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Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
 
 
 
Cartografia 
Sistemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 1 – Introdução à Cartografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gilson Donisete dos Santos 
 
 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
 
 
Introdução 
 
 Você já percorreu e venceu alguns anos de estudo. Parabéns! Seja bem vindo a 
essa nova etapa! 
Para nós é um orgulho tê-lo como aluno. 
Este é o seu Ebook de Cartografia, feito especialmente para você. 
Nossa principal preocupação foi aproximar a Cartografia da sua vida, de uma 
forma simples e ao mesmo tempo abrangente, partindo da sua realidade e envolvendo 
diversos conhecimentos necessários para a sua aprendizagem. 
Por meio da Cartografia e da Geografia, você vai compreender melhor o mundo 
em que vive, entendendo que toda ação humana no espaço produz uma 
consequência, algumas vezes favorável à nossa vida, outras vezes danosa ao nosso 
planeta. 
É por meio da Geografia que conseguimos transcender o ambiente em que 
vivemos e nos transportarmos para um mundo novo, cheio de belezas a serem 
descobertas. 
Para enriquecer sua aprendizagem, incluímos neste Ebook algumas imagens e 
mapas interessantes, que vão ajudá-lo nesta caminhada. Nesta unidade, estudaremos 
as formas de representar a superfície terrestre e a importância da cartografia para o 
estudo e para a compreensão do espaço geográfico. Através da cartografia 
sistemática, faremos uma viagem pela história da cartografia para entendermos a 
evolução das técnicas utilizadas para a construção de mapas até as tecnologias atuais. 
A cartografia é parte essencial das ciências, uma vez que serve de base para 
vários estudos, nas mais variadas áreas do conhecimento. A cartografia é o resultado 
de séculos de observação e refinamento de técnicas, que refletem o olhar do 
cartógrafo sobre o mundo, em que seu contexto de vida interferem diretamente na 
forma escolhida para representar o espaço geográfico. 
A Cartografia apresenta funcionalmente a geografia, como uma ferramenta de 
apoio, permitindo a espacialização de todo e qualquer tipo de fenômeno geográfico. 
Desta forma, ela é imprescindível para o geógrafo, uma vez que materializa os estudos 
por forma das representações gráficas, seja através de mapas ou cartas. 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Esperamos que o conhecimento geográfico ajude você a se tornar uma pessoa 
consciente da realidade e capaz de se tornar protagonista na construção de um mundo 
mais justo e mais fraterno. 
Bons estudos! 
 
 
1. Introdução à Cartografia 
Desde antes da escrita, o homem tem utilizado representações do espaço como 
forma de registrar o conhecimento sobre o seu espaço. Mesmo não possuindo os 
elementos cartográficos modernos, essas representações são importantes 
documentos de pesquisa sobre como os povos pré-históricos e da Antiguidade 
ocuparam e modificaram o espaço geográfico. 
 O mapa é um dos principais instrumentos da geografia. Essa importância passa 
tanto pela geografia física, quanto pela geografia humana. Em outras palavras, o mapa 
é utilizado na geografia como um todo e a cartografia é a disciplina responsável por 
ele. 
 A palavra cartografia tem origem grega: chartis, significa “mapa” e graphein, 
“escrita”. Sendo assim podemos entender o significado da palavra cartografia como a 
“descrição de cartas” (IBGE, 1998, p. 9). Como disciplina, a cartografia sistematiza os 
conhecimentos dessa área, desde a captação de dados e informações até a elaboração 
no uso de mapas. 
 A cartografia é a ciência que aborda a concepção, a produção, a utilização e o 
estudo documental de mapas; o mapa é a representação gráfica, a imagem, o objeto. 
Assim, vale representarmos o conceito de mapa proposto pela Associação Cartográfica 
Internacional (ICA): “representação simbolizada da realidade geográfica, apresentando 
aspectos e características selecionados, resultantes dos esforços criativos do autor, que 
é concebida para ser utilizada quando as relações espaciais tem importância essencial”. 
 A palavra CARTOGRAFIA, etimologicamente, foi introduzida em 1839, pelo 
Visconde de Santarém (1791 - 1856). A despeito de seu significado etimológico, a sua 
concepção inicial continha a ideia do traçado de mapas. No primeiro estágio da 
evolução, o vocábulo passou a significar a arte do traçado de mapas, para em seguida, 
conter a ciência, a técnica e a arte de representar a superfície terrestre. 
 A Cartografia é um conjunto de operações técnicas, artísticas e científicas, 
produzidas através de observações diretas ou de análises de documentos, tendo em 
vista a elaboração de mapas, cartas e plantas dentre outros tipos de representação e 
utilização. 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 O conceito moderno de cartografia a descreve como a organização, 
apresentação, comunicação e utilização da geoinformação nas formas visual, digital 
ou táctil, que inclui todos os processos de preparação de dados, no emprego e estudo 
de todo e qualquer tipo de representação dos aspectos da superfície da Terra. 
 A Cartografia, conceitualmente, pode ser dividida em duas grandes áreas: a 
Cartografia Sistemática e a Cartografia Temática. A Cartografia Sistemática pode ser 
entendida como a atividade voltada para a representação do espaço com seus 
atributos dimensionais e de localização absoluta, através da execução de 
mapeamentos básicos a partir de levantamentos que podem ser topográficos, 
aerofotogramétricos ou apoiados em imagens de satélites. A Cartografia Temática 
utiliza-se de uma linguagem para expor uma temática com todas as suas 
peculiaridades, com todas as suas características qualitativas e quantitativas. 
 
