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Caso clinico hepatite B

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Caso clinico hepatite B 
→ Icterícia: cor amarelada da pele e olhos 
→ Mialgia: dor muscular 
→ Astenia: fraqueza 
→ Hipocolia: diminuição de secreção biliar 
→ Colúria: urina escura 
1. As hepatites virais são um grave problema de saúde pública. Dentre os 
diversos tipos de hepatites virais, a Hepatite B é particularmente 
importante em gestante. Descreva as medidas profiláticas recomendadas 
pelo Ministérios da Saúde para evitar Hepatite B na gestação. 
A principal forma de TV da infecção pelo HBV é a perinatal, sendo a transmissão 
intrauterina mais rara. 
Logo após o nascimento, os Recém-nascido de mulheres com HBV (HBsAg reagente) 
devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) e a primeira dose 
do esquema vacinal para HBV. Proceder com banho em água corrente ainda na 
sala de parto, imediatamente após o nascimento. 
 
Em recém-nascidos, a primeira dose da vacina deve ser aplicada logo após o 
nascimento, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão vertical. 
→ Parto: Não há evidências concretas dos benefícios da realização de 
cesariana como medida preventiva da transmissão vertical de hepatite B, 
portanto não deve ser o único procedimento. 
→ Amamentação: Para o binômio mãe-filho em que todas as recomendações 
foram seguidas – vacina e IGHAHB na criança exposta e profilaxia 
medicamentosa com TDF (TENOFIR) na gestante com indicação –, a 
amamentação não está contraindicada. 
2. Descreva as principais características do vírus da hepatite B, a 
epidemiologia, seu modo de transmissão e possíveis complicações advindas 
da infecção por este vírus. 
Hepatite B é uma doença de elevada transmissibilidade e impacto em saúde pública. 
O HBV é um vírus envelopado pertencente à família Hepadnaviridae e possui tropismo 
por células hepáticas. Ele pode determinar um amplo espectro de doença, desde 
infecção aguda a infecção crônica. 
O HBV é estável e resistente ao meio ambiente, sobrevivendo até 1 semana fora do 
corpo humano. No plasma, a vida média do HBV varia de 1 a 3 dias, enquanto nos 
hepatócitos, pode variar de 10 a 100 dias. O período de incubação varia de 6 a 8 
semanas. 
Modo de transmissão: Vertical (mãe para o filho), sexual, ferimentos cutâneos, 
compartilhamento de seringas e agulhas entre usuários de droga, transfusão de 
sangue e também por transmissões por exposições percutâneas (através da pele) 
como: tatuagens, piercing, entre outros. 
Epidemiologia: Os estados do Acre, Amazonas e Rondônia são considerados como 
regiões geográficas de alta prevalência. 
→ Maior prevalência em população locais com menor complexidade urbanas, 
principalmente pela transmissão vertical; 
→ Pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e pessoas em situação 
de rua. 
Complicações causada pela infecção: 
→ Lesão hepática: devido a resposta imune do hospedeiro, pelos linfócitos T 
citotóxicos que geram apoptose das células hepáticas infectadas. 
→ Glomerulonefrite: Doença glomerular, causado pela deposição de 
imunocomplexo (incluindo AgHBs, AgHBc e AgHBe) no glomérulo, que ativam o 
sistema complemento. 
→ Poliarterite nodosa: vasculite necrosante sistemática caracterizada pela 
presença de um processo inflamatório agudo e necrose fibrinóide das artérias 
de pequeno e médio calibre. 
→ Artrite-dermatite: envolvendo as pequenas articulações das mãos, pés, 
joelhos, pulsos e tornozelos. 
 
3. Explique e justifique os exames sorológicos solicitados. 
O diagnóstico laboratorial da hepatite B (HBV) é feito através da detecção dos 
constituintes do vírus, nas diferentes fases evolutivas da infecção, através de testes 
sorológicos (pesquisa de antígenos e anticorpos). 
→ O diagnostico é feito através de sinais e sintomas e alterações bioquímicas no 
sangue, associados a um HbsAg positivo no soro. 
→ Os primeiros marcadores virais detectados no soro são o DNA viral, seguido logo 
depois pelo AgHBs e AgHBe; 
→ AgHBs: indica que o indivíduo pode transmitir o vírus; 
→ AgHBe: indica intensa replicação viral; 
→ O anti-HBc se desenvolve em todas as infecções por HBV. 
→ O anti-HBc IgM indica uma infecção recente, sendo o melhor marcador 
sorológico para uma infecção aguda, enquanto que o IgG anti-HBc representa 
memória imunológica; 
→ Anti-HBe: é um marcador sorológico favorável durante a hepatite B aguda, 
indicando o início da recuperação. 
 
4. Discuta como deve ser conduzido o diagnóstico laboratorial do vírus da 
hepatite B. 
O diagnóstico laboratorial da hepatite B (HBV) é feito através da detecção dos 
constituintes do vírus, nas diferentes fases evolutivas da infecção, através de testes 
sorológicos (pesquisa de antígenos e anticorpos) e moleculares (pesquisa 
qualitativa e quantitativa do DNA viral). 
→ diagnóstico sorológico: ensaios imunoenzimáticos (ELISA – reação antígeno-
anticorpo) e a quimiluminescência. 
→ Imuno-histoquímica: é um exame que permite detecção de antígenos 
específicos, no caso da Hepatite B os antígenos detectados são: AgHBs e AgHBc 
no tecido hepático. 
→ PCR: quantificação da carga viral. 
 
 
 
Referências 
LOPES, Taís Gardenia Santos Lemos; SCHINONI, Maria Isabel. Aspectos gerais da hepatite 
B. Revista de ciências médicas e biológicas, v. 10, n. 3, p. 337-344, 2011. 
CAVALCANTE, Adeilson Loureiro et al. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite 
B e coinfecções. 2017. 
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : 
Ministério da Saúde, 2017.

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