolvimento dos
alunos e a inclusão de todos.
R E F E R Ê N C I A S
 MATTOS, S.M.N. A afetividade como fator de inclusão escolar. Teias, Rio de Janeiro, ano 9, nº 18, pp. 50-59, 
julho/dezembro 2008. 
 MOUSINHO, Renata et al. Mediação escolar e inclusão: revisão, dicas e reflexões. Rev. psicopedag, São Paulo, v. 
27, n. 82, p. 92-108, 2010. 
 PROFETA, Mary da Silva. A inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular. In: MASINI, Elcie F. 
Dalsano. A pessoa com deficiência visual: Um livro para educadores. São Paulo: Editora Psicopedagógico LTDA., 
2007
 TUDISSAKI, Shirlei Escobar. Processos de ensino e aprendizagem musical para alunos com deficiência visual. 
Revista Ensaio, Rio de Janeiro, v. 1, p. 52-58, set./out. 2013.
1. Título2. Título3. Título4. Título5. MONITORIA EM CRECHE 
6. Monitor de Recreação
MONITORIA EM CRECHE
O SURGIMENTO DA MONITORIA EM CRECHE 
- EDUCAÇÃO INFANTIL 
A Educação Infantil deve ser compreendida de forma ampla, tendo em vista
que ela engloba todas as modalidades educativas do ensino vivenciadas
pelas crianças, antes de atingir a idade da escolaridade obrigatória. A
educação Infantil atende as crianças de 0 a 5 anos de idade no Brasil,
lembrando que nessa idade não existe a obrigatoriedade escolar. As
instituições que disponibilizam a Educação Infantil são as creches e a pré-
escola.
A Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394 de 1996)
denomina e divide as instituições educacionais em duas etapas conforme a
idade, as crianças de 0 a 3 anos de Creche, e a instituição que atende
crianças de 4 a 5 anos de idade de Pré–escola.
A LDB E A EDUCAÇÃO INFANTIL.
No artigo 29. A Educação Infantil é conceituada como a primeira etapa da
Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos e
sociais, complementando a ação da família e da comunidade. No artigo 30
a Educação Infantil será oferecida em creches para crianças de até três
anos de idade e em pré-escolas para crianças de quatro a cinco anos de
idade.No artigo 31. Informa que na Educação Infantil a avaliação será feita
mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o
objetivo de promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental.
A Educação Infantil é, portanto, dever do Estado, um direito da criança e
uma escolha da família.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(1999), as instituições de educação infantil devem promover em suas
Propostas Pedagógicas, práticas e cuidados que promovam a integração
entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e
sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e
indivisível.
O professor da Educação Infantil tem muitas práticas pedagógicas
que devem ser feitas em sala de aula com as crianças, diante dessa
demanda é necessário uma ajuda, alguém que auxilie nas suas
atividades no dia a dia.
Com isso, a presença do monitor é essencial e de muita
importância para que a educação e o desenvolvimento das
crianças aconteça em sala de aula e fora dela.
As Monitoras/auxiliares são em tese as profissionais que atuam no
auxílio das atividades (pedagógicas e principalmente de cuidados)
das crianças junto ao professor titular de sala, como reitera as
autoras, […] ao falar sobre as diferenciações das tarefas do
auxiliar/monitor e do professor, considerando o auxiliar/monitor
como aquele que cuida da higiene, da limpeza, do banho e do
auxílio ao professor. O professor tem tarefas que devem ser
cumpridas obrigatoriamente como: plano de curso, planejamentos,
avaliações entre outros. (ANGHINONI; POZZOBON, 2016, página 10)
A formação necessária para o trabalho de monitor em
creche é o ensino médio, os monitores aprovados no
processo seletivo feito pelo o município deverá participar de
formações, palestras e oficinas para que os mesmos
entendam e compreendam a importância do seu papel na
Educação Infantil, esses momentos de formação são
importantes para que os monitores saibam lidar com o
processo de aprendizagem integral das crianças e para que
eles entendam a importância das suas práticas pedagógicas.
O ato de trabalhar como monitor em creche permeia pela
perspectiva do ato de educar, cuidar e brincar, além, de se
ter uma relação envolvente com os demais profissionais do
ambiente escolar, e as crianças. Os monitores acompanham
e contribuem para o desenvolvimento integral da criança,
por meio, das orientações e execuções das atividades dadas
pela direção, coordenação ou pela professora, não cabe aos
monitores planejar.