1.1. História da Cartografia 
Pode-se afirmar, com muita certeza, que o mapa é, de todas as modalidades da 
comunicação gráfica, uma das mais antigas da humanidade. Há provas bem remotas 
de mapas babilônicos, egípcios, chineses, etc., provas essas que se vem acumulando 
até os dias de hoje. 
Ao longo da história, os mapas estiveram presentes como instrumentos de 
representação do espaço geográfico. Em termos técnicos, o registro cartográfico 
reflete as condições materiais e de tecnologias presentes nos diferentes momentos e 
contextos históricos, como também ilustram uma determinada visão sobre o 
elementos naturais e humanos presentes nas paisagens. 
É, a propósito, de origem babilônica a primeira representação cartográfica a se 
assemelhar a um mapa. Feita numa tábua redonda de argila datado por volta de 2.200 
a 2.400 a.C. (havendo quem assegure que se origina a 3.800 anos) na região da 
Mesopotâmia (a maior parte do atual Iraque e Kwait, entre outros países). 
O mapa babilônico de Ga-Sur, como é conhecido, indica a representação de um 
rio, provavelmente o rio Eufrates, e os acidentes geográficos adjacentes. Outros 
registros pictográficos, datando de aproximadamente 1.000 a.C., foram encontrados 
em tumbas no Egito, onde estão representadas as paisagens locais, como trilhas e rios. 
O nome Ga-Sur é uma referência às ruínas de uma antiga cidade que existiu 
onde o mapa foi encontrado. De difícil compreensão, ele apresenta estradas, rios entre 
outros acidentes geográficos da região. 
 
 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Mapa de Ga-Sur 
 
Disponível em: https://bit.ly/2LwAYsx. Acesso em: jul de 2019. 
 
 
O mapa de Ga-Sur é considerado como o primeiro mapa-múndi da história, 
pois representa a visão geográfica de mundo de seus autores, embora haja relatos de 
mapas gravados em cavernas que datam de períodos mais antigos, como é o caso do 
mapa de Abauntz, na região espanhola de Navarra, que os pesquisadores acreditam 
que tenha sido feito a 14.000 anos. 
Apesar de a cartografia moderna ter se desenvolvido no Ocidente, os povos 
orientais foram os grandes precursoresdessa técnica, utilizando representações 
esquemáticas com os materiais de que dispunham para representar seu espaço de 
vivência. 
Vários povos, por mais isolados que estivessem, tiveram suas representações 
espaciais sob forma de representações cartográficas. Como exemplo, podemos 
destacar os mapas polinésios antigos, que representam as ilhas com conchas e as rotas 
e sentido das marés e ondas com fibras de coqueiros. 
Apesar de rústico, os mapas polinésios antigos são muito precisos em termos 
de localização e em escala, mostrando a habilidade cartográfica desse povo. Vários 
povos autóctones, em várias partes do mundo tiveram suas maneiras de representar 
o espaço onde vivem. 
 
