Aula 2 - Farmacocinética

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Aula 2 – Farmacocinética
Prof. Luiz Fernando Lopes 
FARMACOTERAPIA
• Farmacêutico – UFPE
• Mestre em Psicologia – USP
• Docente da WYDEN/UniFBF (Recife/PE)
• Professor de disciplinas nas áreas de saúde e humanas
• Ministrante de cursos no Conselho Federal de Farmácia
Luiz Fernando Lopes
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PRINCÍPIOS DE FARMACOCINÉTICA
“Roberto Prado, atleta famoso da
natação, foi flagrado no exame
antidoping. Mas ele garante que é
inocente, pois afirma não ter usado
nenhuma substância proibida.”
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Farmacocinética
Estudo do movimento e da quantidade do
fármaco dentro do organismo.
(desde da sua absorção até a sua excreção)
Ação do organismo sobre o fármaco
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FÁRMACO NO LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO
FÁRMACO NO PLASMA 
SANGUÍNEO
FÁRMACO NOS TECIDOS
METABÓLITOS NOS TECIDOS
FÁRMACOS E/OU METABÓLITOS NA URINA, FEZES E BILE
Dose
Intervalo entre doses
Vias de administração
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●●● ●●●
● Fármaco 
biodisponível
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TEMPO DE MEIA-VIDA
Tempo para que metade do fármaco 
seja eliminado do organismo
Velocidade de absorção
Metabolismo
 Excreção
Influenciam 
a meia-vida
Porque é importante conhecer a 
MEIA VIDA de um fármaco?
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Cada vez em que tomamos
um medicamento ele
aumentará o seu nível na
corrente sanguínea (nível
plasmático).
Conhecendo-se a meia-vida 
calcula-se o intervalo de doses
“Tomar 1 comprimido ao dia”
“Tomar 1 comprimido de 12 em 12 horas”
“Tomar 1 comprimido de 8 em 8 horas”
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Intervalo de tempo 
entre a administração 
do medicamento e o 
efeito terapêutico
INÍCIO DE AÇÃO
Ai! Tomara que esse 
remédio acabe com a 
minha dor de cabeça 
em cinco minutos!
ORGANISMO
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TIPOS DE MEDICAMENTOS
Descreve a proporção (em percentagem) e a velocidade de
aparecimento na corrente sanguínea de determinada dose
administrada.
Relaciona-se à quantidade absorvida e à velocidade do
processo de absorção do fármaco liberado da forma
farmacêutica administrada.
BIODISPONIBILIDADE
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BIODISPONIBILIDADE
●●●● ●
●●●
● Fármaco 
biodisponível
BIODISPONIBILIDADE: fatores que interferem
Grau de desintegração e dissolução das formas 
farmacêuticas nos líquidos do organismo
COMPRIMIDO SE DESINTEGRANDO
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BIODISPONIBILIDADE: fatores que interferem
Grau de desintegração e dissolução das formas 
farmacêuticas nos líquidos do organismo
Quanto mais rápido o 
fármaco se libertar da 
forma farmacêutica, mais 
rapidamente ele estará 
BIODISPONÍVEL na 
corrente sanguínea
BIODISPONIBILIDADE: fatores que interferem
Grau de desintegração e dissolução das formas 
farmacêuticas nos líquidos do organismo
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Fármaco sendo liberado da forma farmacêutica e 
penetrando a corrente sanguínea
CORRENTE SANGUÍNEA INTESTINAL
●●●● ●
●●●
●
●●●● ●
●●●
●
●●●● ●
●●●
●
MAIOR 
BIODISPONIBILIDADE
Explicação: chegam mais rápido à 
corrente sanguínea 
TAMANHO
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Explicação: chegam mais rápido à 
corrente sanguínea 
VELOCIDADE
LÍQUIDOS: soluções 
(gotas), suspensões, 
xaropes etc.
