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FILMES RADIOGRÁFICOS

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FILMES RADIOGRÁFICOS, ECRANS INTENSIFICADORES E GRADES 
Feixe de fótons de raios X passa pelos arcos e são atenuados por absorção e espalhamento 
gerando um feixe remanescente que possui “informações” sobre a estrutura e a composição do 
remanescente quando registrado em um receptor de imagem. 
FILME RADIOGRÁFICO 
1. COMPOSIÇÃO 
a. Emulsão 
b. Base 
 
a. Emulsão 
Possui dois componentes principais, cristais halogenados de 
prata (brometo de prata - sensíveis a radiação X e à luz 
visível), e uma matriz onde há cristais suspensos. Podem ser 
adicionados S (fotossensibilidade) e Au (sensibilidade). Há 
no filme também, um veículo sob o qual os cristais são 
envolvidos em ambos lados da base de suporte. É composto 
por material gelatinoso e não gelatinoso e mantém os 
cristais uniformemente dispersos, gerando boa adesão da 
emulsão à base. O veículo absorve as soluções 
processadoras, permitindo que alcancem e reajam aos 
cristais halogenados de prata. Também há uma camada 
extra de veículo na emulsão (revestimento), serve como 
uma barreira contra arranhões, contaminação ou pressão de rolos 
(processadora automática) 
Obs.: há um material adesivo entre emulsão e a base. 
Ultra-Speed 
o Iodo: aumenta sensibilidade. 
o Cristais globulares (1 m). 
o Dobro de exposição. 
InSight 
o Não possui Iodo. 
o Cristais tubulares planos (diâmetro 1,8 m). 
o Cristais orientados paralelamente  área transeccional – Metade da exposição. 
 
b. Base 
Serve para dar suporte à emulsão e deve ter um grau adequado de flexibilidade e resistir à 
exposição do processamento (não distorcer). Possui 0,18 mm de espessura, feita de poliéster 
polietileno tereftalato, é translúcida e não provoca alteração no resultado radiográfico. 
Obs.: corante azul  visibilidade de detalhes para diagnóstico. 
 