Em outras situações dependendo das orientações da
gestão da creche, o monitor depois de meses exercendo
seu papel, poderá ter um planejamento diferente feito
pelos professores que terão a responsabilidade de
repassar a eles. Com isso, é perceptível a importância da
relação entre monitor-professor sendo o professor
responsável pelo trabalho pedagógico com as crianças
em sala de aula.
A relação entre monitor-professor não pode ser uma
relação de poderes, onde o professor se mostra superior
ao monitor, que por sua vez, acaba fazendo somente o
que o professor deseja, sem opinar ou dar sua opinião e
observação diante dos fatos e dos acontecimentos.
O monitor não deve ser considerado como um empregado do
professor, ou como funcionário pela equipe pedagógica, os
monitores são educadores, que tem um papel fundamental no
processo educativo para o desenvolvimento das crianças por
meio das atividades exercidas em sala de aula ou fora dela.
O monitor da educação Infantil que trabalha em creche e com
crianças de 0 a 3 anos de idade, deve entender e compreender
que na educação infantil o educar, o cuidar, sempre estarão
juntos, são inseparáveis e indispensáveis, devem estar presentes
nas atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, essas
ações estão sempre juntas na rotina da Educação Infantil, a
educação e os cuidados dependem uma da outra, tornando
impossível educar sem cuidar, e não se pode cuidar sem educar,
o cuidado na educação infantil não é vazio, por isso, o monitor
deve ter um olhar diferente nessas ações, lembrando sempre
que as práticas pedagógicas para a educação infantil tem as suas
próprias características.
APRENDER
O monitor deve ter responsabilidade durante toda a rotina, e terá
todo o cuidado durante as atividades feitas como: alimentação,
banho, atividades, brincadeiras, jogos, sono, tudo isto deve ser
olhado como um ato pedagógico e educativo. Um dos exemplos
sobre o educar e o cuidar na Educação Infantil é a hora da
alimentação e do banho. No momento da alimentação deve ter
cuidado com as crianças e com os alimentos que elas vão ingerir, ao
mesmo tempo os monitores e professores podem utilizar desses
momentos para ensinar sobre: sabor, cheiro, cor, textura, forma,
deixar as crianças se servirem, escolher o que querem comer entre
as opções dadas, despertando neles a curiosidade, a autonomia e o
hábito de uma alimentação saudável.
As atribuições do monitor em creche são:
• Acompanhar as crianças no horário de descanso definido na rotina, e ou
quando elas demonstrarem sonolência;
• Acompanhar as crianças no deslocamento interno e em atividades sociais e
culturais externas à instituição; organizar o ambiente para a acomodação;
• Cuidar da higiene pessoal e saúde das crianças, tais como: banho, troca de
roupas e fraldas, escovação de dentes e administração de medicamentos, com
atenção às alterações físicas e comportamentais das crianças;
• O zelo pelos materiais e equipamentos da instituição postos à disposição para a
realização das atividades e pelos pertences de cada criança;
• A alimentação das crianças; a observação, os registros dos aspectos
observados, a avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem da
criança e a avaliação da prática pedagógica;
• Trabalhar em parceria com o Professor Regente, tendo em vista a integração da
educação com o cuidado no desenvolvimento das atividades pedagógicas;
• As especificidades do desenvolvimento infantil; o processo de integração
instituição/família/comunidade;
• O acolhimento das crianças e dos seus familiares;
• E o desenvolvimento da autonomia e dos hábitos saudáveis;
• A segurança nos ambientes internos e externos da instituição, bem como
prever situações de riscos;
• O cuidado e a educação de todas as crianças;
Além do monitor compreender a importância do educar e do cuidar,
ele deve entender que essas duas ações devem estar ligadas a
afetividade, ludicidade, desenvolvimento cognitivo e motor, interação
social, promovendo assim uma formação completa e integral no
desenvolvimento da criança, trabalhando junto com a instituição o
espaço escolar, desde os aspectos físicos (mobiliário e infraestrutura)
até os atos educativos dos profissionais, e dos momentos de
interação entre a família e a criança.
Os monitores passam bastante tempo com as crianças, cuidando e
educando de forma carinhosa, o ato de educar deve ser de forma
afetuosa e atenciosa. Não pode haver um excesso de cuidado, pra
que não prejudique a autonomia das crianças, uma proteção
excessiva prejudica e impossibilita a criança de vivenciar experiências
fundamentais para seu desenvolvimento, formação, interação e
comunicação com os demais.