Mapa polinésio antigo 
https://bit.ly/2LwAYsx
https://bit.ly/2LwAYsx
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/2XSb4pT. Acesso em jul de 2019 
 
Na Itália, nas proximidades do Vale do Rio Pó, existe um famoso complexo de 
petróglifos (pinturas rupestres) que representam mapas dos povos que viviam na 
região durante a Idade do Bronze. A pintura mais conhecida recebeu o nome de “O 
mapa de Bedolina”. Gravado em um penhasco, é uma enorme gravação, rica em 
detalhes de cunho topográfico e espacial, que representa toda a organização social 
econômica dos camônios, povo que vivia na região há cerca de 2400 anos a. C. 
 
Mapa rupestre de Bedolina (Vale do Rio Pó - Itália) 
 
Disponível em: https://bit.ly/2Y3nfLw. Acesso em jul de 2019. 
 
https://bit.ly/2XSb4pT
https://bit.ly/2XSb4pT
https://bit.ly/2Y3nfLw
https://bit.ly/2Y3nfLw
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
A Idade Média foi marcada por um regresso em todo o conhecimento 
cartográfico e científico postulado pelos gregos, uma vez que conceitos religiosos se 
sobrepunham aos científicos, principalmente durante os anos 300 até os 500. 
Em sua obra Topografia Cristiana, Cosme Indicopleutes, um padre possuído de 
ódio às ideias científicas gregas, idealizou o mundo no ano de 548. Segundo ele, o 
tabernáculo feito por Moisés durante o exílio no deserto do Sinai seria a imagem do 
próprio cosmos, como representação da forma terrestre. 
 
Topografia Cristiana, de Cosme Indicopleustes 
 
Disponível em: https://bit.ly/2Y30De3. Acesso em jul de 2019. 
 
Um século depois, outro religioso, Isidoro, Bispo de Sevilha, criou o famoso 
mapa conhecido como T-O, cuja esquematização estava em total desproporção à 
mentalidade científica até então. 
 
Mapa T-O de Isidoro 
https://bit.ly/2Y30De3
https://bit.ly/2Y30De3
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/2pvivOt. Acesso em jul de 2019. 
 
1. 2. A cartografia Moderna 
 
As navegações foram, sem dúvida, o principal fomento da arte cartográfica, 
rompendo com o obscurantismo medieval, retirando as técnicas e conhecimentos até 
então descartadas do processo de hibernação em que se encontravam. Surgiram 
então, por volta de 1300, as Cartas portulanas, elaboradas com base na observação do 
posicionamento dos astros no céu e de viagens, muito utilizado nas navegações. 
Podemos destacar a Carta Pisana, um portulano encontrado em Pisa (daí seu 
nome), de provável construção pelo almirantado genovês, que se baseava em um 
levantamento sistemático dos rumos nos mares Mediterrâneo e Negro. De tão precisa 
que era, A Carta Pisana, orientou as navegações naquela região durante mais de três 
séculos. 
 
Carta Pisana, 1300 
https://bit.ly/2pvivOt
https://bit.ly/2pvivOt
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
 
Disponível em https://bit.ly/2M2Eieh. Acesso em jul de 2019. 
 
Porém, o incomparável progresso cartográfico partiu da Escola de Sagres, onde 
eram formados os pilotos e os cartógrafos daquele tempo, onde a cartografia se 
expandiu em segurança e em precisão. 
No entanto, por serem europeus, ao elaborarem esses mapas, colocavam a 
Europa em uma posição privilegiada. É por isso também que até hoje a maioria dos 
mapa-múndi coloca a Europa no centro, e o hemisfério norte, onde a Europa se 
localiza, fica “acima” do hemisfério sul. 
O momento determinante da Cartografia se deu com a construção da famosa 
projeção de Mercator, construída por Gerhard Kremer, em 1569, sendo a mais 
conhecida representação do mundo até os dias atuais. 
O mapa-mundi de Mercator (Orbis Terrae Compendiosa Descriptio) introduziu 
a projeção cilíndrica conforme (que estudaremos em outro ebook) e, pela primeira vez, 
foi possível representar a esfera terrestre sob uma superfície bidimensional. Nessa 
projeção, a escala não varia com a direção, e os ângulos são conservados em torno de 
todos os pontos, mas as distâncias entre os paralelos aumentam à medida que eles se 
afastam da linha do Equador. 
 