 
2. FILME RADIOGRÁFICO INTRA-ORAL 
Todos filmes possuem dupla emulsão, pois necessita de menos radiação para produzir imagem. 
São usados filme de exposição direta porque fornecem imagens de maior resolução quando 
comparados a combinação filme ecran. O filme radiográfico pode possuir uma ou duas películas 
radiográficas ou de filme. 
PIT localizador 
Elevação utilizada para orientação do filme. Quando a “frente” do filme está voltada para o 
operador o pit se encontra no canto superior do lado esquerdo. A convexidade fica voltada para 
o tudo de raios X. 
Obs.: depois de processado o pit pode ser usado para localizar os lados direito e esquerdo do 
paciente. 
Pacote a prova de umidade e luz 
O filme é protegido por um envoltório de papel preto, 
externamente há um envoltório de plástico ou papel branco, 
resistente a humidade. Tanto o envoltório quanto a película 
possuem o pit. 
Entre os envoltórios existe uma fina folha de chumbo com padrão em escamas que fica 
posicionada atrás do filme. Essa folha tem como funções (1) proteger o filme da radiação de 
espalhamento (secundária), (2) reduz a exposição do paciente absorvendo um pouco do feixe 
de raios X residual. 
Obs.: radiação de espalhamento – gera fog e reduz contraste do objeto (qualidade). 
Obs. II: filme invertido – folha de chumbo absorve radiação e imagem formada possui padrão 
em escamas da folha de chumbo. 
a. Periapical 
Registram coroa, raiz e periápice. 
Tamanhos: 
 - 0 (22 x 35 mm): crianças. 
 - 1 (24 x 40 mm): estreito; dentes anteriores. 
 - 2 (31 x 31 mm): adultos; padrão. 
 - 3 
b. Bite-wing (interproximais) 
Registram porção coronal de dentes posteriores, ideais para detecção de cáries 
interproximais e avaliação de altura do osso alveolar. 
Possuem uma “asa” projetada do meio do filme para o paciente ocluir, essa asa não 
interfere na imagem. 
c. Oclusal 
Filme é 3x maior que o nº 2 (57 x 76 mm) 
Registram áreas maiores na maxila ou na mandíbula. Também sendo utilizadas para 
obter projeções ortogonais as periapicais e avaliação de lesões no palato e soalho de 
boa.. 
3 FILME SCREEN 
Radiografias extra-orais mais comuns na odontologia são a panorâmica, cefalométrica e ou 
projeções do crânio. O filme é utilizado com écrans intensificadores, que reduzem o tempo de 
exposição. Os ecrans são sensíveis a luz visível e o filme possui 2 ecrans quando a exposição é 
feita. Eles absorvem os raios X e emitem luz visível e luz azul (300-500 nm) e os cristais 
halogenados de prata são sensíveis a ambas. 
Obs.: os ecrans podem emitir luz verde aí os cristais tem que ser recoberto com corante, isso 
aumenta a absorção. 
Obs.: filme T-Mat (Kodak ) – possuem cristais tabulares, maior superfície transversal (alvo), 
aumento da velocidade sem perda da nitidez. 
4 ECRANS INTENSIFICADORES 
O fósforo e outros sais inorgânicos fluorescem (emitem luz visível) quando exposto aos feixes 
de raios X, a intensidade da fluorescência é proporcional à energia dos raios X absorvida. 
Função 
Torna o filme 10 a 60 vezes mais sensível aos raios X, reduzindo a dose de radiação, sendo 
utilizados em praticamente todas as radiografias extraorais. Não são usados em radiografias 
intraorais pois reduziriam a resolução da imagem 
resultante (anomalias dentárias). 
Composição 
Base de suporte, uma camada de fósforo e uma 
cobertura polimérica protetora. São usados em 
pares, um em cada lado do filme. O chassi (rígidos ou 
flexíveis) deve segurar o ecran em íntimo cntato com 
o filme radiográfico para maximizar a nítides. 
a. Base 
Plástico de poliéster (0,25 mm espessura), proporciona suporte mecânico a outras 
camadas. Em alguns ecrans pode ser reflexiva (camada reflexiva), aumenta a emissão 
de luz, mas diminui a nitidez (divergência dos raios que refletem para filme). 
Obs.: ecrans de maiores detalhes omitem essa camada  nitidez. 
Obs.: também existem alguns como camada reflexiva de dióxido de titânio como 
cobertura separada da base não reflexiva. 
b. Camada de Fósforo 
É composta de cristais fluorescentes suspensos em uma pasta polimérica, eles absorvem 
os fótons de raios X e fluorescem. São cristais de fósforo com elementos terras raras, 
como lantânio e gadolínio. A fluorescência pode ser alterada por elementos como túlio, 
nióbio ou térbio. 
 
Extra: A associação de elementos terras raras com o fósforo promove absorção de 60% 
dos fótons que alcançam o chassi (atravessaram o paciente), com uma eficiência de 18% 
em converter energia de raios X em luz visível. Convertem cada fóton absorvido de 4000 
fótons de luz visível de baixa energia (verde ou azul). 
 
Fatores que influenciam na velocidade e resolução de um ECRAN: 
I. Tipo e eficiência de conversão de fósforo. 
II. Espessura da camada de fósforo e peso da cobertura.  tamanho  rápido  nitidez 
III. Presença de camada reflexiva.  tamanho  rápido  resolução 
IV. Presença de corante que absorva luz na camada de fósforo ou na protetora. 
V. Tamanho dos cristais de fósforo.  tamanho  rápido  resolução (nitidez) o inverso 
ocorre também. 
 
