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Métodos de fixação de fraturas - ORTOPEDIA

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–
 
- Métodos de fixação obedecem a dois princí-
pios básicos: 
1. Princípio da compressão; 
2. Princípio do tutor; 
- Princípio da compressão: 
✓ Promove estabilidade absoluta no foco 
da fratura → consolidação direta s/ for-
mação do calo ósseo; 
✓ Fraturas articulares; 
✓ Opta-se por métodos que promovam 
que promovam estabilidade absoluta no 
foco da fratura. Melhor é o mais eficaz 
é o parafuso de tração ou de compressão 
interfragmentária; 
- Princípio do tutor: 
✓ Promove estabilidade relativa no foco 
da fratura → consolidação indireta 
com a formação do calo ósseo 
✓ Método de estabilidade relativa e que 
servem como tutores: 
→ Haste intramedulares 
→ Placas em ponte; 
→ Fixadores externos. 
MÉTODOS DE ESTABILIDADE ABSO-
LUTA 
1. Parafusos de tração 
- Independentemente do seu diâmetro 
podem assumir a função de um para-
fuso de tração ou de compressão. 
- Desde que se faça um canal de desli-
zamento na cortical proximal (furo 
com o mesmo diâmetro do diâmetro 
externo do parafuso) e um canal de 
rosca na cortical oposta (furo com diâ-
metro igual ao diâmetro da alma do pa-
rafuso); 
- Existem parafusos em que existe um 
talo liso e uma porção com rosca utili-
zados nas regiões de ossos esponjosos, 
que também promovem compressão. 
- Há necessidade de redução dos frag-
mentos de maneira anatômica. 
 
2. Placas de compressão dinâmica 
- Necessário redução anatômica dos 
fragmentos; 
- A placas com o orifício DCP(que 
possuem uma rampa de deslizamento 
da cabeça do parafuso) podem promo-
ver uma compressão entre os fragmen-
tos da fratura. 
3. Bandas de tensão 
- Promove uma compressão dos frag-
mentos da cortical oposta, articulares 
ou não, a qual é aumentada com o mo-
vimento; 
- Conseguida através de uma placa co-
locada na face de tensão do osso ou 
uma montagem com fios de kirschner 
e cerclagem, colocados na cortical 
proximal, geralmente junto às inser-
ções tendinosas dos fragmentos fratu-
rados, como por exemplo nas fraturas 
da patela; 
Atenção 
O excesso de movimento no foco da fratura 
é indicativo de instabilidade e consequente-
mente maior chance de falha na consolida-
ção. 
Atenção 
Um erro comum é associação direta do im-
plante com o método, que nem sempre é 
verdadeira. 
Ex: placa DCP pode ser utilizada como mé-
todo de compressão, mas também pode ser 
utilizada como tutor, em casos de placa em 
ponte 
–
 
- Caso bem executado, promove con-
solidação direta dos fragmentos, sendo 
assim torna-se necessário que não haja 
cominuição da articulação ou cortical 
oposta, acarretando em um processo 
de consolidação direta. 
MÉTODOS DE ESTABILIDADE RELA-
TIVA 
1. Haste intramedular 
- Encavilhamento intramedular é o 
principal método dentro dessa catego-
ria para o tratamento de fraturas diafi-
sárias de fêmur e da tíbia. 
- Também é utilizado no tratamento 
das fraturas do fêmur proximal (ex: 
frat. transtrocantéricas e subtrocantéri-
cas) 
- Diversas opções: 
✓ De bloqueio 
✓ Flexibilidade 
✓ Necessidade ou não de fresa-
gem prévia 
- Adição de parafusos de bloqueio as 
hastes melhoram as propriedades me-
cânicas e permitem um melhor con-
trole na rotação, do encurtamento, pos-
sibilitando o apoio e a reabilitação 
mais precoce. 
- A fresagem, realizada através de fre-
sas flexíveis, tem a finalidade de au-
mentar gradativamente o canal medu-
lar para que haja um contato maior en-
tre o implante e o osso, aumentando a 
estabilidade. Corretamente realizada, a 
técnica proporciona uma melhora na 
consolidação óssea, seja por “levar” 
osso até o foco da fratura, seja por au-
mentar o fluxo sanguíneo periosteal, 
por uma inversão do fluxo endosteal 
para periosteal. 
- Deve-se conhecer a grande diversi-
dade de hastes intramedulares para que 
se determine a melhor opção para o pa-
ciente. 
2. Placas em ponte 
- Qualquer placa pode ser utilizada 
para esse método; 
- Serve como um tutor extramedular; 
- Basta que seja colocada de uma 
forma “em ponte”, ou seja, com uma 
fixação proximal uma área sem para-
fusos (chamada de área de trabalho) e 
uma fixação distal. 
- Dependendo das características da 
placa, podemos aumentar ou diminuir 
a rigidez da montagem. 
3. Fixador externo 
- Dispositivos mais versáteis; 
- Possibilitam diversos tipos de mon-
tagens e configurações, podendo ser 
colocados rapidamente, vantagem em 
casos de urgência e emergência(con-
trole de danos) e de forma percutânea, 
com um menor dano aos tecidos mo-
les; 
- Quando utilizados por longos perío-
dos, seja como tratamento definitivo 
da fratura, seja pela dificuldade de 
conversão para uma síntese interna, 
apresentam altos índices de infecção 
nos trajeto dos pinos, perda de redução, 
retardo de consolidação e consequente 
necessidade de enxertia óssea. 
- Tratamento deve ser individualizado.

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