Mapa de Mercator, 1569 
https://bit.ly/2M2Eieh
https://bit.ly/2M2Eieh
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
 
Disponível em https://bit.ly/2xZoC3p . Acesso em jul 2019 
 
Com a conquista do “Novo Mundo”, vários mapas foram confeccionados e 
vários cartógrafos se dispuseram a traçar as rotas e os contornos do novo continente. 
Dentre eles, podemos destacar Vincenzo Coronelli, frade franciscano italiano muito 
conhecido pela construção de mapas e globos terrestres. 
Com o advento da fotografia, foi possível utilizá-las para fazer registros e, com 
base nelas, transformá-los em mapas. A fotogrametria deu grande impulso à arte 
cartográfica, sendo fundada em 1851 pelo francês Aimé Laussedat (1891-1907), tendo 
sido primeiramente utilizada com fotografias em perspectiva e posteriormente em 
imagens aéreas. 
A primeira foto aérea de que se tem notícia foi registrada pelo fotógrafo francês 
e balonista Gaspard-Félix Tournachon, conhecido como "Nadar", em 1858, sobre Paris, 
na França. Posteriormente, a aerofotogrametria, utilizando aviões, foi capaz de 
produzir mapas cada vez mais precisos. Atualmente, satélites orbitais como o LandSat 
geram imagens terrestres com bastante precisão. Essas imagens são utilizadas na 
confecção dos mapas modernos que utilizamos, seja na forma impressa ou nos meios 
eletrônicos de que dispomos. 
 
2. A forma da Terra 
https://bit.ly/2xZoC3p
https://bit.ly/2xZoC3p
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Como nós sabemos, grande parte das ciências tiveram suas origens na 
Antiguidade, como a Matemática e a Filosofia. Heródoto atribuiu aos egípcios a 
invenção de um método de medir os campos, a fim de calcular as alterações que 
ocorriam em suas terras devido às cheias do Rio Nilo. 
Os gregos, por inspiração egípcia, organizaram e consolidaram a Geodésia, 
palavra que aparece pela primeira vez na obra Metaphysica de Aristóteles. Foram eles 
que deram notável impulso à astronomia e à cosmografia, devido aos conhecimentos 
científicos desenvolvidos por Eratóstenes (275-194 a. C.). Filósofo, astrônomo e 
matemático grego da Escola de Alexandria e Siena. 
Você sabia? Geodésia é a ciência que estuda a superfície da Terra com a finalidade de 
conhecer sua forma quanto ao contorno e ao relevo, como também sua orientação, 
levando em consideração a sua curvatura. 
 
 
Hiparco, de Bitínia (190-125 a. C.), o maior astrônomo da antiguidade, criou um 
sistema de coordenadas geográficas e descobriu o movimento de precessão dos 
equinócios (um dos movimentos do nosso planeta que consiste em uma ligeira 
alteração no eixo de rotação da Terra). 
Ainda, com referência às atividades científicas dos gregos, não se pode deixar 
de citar Marino de Tiro, já do primeiro século da era cristã, e Cláudio Ptolomeu, da 
segunda centúria. A obra de ambos foi tão marcante que pela primeira vez houve 
autêntica cartografia, cuja perfeição foi tal que, apenas após quatorze séculos, com a 
projeção de Mercator, preludiada pela descoberta pela linha loxodrômica por Pedro 
Nunes, apareceu algo melhor. 
Você sabia? Na épocados Descobrimentos, o matemático Pedro Nunes descobriu 
que as rotas de navegação que mantêm o percurso de um navio num rumo constante, 
cortando todos os meridianos segundo o mesmo ângulo, determinam um tipo de 
curva, que ficou conhecida por curva loxodrômica. 
 
 
3.1. A forma da Terra e a Cartografia 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Na Antiguidade, entender a verdadeira forma da Terra significava compreender 
o funcionamento de muitos fenômenos terrestres e até mesmo a existência da vida. 
Por isso, pensar sobre a forma da Terra foi uma preocupação nascida em um período 
em que questionar e refletir sobre a existência e funcionamento das coisas era algo 
muito relevante para sociedade. 
No século IV a.C., com base em estudos, os gregos já consideravam a Terra com 
o formato esférico. Eratóstenes calculou a circunferência da Terra, mediante a altura 
angular do Sol (com o uso de um Astrolábio), que mediu em Alexandria e a distância 
em stadias entre Alexandria e Siena, situadas em latitudes diferentes. 
O experimento de Eratóstenes envolvia o fenômeno do solstício (quando os 
raios solares incidem de forma desigual nos hemisférios, deixando os dias e as noites 
com duração diferente). 
Ele percebeu que no dia do solstício de verão, para o hemisfério Norte, ao meio-
dia, na cidade de Siena, o Sol iluminava todo o fundo de um poço vertical. No entanto, 
no mesmo dia em Alexandria, que estava localizada mais ao norte, ele observou que 
os raios solares estavam inclinados, não iluminando diretamente o fundo do poço, 
como ocorrera em Siena. Assim, ele percebeu que em Alexandria a sombra da estaca 
projetada no terreno demonstrava que os raios solares estavam inclinados cerca de 
7°12’ em relação à superfície do terreno, podendo utilizar essa medição como base 
para seu cálculo. 
Saiba mais: Stadia - É uma unidade grega para medir comprimentos, equivalente a 
mais ou menos 185 metros. 
 
