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SIMONE TEIXEIRA RODRIGUES
Introdução à nutrição
Nutrição
UNIDADE 2
2
TRAJETÓRIA DO NUTRICIONISTA NO BRASIL
A partir desta unidade, você será capaz de:
• reconhecer os marcos regulatórios da trajetória da nutrição no Brasil;
• distinguir as funções e ações das entidades da categoria;
• identificar a relação entre as diretrizes curriculares nacionais com a formação acadêmica;
• conhecer as atividades dos nutricionistas nas áreas de atuação.
TÓPICO 1 – 
PROCESSO HISTÓRICO DE EVOLUÇÃO
DA PROFISSÃO NO BRASIL
TÓPICO 2 – 
ENTIDADES DA CATEGORIA
TÓPICO 3 – 
CURSO DE NUTRIÇÃO
TÓPICO 1 
PROCESSO HISTÓRICO DE EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL
O SÍMBOLO DA NUTRIÇÃO
MARCOS REGULATÓRIOS
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
Anel: o anel de grau do nutricionista é confeccionado em ouro, com pedra verde esmeralda e fixação do símbolo, em alto relevo, nas laterais.
Art. 5º O símbolo descrito no art. 2° poderá ser: a) usado, sob a forma de broche, na lapela do vestuário; b) aposto em veículo de uso individual; c) aplicado no material de correspondência dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas; d) aposto em veículos oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas; e) aplicado nos materiais de uso dos nutricionistas inscritos nos Conselhos Regionais de Nutricionistas; f) aplicado em convites de formatura e de eventos relacionados à nutrição; g) aplicado em flâmulas, bandeiras e faixas; h) aplicado em broches e botons; i) gravado em medalhas e placas; j) aplicado em peças de vestuário e em objetos para uso dos nutricionistas ou de entidades e instituições que se dedicam ao ensino da nutrição; k) usado por pessoas físicas e jurídicas representantes ou a serviço dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas.
MARCOS REGULATÓRIOS
No Brasil, a nutrição emergiu no decorrer dos anos 1930-1940, como parte integrante do projeto de modernização da economia brasileira, conduzido pelo chamado Estado Nacional Populista, cujo contexto histórico delimitou a implantação das bases para a consolidação de uma sociedade capitalista urbano-industrial no país .
Características do populismo
A definição clássica de populismo foi construída para explicar a experiência histórica brasileira, e também de outros países, no século XX. De acordo com a organização feita pelo historiador e professor Marcos Napolitano, esse conceito apresenta as seguintes características:
Relação direta e não institucionalizada do líder com as massas: A relação do líder populista com o povo era estabelecida por meio da influência de seu carisma sobre as massas. Logo, não era um contato construído por nenhuma instituição política.
Forte nacionalismo econômico: Tendência dos políticos a adotar medidas econômicas nacionalistas.
Discurso em defesa da união das massas: O discurso era voltado para a conciliação das diferentes classes sociais. Nesse sentido, o líder não falava em nome de uma classe específica, mas sim em nome da nação.
Liderança política baseada no carisma e no clientelismo: O papel de líder desempenhado pelo político populista sustentava-se tanto no seu carisma quanto na rede de favores desenvolvida a partir dele.
Frágil sistema partidário: Na definição clássica, as nações populistas possuíam um sistema partidário frágil, 
pois o poder político concentrava-se unicamente no líder, não nas instituições políticas.
Duas correntes bem definidas e distintas do saber médico confluíram para a constituição do campo da Nutrição.