c. Cobertura Protetora 
Polímero > 15 m de espessura. 
Obs.: o ecran deve estar limpo pois qualquer detrito, sujeira ou arranhão pode causar 
manchas claras na radiografia resultante. 
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 
O filme exposto fica escurecido nos locais por onde os raios X atravessaram. O grau e padrão de 
escurecimento do filme depende de fatores como (1) energia e intensidade do feixe de raios X 
(2) composição do objeto radiografado, (3) emulsão do filme utilizado, (4) processamento do 
filme. 
DENSIDADE RADIOGRÁFICA 
Os cristais halogenados de prata atingidos pelos fótons de raios X, após processados, são 
convertidos em cristais prata metálica. A prata metálica bloqueia a transmissão de luz no 
negatoscópio e dão ao filme sua aparência escura. 
A densidade radiográfica descreve o grau total de escurecimento de um filme exposto, é 
influenciada por exposição, espessura e densidade do objeto e pode ser medida como a 
densidade óptica de uma área de um filme de raios X 
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ó𝑝𝑡𝑖𝑐𝑎 = 𝐿𝑜𝑔10 Io/It 
D = 0 = 100%luz transmitida; D = 1 = 10%; D = 2 = 1%. 
Io intensidade de luz incidente (negatoscópio) It intensidade de luz transmitida pelo filme, ou 
seja, a medida da densidade também é a medida da opacidade. 
Obs.: quando a exposição  a densidade óptica ; 
Obs.: valores de densidade óptica entre 0,6 e 3,0 unidades possuem valor diagnóstico 
Fog ou base e velamento 
Filme processado, porém, não exposto que possui densidade (pequena – 0,2 a 0,3). Essa 
densidade é inerente a base, corante adicionado e cristais halogenados de prata não expostos. 
a. Exposição 
Depende do número de fótons absorvidos pela emulsão do filme. O número de fótons 
pode ser alterado a partir dos parâmetros de miliamperagem (mA), kilovoltagem pico 
(kVp) e tempo de exposição. Se esses fatores forem aumentados maior é o número de 
fótons produzidos e maior vai ser a densidade radiográfica. 
 
Obs.: diminuindo-se a distância focal e o filme também se aumenta a densidade. 
 
b. Espessura do objeto 
Quanto mais espesso for o objeto, mais os feixes serão atenuados e mais clara será a 
imagem resultante. Obs.: imagem negativa 
c. Densidade do objeto 
Quanto maior densidade do objeto, maior é a atenuação do feixe de raios X. Objetos 
densos formam a imagem clara que é denominada radiopaca e objetos de baixa 
densidade, que são absorventes fracos, permitem a passagem da maioria dos fótons, 
sensibilizando o filme e formando a área escura, denominada radiolúcida ou 
radiotransparente. 
Ordem de densidade na cavidade oral: restaurações metálicas, esmalte, dentina, 
cemento, osso, músculo, gordura, ar. 
 
CONTRASTE RADIOGRÁFICO 
Termo genérico para descrição de valores de densidades em uma radiografia. Assim uma 
imagem com áreas claras e escuras, isto é, radiolúcidas e radiopacas, possui alto contraste 
(escala curta de contraste – escala curta de cinza), pois poucas 
tonalidades de cinza estão presentes entre as imagens brancas e pretas 
no filme. Já uma imagem com zonas de cinza-claro e cinza-escuro é 
denominada como escala longa de contraste. 
Obs.: o contraste é o resultado da interação do contraste do objeto, 
contraste do filme e da radiação secundária. 
a. Contraste do Objeto 
É influenciado pela espessura, densidade e número atômico do 
objeto, normalmente o contraste na região de cabeça e pescoço 
é alto, devido a densidade dos ossos e dentes. 
Também é influenciado pela intensidade e energia do feixe 
(kVp). Com o aumento do kVp se aumenta a densidade total da imagem (mais escuro) 
e se diminui o contraste do objeto. 
Mudanças a mA provocam alterações no contraste ?? 
 