G
E
O
G
R
A
FI
A
Vasconcelos (2015, página 690), afirma que […] proteger as
crianças não pode significar impedi-las de descobrir sobre o
mundo, mas também não significa colocá-las em risco. Além
disso, a proteção precisa ser pensada para além dos cuidados
físicos. É preciso proteger as crianças da falta de afeto; da
ausência de escuta; da impossibilidade de conviver com crianças
diferentes, de diferentes idades, com os irmãos; da escassez de
experiências.
As atividades feitas fora da sala de aula são as que garantem
mais interação entre as crianças e os monitores, o monitor deve
estar sempre atento as crianças quando estiver nas atividades
fora da sala de aula, para que elas não saiam de perto uma das
outras e dos professores. No pátio as crianças cantam, brincam
com brinquedos de montar, carrinhos,bonecas e até mesmo
ficam sentadas no pátio descansando.
R E F E R Ê N C I A S
 ANGHINONI, Márcia Hende Pereira; POZZOBON, Marta Cristina Cezar. AS ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE 
EDUCAÇÃO INFANTIL NA PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DE UMA EMEI DE ARROIO GRANDE. S.l. p. 14, 2016.
 Brasil. Senado Federal. LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 2017. 
 VASCONCELOS, Queila Almeida. Prover, proteger e participar: os direitos das crianças em relação com as 
práticas docentes na creche. In: CONGRESSO PAULISTA DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 7, 2015, São Carlos. Anais … 
São Carlos: EdUFSCar, 2015. 
1. Título2. Título3. Título4. Título5. Título6. Monitor de Recreação
MONITOR DE RECREAÇÃO
HISTÓRIA DA RECREAÇÃO E DO MONITOR DE RECREAÇÃO.
Na Alemanha no ano de 1774 o movimento da recreação foi
sistematizado e iniciado com a criação do Philantropinum por J.
B. Basedow, que era um professor de escolas renomadas e
nobres da Dinamarca. Um fato curioso sobre a Dinamarca é
que as atividades físicas ficavam lado a lado com as atividades
intelectuais em questão de importância acadêmica. Eles tinham
como atividades físicas aulas de equitação, corridas, esgrimas,
lutas e etc.
O termo playground foi mudado para “recreação” por causa da
necessidade de atingir um público mais amplo e de faixa etária
maior que das crianças, como jovens e adultos. Tudo isso,
devido a importância do lazer para os indivíduos da sociedade,
tendo em vista que o lazer é um direito de Cidadania.
A criação das praças públicas no Brasil se iniciou em 1927, e começou no
Rio Grande do Sul com o Professor Frederico Guilherme Gaelzer. O
evento levou o nome de “Ato de Bronze”, onde foram utilizados
aparelhos de forma improvisada, tinha como aparelhos pneus velhos
amarrados em arvores, que serviram bastante para exercer os objetivos
da recreação para a criançada.
Em 1972 em Porto Alegre criou-se o projeto RECOM (Recreação –
Educação – Comunicação), que tinha como objetivo proporcionar
educação, cultura e integração comunitária aos moradores dos bairros.
Aumentando no País a necessidade e a importância do ser humano ter
um tempo livre e um lugar para extravasar suas emoções e sair da rotina
cansativa, por meio das atividades divertidas e da socialização com os
outros.
HISTÓRIA DA RECREAÇÃO E DO MONITOR DE RECREAÇÃO.
O que é Recreação?
A recreação é um momento, um ato ou uma circunstância que o indivíduo
por vontade própria e espontânea escolhe satisfazer ou saciar seus anseios
de praticar um ato de lazer, com jogos, brincadeiras e brinquedos. Essa
visão da recreação como uma atividade, é fundamentada na própria história
da recreação que leva como significados e termos o ato de saciar seu tempo
de lazer no tempo e no mundo moderno.
Para Mian (2003), recreação significa satisfação e alegria naquilo que se faz,
uma atividade espontânea e livre, onde o interesse se mantém por si só,
pelos simples fato de querer estar ali pela sua própria escolha e decisão,
sem nenhuma obrigação ou coação interna ou externa de forma opressora,
somente pelo o prazer.
Para além do lazer, a recreação age como um relaxamento da mente e do
organismo, se tornando uma diversão, uma recuperação e uma renovação,
tem como um dos objetivos proporcionar ótimas condições para a
socialização entre os participantes ou consigo mesmo, promovendo uma
participação coletiva ou individual com ações que melhorem a preservação
da natureza, a confirmação dos valores e essências da humanidade e a
qualidade de vida.
