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DIREITOS HUMANOS HISTORICIDADE 1 GERAÇÃO RESUMO

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EMMANUEL NASCIMENTO 
CONTEXTO HISTÓRICO DOS DIREITOS HUMANOS 
 
Características gerais: 
 
Oriundo de uma perspectiva de luta histórica e societária. 
Quando se fala de avanços e retrocessos é necessário analisar as três gerações 
dos Direitos Humanos. 
1- Etapa embrionária 
Na etapa embrionária não havia a garantia legal – há uma limitação da vontade 
do poder soberano, mas não há uma garantia legal. Ou seja, o próprio monarca 
faria suas autolimitações. 
2- Código de Hammurabi (1694 a.C.): 
Garantia à Vida, propriedade. Ainda que exista aqui a vontade do Rei 
(Faraó) ou seja absolutismo, o Código previa alguns direitos básicos aos 
homens, portanto, havia previsão de alguns direitos, mas não sua garantia de 
fato. 
De contra partida, existia a lei de Talião que contrasta com o princípio da 
dignidade humana. 
3- Bill of Rights Inglês: 
• Magna Carta de 1215: primeira limitação do poder absolutista na Inglaterra e a 
previsão expressa de liberdades aos súditos. 
• Petition of Rights 1628: Figura do parlamento, limitação do poder em definitivo 
do soberano – governados tem uma representação e abertura formal para os 
súditos exercerem demandas. Previa direitos e garantias para os cidadãos 
ingleses. 
• Habeas Corpus Act 1979: Direito mais protegido historicamente é a liberdade 
de locomoção. 
 
1ª GERAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
 
Primeira geração dos Direitos Humanos: Positivação e demandas societárias. 
Princípio pautados pelos valores da liberdade. 
1º marco dessa geração dado através das: Revolução Americana e Revolução 
Francesa – perspectiva das revoluções liberais. Privilégio dos direitos de 
liberdade: autonomia individual. 
Espécies: Direitos civis + políticos. 
EMMANUEL NASCIMENTO 
 
Marcos: O primeiro desses direitos é a limitação do poder soberano, 
portanto, o fim de determinados privilégios, embora não existisse assistência 
social naquele contexto. 
A França influenciou de forma única com seus princípios oriundos da Revolução 
Francesa, cujos valores refletiram em diversas futuras gerações, valores como: 
de liberdade (1ª geração), igualdade (2ª geração) e fraternidade (3ª geração). 
Documentos: o Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789 – 17 
artigos). Liberdade como valor negativo, ou seja, o Estado não precisava agir, 
embora havia previsão legal. 
Por fim, gerou a Constituição Francesa (1791): Os termos da Declaração dos 
Direitos do Homem e do Cidadão. 
Constitui-se a Igualdade formal: o Estado não gastaria dinheiro com os direitos 
humanos, mas deve assegurar na lei que todos são iguais na perspectiva de 
direitos civis e políticos. 
Deste modo as consequências foram: Igualdade formal (todos serem vistos 
como iguais perante a lei). 
No que se refere na ideologia política do Estado: A premissa deles era a básica 
liberal, assim, acabava por um caráter abstencionista, havia previsão legal e por 
isso o Estado não precisa agir. 
Por fim, a titularidade dos Direitos Civis e Políticos é individual, os direitos 
logrados são particularizados e não coletivos.

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