b. Contraste do Filme 
Capacidade do filme exibir diferenças no 
contraste do objeto, são variações na 
intensidade do feixe remanescente. Um filme de alto contraste exibe pequenas 
diferenças no contraste do objeto de forma mais clara. A>B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O filme exposto corretamente possui mais contraste que filmes subexpostos. 
Processamento incompleto ou excessivo reduz o contraste das estruturas anatômicas. 
Armazenamento em altas temperaturas, exposição excessiva à luz de segurança ou 
frestas de luz na câmara escura também degrada o 
contraste da imagem, gerando velamento (fog). 
c. Radiação secundária 
Fótons que interagiram com o objeto pela interação 
Compton ou coerente. Interação que causa emissão 
de fótons que percorrem direções diferentes do feixe 
primário. Gera esfumaçamento na imagem e 
escurecimento homogêneo da imagem, com perda de 
contraste radiográfico. 
Para se reduzir, na odontologia, pode-se (1) usar kVp relativamente baixo (2) colimar o 
feixe do tamanho do filme para prevenir o espalhamento para fora da região da imagem 
(3) uso de grades antidifusoras nas radiografias extra-orais. 
SENSIBILIDADE RADIOGRÁFICA (velocidade radiográfica) 
Quantidade de radiação necessária para produzir uma imagem com densidade padrão. É 
controlada pelo tamanho dos cristais halogenados de prata e pelo seu conteúdo de prata. Na 
odontologia deve-se usar filmes D (Kodak Ultra-Speed) ou mais sensíveis (E e F – Kodak Insight) 
para imagens intraorais. Os filmes E e F requerem metade da exposição de um D, o filme F é 
mais rápido pois utiliza cristais tabulares. 
Obs.: soluções de processamento saturadas podem abaixar a sensibilidade efetiva do filme. 
LATITUDE DO FILME 
É o intervalo de exposições onde se pode produzir densidade útil em um filme. Uma latitude 
mais ampla pode produzir uma longa escala (cinza) de contraste do objeto, ou seja, um 
contraste baixo. Filmes com latitude longa podem ser úteis quando é necessário a visualização 
de estruturas moles.  kVp/ exposição  latitude  contraste 
RUÍDO RADIOGRÁFICO 
Aparência desigual de um filme radiográfico exposto uniformemente. Ocorre em uma pequena 
área como variações localizadas da densidade. Podem ocorrer por: 
a. Mosqueado radiográfico 
- Resultante da estrutura física do filme ou do ecran. 
- Granulosidades na película (ruído quântico e estrutura mosqueada). 
b. Artefatos radiográficos 
- Causados por erros de manipulação ou processamento. 
BORRAÇÃO ÓPTICA 
Nitidez é a capacidade da radiografia de definir ponto 
contíguos 
Resolução capacidade de registrar estruturas separadas 
que estão próximas entre si. 
A radiografia periapical possui maior poder de resolução 
que a panorâmica. 
A borração radiográfica é causada pelo fator filme (filme e ecran), artefato de movimento e fator 
geométrico. 
a. Fator filme 
 Tamanho (melhor a nitidez, mais lentos) e número de cristais de prata (mais rápido). 
Ecrans intensificadores: reduzem a nitidez da imagem devido a luz espalhada. 
Dupla emulsão (paralaxe): perda de nitidez. Paralaxe se refere na mudança aparente na 
posição ou tamanho do objeto quando ele é observado por diferentes perspectivas. 
 
b. Artefato de Movimento 
Movimento da fonte de raios X ou do objeto, durante a exposição. Apoiar cabeça do 
paciente no encosto da cadeira durante a exposição. Diminuir o tempo de exposição 
também ajuda a resolver esse problema. (aumentar mA e kVp) 
 
c. Fator Geométrico 
Quanto maior o ponto ou área focal, maior a perda de nitidez. A nitidez pode ser 
aperfeiçoada aumentando a distância do ponto focal-objeto ou reduzindo a distância 
objeto-filme. 
QUALIDADE DA IMAGEM 
Julgamento clinico subjetivo sobre a aparência da radiografia, combina densidade, contraste, 
latitude, nitidez e resolução, no mínimo. 
GRADES 
Tem como função reduzir radiação secundária que poderia gerar fog no filme ou reduzir o 
contraste. Precisam do dobro do tempo de exposição, não é muito indicado pois a melhoria no 
contraste não ajuda na identificação de estruturas anatômicas

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