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26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 1/37 MATERIAIS DE ACABAMENTOMATERIAIS DE ACABAMENTO OS MATERIAIS NO DESIGN DEOS MATERIAIS NO DESIGN DE INTERIORESINTERIORES Autor: Me. Ana Carol ina Pussi de Brito Revisor : Os Mater ia is no Des ign de Inter iores I N I C I A R 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 2/37 introdução Introdução Os materiais são elementos fundamentais na composição dos projetos da construção civil. Observar a evolução dos materiais é observar também a evolução da sociedade e suas demandas construtivas. Mais precisamente, são um re�exo da história das edi�cações e dos espaços construídos. Compreender o processo de seleção e especi�cação de materiais é essencial no design de interiores. Os projetistas devem ser capazes de identi�car como se desenvolvem os sistemas e elementos construtivos que servem de suportes para os projetos de interiores dos ambientes. Devem saber avaliar como a escolha dos materiais interfere no conceito de projeto dos ambientes, e como é preciso articular características funcionais e estéticas para garantir um bom desempenho. Para iniciar os estudos, vamos explorar a relação entre os materiais e seus usos nos espaços interiores e vamos entender a importância da especi�cação para diferentes contextos. A partir desses pontos, vamos investigar as propriedades gerais dos materiais e conhecê-los por meio do estudo de seus tipos e usos. Bom estudo! 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 3/37 A materialização de uma obra ou de um espaço contempla inúmeras fases e processos até a �nalização do objeto construído. Antes de entendermos a função e o comportamento dos materiais de acabamento, é necessário conhecer quais são algumas opções de suportes estruturais e elementos construtivos para o recebimento de materiais de acabamento em design de interiores. Existem, na construção civil, diversos sistemas construtivos para a execução de obras. Frequentemente, a escolha das opções se dá durante a concepção do projeto de arquitetura, em conjunto com o projetista da estrutura e o responsável pela execução da obra. Devem ser considerados aspectos de logística (produção, transporte, montagem da estrutura e equipamentos requeridos), gerenciamento e planejamento da obra (ABDI, 2015). Vamos conhecer exemplos de alguns dos sistemas construtivos mais empregados no mercado da construção civil nacional. Sistema Construtivo em Concreto Suportes em Design de InterioresSuportes em Design de Interiores 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 4/37 As estruturas em concreto são formadas a partir da combinação de elementos estruturais, pilares, lajes e vigas. É um método construtivo amplamente utilizado no projeto de edi�cações em obras habitacionais, industriais, comerciais e de infraestrutura, pode ser moldado in loco ou pré- fabricado. As estruturas em concreto apresentam grande durabilidade e resistência aos esforços mecânicos. Os materiais de vedação mais utilizados nesse sistema construtivo são os blocos cerâmicos e blocos de concreto. Sistema Construtivo em Aço Empregadas nos mais diversos tipos de obras e empreendimentos, as estruturas em aço atendem diferentes tipologias da construção civil assim como obras viárias. São também utilizadas em coberturas, fachadas, vedações e pisos. Por ser um material versátil e �exível, a utilização desse sistema apresenta algumas vantagens. Sua alta resistência mecânica permite vencer grandes vãos, apresenta menor peso próprio reduzindo a carga nas fundações, e apresenta dimensões de peças reduzidas, o que confere um aumento da área útil construída (ABDI, 2015). Figura 1.1 - Sistema construtivo em concreto Fonte: Hellen Sergeyeva / 123RF. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 5/37 A fabricação e montagem desse tipo de estrutura obedecem a rigorosas especi�cações, o que reduz o tempo de execução assim como reduz o desperdício de materiais. As ligações são os detalhes construtivos que conectam as estruturas de aço com os demais elementos construtivos. É de extrema importância a compatibilização da estrutura e seus elementos complementares como as instalações e vedações, responsáveis pela estanqueidades e estética de um projeto. A estrutura metálica aceita uma grande variedade de materiais de fechamento como alvenaria, painéis pré- fabricados, painéis metálicos, dentre outros (ABDI, 2015). Sistema Construtivo em Light Steel Framing Sistema estruturado por per�s de aço galvanizado formados a frio, o light steel framing é indicado para diversas tipologias de obras, assim como para ampliações de obras existentes e retro�t. Segundo o Manual da Construção Industrializada (ABDI, 2015), esse sistema tem como vantagens a facilidade de montagem, precisão nas dimensões dos componentes, apresenta a durabilidade e resistência do aço, rapidez da construção e redução de recursos naturais e desperdício uma vez que o sistema de construção é realizado a seco. A região de implantação do projeto deve ser considerada para correto dimensionamento e proteção dos per�s. Áreas litorâneas, por exemplo, exigem maior cuidado na galvanização para proteção contra a corrosão. Figura 1.2 - Sistema construtivo em aço Fonte: Wang Aizhong / 123RF. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 6/37 A adoção do steel frame permite ainda grande �exibilidade no projeto de arquitetura, e o sistema é compatível com uma grande variedade de materiais de fechamento, como chapas de gesso acartonado, placas cimentícias e OSB, a depender se a vedação é interna ou externa. Figura 1.3 - Per�s de steel frame na composição da estrutura e vedação Fonte: stocksolutions / 123RF. saiba mais Saiba mais Os sistemas construtivos a seco são opções cada vez mais difundidas no cenário da construção civil nacional. Esses sistemas são construídos pela montagem de per�s pré-fabricados, como é o caso do steel frame e wood frame, e tem como vantagens a redução de desperdício de matérias-primas e recursos naturais, redução na produção de resíduos, versatilidade no desenvolvimento de projetos, e especialmente, a redução no tempo de construção se comparado a sistemas tradicionais, como o concreto e alvenaria. Essas tecnologias construtivas além de estarem se difundindo no mercado da construção, são também objeto de diversos estudos acadêmicos para avaliações de soluções de gestão de projetos e sistemas mais e�cientes. Além disso, tornaram-se alternativas para construções moduladas como é o caso dos conjuntos habitacionais. Saiba mais no artigo “Steel Frame e Wood Frame: vantagens dos sistemas construtivos a seco”, publicado no site ArchDaily: ACESSAR https://www.archdaily.com.br/br/890724/steel-frame-e-wood-frame-vantagens-dos-sistemas-construtivos-a-seco 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 7/37 Sistema Construtivo em Wood Frame A característica mais relevante desse sistema é a utilização da madeira como matéria-prima, que apresenta características físicas e mecânicas que a quali�cam como material durável e versátil. O wood frame é um sistema construtivo composto de painéis estruturais de madeira para a montagem de edi�cações. Os materiais de fechamento podem variar entre chapas OSB, chapas de madeira, placa cimentícia e gesso acartonado a depender se a vedação é interna ou externa. Por ser considerado um sistema construtivo seco, e utilizar a madeira – quedeve preferencialmente ser proveniente de re�orestamento com manejo ambiental –, esse sistema é considerado altamente e�ciente pelo baixo consumo e geração de resíduos (ABDI, 2015). praticar Vamos Praticar Figura 1.4 - Modelo construtivo em wood frame Fonte: Lev Kropotov / 123RF. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 8/37 As construções em aço apresentam muitas vantagens. Pela versatilidade e durabilidade, o uso do aço permite muitas possibilidades para engenheiros, arquitetos e designers, e con�gura um sistema construtivo e�ciente no mercado da construção civil. Indique qual das alternativas apresenta uma característica do sistema construtivo em aço: a) Peso próprio elevado. b) Resistência mecânica reduzida. c) Pouca �exibilidade para vedações e fechamentos. d) Aumento da área útil construída. e) Maior tempo de execução. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_74609… 9/37 Os componentes de estrutura, arquitetura e vedações, como pisos, paredes e tetos, compõem os espaços internos das edi�cações. Ching (2013) a�rma que esses elementos estabelecem um padrão para os ambientes internos, pois constroem a forma da edi�cação. Em linhas gerais, esses elementos são usados como bases para o desenvolvimento do projeto de interiores, podem ser modi�cados de modo a atender funcionalmente e esteticamente as necessidades funcionais de um ambiente. Elementos ConstrutivosElementos Construtivos 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 10/37 Piso O sistema de piso pode ser de�nido como um sistema horizontal ou inclinado composto por um conjunto parcial ou total de camadas destinado a cumprir a função de estrutura, vedação e tráfego (ABNT, 2013b). O sistema de piso funciona como uma base de apoio que sustenta atividades internas, móveis, equipamentos, e cargas variáveis, e deve ser estruturado para suportar com segurança as cargas resultantes (CHING, 2013). Algumas qualidades gerais devem ser observadas na escolha de acabamento de pisos como a resistência ao desgaste e abrasão, inalterabilidade de cor, textura, facilidade de conservação e manutenção. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 11/37 Após a execução das camadas de um sistema de piso, para o início dos serviços de acabamento, devemos considerar alguns casos. De preferência, as vedações devem estar concluídas e as instalações elétricas e hidráulicas do piso, em especial os ralos, colunas e prumadas, devem estar executadas e testadas. A base deve estar limpa, totalmente livre de restos de argamassa, terra, pedras ou qualquer outro material aderido (YAZIGI, 2009). Parede As paredes são elementos de vedação que podem atuar com função estrutural ou como fechamento. São partes da edi�cação que limitam verticalmente seus ambientes como as paredes de fachadas ou divisórias internas. As vedações atuam sustentando cargas de pisos, tetos e coberturas e devem apresentar nível de segurança, limitando os deslocamentos, �ssuras e falhas a valores aceitáveis e considerando ações passíveis de ocorrerem durante a vida útil do sistema (ABNT, 2013c). Além de delimitarem os espaços, as paredes controlam a passagem de ar, calor, umidade, luz e som. Atuam no isolamento térmico e acústico, e seu desempenho varia de acordo com a especi�cação de material, dimensão, espessura e aberturas (CHING, 2013; GURGEL, 2005). 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 12/37 A demarcação dos sistemas de vedação deve ser realizada sobre o piso, criteriosamente nivelada, obedecer a espessuras, medidas e alinhamentos indicados no projeto de arquitetura e estrutura, de maneira a deixar livre vãos de esquadrias que se apoiam no piso, vãos de prumadas e shafts de tubulação, entre outros (YAZIGI, 2009). Segundo Azeredo (1997), antes de se iniciar qualquer serviço de acabamento, devem ser testadas as canalizações de instalações hidrossanitárias, à pressão recomendada para cada caso. As superfícies devem ser limpas, de modo a melhorar a �xação de acabamentos e revestimentos. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 13/37 As paredes podem ser compostas de diversos materiais que garantam resistência e durabilidade, dos quais listamos alguns exemplos a seguir: pedras naturais; alvenaria em blocos maciços cerâmicos; alvenaria em blocos cerâmicos vazados; alvenaria de blocos de concreto simples; concreto celular; gesso acartonado (drywall); placas cimentícias, dentre outros. Paredes de montantes leves e painéis de vedação como gesso acartonado apresentam grande versatilidade e são usualmente mais utilizadas em divisórias internas, sem função estrutural. Quando usados em ambientes expostos à umidade devem receber tratamento especial. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 14/37 Essas paredes são estruturadas por montantes de chapa dobradas de aço galvanizado. Em geral, a estrutura é revestida em ambas as faces com os painéis, o espaço entre os montantes pode ser preenchido com materiais isolantes que garantam melhor desempenho térmico e acústico, e ainda permitem embutir as instalações elétricas e hidráulicas. Os painéis de vedação podem servir como acabamento, porém, é comum que recebam outras camadas de acabamento como pintura, revestimentos, entre outros (ABDI, 2015; YAZIGI, 2009). Ching (2013) aponta que paredes de alvenaria de blocos de concreto ou blocos cerâmicos apresentam menor capacidade de alteração e são geralmente mais grossas que as paredes de montantes leves, pois “dependem de sua massa para resistência e estabilidade” (CHING, 2013, p. 155). Segundo Yazigi (2009), antes do recebimento de materiais de acabamento, a alvenaria deve estar concluída, e peitoris, caixilhos e batentes devem estar �xados. As superfícies devem receber chapisco de cimento e areia e, posteriormente, revestimento de argamassa constituída por uma camada única de argamassa industrializada ou pelas camadas superpostas e uniformes de emboço e reboco. Teto e Forro Figura 1.9 - Parede de painéis leves, preenchimento de lã mineral e fechamento com placas de gesso acartonado. Fonte: roman023 / 123RF. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 15/37 O teto como elemento construtivo con�gura-se pela composição das faces inferiores de estruturas e cobertura. O material do teto pode estar diretamente �xado na estrutura, como é o caso das lajes de concreto ou estruturas metálicas e, muitas vezes, pode ser deixado à vista, sem a utilização de forro. Ching (2013, p. 164) a�rma que o “teto desempenha papel visual importante na con�guração do espaço interno e na limitação de suas dimensões verticais”. O teto pode ser composto de superfícies lisas e planas, retas ou inclinadas, podendo ou não expressar o padrão estrutural do projeto ou de sua cobertura. Dependendo de seu material de composição, pode receber diferentes opções de materiais de acabamento, sendo os mais usuais a pintura e a utilização de forros. A utilização de forros permite o rebaixamento de parte do teto, podendo assumir diversos formatos. De maneira funcional, os forros podem esconder elementos estruturais, tubulações e �ação. A escolha do material do forro deve levar em consideração o uso do espaço, sendo exemplos mais comuns o forro de madeira, forro de gesso, forro mineral e forro metálico. Pilares e Vigas Elementos estruturais,os pilares e vigas são itens importantes na composição do projeto e podem apresentar diferentes materiais como a madeira, o concreto e o aço. Por sua característica estrutural, as dimensões e posicionamento desses elementos devem ser respeitadas. Esses elementos podem ser mantidos em sua aparência original com a estrutura aparente, ou podem ainda ter tratamento com materiais de acabamento. A utilização de materiais de acabamento pode ser explorada