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Questionário - transmissão sináptica - M1 UFPE

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Universidade Federal de Pernambuco 
Centro de Biociências – Departamento de Fisiologia e Farmacologia 
IN513-Estrutura, Organização e Funcionamento Celular (Fisiologia) 
 
Nome: Eduardo Ferreira da Silva 
 
Integração Sináptica 
 
1. O que significa liberação quântica de um neurotransmissor? 
Os Potenciais excitatórios pós-sinápticos (PEPSs) são resultantes de um estímulo pré-sináptico de uma única 
vesícula sináptica. Essas vesículas contêm aproximadamente a mesma quantidade de moléculas e de 
receptores pós-sinápticos, o que configura uma unidade indivisível, o quantum. Os PEPS em uma 
determinada sinapse são quânticos, isto é, são múltiplos do quantum. Diz-se, portanto, liberação 
quântica de um neurotransmissor diante desses fatores. 
2. Quais os fatores que interferem na efetividade de uma sinapse excitatória? 
Primeiro depende de quão longe está a sinapse da zona de disparo: porque existe uma resistência durante a 
passagem de corrente no dendrito. Tal resistência pode zerar a amplitude do potencial excitatório 
pós-sináptico quando a distância do influxo de íons for relativamente longe da zona de disparo. 
Segundo, pode depender, em parte, do número de canais iônicos abertos, o que muda de uma hora pra outra. 
Terceiro, depende das propriedades de condução do dendrito. 
3. Qual a finalidade dos canais dependentes de voltagem em um dendrito? Por que os dendritos não geram 
potenciais de ação? 
Dendritos excitáveis apresentam a finalidade de amplificar o fluxo de íons. Impede, portanto, a dissipação de 
corrente. Isto é, consegue transmitir pequenos potencias pós-sinápticos com mais eficiência que os 
dendritos inexcitáveis. 
4. Por que uma sinapse excitatória no corpo celular é mais efetiva na evocação do potencial de ação do que 
uma sinapse excitatória na ponta de um dendrito? 
Quando feito o estímulo na ponta de um dendrito, além da corrente gerada poder se dissipar devido à sua 
distância da zona de ativa, fica mais longe do corpo cone axonal. Quando o estímulo é feito no corpo 
celular, a o potencial chega mais rápido na zona ativa devido a proximidade maior desse cone axonal. 
5. Diferencie sinapses de Gray tipo I e tipo II. 
As sinapses do tipo I de Gray são assimétricas, isto é, apresentam a diferenciação pós-sináptica mais 
espessas que as diferenciação pré-sináptica. São excitatórias. 
Por outro lado, as sinapses do tipo II de Gray são simétricas e apresentam semelhantes diferenciações de 
membrana. Geralmente inibitórias. 
6. Explique os princípios de inibição e facilitação pré-sinápticas. 
A inibição pré-sináptica, processo no qual existe uma redução na quantidade de neurotransmissor secretado a nível de 
botão sináptico. Pode haver redução no tempo que os canais de cálcio ficam abertos, liberando menos 
neurotransmissor para a fenda sináptica. Ácido gama-aminobutírico (GABA) é um transmissor que tem esta 
capacidade de reduzir a quantidade de transmissor liberado através do aumento da condutância de cloro. De modo 
inverso, pode haver facilitação pré-sináptica quando os canais de cálcio ficam abertos por um tempo mais longo. 
Serotonina liberada na terminação pode fechar canais de K, retardando a despolarização e assim prolongando o 
tempo do potencial de ação. 
7. O ácido gama-aminobutírico (GABA) ativa receptores ionotrópicos que são permeáveis ao cloreto (Cl - ). 
GABA também ativa um receptor acoplado a proteína G, denominado receptor GABA B , que causa a 
abertura de canais de K + . Qual seria o efeito da ativação do receptor GABA B sobre o potencial de 
membrana da célula pós-sináptica? 
GABA B deve causar a abertura de canais de potássio provocando o efluxo de carga positiva tornando a 
membrana pós-sináptica mais polarizada. Esse processo dificulta atingir o limiar de potencial de ação 
estimulado pela membrana pré-sináptica. 
8. Quais os passos que conduzem ao aumento da excitabilidade em um neurônio quando noradrenalina é 
liberada pré-sinapticamente? 
A noradrenalina liga-se a proteínas receptoras β ligadas a proteína G. Uma cascata de eventos bioquímicos é 
iniciada. A proteína G ativa uma proteína efetora, a Adenilato Ciclase que catalisa ATP em monofosfato 
de adenosina cíclico AMPc. Que é livre para difundir se pelo citosol. AMPc catalisam reações químicas 
de fosforização que podem mudar a conformidade de uma proteína. Em alguns neurônios, essas proteínas 
são canais de sódio. Então, a noradrenalina inibe a ação desse receptor por mudança conformacional, 
impedindo, assim, a saída de íons K + . Essa retenção de potássio facilita a membrana pós-sináptica atingir 
o limiar de potencial de ação. 
9. Descreva os princípios da convergência e da divergência. 
Circuito convergente: Arranjo no qual vários neurônios convergem para um único neurônio. Dessa forma a 
somação de PEPSs pode gerar um potencial de ação com maior facilidade. 
Circuito Divergente: Os neurônios estão arranjados de tal forma que a célula pode redistribuir o sinal para 
vários neurônios. Esse neurônio pré-sináptico pode gerar vários PEPSs em vários neurônios. 
Bibliografia recomendada: 
BEAR et al. Neurociências: desvendando o sistema nervoso . 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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