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Hymenolepis nana

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Hymenolepis nana 
ASPECTOS HISTÓRICOS 
Essa espécie é cosmopolita, atingindo roedores, humanos e outros primatas, estimando-se que atinja 75 milhões de pessoas que vivam em baixas condições sanitárias e em aglomerados (favelas, creches etc.) no mundo todo. 
Hymenolepis nana é uma das causas mais comuns de infecção por cestódios, sendo encontrado em todo o mundo (cosmopolita). 
Em regiões de clima temperado a incidência de infecção é maior em crianças e em grupos fechados. 
Ocorre com maior frequência no sul dos Estados Unidos e América Latina; é comum também na Austrália, países do Mediterrâneo, Oriente Médio e Índia. 
MAS O QUE É?
A himenolepíase é uma infeção intestinal causada por uma taenia (Hymenolepis nana) que varia de 2 a 4 cm. As infecções leves podem ser assintomáticas. Se a infecção for severa pode causar enterites como diarreia, dor abdominal e outros sintomas, como palidez, perda de peso e debilidade.
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Conhecida como Tênia Anã
 Tamanho – 2 a 4 cm 
 H. nana infecta:
Humanos 
Simios 
Roedores 
MORFOLOGIA
 ADULTO 
 Mede entre 3 a 5cm
 Possui 100 a 200 proglotes bastante estreitas. 
 Com Genitália masculina e feminina. 
 O escólex apresenta quatro ventosas e um rostro retrátil armado de ganchos.
Figura 1: Hymenolepis nana. A) Verme adulto; B) detalhe do escólex com o rostro retrátil; C) ovo típico, com o embrião hexacanto e os filamentos polares.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
MORFOLOGIA 
LARVA CISTICERCÓIDE 
 Pequena larva formada por um escólex invaginado ou Protoescólex. 
 Mede cerca de 500 micrómetros de diâmetro. 
MORFOLOGIA 
OVO 
 Geralmente associado ao “Chapéu de mexicano” devido sua característica esférica.
 Mede 40 micrómetro de diâmetro.
 São transparentes e incolores. 
 Possui duas membranas. 
Atlas de Parasitologia, 2021
Figura 2: Ovo 
BIOLOGIA
Habitat: 
Adulto – intestino delgado, principalmente íleo e jejuno do homem. 
Ovo – fezes. 
Larva cisticercóide – vilosidade intestinais do homem ou cavidade geral de insetos. 
CICLO BIOLÓGICO 
Esse helminto pode apresentar dois tipos de ciclo: um, monoxênico, em que precisa de hospedeiro intermediário, e outro, heteroxênico, em que usa hospedeiros intermediários, representados por insetos.
TRANSMISSÃO 
O mecanismo mais frequente de transmissão é a ingestão de ovos presentes nas mãos ou em alimentos contaminados. 
Nestes casos ocorrem normalmente poucas reinfecções no hospedeiro, pois a larva cisticercóide, tendo se desenvolvido nas vilosidades da mucosa intestinal, confere forte imunidade ao mesmo. Justamente por isso, esse parasito é mais frequente entre crianças do que nos adultos: estes já possuem alguma imunidade adquirida ativamente, reduzindo a chance de novas reinfecções.
SINAIS E SINTOMAS 
São raros
O aparecimento de perturbações está associado à idade do paciente e ao número de vermes albergados. 
Infecções com muitos parasitos:
Diarreia 
Desconforto abdominal 
1.200 a 2.00 vermes: 
Irritabilidade da mucosa 
Diarreia 
Má absorção 
SINAIS E SINTOMAS 
Os sintomas atribuídos as crianças são: agitação, insônia, irritabilidade, diarreia, dor abdominal, raramente ocorrendo sintomas nervosos.
Na sintomatologia acima indicada, devido a hiperinfecção, ainda se pode notar congestão da mucosa, infiltração linfocitária, pequenas ulcerações, eosinofilia e perda de peso. 
DIAGNÓSTICO 
Clínico 
É de pouca utilidade e difícil, mas em casos de crianças com ataques epileptiformes deve-se pensar primeiramente em alguma verminose, a qual será confirmada, ou não, pelo exame de fezes. 
Laboratorial
Exame de fezes pelos métodos de rotina e encontro do ovo característico 
PROFILAXIA
Higiene individual;
Uso de privadas ou fossas; 
Tratamento precoce dos doentes; 
O combate aos insetos de cereais (carunchos) e pulgas existentes em ambiente doméstico é medida muito útil; 
Fazer exame de fezes nos demais membros da comunidade (família, creche, etc.) e tratá-los corretamente para se evitar a manutenção de fontes de infecção.
TRATAMENTO 
A droga de escolha é o praziquantel, na dose oral de 25mg/kg intervalada de dez dias. Esse intervalo é importante porque o medicamento só atua contra as formas adultas e não sobre as larvas cisticercóides. 
A niclosamida, na dose de 2g para adultos e 1g para criança, também é eficiente, como a anterior, recomenda-se dar o medicamento em duas vezes, com intervalo de dez dias. 
Ascaridíase 
ASPECTOS IMPORTANTES
Agente etiológico – verme da espécie ascaris lumbricoides
Cerca de 30% da população mundial tem a ascaridíase 
Doença Cosmopolita 
Facilmente prevenível 
Poucas lombrigas não causam sintomas
Mais comum em crianças de até 10 anos
São dioicos 
Ciclo monoxêmico 
Google Imagens 
Figura 3: Ascaris lumbricoides 
CICLO BIOLÓGICO 
FC Ciências: Ciência e Tecnologia, 2021
Figura 4: Ciclo biológico 
TRANSMISSÃO 
Ocorre por meio de:
Água;
Alimento;
Poeira com ovos contento a larva L3 (moscas; baratas);
SINAIS E SINTOMAS 
Diarreia 
Febre 
Tosse 
Presença de vermes nas fezes
Pneumonia
PATOGENIA 
Leve – até 10 vermes 
Moderado – até 50 vermes 
Maciça – 100 vermes ou mais 
Pode ocorrer casos de:
Desnutrição 
Toxinas
Obstrução
Necrose 
Hepatite 
PROFILAXIA 
Tratar doentes
Saneamento básico 
Educação sanitária 
Lavar mãos e alimentos 
SO Biologia, 2021.
Figura 5: Ascaris lumbricoides.
DIAGNÓSTICO 
Clínico 
Usualmente a ascaridíase humana é pouco sintomática, por isto mesmo difícil de ser diagnosticada em exame clínico, sendo a gravidade da doença determinada pelo número de vermes que infectam cada pessoa. Como o parasito não se multiplica dentro do hospedeiro, a exposição contínua a ovos infectados é a única fonte responsável pelo acúmulo de vermes adultos no intestino do hospedeiro. 
Laboratorial 
É feito pela pesquisa de ovos nas fezes. 
TRATAMENTO 
A Organização Mundial da Saúde recomenda quatro drogas - albendazol, mebendazol, levamisol e pamoato de pirantel - para o tratamento e controle de helmintos transmitidos pelo solo.
REFERÊNCIA
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

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