Tudo isso, devido ao fato que a recreação também pode ser levada como um
ato pedagógico que educa, dependendo da atividade escolhida por meio dos
jogos, brincadeiras ou pelos brinquedos, permitindo satisfazer o espírito do ser
humano, de criar e aprender as ricas possibilidades culturais, possibilitando um
momento de fuga do que é desagradável, pode ser utilizado como uma forma
de descarregar a energia ou diminuir a tensão emocional, além de ser uma
experiência para descarregar os impulsos agressivos, uma fuga da pressão
social que por muitas vezes provoca tensão e ansiedade.
Com isso, mostramos que a recreação não é somente uma forma de
entretenimento, com apenas uma finalidade: a diversão. É mais que isso,
abrange duas perspectivas interessantes e importantes para a sociedade: A
primeira, a prevenção dos atos contrários ao bem comum e a segunda, a
integração social dos participantes ativos, sejam eles crianças, jovens, adultos
ou idosos.
Independente da faixa etária a recreação é fundamental, principalmente por
causa da utilização dos jogos, brincadeiras e brinquedos usados nesse tempo.
O que é Recreação?
O que é Recreação?
A Principal forma de um monitor fazer a diferenciação entre os jogos e as
brincadeiras no momento da recreação, é que o jogo tem regras e uma
finalidade, seja um gol, um ponto, sempre tem um vencedor e um perdedor,
enquanto a brincadeira não necessita de regras.
O monitor de recreação no momento de montar e planejar o momento de
recreação tem que levar em consideração as duas classificações de atividades
recreativas, que são elas:
1. Recreação Ativa: aquela atividade que é executada pela pessoa que a
escolheu, exemplo: A pessoa joga futebol, ao invés de apenas ser torcida
ou assistir à partida.
2. Recreação Passiva: Onde o indivíduo não participa de uma maneira ativa,
da recreação que foi escolhida, assume um papel de telespectador, onde
só assiste a atividade sem participar, exemplo: vão a uma Peça de teatro ou
assistir uma partida de futebol.
É necessário levar em consideração que uma atividade de recreação pode ser
feita individualmente ou em coletivo.
Atividades em coletivo: brincadeiras de rodas, voleibol, futebol, cabo de guerra,
queimadas, pega pega e entre outras.
Atividades Individuais: correr, ler um livro entre outras.
BRINCADEIRAS e JOGOS NA RECREAÇÃO.
Não se pode falar de recreação sem permear os caminhos das brincadeiras e
dos jogos tendo em vista que estas ações fazem parte da recreação.
Segundo FERLAND (2006) O brincar é uma ação subjetiva em que a
curiosidade, o prazer, a espontaneidade e o senso de humor se encontram,
essa atitude do ato de brincar escolhida livremente, onde não se espera um
rendimento especifico.
As crianças assim como o adulto, pode se conhecer e conhecer os outros
numa relação de troca e reciprocidade, serve para aprender objetos novos,
hábitos determinados pela cultura, normas sociais de comportamento e
interação, podendo trabalhar o imaginário e fatos que ocorrem na vida.
O brincar significa desenvolver uma linguagem própria, fundamental no
desenvolvimento motor, neuropsicológico, emocional, social, cognitivo e na
saúde. É uma das formas mais amplas e completas de se comunicar com o
outro e com o mundo ao seu redor.
BRINCADEIRAS e JOGOS NA RECREAÇÃO.
Os jogos surgiram na Grécia como um modo de diversão, com o passar dos anos
depois de estudos e aperfeiçoamentos feitos por grandes mestres foi se
tornando uma forma de desenvolver o cognitivo das crianças de uma forma
educacional.
Se uma atividade recreativa tem como objetivo alcançar uma vitória, tendo a
possibilidade de ter um vencedor, estamos falando de um jogo, que é uma
atividade física ou mental que favorece a socialização e obedece um esquema de
regras, visando uma meta, é uma atividade que tem um começo, um meio e um
fim, regras que devem ser seguidas e um possível vencedor.
Segundo Silva (1999), Os jogos educativos são um meio de conhecimento e
observação dos métodos psicológicos das crianças, suas qualidades, suas
tendências, lacunas, aptidões e defeitos. O jogo se torna uma experiência rica e
polivalente, se tornando uma necessidade básica para a idade infantil e uma
ação importante para as demais pessoas. Com a valorização do tempo livre e o
conhecimento da importância desse momento para os indivíduos sociáveis, as
dinâmicas dos jogos vai despertando uma renovação e uma atenção na direção
do aspecto lúdico, para a psicomotricidadee suas grandes possibilidades.
BRINCADEIRAS e JOGOS NA RECREAÇÃO.