nesses elementos estruturais para corrigir algumas imperfeições, incorporá-los como elementos compositivos ou até como partido conceitual do projeto (GURGEL, 2005). Portas e Janelas 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 16/37 As portas e janelas são elementos essenciais na composição de uma espaço. Responsáveis pelo acesso e aberturas de luz e ventilação, possuem in�uência direta no conforto ambiental do ambiente. De acordo com a função e uso do espaço, inúmeros modelos e dimensões podem ser especi�cados. As portas e janelas podem apresentar uma ou mais unidades de folha, e possibilitam diferentes tipos de abertura como de abrir, correr, pivotante, entre outros. Os materiais mais utilizados são o ferro, alumínio, pvc, madeira e vidro. Os materiais de acabamento variam entre pintura, laqueamento, verniz ou seladora, laminados e chapas de ferro ou alumínio (CHING, 2013; GURGEL, 2005). Escadas e Rampas Escadas e rampas são elementos construtivos de circulação vertical de um projeto. Seu posicionamento e dimensionamento in�uenciam diretamente a composição de ambientes internos. A execução de escadas e rampas pode ser realizada com diferentes materiais e soluções projetuais. É importante destacar que para projetos de escadas e rampas, dimensionamento e especi�cação de materiais de acabamento, é necessário consultar a NBR 9050/2015 (Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) e a NBR 9077/2001 (Saída de emergência em edifícios). praticar Vamos Praticar Entre os elementos construtivos estudados, assinale a alternativa correta, que apresenta qual se destaca por apresentar grandes superfícies para o recebimento 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 17/37 de materiais de acabamento e ser responsável pelo sistema de vedação vertical de uma edi�cação: a) Paredes. b) Pisos. c) Pilares e vigas. d) Tetos. e) Escadas e rampas. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 18/37 No desenvolvimento de um projeto de interiores, as ideias e premissas do projetista são desenvolvidas gra�camente e criam uma relação entre o conceito e a realização concreta do objeto. A de�nição dos materiais, acabamentos, revestimentos e outros elementos permitem explorar conceitualmente todos os objetivos do espaço idealizado. Dessa maneira, a escolha de cada elemento implica, mais que uma solução técnica, na qualidade/materialização do ambiente construído. A prática de especi�cação de materiais de acabamento no projeto de design de interiores é um dos exercícios mais importantes para a composição projetual. Um projeto bem executado depende da durabilidade e da solidez de escolhas bem realizadas pelos pro�ssionais. Especi�cação de Materiais deEspeci�cação de Materiais de AcabamentoAcabamento 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 19/37 Conforme nos aponta Gurgel (2005, p. 114), “a escolha apropriada dos materiais é, com certeza, uma das mais importantes etapas de um projeto”. A autora indica que a repetição de soluções leva a resultados semelhantes e pouco inovadores, e que a pesquisa e conhecimento de novos materiais enriquecem o repertório e fazem diferença no exercício projetual. Nesse sentido, ela enfatiza: Fatores climáticos, culturais e modismos exercem grande in�uência na escolha de um determinado material, embora, muitas vezes, seu apelo visual não corresponda às suas características funcionais, práticas e tampouco ao seu custo. Portanto, cabe ao pro�ssional estabelecer corretamente a relação custo-benefício, bem como priorizar os pontos importantes e relevar os não fundamentais do contexto projetual, culminando assim numa escolha mais adequada (GURGEL, 2005, p. 115). A autora sugere, ainda, que um material deve ser avaliado em relação aos seguintes pontos: Adequação à utilização: prioritariamente deve se analisar se o material supre as necessidades funcionais do ambiente, e se é adequado às atividades e funções desenvolvidas. Devem ser 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 20/37 considerados a durabilidade, resistência, manutenção, propriedades de conforto térmico e acústico e grau de segurança do material. Contribuição estética: a escolha de um material para a composição do projeto deve levar em consideração as dimensões e formas, as texturas e cores, padronagens e acabamentos. O conceito e a �loso�a do projeto devem indicar quais requisitos são prioritários e quais podem ser eventualmente substituídos. Custo: é necessário analisar entre todas as opções do mercado, itens que se adaptam ao projeto, garantem bom desempenho e grau de satisfação ao projeto �nal. Ching (2013) de�ne que os materiais de acabamento podem ser parte integral dos elementos de arquitetura, mas também podem ser acrescentados como uma camada adicional a paredes, tetos e pisos, e desempenham um papel signi�cativo na criação de um espaço interno. Para especi�cação de materiais de acabamento, o autor nos aponta alguns critérios indicados a seguir (CHING, 2013): 1. conteúdo do item 1: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 2. conteúdo do item 2: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. 