 
A Terra, como é sabido, não corresponde a uma esfera perfeita, pois há uma 
pequena diferença em seus raios equatorial (6.378 km) e polar (6.357). Embora a 
diferença seja relativamente pequena (21 km), essa imprecisão faz com que o planeta 
tenha um formato único, pois sua forma é cheia de nuances, ressaltos e concavidades, 
variando de + 8848 m no Monte Everest a – 11000 m nas Fossas Marianas. Os 
geógrafos passaram a nomear sua forma, por ser única, de Geoide. 
Como a forma de um geoide é corresponde a uma superfície de características 
físicas complexas e irregulares, os cartógrafos buscaram uma figura geométrica que 
mais se aproximasse do geoide, possibilitando assim a realização de cálculos 
relacionados a medições sobre a superfície terrestre. Essa figura é o Elipsoide de 
Revolução, definido pela rotação de uma elipse sobre o seu eixo menor. 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
Geoide e Elipsoide 
 
Fonte: Dana, P. H. Map projection overview. Earth surface. Disponível em: https://bit.ly/2JXS4MB. 
Acesso em: jul. 2019 
 
Um dos grandes desafios dos cartógrafos é a representação de um superfície 
tridimensional, com um formato único, Geoide, em um plano bidimensional, que é o 
mapa. Para tentar resolver esse problema foram criadas as projeções cartográficas 
(que estudaremos em outra unidade). Embora haja várias maneiras de se representar 
o planeta, o que mais se aproxima da realidade são os globos terrestres, infelizmente 
com aplicabilidade e uso restrito. 
Saiba mais: Sistema de referência geocêntrico para as Américas – SIRGAS, é um 
sistema que auxilia na confecção de dados geodésicos e cartográficos. Disponível aqui. 
 
 
 
4. Coordenadas Geográficas 
 
As coordenadas geográficas são baseadas na rede geográfica, um conjunto de 
linhas imaginárias – paralelos e meridianos – que envolvem o globo terrestre. 
Utilizando essa rede geográfica é possível determinar as coordenadas de qualquer 
ponto da superfície terrestre. 
https://bit.ly/2JXS4MB
https://bit.ly/2JXS4MB
http://www.sirgas.org/pt/sirgas-realizations/sirgas2000/
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Segundo o IBGE, coordenadas geográficas são valores numéricos por meio dos 
quais podemos definir a posição de um ponto na superfície da Terra, tendo o Equador 
como origem para as latitudes, e o Meridiano de Greenwich como origem das 
longitudes. 
 
4.1. Os pontos cardeais e suas subdivisões 
Os pontos cardeais são pontos de referência. Por meio deles, podemos localizar 
pontos na superfície terrestre. Os pontos norte e sul têm como referência os polos 
norte e sul, o leste tem como referência o lado em que o Sol “nasce” e o oeste tem 
como referência o lado onde o Sol “se põe”. 
 
 
Norte 
 
setentrião, setentrional ou 
boreal 
 
0º 
 
Sul 
 
meridião; meridional ou 
austral 
 
180º 
 
Leste 
 
leste; levante; oriente; 
nascente 
 
90º 
 
Oeste 
 
poente; ocidente; ocaso 
 
270º 
 
 
 
Os pontos colaterais estão localizados nas posições intermediárias aos pontos 
cardeais: nordeste (NE), entre o norte e o leste; noroeste (NO), entre o norte e o oeste; 
sudeste (SE), entre o sul e o leste; sudoeste (SO), entre o sul e o oeste. 
 