• perspectiva biológica: preocupados com aspectos clínico-fisiológicos relacionados ao consumo e à utilização dos nutrientes; A partir de 1940, esta vertente deu origem à Nutrição Clínica (Dietoterapia), considerada a especialização matriz do campo da Nutrição dentro do contexto mundial, direcionada para a prática de ações, de caráter individual, centradas no “alimento como agente de tratamento” (Ypiranga; Gil, 1989, apud Vasconcelos, 2002, p. 129), bem como originou a Nutrição Básica e Experimental, uma outra especialização, voltada ao desenvolvimento de pesquisas básicas de caráter experimental e laboratorial
perspectiva social: preocupados com aspectos relacionados à produção, à distribuição e ao consumo de alimentos pela população brasileira. A partir da década de 1940, esta vertente deu origem à Alimentação Institucional (Alimentação Coletiva), também considerada como uma especialização matriz do campo da Nutrição, direcionada para a “administração no sentido de racionalização da alimentação” de coletividades sadias e enfermas, bem como nos anos 1950-1960, originou a Nutrição em Saúde Pública, uma outra especialização, voltada ao desenvolvimento de ações de caráter coletivo “no sentido de contribuir para garantir que a produção e distribuição de alimentos seja adequada e acessível a todos os indivíduos da sociedade” (YPIRANGA; GIL, 1989, apud VASCONCELOS, 2002, p. 129)
O primeiro curso para formação de nutricionistas foi criado em 1939, no Instituto de Higiene de São Paulo (atual Curso de Graduação em Nutrição do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo). Uma outra característica específica deste início do processo de formação profissional foi quanto à adoção da terminologia “nutricionista”. Em primeiro lugar, destaca-se que, nesta fase inicial, o profissional era formado dentro de um curso técnico de nível médio (VASCONCELOS, 2002)
Além da criação dos primeiros cursos para formação de nutricionistas, importantes eventos desta história, ocorridos no período 1939-1949, precisam ser ressaltados. Na área da Política Social de Alimentação e Nutrição, destacam-se (VASCONCELOS, 1988):
A instituição do salário mínimo, em 1º de maio de 1940, o qual teve como base de cálculo o que se convencionou chamar de ração essencial mínima (ou cesta básica).
 A criação do Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), em 5 de agosto de 1940, instituição que se transformaria em um dos principais centros de formação de recursos humanos na área de Nutrição (nutrólogos, nutricionistas, economistas domésticas etc.), bem como em um dos principais campos de trabalho para nutricionistas
Na área do desenvolvimento científico-tecnológico e de organização dos profissionais do campo da Nutrição, devem ser enfatizadas (VASCONCELOS, 1988):
A fundação, em 1940, da Sociedade Brasileira de Nutrição (SBN), entidade de caráter técnico-científico e cultural que passaria a defender os interesses dos profissionais do setor, particularmente, dos médicos nutrólogos. 
2) A criação dos Arquivos Brasileiros de Nutrição, em maio de 1944, primeira revista científica brasileira neste campo específico do conhecimento. 
3) A fundação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), em 31 de agosto de 1949, primeira entidade brasileira criada com o intuito de representar e defender os interesses dos nutricionistas/dietistas, bem como desenvolver estudos e pesquisas no campo da Nutrição.
Em função disso, a partir de então, a data 31 de agosto passou a ser comemorada como o “dia do nutricionista”
Nos anos 1950 foram criados mais dois cursos para formação de nutricionistas e no final da década de 1960 existiam sete cursos no Brasil. A partir dos anos 1960 passou-se a discutir a formação de “um profissional de nível universitário, qualificado por formação e experiência, para atuar nos Serviços de Saúde Pública com o fim de melhorar a nutrição humana, essencial para a manutenção do mais alto nível de saúde”. 
Este fato se constituiu em um dos eventos sinalizadores do processo de instituição do campo da Nutrição em Saúde Pública (VASCONCELOS, 2002).
 A emergência deste campo científico, denominado de Nutrição em Saúde Pública, também reconhecido por Nutrição em Medicina Preventiva, por Nutrição Social, por Nutrição Comunitária ou, ainda, por Nutrição em Saúde Coletiva, foi um produto do processo histórico de especialização e divisão do trabalho/saber no interior da complexa e multidisciplinar ciência da Nutrição, constituída nos anos 1930-1940 no Brasil.Entre 1950 e 1975
ampliação do número de cursos
profissionais
áreas de atuação,
reconhecimento dos Cursos de Nutricionistas
/nível superior
Parecer nº 265, de 19 de outubro de 1962, o então Conselho Federal de Educação reconheceu os Cursos de Nutricionistas como de nível superior, estabeleceu o primeiro currículo mínimo e fixou a duração de três anos para a formação de nutricionistas, em nível nacional
A luta pela regulamentação da profissão, por sua vez, teve seu desfecho positivo em 24 de abril de 1967, quando foi sancionada pelo então Presidente da República, General Artur da Costa e Silva, a Lei nº 5.276, dispondo sobre a profissão de nutricionista, regulando o seu exercício e dando outras providências 
1975 a 1981
Expandiu-se de 7 para 30 o número de cursos de Nutrição existentes no país, representando um aumento de cerca de 443%. Além disso, a partir deste período teve início o processo de criação dos cursos do setor privado, os quais em 1980 correspondiam a 30% do total existente.