MAIOR 
BIODISPONIBILIDADE
Explicação: chegam em maior 
quantidade à corrente sanguínea 
PROTEÇÃO
BLINDADOS: são 
protegidos para 
chegarem no 
intestino sem 
sofrerem alterações
MAIOR 
BIODISPONIBILIDADE
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Formas farmacêuticas 
líquidas
Formas farmacêuticas 
sólidas
BIODISPONIBILIDADE CRESCENTE
DRÁGEA
COMPRIMIDO
CÁPSULA
BIODISPONIBILIDADE CRESCENTE
SOLUÇÕES, XAROPES, 
SUSPENSÕES ETC.
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3. SUSPENSÃO
1. SOLUÇÃO
2. EMULSÃO
BIODISPONIBILIDADE NAS 
FORMAS LÍQUIDAS
TESTES DE BIOEQUIVALÊNCIA
Existe uma rede de laboratórios credenciados pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
que realiza testes de bioequivalência 
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TRÊS TIPOS DE MEDICAMENTO NO 
MERCADO BRASILEIRO
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
MEDICAMENTO GENÉRICO
MEDICAMENTO SIMILAR
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA são,
normalmente, medicamentos inovadores,
cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente, por ocasião do
registro junto ao Ministério da Saúde, através
da ANVISA. São os medicamentos que,
geralmente, se encontram há bastante tempo
no mercado e tem uma marca comercial
conhecida.
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Por causa da patente do 
laboratório
Quando a patente perde a validade (“caduca”) 
outros laboratórios podem fabricar a mesma 
substância
MEDICAMENTO GENÉRICO é aquele que
contém o mesmo fármaco (princípio ativo),
na mesma dose e forma farmacêutica e com
a mesma indicação terapêutica do
medicamento de referência no país. Ele
possui biodisponibilidade compatível com o
medicamento de referência.
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MEDICAMENTO SIMILAR é o medicamento
que possui o mesmo fármaco, a mesma
dose, forma farmacêutica e indicação
terapêutica do medicamento de referência
(ou marca), mas não têm comprovada a sua
bioequivalência com o medicamento de
referência.
O medicamento genérico deve ser Equivalente
Farmacêutico ao seu respectivo medicamento de
referência, ou seja, deve conter o mesmo fármaco, na
mesma dosagem e forma farmacêutica. O teste de
equivalência farmacêutica é realizado por laboratórios de
controle de qualidade habilitados pela ANVISA.
EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA
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EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA
Substância ativa X
Forma farmacêutica Y
Dosagem Z mg
Substância ativa X
Forma farmacêutica Y
Dosagem Z mg
EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA
(Exemplo)
Substância: Amoxicilina
Forma farmacêutica: cápsula
Dosagem: 500 mg
Substância: Amoxicilina
Forma farmacêutica: cápsula
Dosagem: 500 mg
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Quando dois medicamentos apresentam a mesma
biodisponibilidade no organismo eles são chamados de
bioequivalentes. Sua eficácia clínica é considerada
comparável, por isso se diz que eles têm equivalência
terapêutica.
BIOEQUIVALÊNCIA E EQUIVALÊNCIA 
TERAPÊUTICA
TEM QUE POSSUIR, com o 
medicamento de referência:
1. Equivalência farmacêutica (mesma fórmula)
2. Equivalência terapêutica (mesma indicação clínica)
3. Bioequivalência (biodisponibilidade semelhante)
PARA SER CONSIDERADO GENÉRICO 
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TEM QUE CONTER:
1. A inscrição: "Medicamento Genérico - Lei 9.787/99"
2. A Letra "G" impressa sobre uma tarja amarela,
situada na parte inferior das embalagens do produto
EMBALAGEM DOS GENÉRICOS 
EMBALAGEM DOS GENÉRICOS 
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EXEMPLO DE GENÉRICO 
EMBALAGEM DOS GENÉRICOS 
Note bem a diferença!
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REFERÊNCIA GENÉRICOSIMILAR
O nome fantasia é a marca criada pelo 
laboratório para diferenciar o produto. A 
substância é o nome do princípio ativo.
REFERÊNCIA GENÉRICOSIMILAR
O nome fantasia é a marca criada pelo 
laboratório para diferenciar o produto. A 
substância é o nome do princípio ativo.
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EMBALAGEM DOS GENÉRICOS 
Note bem a diferença!