NE 
 
Nordeste 
 
45º 
 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
SE 
 
Sudeste 
 
135º 
 
SO 
 
Sudoeste 
 
225º 
 
NO 
 
Noroeste 
 
315º 
 
 
 
Os pontos subcolaterais estão localizados nas posições intermediárias aos 
pontos cardeais e colaterais: norte-nordeste (N-NE); norte-noroeste (N-NO); sul-
sudeste (S-SE); sul-sudoeste (S-SO); leste-nordeste (L-NE); lestesudeste (L-SE); oeste-
noroeste (O-NO) e oeste-sudoeste (O-SO). Reunidos, os pontos cardeais, colaterais e 
subcolaterais formam a rosa dos ventos. 
 
 
NNE 
 
Nor-Nordeste ou norte-
nordeste 
 
22,5º 
 
ENE 
 
Lés-Nordeste ou leste-
nordeste 
 
67,5º 
 
ESE 
 
Lés-Sudeste ou leste-
sudeste 
 
112,5º 
 
SSE 
 
Su-Sudeste ou sul-
sudeste 
 
157,5º 
 
SSO 
 
Su-Sudoeste ou sul-
sudoeste 
 
202,5º 
 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
OSO 
 
Oés-Sudoeste ou oeste-
sudoeste 
 
247,5º 
 
ONO 
 
Oés-Noroeste ou oeste-
noroeste 
 
292,5º 
 
NNO 
 
Nor-Noroeste ou norte-
noroeste 
 
337,5º 
 
 
 
4.2. Rosa dos Ventos 
A utilização de rosas dos ventos é extremamente comum nos mais variados 
sistemas de navegação, tanto antigos quanto atuais. A rosa dos ventos corresponde a 
uma representação dos principais pontos de direção: cardeais: norte, sul, leste e oeste; 
colaterais: nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste; e os subcolaterais: Nor-nordeste, 
lés-nordeste, lés-sudeste, sul-sudeste, sul-sudoeste, oés-sudoeste, oés-noroeste e 
nor-noroeste. 
 
Rosa dos Ventos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nor-nordeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nor-nordeste
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=L%C3%A9s-nordeste&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=L%C3%A9s-nordeste&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nor-noroeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nor-noroeste
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
Fonte: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_dos_ventos> Acesso em jul. 2019. 
 
4.3. Bússola 
A bússola é o instrumento de orientação geográfica mais simples. Ela foi 
inventada pelos chineses no século II a. C. Composta de uma agulha imantada e uma 
rosa dos ventos, em que os pontos de orientação estão escritos nos 360º da 
circunferência. 
Para utilizar a bússola, basta deixá-la sobre uma superfície plana e a ponta 
pintada da agulha apontará a direção do norte magnético da Terra, desde que longe 
de campos magnéticos, ou qualquer material que interfira no magnetismo. 
Uma vez localizado o norte (a localização do norte magnético é muito próximoà do norte geográfico), pode-se facilmente deduzir as demais posições: se o norte está 
à sua frente, o sul ficará atrás, o leste à direita e o oeste à esquerda. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_dos_ventos
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
Bússola moderna 
 
Disponível em https://bit.ly/2XXsdhJ. Acesso em jul 2019. 
 
Você sabia? Com a invenção da bússola pelos chineses, coube ao italiano Flávio Gioia 
adaptar nela o desenho da Rosa dos Ventos. Assim, esse aparelho pôde ser utilizado 
nas Grandes Navegações e outras explorações terrestres. No século XIV, o L do Leste, 
que significa “levante”, na Rosa dos Ventos, foi substituído por uma cruz. Era a 
indicação da direção do Paraíso (Oriente), bem como onde Cristo nasceu. 
 
 
4.4. Norte Geográfico 
 
O norte geográfico é o mesmo que norte verdadeiro, assim chamado porque é 
o ponto por onde passa o eixo de rotação da Terra e que foi escolhido como o ponto 
de referência do sistema de coordenadas que deu origem às longitudes e latitudes. O 
norte verdadeiro (90°N) é o local onde todos os meridianos se interceptam. 
Por muito tempo, pensou-se que o norte geográfico coincidia com o 
magnético, ideia refutada em 1831 pelo explorador inglês James Ross em uma 
expedição ao Ártico. 
https://bit.ly/2XXsdhJ
https://bit.ly/2XXsdhJ
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
4.5. Norte magnético 
 
O norte magnético é a direção determinada pela agulha magnética de uma 
bússola, orientada segundo o campo magnético natural da Terra. O norte magnético 
varia com o passar do tempo, podendo inclusive se inverter. 
Como o interior de nosso planeta funciona como um ímã, a agulha da bússola, 
na verdade, aponta para o polo sul deste campo magnético, que fica próximo do polo 
norte geográfico. 
 