1970-1984
A fixação pelo CFE, em 1974, do segundo currículo mínimo, o qual estabelecia uma carga horária total de 2880 horas, a ser integralizada com uma duração de 4 anos. 
A realização dos I e II Diagnósticos dos Cursos de Nutrição, realizados em 1975 e 1980, respectivamente, com objetivos de avaliar a formação do nutricionista em todo o território nacional
Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978
“cria os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas, regula o seu funcionamento, e dá outras providências”. Com a aprovação da referida lei, os nutricionistas brasileiros passam a dispor de um órgão específico com a finalidade não apenas de fiscalizar o exercício da profissão, mas também de organizar, disciplinar e desenvolver a categoria e lutar pelos seus interesses 
1972
Federação Brasileira das Associações de Nutricionistas (FEBRAN), entidade de caráter técnico-científico e cultural.
Congregando as inúmeras associações estaduais de nutricionistas. Ainda neste período, teve início o processo de criação das associações profissionais, as quais deram origem aos Sindicatos de Nutricionistas em vários Estados brasileiros. 
Entre 1985 e os anos 2000
Expansão do número de Cursos de Nutrição
31 de janeiro de 2000, existiam 106 Cursos de Nutrição no país, sendo 22 públicos e 84 privados.
Expansão de cerca de 342% no número de cursos, um aumento exclusivamente determinado pela criação de 75 novos cursos privados.
Outros eventos importantes
Criação da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), em 8 de junho de 1990.
Aprovação da Lei nº 8234, de 17 de setembro de 1991
regulamenta a profissão de nutricionista e determina outras providências
No período entre 1981 e 1996, o número de cursos passou de 30 para 45 (22 públicos e 23 privados), representando uma expansão de 642,9% em relação ao ano de 1970, sendo esse aumento quase que exclusivamente determinado pela criação de 14 novos cursos privados. Até 31 de dezembro de 1996 existiam em todo o Brasil 45 cursos de graduação em nutrição. De janeiro de 1997 a agosto de 2009 surgiram mais 346 novos cursos de nutrição no Brasil
Em relação à distribuição geográfica, dos 391 cursos de graduação em nutrição existentes em agosto de 2009: 
221 (56,5%) localizam-se na Região Sudeste;
 64 (16,4%) na Região Sul; 
58 (14,8%) na Região Nordeste; 
30 (7,7%) na Região Centro-Oeste; 
18 (4,6%) na Região Norte
Conforme estatísticas do CFN, em 1989, existiam 11.898 nutricionistas no Brasil, cerca de 1 profissional para cada 11.500 habitantes. Até 30 de junho de 2009, existiam 60.554 nutricionistas registrados nos 10 CRN existentes, uma relação de 1 para cada 3.164 habitantes. 
De acordo com pesquisa do CFN, realizada em 2005 com um total de 2.492 nutricionistas, a “identidade” profissional do nutricionista brasileiro apresentava o seguinte perfil: 
96,5% pertenciam ao sexo feminino; 
79,4% tinham entre 20 e 40 anos; 
53,6% eram solteiros; 
79,1% de cor branca; 
66,7% com atuação profissional nas capitais dos estados brasileiros e com renda média mensal de R$1.616,00. 