Os jogos são divididos de diversas maneiras, vejamos:
Pequenos: Com regras fáceis e em menor quantidade, menor números de
participantes, feitos em locais pequenos e restritos.
Médios: com regras preestabelecidas, em locais maiores como piscina ou quadras.
Grandes: com regras preestabelecidas, difíceis e complexas, com maior quantidade e
em locais abertos e grandes, com um número maior de participantes e de torcidas.
EXEMPLOS DE TIPOS DE JOGOS:
Jogos sensoriais: usam os sentidos como tato, audição, visão e paladar. Utilizados
para desenvolver o pensamento e o cognitivo, além de aliviar a tensão.
Jogos Aquáticos: Jogos que são feitos dentro da água. Utilizado como um excelente
exercício terapêutico por diminuir o impacto causado pelo o sono.
BRINCADEIRAS e JOGOS NA RECREAÇÃO.
Jogos com Música: é necessário ritmo e conhecer as letras das
músicas, além de aprender a decorar as letras das músicas, pode
ser feito com cantigas de roda e Karaokê.
Jogos Gráficos: Feito em cima de algum risco, traçado ou
desenho, como xadrez, amarelinha e entre outros.
Jogos de Salão: usado para desenvolver a motricidade fina em
locais fechados ou restritos, as atividades são baralho, quebra-
cabeça, cartas.
Jogos de competição: disputa entre os participantes, atividades
como pega, cabo de guerra.
Mista e Terceira Idade
Adulto
Juvenil
Infantojuvenil
Atividades Artísticas ou de Criação: Como pintura, escultura, teatro,
desenho, música, carpintaria, etc. Desenvolve a criação e exerce a
criatividade.
Atividades Motoras: Esportes em geral e jogos infantis. Exercita o corpo.
Atividades intelectuais: Xadrez e quebra cabeça. Exige a mente e requer
pensamentos de estratégia e memória.
Faixa Etária:
Infantil: para crianças até os 7 anos.
Infantojuvenil: Para crianças de 8 a 12 anos.
Juvenil: para jovens acima de 12 anos.
Adulto: Para maiores de 18 anos.
Mista: Para faixa etárias diversas, como pais e filhos juntos.
Terceira Idade: Para idosos
TIPOS DE ATIVIDADES E FAIXA ETÁRIAS.
Infantil
A área de atuação do profissional da recreação é de
multiprofissional ou seja, pessoas formadas ou alunos
acadêmicos de diversos cursos e áreas podem atuar como
recreador, entre elas estão, Educação Física, Turismo, Pedagogia,
Teatro, Hotelaria, Danças entre outros.
O Documento da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO),
que trata de mostrar a realidade dessa profissão no mercado de
trabalho brasileiro, legalmente constituída pela Portaria número
397, no dia 10 de Outubro de 2002, mostra a atuação do
Recreador (CBO 3714-10) como uma ocupação, tem como
sinônimos, monitor de entretenimento, monitor de esportes e
lazer, gentil organizador, monitor infantil, recreacionista e o
monitor de recreação.
FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA SER MONITOR DE RECREAÇÃO.
FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA SER MONITOR DE RECREAÇÃO.
Para que o monitor de recreação tenha êxito no seu trabalho é
necessário ter algumas características básicas como qualquer outro
profissional, que são: ser simpático, alegre, comunicativo, divertido,
brincalhão, maleável, perspicaz, saber estabelecer limites e
respeito, ser atento para perceber que a atividade deve ser trocada,
além de apresentar para seus alunos uma boa imagem profissional
que transmita segurança e confiança.
O profissional de recreação pode trabalhar em diversos lugares, a
recreação apresenta diversas áreas de atuação, com atividades
amplas nos mais diversos ambientes. Alguns dos principais locais
onde o monitor de recreação poderá atuar, são: acampamento;
Colônia de férias; Rua de lazer; Escolas e Colégios; Natureza; Clubes
sociais; Empresas privadas; Navios; Ônibus; Academias, clubes de
ginástica; Festas; Hotelaria.
R E F E R Ê N C I A S
 BRASIL. Ministério do Trabalho. Classificação brasileira de ocupações. Brasília, 2002. 
 FERLAND, F. O Modelo lúdico. O brincar, a criança com deficiência e a Terapia Ocupacional. 3 ed. São Paulo 
Roca, 2006.
 MIAN, R. Monitor ou Recreação: Formação profissional. São Paulo. Texto Novo. 2003. 
 SILVA, E, N. Recreação e jogos. Rio de Janeiro. Sprint. 1999.
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