4.6. Declinação magnética 
 
É o ângulo entre o norte magnético e o norte geográfico. A declinação existe 
porque o polo norte e o polo magnético não coincidem. Essa declinação varia de 
acordo com a localização da área. 
Em outra palavras, se seguirmos a agulha da bússola, não chegaremos no norte, 
pois ela aponta para o campo magnético da Terra. Para seguirmos uma rota correta, é 
necessário calcular a diferença entre os dois nortes, o geográfico e o magnético, 
através da declinação magnética. 
 
Declinação magnética e o norte geográfico 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
Disponível em:https://bit.ly/2LECkkU. Acesso em jul de 2019. 
 
Você quer ver? Vídeo elaborado pelo Observatório Nacional para explicar sobre a 
declinação magnética – Disponível aqui. 
Veja também o Programa do Observatório Nacional onde é possível obter a declinação 
magnética de várias partes do mundo. Clique aqui. 
 
 
4.7. Paralelos 
 
Os paralelos são círculos que cruzam os meridianos perpendicularmente, isto é, 
formando ângulos retos. Apenas o paralelo de origem, o Equador (0º), é um círculo 
máximo. Os outros, tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul, vão 
diminuindo de tamanho à proporção que se afastam do Equador. 
https://bit.ly/2LECkkU
https://bit.ly/2JLB8du
https://bit.ly/2M4C2TT
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Além do Equador, quatro outros paralelos, por serem considerados importantes 
na delimitação das zonas climáticas do planeta, recebem denominações. São eles: os 
Trópicos de Câncer e Capricórnio, que apresentam a distância em relação ao Equador 
de 23º27’30”, e os Círculos Polares Ártico e Antártico, que apresentam a distância em 
relação ao Equador de 66º33’22”. 
 
Você sabia? O planeta Terra possui uma inclinação de aproximadamente 23°27’ em 
relação ao seu próprio eixo de rotação (esse conhecimento ajudou Eratóstenes a 
executar o cálculo da circunferência da Terra). Esta inclinação faz com que ocorra uma 
distribuição desigual dos raios solares entre os hemisférios Norte e Sul do planeta, o 
que inclusive faz com que enquanto no hemisfério Norte é verão, no Sul estamos no 
inverno e vice-versa. Essa inclinação, praticamente, coincide com a distância dos 
Trópicos de Câncer e de Capricórnio. 
 
 
Principais paralelos 
 
 
D 
Disponível em: https://bit.ly/2Z0a8fv. Acesso em jul de 2019. 
 
https://bit.ly/2Z0a8fv
https://bit.ly/2Z0a8fv
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
4.8. Meridianos 
 
 
Ao contrário dos paralelos, os meridianos não são círculos máximos imaginários 
que cortam a Terra, sendo traçados longitudinal de um polo a outro. Desse modo, só 
dividem o planeta verticalmente em duas partes iguais, ou hemisférios, junto com seu 
meridiano oposto, chamado de antimeridiano. 
Em 1884, o meridiano que passa por Greenwich, próximo à cidade de Londres, 
foi estabelecido como referencial, tendo como medida 0º, a partir do qual podem ser 
definidas as longitudes e onde se pode dividir em o planeta em dois hemisférios, 
oriental e ocidental. 
 
 
Meridianos 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/2Z48NnP. Acesso em jul de 2019. 
 
4.9. Pontos Antípodas 
 
Ponto antípoda é o termo usado na cartografia para se referir a coordenadas 
geográficas transversalmente opostas, formando um ângulo de 180º entre as 
https://bit.ly/2Z48NnP
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Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
longitudes. Isso significa que todos os pontos da superfície terrestre têm antípodas 
nos hemisférios contrários àqueles em que se localizam. 
Para encontrar os pontos antípodas, devemos, na latitude, conservar a distância 
e inverter o hemisfério e, na longitude, subtrair 180º e depois inverter o hemisfério. 
Por exemplo, o ponto antípoda da localidade cujas coordenadas geográficas são 30ºN 
e 70ºE terá as coordenadas 30ºS (inverte-se os hemisférios, mantendo-se o grau) e 
110ºW (inverte-se os hemisférios e diminui-se 180º de 70º, longitude conhecida). 
 