3. conteúdo do item 3: Eu mi bibendum neque egestas congue quisque egestas diam in. Brown (2014) nos apresenta que ao considerar o uso de determinados materiais no projeto, o designer de interiores deve se envolver com o cliente, o programa de necessidades e o sítio. Segundo a autora a partir do programa de necessidades e diálogo com o cliente, o processo de projeto pode ser analisado e aprimorado. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 21/37 É pouco provável que o programa de necessidades �nal fará referência especí�ca aos materiais, mas ele estabelecerá parâmetros que in�uenciarão a seleção destes, e que podem incluir imagens ou marcas; preços, padrões de qualidade ou características; emoções que serão desejadas; ou mesmo exigências funcionais, sensoriais, técnicas ou de sustentabilidade (BROWN, 2014, p. 30). O contexto é outro fator relevante a ser considerado. Se o projeto de design de interiores será inserido em uma edi�cação preexistente, os materiais que já compõem o espaço devem ser analisados. Edi�cações novas, em construção ou instalações temporárias podem apresentar grandes possibilidades de intervenção. A localização e o contexto físico do projeto (urbano ou rural), condições climáticas (quente, frio, árido, úmido) podem in�uenciar os tipos de materiais com o qual os conceitos de projeto são desenvolvidos (BROWN, 2014). A tipologia da obra, o local de uso e as atividades do ambiente são condicionantes fundamentais na especi�cação de materiais. Deve-se observar se o espaço é público ou privado, se o uso é residencial, comercial, industrial, ou outros especí�cos como laboratórios e hospitais, e se o ambiente possui área úmida ou molhada, ou é afetado por outros fatores variáveis. É importante destacar que, ao especi�car materiais de acabamento, é função do pro�ssional buscar o atendimento e adequação àsnormas técnicas vigentes, assim como avaliar as informações técnicas dos catálogos e manuais dos fabricantes e fornecedores, bem como demais fontes disponíveis. Os programas de qualidade e as normas técnicas atuam como importantes instrumentos para o desenvolvimento tecnológico da qualidade na produção dos materiais de construção (SOUZA, 2004). A ABNT de�ne que a normatização representa uma atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. No Brasil, o reconhecimento de um produto em relação ao atendimento de uma norma técnica é realizado pela certi�cação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 22/37 Dentro do contexto de normas e regulamentações, destaca-se um documento normativo importante, que vigora desde 2013, na avaliação de desempenho dos sistemas construtivos, e que representou uma mudança relevante no cenário da construção civil nacional. O conjunto normativo NBR 15.575: edi�cações habitacionais: desempenho indica requisitos de desempenho, critérios de desempenho e métodos de avaliação organizados em seis partes, abrangendo sistemas estruturais, de pisos, de vedações, de coberturas e hidrossanitários. Dessa forma, podemos concluir que na especi�cação de materiais, é necessária a maior exatidão possível. É essencial que se veri�quem todos os dados técnicos, propriedades e requisitos de desempenho do material desejado. É sempre conveniente consultar os catálogos de materiais, normas técnicas vigentes e demais leis ou normativos que podem indicar restrições. Dessa forma, minimizam-se os possíveis erros de projeto e execução, e aumentam as garantias de desempenho. praticar Vamos Praticar A seleção dos materiais para uso em projetos de interiores envolve um conjunto signi�cativo de aspectos para avaliação. Esses aspectos integram uma série de condicionantes que devem ser resolvidas pelo projetista durante o desenvolvimento projetual. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta um dos aspectos a serem avaliados durante a prática de projetos e especi�cação de materiais: a) Aspectos econômicos, somente para obras de grande porte. b) Critérios estéticos, prioritariamente, independentemente do tipo da obra. c) Atendimento às normas técnicas e às especi�cações de fabricantes. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 23/37 d) Tipologia do projeto, somente para contextos urbanos. e) Desempenho técnico, somente para materiais de natureza especí�ca e pouco comuns. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 24/37 Os materiais de acabamento, e mais genericamente, os materiais de construção civil têm passado por grandes processos de evolução ao longo dos anos. Alguns se tornaram mais populares e difundidos que outros, assim como novas exigências e padrões construtivos implicaram o desenvolvimento constante da indústria de materiais. Os materiais se caracterizam, são identi�cados e se diferenciam pelas suas propriedades. Bauer (2019) de�ne as propriedades gerais dos materiais, das quais listamos algumas a seguir: extensão: propriedade que possuem os corpos de ocupar um lugar no espaço; massa especí�ca: a relação entre a massa de um corpo e seu volume; peso especí�co: a relação entre o peso de um corpo e seu volume; porosidade: propriedade que tem a matéria de não ser contínua, havendo espaço entre as massas; compacidade: relação entre o volume de sólidos e o volume total, dado em porcentagem; absorção: propriedade dos materiais de absorver e reter um �uido, especialmente a água; Materiais: Propriedades e TiposMateriais: Propriedades e Tipos 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 25/37 permeabilidade: propriedade dos materiais de permitir a passagem de gases ou líquidos, em particular a água; corrosão: perda de parte do material como resultado de reações deste com o meio; dureza: capacidade dos materiais de resistência a uma deformação permanente; tenacidade: propriedade dos materiais de resistir ao rompimento por choque ou percussão; plasticidade: capacidade que os materiais têm de serem moldados sem, no entanto, se romperem; durabilidade: capacidade que os materiais têm de permanecerem inalterados com o tempo; desgaste: perda de qualidade ou de dimensões como resultado do uso contínuo; resistência ao congelamento: capacidade do material em não se deteriorar sob a ação de degelo sucessivos ou de congelamento; resistência ao fogo: propriedade do material em não ser destruído pelo fogo. Podem ser classi�cados como incombustíveis, fracamente combustíveis e combustíveis; resistência ao calor: capacidade dos materiais de resistir à ação prolongada de altas temperaturas sem deformação; resistência mecânica: propriedade dos materiais em resistir à ação das solicitações. Bauer (2019) pontua, ainda, que é básico, para o projetista e construtor, o conhecimento das propriedades de cada material para aplicá-lo na prática de forma mais e�caz. A concorrência entre materiais em relação a suas propriedades também acontece de maneira evolutiva. Como aponta Smith (2012), um fator que leva à substituição de materiais é o desenvolvimento de outros, novos, com propriedades especí�cas para determinadas aplicações, como é o caso de materiais desenvolvidos para atendimento de requisitos acústicos ou térmicos para a aplicação em locais que demandam essas exigências de desempenho. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 26/37 Como nos descreve Brown (2014), os materiais podem ser agrupados a partir de diversas abordagens, veja no infográ�co a seguir: Materiais de Acabamento [DEM_MATACA_19] I. de acordo com seus componentes: naturais, sintéticos, compostos, etc. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 27/37 Vamos, agora, apresentar alguns dos diferentes tipos de materiais disponíveis para o design de interiores com uma breve descrição. Cerâmica: material que pode ser moldado a diferentes formatos, queimado a alta temperatura, e possibilita a criação de componentes diversos como blocos, azulejos, pisos e aparelhos sanitários. Em geral, resistem à umidade e altas temperaturas e podem ser texturizados, lisos, pigmentados, entre outras possibilidades estéticas. Polímeros: materiais de procedência natural (borracha, celulose, goma-laca) sintética ou semissintética (propileno, nylon, silicone). Podem ser moldados por diferentes técnicas e procedimentos e são empregados para a criação de uma grande variedade de produtos utilizados no design de interiores, como revestimentos, chapas e pisos plásticos (BROWN, 2014). Pedras: as pedras em geral (granito, mármore, basalto etc.) são materiais naturais, duráveis e de alta resistência, que podem ser empregados em diversas �nalidades e cortados em diferentes tamanhos e formatos. Segundo Brown (2014), as propriedades funcionais das pedras variam bastante e estão disponíveis em inúmeras cores e acabamentos. Metais: são materiais fortes e dúcteis e apresentam propriedades mecânicas variadas de acordo com sua composição. Podem adquirir vários formatos por meio de diferentes processos e são amplamente utilizados em produtos, revestimentos e outras aplicações no design de interiores devido a sua grande funcionalidade. Madeira: a madeira se con�gura como um dos produtos mais utilizados no mercado de produtos e acabamentos de design de 26/08/2021 Ead.brhttps://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 28/37 interiores. Apresenta diferentes opções de cores e texturas e pode ser aplicada em diferentes soluções projetuais. Existem, ainda, outros componentes e matérias-primas de materiais de acabamento frequentemente usados nos projetos de interiores como as �bras orgânicas (bambu, cortiça, algodão, lã, seda), os produtos de origem animal (couro, mar�m) e os compostos (epóxi, �bra de vidro), entre outros (BROWN, 2014). Revestimentos Cerâmicos, Azulejos e Porcelanatos Os acabamentos cerâmicos podem ser de�nidos como placas compostas, principalmente, de argila e outros materiais inorgânicos que sofrem um processo de queima controlada e são incombustíveis. Esses materiais são utilizados para revestimentos de pisos e paredes (ANFACER, 2016). As placas cerâmicas integram o sistema de revestimento cerâmico, composto do conjunto formado pelas placas