Conforme as seis grandes áreas de atuação profissional investigadas pelo CFN, o perfil da “identidade” profissional do nutricionista assumia a seguinte distribuição: 
41,7% atuando em nutrição clínica, 
32,2% em alimentação coletiva,
 9,4% em ensino (docência), 
8,8% em saúde coletiva, 
4,1% em nutrição esportiva 
 3,7% em indústria de alimentos
A pesquisa realizada pelo CFN também identificou que: 47,4% dos nutricionistas brasileiros tinham cursado ou estavam realizando cursos de especialização, 9,4% tinham ou estavam cursando mestrado e apenas 2,4% tinham ou estavam cursando doutorado.
Ao longo da história, nota-se um aperfeiçoamento dos métodos e dos instrumentos de atuação técnico-profissional, modificando as condições de trabalho e se tornando referência na defesa do direito à alimentação saudável e adequada. Até dezembro de 2016, o total de nutricionistas registrados em todo o país chegava a 117.388, segundo dados do CFN.
Atualmente, existem 10 Conselhos Regionais de Nutricionistas e, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2015, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, são 339 instituições que oferecem o curso de graduação em Nutrição. Dessas, 63 são públicas e 276 privadas.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA 
Nutrição em Alimentação Coletiva
Nutrição Clínica
Nutrição em Esportes e Exercício Físico
Nutrição em Saúde Coletiva
Nutrição na Cadeia de Produção, na Indústria e no Comércio de Alimentos
Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão
Serviços de alimentação coletiva (autogestão e concessão);
Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar;
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Hospitais, Clínicas em geral, Hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPA);
Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI);
Bancos de Leite Humano (BLH) e Postos e Coleta;
Personal Diet.
Nutricional e Dietoterápica para Atletas e Desportistas.
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN);
Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar;
Atenção Básica em Saúde;
Vigilância em Saúde.
Produção de Alimentos;
Indústria de Alimentos;
Comércio de Alimentos.
Coordenação/Direção;
Docência (Graduação);
Pesquisa.
Outras áreas de atuação do nutricionista não previstas nesta resolução serão objeto de estudo e avaliação, a critério do Conselho Federal de Nutricionistas, facultando a atuação do nutricionista em conformidade com a Lei Federal n° 8.234, de 17 de setembro de 1991, respeitados os ditames éticos da profissão. As atribuições do nutricionista por área de atuação, são:
I. ÁREA DE NUTRIÇÃO EM ALIMENTAÇÃO COLETIV
Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição em Alimentação Coletiva: planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição; realizar assistência e educação alimentar e nutricional à coletividade ou a indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas. 
SUBÁREA – GESTÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN)
 A.1. Segmento – Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). Institucional (pública e privada).
 A.2. Segmento – Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar. 
A.3. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). 
A.4. Segmento – Serviço Comercial de Alimentação
II. ÁREA DE NUTRIÇÃO CLÍNICA
Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição Clínica: prestar assistência nutricional e dietoterápica; promover educação nutricional; prestar auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos; prescrever suplementos nutricionais; solicitar exames laboratoriais; prestar assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição a coletividades e indivíduos, sadios e enfermos, em instituições públicas e privadas, em consultório de nutrição e dietéticae em domicílio.
A. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM HOSPITAIS, CLÍNICAS EM GERAL, HOSPITAL-DIA, UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) E SPA CLÍNICOS
A.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Hospitais e Clínicas em geral, Hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Spa Clínicos.
B. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM SERVIÇOS DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
B.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Serviços de Terapia Renal Substitutiva, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias
C. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI
C.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias.
D. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM AMBULATÓRIOS E CONSULTÓRIOS
D.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Ambulatórios e Consultórios, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias.
E. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM BANCOS DE LEITE HUMANO (BLH) E POSTOS DE COLETA
E.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Bancos de Leite Humano (BLH) e Postos de Coleta, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias.
F. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM LACTÁRIOS 
F.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Lactários, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias.
G. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA EM CENTRAIS DE TERAPIA NUTRICIONAL
G.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica em Centrais de Terapia Nutricional, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias.
H. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL DOMICILIAR (PÚBLICA E PRIVADA)
H.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional Domiciliar (Pública e Privada), o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias.