4.10. Latitude e Longitude 
 
Tendo como referência a linha do Equador, obtém-se a Latitude, que é a 
distância em graus de qualquer ponto na superfície terrestre até esse paralelo. A 
latitude é medida em graus de 0° a 90° em direção norte e em direção sul. 
Tendo como referência o Meridiano de Greenwich, obtém-se a longitude, que 
é a distância em graus de qualquer ponto da superfície terrestre até a esse meridiano. 
A longitude varia de 0° a 180° para leste ou para Oeste. 
 
 
 
Disponível em:https://bit.ly/2Y0fevY. . Acesso em jul de 2019. 
 
Síntese 
 
https://bit.ly/2Y0fevY
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
Nesta Unidade, você conheceu um pouco sobre a história da Cartografia e 
também sobre a sua importância como ciência, e como somos dependentes do 
conhecimento cartográfico. Graças à cartografia podemos nos orientar de forma fácil 
e exata, bem diferente dos primeiros grupos humanos, que registravam seus mapas 
em pinturas em cavernas ou utilizando os meios de que dispunham. 
Além disso, também conheceu a História da Cartografia, a forma da Terra e a 
origem dos pontos cardeais, conceitos de grande relevância para o entendimento da 
construção das cartas topográficas, dos mapas temáticos e de todo o sistema de 
localização que conhecemos nos dias atuais. 
Tivemos a oportunidade de discutir as principais formas de aplicação dos 
conhecimentos cartográficos. Chamamos a atenção para as lacunas que ainda existem 
quanto ao conhecimento cartográfico para o ensino da Geografia. Tanto do ponto de 
vista teórico-metodológico, como didático, a formação de professores nessa disciplina 
é muito deficiente, especialmente pela dificuldade em acompanhar os 
desenvolvimentos tecnológicos cartográficos e pela baixa preocupação que os 
docentes têm em relação a essa importante área do conhecimento geográfico em sala 
de aula. 
Portanto, nesta unidade você aprendeu que: 
● A Cartografia permite que nos orientemos com exatidão em qualquer 
lugar do mundo.● A compreensão da forma da Terra e da origem dos pontos cardeais foi 
fundamental para a construção das cartas topográficas, mapas temáticas 
e sistemas de localização. 
● Existem diferentes formas de aplicação dos conhecimentos 
cartográficos, sendo que há lacunas entre o tais conhecimentos e o 
ensino da Geografia. 
● As referências cartográficas incluem os paralelos e os meridianos, que 
demarcam a longitude e latitude. 
● As coordenadas geográficas são os pontos cardeais e suas subdivisões, 
os pontos colaterais e subcolaterais. 
● O Norte Magnético e o Norte Geográfico são pontos diferentes, sendo 
que o primeiro varia com o passar do tempo, podendo inclusive se 
inverter. 
 
Até a próxima unidade! 
 
 
Cartografia Sistemática - Unidade 1 - Introdução a Cartografia 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
CASTRO, J. F. M. Princípios de cartografia sistemática, cartografia temática e 
sistema de informação geográfica. Rio Claro: IGC/UNESP, 1996. 
ESTÊVES, Laura Freire. Introdução à cartografia: fundamentos e aplicações. Curitiba: 
Intersaberes, 2015 – 1ª Edição. 
DUARTE, Paulo Araújo. Cartografia Temática. Florianópolis. UFSC, 1991. 
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1988. 
TEIXEIRA, WILSON (ORGS.) ET AL. Decifrando a Terra. 2.ed. São Paulo: Companhia 
Editora Nacional, 2009. 
DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: UFSC, 1994. 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Manual Técnico de 
Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 1998. 
CALDINI, Vera Lúcia de Moraes. Atlas Geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2013. 
CARVALHO, Edilson Alves de. A Cartografia: bases conceituais. UFRN, 2008. 
ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 4. ed. 
São Paulo: Contexto, 2006. (Coleção Caminhos da Geografia). 
CASTROGIOVANNI, A. C.; COSTELLA, R. Z. Brincar e cartografar com os diferentes 
mundos geográficos: a alfabetização espacial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 200.

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