cerâmicas, pela argamassa de assentamento e do rejunte (ABNT, 1997a). Os azulejos são peças cerâmicas de revestimento vidradas em uma das faces. São fabricados em grande variedade de cores e dimensões, com superfícies brilhantes ou acetinadas e padrões lisos ou com relevo. As placas cerâmicas são classi�cadas, de acordo com as normas técnicas vigentes, quanto a vários critérios. Quanto ao seu processo de fabricação podem ser conformadas por extrusão, prensagem ou outros processos. Podem receber acabamento esmaltado ou não, o que in�uencia na sua função impermeabilizante. As placas são classi�cadas quanto à sua absorção de água, divididos em cinco grupos de absorção que variam de 0% a valores superiores de 10%. Os valores de absorção de água estão relacionados com a porosidade e densi�cação do material, e são fundamentais para a determinação de seu local de uso (ANFACER, 2016). 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 29/37 A resistência à abrasão é outro critério importante na especi�cação de peças cerâmicas, e representa a oposição ao desgaste super�cial das placas. Aplicadas às placas cerâmicas esmaltadas, apresentam uma classi�cação conhecida como escala PEI e são exclusivas para o sistema de piso. A classi�cação PEI possui uma escala entre 0 e 5, e descreve a resistência do desgaste super�cial do esmalte da placa cerâmica. São classi�cados ainda pelas normas técnicas critérios de resistência ao manchamento, resistência ao ataque de agentes químicos e aspecto super�cial (ABNT,1997b). As placas cerâmicas podem ser utilizadas basicamente em pisos ou paredes, e o local de aplicação é determinante para a especi�cação do material, por isso a veri�cação de propriedades especí�cas é fundamental. A especi�cação desse material deve considerar também as exigências de uso do local e das condições de exposição (ANFACER, 2016). Apresentam diversas cores, texturas, formas e tamanhos. Os acabamentos super�ciais variam entre polido e natural. Enquanto os materiais naturais apresentam superfície fosca ou acetinada, os materiais polidos se caracterizam por superfície mais lisa, com brilho e possivelmente escorregadia. O acabamento de borda pode ser tradicional, com bordas levemente arredondadas e juntas de assentamento maiores, ou reti�cado, com bordas retas, juntas mais �nas e signi�cativa economia de material. Figura 1.12 - A variação de cores e texturas enriquecem as composições. Fonte: Bence Balla-Schottner / Unsplash. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 30/37 Os revestimentos em porcelanato consistem em placas compostas em grande parte por minerais rochosos nobres, queimados em alta temperaturas. O porcelanato se caracteriza por ser um revestimento cerâmico mais impermeável, com baixo nível de absorção de umidade e alta resistência mecânica. Os porcelanatos podem ser divididos em duas categorias: o porcelanato técnico e o esmaltado. O porcelanato técnico não apresenta �nalização com esmalte. São indicados para áreas de tráfego intenso, por serem mais resistentes. O porcelanato esmaltado recebe uma camada de esmalte, dessa maneira o índice PEI é aplicado para sua classi�cação. O acabamento de borda pode ser convencional ou reti�cado e seu acabamento de superfície pode ser polido ou natural. O assentamento dos revestimentos cerâmicos é realizado com argamassa de assentamento, e após a �xação das peças é realizada a aplicação da argamassa de rejuntamento. Para o assentamento, a argamassa de assentamento ou argamassa colante a ser utilizada depende do local a ser revestido, das dimensões do revestimento e da absorção de água da placa cerâmica. A escolha da argamassa de assentamento deve ser a que melhor se adapta ao uso do revestimento, de acordo com as especi�cações dos fabricantes. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 31/37 Os tipos de argamassa de rejuntamento mais utilizados são o cimentício, o epóxi e o acrílico. O rejunte cimentício é composto por areia e cimento, porém absorve mais sujeiras e manchas. Os rejuntes epóxi e acrílico possuem resistência a manchas e mofo, e apresentam maior facilidade de limpeza e manutenção. A opção escolhida deve seguir as orientações e recomendações dos fabricantes e fornecedores de acordo com o uso (DOWNLOADS..., 2018). A seguir, estão algumas normas sobre materiais de revestimento para a utilização no desenvolvimento e especi�cação de projeto: 1. ABNT NBR 13816/1997: Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia; 2. ABNT NBR 13817/1997: Placas cerâmicas para revestimento – Classi�cação; 3. ABNT NBR 15463/2013: Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato; 4. ABNT NBR 14081-1/2012: Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Requisitos. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 32/37 praticar Vamos Praticar Os revestimentos cerâmicos são classi�cados pelas normas técnicas segundo alguns critérios. Essa classi�cação é importante, pois apresenta especi�cações úteis para a aplicação dos materiais em determinados usos e locais. De acordo com o apresentado, assinale a alternativa que apresenta um dos critérios de classi�cação dos revestimentos cerâmicos: a) Pigmentação e cores. b) Resistência à compressão. c) Resistência à abrasão super�cial. d) Plasticidade. e) Compacidade. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 33/37 indicações Material Complementar LIVRO Construção: 101 perguntas e respostas: dicas de projetos, materiais e técnicas Editora: Minha Editora Autor: Jonas Silvestre Medeiros ISBN: 978-8578681029 Comentário: de maneira didática e objetiva, esse trabalho apresenta questionamentos e soluções recorrentes em projetos e obras, a partir de estudos de casos que abordam as relações entre os materiais e sua interface com os elementos construtivos. Apresenta, por meio de ilustrações e fotos, a importância da seleção dos materiais e as necessidades técnicas dos modelos construtivos, num complexo conjunto de 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 34/37 decisões que visam à melhor e�ciência, desempenho e qualidade nos projetos de construção civil. FILME Athos, 100 anos Ano: 2018 Comentário: o documentário Athos, 100 anos (2018) apresenta a história e a obra de Athos Bulcão (1918- 2008), artista plástico de referência na arte nacional. Além de pinturas, desenhos e gravuras, teve na azulejaria grande expressão artística. Destacam-se em suas composições as cores, formas geométricas e a modulação. Sua produção deazulejos pode ser observada em diversas cidades, especialmente em Brasília, que concentra vários exemplares de murais como na Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, no Congresso Nacional e muitos outros. O trabalho do artista é referência na produção de peças cerâmicas pela excelência na integração entre arte, design e arquitetura. T R A I L E R 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 35/37 conclusão Conclusão Concluímos esta etapa do estudo, compreendendo um pouco mais o projeto de design de interiores e sua relação com a escolha e especi�cação de materiais. Com base no exposto neste material, foi possível conhecer diferentes modelos construtivos e entender como os elementos construtivos são de�nidores na composição da edi�cação. São esses elementos que servem de base para a de�nição e aplicação dos materiais. A partir da avaliação do uso e função do ambiente, conhecemos quais critérios são fundamentais na especi�cação de materiais. Foi possível veri�car, também, como os materiais se comportam em relação a agentes externos e como são identi�cados por suas propriedades especí�cas. Por �m, foi possível explorar um dos conjuntos de materiais mais acessíveis e usados no mercado nacional, os revestimentos cerâmicos. referências Referências Bibliográ�cas ABDI – AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL. Manual da construção industrializada: conceitos e etapas. Volume 1: estrutura e vedação. Brasília: ABDI, 2015. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 36/37 ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: saída de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13816: placas cerâmicas para revestimento – Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 1997a. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13817: placas cerâmicas para revestimento: classi�cação. Rio de Janeiro: ABNT, 1997b. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: edi�cações habitacionais — Desempenho. Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2013a. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: Edi�cações habitacionais: desempenho. Parte 3: requisitos para os sistemas de pisos. Rio de Janeiro: ABNT, 2013b. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: edi�cações habitacionais: desempenho. Parte 4: requisito para os sistemas de vedações verticais internas e externas. Rio de Janeiro: ABNT, 2013c. ANFACER – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE CERÂMICA PARA REVESTIMENTOS, LOUÇAS SANITÁRIAS E CONGÊNERES. Manual Setorial Orientativo para Atendimento à Norma de Desempenho ABNT NBR 15575:2013. São Paulo: ANFACER, 2016. AZEREDO, H. A. de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2019. BROWN, R. Materiais no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gili, 2014. 26/08/2021 Ead.br https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_7460… 37/37 CHING, F. D. K. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. DELAQUA, V. Cobogós: breve história e usos. ArchDaily Brasil, jun. 2015. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/768101/cobogo. Acesso em: dez. 2019. DOWNLOADS. Baixe nossos catálogos, jornais e manuais. Portobello, [2019]. Tijucas: Portobello, 2018. Disponível em: https://www.portobello.com.br/produtos/downloads?type=manual. Acesso em: 27 nov. 2019. GURGEL, M. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 3. ed. São Paulo: Senac, 2005. SMITH, W. F. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. SOUZA, R. de. Gestão de materiais de construção. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004. 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