 I. SUBÁREA – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL E DIETOTERÁPICA PERSONALIZADA (PERSONAL DIET) I.1. Atividades obrigatórias e complementares de Nutrição Clínica: subárea – Assistência Nutricional e Dietoterápica Personalizada (Personal Diet), o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias
III. ÁREA DE NUTRIÇÃO EM ESPORTES E EXERCÍCIO FÍSICO
1. Para realizar as atribuições de Nutrição em Esportes e Exercício Físico, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
1.1. Avaliar e acompanhar o perfil antropométrico, bioquímico e a composição corporal do atleta ou do desportista, conforme as fases do treinamento, e considerando a perda de peso antes de competições, o aumento de massa muscular e a melhora no desempenho. 
1.2. Identificar o gasto energético do indivíduo.
 1.3. Elaborar o plano alimentar do indivíduo, adequando-o à modalidade esportiva ou exercício físico desenvolvido, considerando as diversas fases (manutenção, competição e recuperação). 
1.4. Manter registro evolutivo individualizado de avaliações nutricionais, composição corporal e prescrições dietéticas e outras condutas pertinentes. 
1.5. Promover a educação e orientação nutricional do indivíduo e, quando pertinente, dos familiares ou responsáveis. 
1.6. Estabelecer estratégias de reposição hídrica e energética antes, durante e após a prática de exercícios e participação em eventos competitivos.
 1.7. Orientar quanto à execução do plano alimentar para atletas em viagem para competição. 
1.8. Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas, impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana, encaminhando-os ao superior hierárquico e às autoridades competentes, quando couber.
2. Para realizar as atribuições de Nutrição em Esportes e Exercício Físico, ficam definidas como atividades complementares do nutricionista:
2.1. Solicitar exames complementares à avaliação nutricional, prescrição dietética e evolução nutricional dos clientes, quando necessário. 
2.2. Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessário. 
2.3. Acompanhar e prestar atendimento nutricional aos atletas e desportistas em treinamentos e competições individuais ou coletivas. 
2.4. Desenvolver material educativo para orientação de clientes, treinadores e colaboradores. 
2.5. Promover periodicamente o aperfeiçoamento e atualização de funcionários por meio de cursos, palestras e ações afins, quando pertinente. 
2.6. Interagir com a equipe multiprofissional responsável pelo treinamento/ acompanhamento do atleta e desportista. 2.7. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico. 
2.8. Participar do planejamento e supervisão de estágios para estudantes de graduação em nutrição e de curso técnico em nutrição e dietética e programas de aperfeiçoamento para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista
Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de Nutrição em Saúde Pública: organizar, coordenar, supervisionar e avaliar os serviços de nutrição; prestar assistência dietoterápica e promover a educação alimentar e nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas ou privadas, e em consultório de nutrição e dietética; atuar no controle de qualidade de gêneros e produtos alimentícios; participar de inspeções sanitárias.
IV. ÁREA DE NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
A. SUBÁREA – POLÍTICAS E PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
A.1. Segmento – Gestão das Políticas e Programas. 
A.2. Segmento – Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN).
 A.3. Segmento – Rede Socioassistencial. 
A.4. Segmento – Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar. A.5. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
B. SUBÁREA – ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
B.1. Segmento – Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição. 
B.2. Segmento – Cuidado Nutricional. 
C. SUBÁREA – VIGILÂNCIA EM SAÚDE
C.1. Segmento – Gestão da Vigilância em Saúde. 
C.2. Segmento – Vigilância Sanitária.
 C.3. Segmento – Vigilância Epidemiológica.
 C.4. Segmento – Fiscalização do Exercício Profissional
V. ÁREA DE NUTRIÇÃO NA CADEIA DE PRODUÇÃO, NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO DE ALIMENTOS
Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de indústria e comércio de alimentos: elaborar informes técnico-científicos; gerenciar projetos de desenvolvimento de produtos alimentícios; prestar assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição; controlar a qualidade de gêneros e produtos alimentícios; atuar em marketing e desenvolver estudos e trabalhos experimentais em alimentação e nutrição; proceder a análises relativas ao processamento de produtos alimentícios industrializados; e prestar auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética.
A. SUBÁREA – CADEIA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
A.1. Segmento – Extensão Rural e Produção de Alimentos.
