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RECURSO DE APELAÇÃO - CASO ROBSON MONTREAL

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RECURSO DE APELAÇÃO – CASO PRÁTICO
Pedro Manuel, ingressou com ação de indenização por danos materiais em face do taxista, Robson Montreal, distribuída à 3ª Vara Cível da Comarca do Guarujá no Estado de São Paulo, onde recebeu o número de distribuição 155725.11.2019.8.26.0555. Sustentou o Autor em sua peça inicial que dirigia seu veículo na Rua 007, na Comarca do Guarujá, quando sofreu uma colisão, na qual também se envolveu o veículo de Robson Montreal. O Autor sustentou na exordial, que o acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel. Devidamente citado, o Réu, apresentou contestação com reconvenção, sustentando que teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o conserto. Ademais, sustentou a ausência de responsabilidade pelo acidente, porque não praticou ilícito, e imputou ao Autor a responsabilidade exclusiva pelo acidente, pois o Autor estava dirigindo embriagado, como atestou o boletim de ocorrência, e que ultrapassou o sinal vermelho. Assim, o Réu, na reconvenção pleiteou a condenação do Autor em valor equivalente ao que dispendeu pelo conserto do veículo. Após a concessão do prazo para que o Autor pudesse manifestar quanto à reconvenção apresentada, o Magistrado a quo, concedeu prazo para que as partes manifestassem interesse na produção de provas. Ato contínuo, o Autor manifestou seu desinteresse na produção de provas. Já o Réu, por sua vez, informou que pretendia produzir prova testemunhal a ser produzida, isto porque, na data do ocorrido, estaria transportando uma passageira, Sra. Maria Dolores que presenciou os fatos. Contudo, o Douto Magistrado da 3ª Vara Cível da Comarca do Guarujá no Estado de São Paulo, indeferiu a prova testemunhal requerida pelo Réu, por entender tratar-se de prova inútil, e julgou antecipadamente o mérito, nos termos do art. 370, § único do CPC, e com fulcro no artigo 487, I do CPC julgou procedente o pedido do Autor para condenar o Réu ao pagamento de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), e improcedente o pedido reconvencional, condenando ainda o Réu em custas processuais e honorários advocatícios. A disponibilização da sentença se deu na imprensa oficial em 30/04/2021 (sexta-feira). Na qualidade de advogado (a) de Robson Montreal, indique a solução processual adequada à tutela integral do seu direito, elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo- se a hipótese de embargos de declaração, indicando os seus requisitos e fundamentos de acordo com a legislação vigente, e datando no último dia do prazo.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 3° Vara cível Da comarca do Guarujá, do Estado de São Paulo.
Processo nº: 155725.11.2019.8.26.0555.
ROBSON MONTREAL já qualificado nos autos, que lhe move PEDRO MANUEL, por seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO, uma vez que não se conforma com a respeitável sentença, com fundamento nos artigos 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil. 
Requer a Vossa Excelência, que se digne a receber o presente recurso nos seus devidos efeitos e após intimada a parte adversa para apresentar contrarrazões, encaminhá-lo ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, com as inclusas razões de apelação. 
Segue anexo, as inclusas guias comprobatórias do recolhimento do preparo. 
Nestes termos, pede deferimento
Guarujá - SP, 24 de maio de 2021
OAB/UF
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: ROBSON MONTREAL
Apelado: PEDRO MANUEL
Número do processo: 155155725.11.2019.8.26.0555
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COLENDA CÂMARA
INCLÍTOS JULGADORES
I – DOS PRESSUSPOSTOS DE ADMISSIMILIDADE
a) DA TEMPESTIVIDADE:
Verifica-se que houve a disponibilidade da sentença na imprensa oficial em 30 de abril de 2021, sendo juntada a presente apelação neste dia 24 de maio, comprova-se a sua tempestividade, conforme os arts. 219, 224 e 1.003, parágrafo 5º do Código de Processo Civil. 
b) DO PREPARO:
É importante salientar que segue anexo as guias comprobatórias do recolhimento do preparo de acordo com o artigo 1.007 do Código de Processo Civil.
c) DO CABIMENTO:
Diante da r. sentença, é cabível a interposição do presente recurso de apelação, em conformidade com o art. 1.009 do Código de Processo Civil. 
II – SÍNTESE DOS FATOS:
- O apelado ingressou com ação de indenização por danos materiais na 3ª vara cível da comarca do Guarujá, e pleiteava o valor de 35.000,00, argumentando que dirigia seu veículo na rua 007, quando sofreu uma colisão com o veículo do apelante e que o acidente lhe gerou danos materiais no valor de 35.000,00. 
- Diante da propositura da ação, o apelante apresentou contestação com reconvenção sustentando que teve parte de seu carro destruído na colisão, tendo um prejuízo de 30.000,00 e demonstrou que a culpa foi exclusiva do apelado que estava dirigindo alcoolizado, como atestou o boletim de ocorrência em anexo, e que ultrapassou o sinal vermelho. 
-Após apresentação da contestação com a reconvenção o juízo a quo concedeu prazo para produção de provas, o apelado manifestou o desinteresse em produzi-las, enquanto o apelante informou que pretendia produzir prova testemunhal, já que estava transportando uma passageira, a senhora Maria Dolores, que presenciou os fatos.
-Entretanto, o douto magistrado indeferiu a prova testemunhal requerida pelo apelante justificando tratar-se de prova inútil e julgou antecipadamente o mérito condenando o apelante ao pagamento de 35.000,00 mais custas processuais e honorários advocatícios.
III – DAS PRELIMINARES:
A decisão que indeferiu o pedido de prova testemunhal não é agravável conforme o artigo 1.015 do Código de Processo Civil, devendo ser tratada nas preliminares desse recurso. O juízo a quo, aplicou o artigo 370, parágrafo único do CPC fundamentando que a prova testemunhal é inútil e a indeferiu. No entanto, não restam dúvidas quanto a necessidade da produção da prova testemunhal, desse modo, o apelante requer a reforma da referida decisão para ser oportunizada a produção de prova testemunhal, imprescindível para a solução do conflito em questão. 
IV – DO MÉRITO DO RECURSO:
O apelante não teve nenhuma responsabilidade pelo acidente, o apelado é o único responsável pelo ocorrido porque praticou ato ilícito ao dirigir embriagado e ultrapassar o sinal vermelho, conforme prevê os artigos 186 e 927 do código civil
Por isso o apelado deve ressarcir o apelante quanto aos prejuízos sofridos no valor de R$ 30.000,00 
V – CONCLUSÕES
A) O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a decisão interlocutória que indeferiu a prova testemunhal anulando-se a respeitável sentença e oportunizando a produção de prova testemunhal.
B) A reforma da respeitável sentença com o escopo de julgar improcedente o pedido do apelado e procedente pedido reconvencional do apelante, condenando o apelado pelos danos materiais no valor de 30.000,00 
C) A condenação do apelado ao pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência. 
Nestes termos, pede deferimento
Guarujá, 24 de maio de 2021.
OAB/UF

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