B. SUBÁREA – INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
B.1. Segmento – Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos. 
B.2. Segmento – Cozinha Experimental. 
B.3. Segmento – Produção. 
B.4. Segmento – Controle da Qualidade. 
B.5. Segmento – Promoção de Produtos. 
B.6. Segmento – Serviço de Atendimento ao Consumidor. 
B.7. Segmento – Assuntos Regulatórios.
C. SUBÁREA – COMÉRCIO DE ALIMENTOS(ATACADISTAS E VAREJISTAS)
C.1. Segmento – Controle da Qualidade. 
C.2. Segmento – Representação. 
C.3. Segmento – Serviços de Atendimento ao Consumidor.
VI. ÁREA DE NUTRIÇÃO NO ENSINO, NA PESQUISA E NA EXTENSÃO
Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições na área da Nutrição em Ensino, Pesquisa e Extensão: dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em nutrição; planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos; ensinar matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição e das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins; realizar estudos e trabalhos experimentais em alimentação e nutrição.
A. SUBÁREA – COORDENAÇÃO/ DIREÇÃO
A.1. Realizar as atribuições de Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, subárea Coordenação/Direção.
B. SUBÁREA – DOCÊNCIA (GRADUAÇÃO)
B.1. Realizar as atribuições de Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, subárea Docência (Graduação)
C. SUBÁREA – PESQUISA
C.1. Realizar as atribuições de Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, subárea Pesquisa, ficam definidas as seguintes atividades do nutricionista.
LEI nº 8.234, de 17 de setembro de 1991
Regulamenta a profissão de Nutricionista e determina outras providências
Art. 1º A designação e o exercício da profissão de Nutricionista, profissional de saúde, em qualquer de suas áreas, são privativos dos portadores de diploma expedido por escolas de graduação em nutrição, oficiais ou reconhecidas, devidamente registrado no órgão competente do Ministério da Educação e regularmente inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva área de atuação profissional. 
Parágrafo único. Os diplomas cursos de equivalentes, expedidos por escolas estrangeiras iguais ou assemelhadas, serão revalidados na forma da lei.
Art. 2º A carteira de identidade profissional, emitida pelo Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição é, para quaisquer efeitos, o instrumento hábil de identificação civil e de comprovação de habilitação profissional do nutricionista, nos termos da Lei nº 6.206, de 7 de maio de 1975, e da Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978
Art. 3º São atividades privativas dos nutricionistas:
 I - direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição; 
II - planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição; III - planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos;
 IV - ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição; 
V - ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins; 
VI - auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; 
VII - assistência e educação nutricional e coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética; 
VIII - assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos
Art. 4º Atribuem-se, também, aos nutricionistas as seguintes atividades, desde que relacionadas com alimentação e nutrição humanas:
 I - elaboração de informes técnico-científicos;
II - gerenciamento de projetos de desenvolvimento de produtos alimentícios; 
III - assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição; 
IV - controle de qualidade de gêneros e produtos alimentícios; 
V - atuação em marketing na área de alimentação e nutrição; 
VI - estudos e trabalhos experimentais em alimentação e nutrição;
 VII - prescrição de suplementos nutricionais, necessários à complementação da dieta; 
VIII - solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico; 
IX - participação em inspeções sanitárias relativas a alimentos;
 X - análises relativas ao processamento de produtos alimentícios industrializados; 
XI - participação em projetos de equipamentos e utensílios na área de alimentação e nutrição.
Parágrafo único. É obrigatória a participação de nutricionistas em equipes multidisciplinares, criadas por entidades públicas ou particulares e destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar políticas, programas, cursos nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou indiretamente relacionados com alimentação e nutrição, bem como elaborar e revisar legislação e códigos próprios desta área
Art. 5º A fiscalização do exercício da profissão de Nutricionista compete aos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas, na forma da Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978, ressalvadas as atividades relacionadas ao ensino, adstritas à legislação educacional própria
Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967. Brasília, 17 de setembro de 1991; 170º da Independência e 103º da República.
Sistema CFN/CRN

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