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TEORIA DOS FATOS 
JURÍDICOS
FATO JURÍDICO LATO SENSU – ACONTECIMENTOS EM
VIRTUDE DOS QUAIS OS DIREITOS NASCEM, SE MODIFICAM E
SE EXTINGUEM
OS FATOS JURÍDICOS PODEM SER NATURAIS OU HUMANOS, CONFORME
NECESSITE OU NÃO DE UM ATO DE VONTADE:
FATOS JURÍDICOS EM SENTIDO ESTRITO – DECORREM DE FENÔMENO NATURAL,
SEM INTERVENÇÃO DA VONTADE HUMANA E PODEM SER ORDINÁRIOS
(NASCIMENTO, MAIORIDADE, MORTE) OU EXTRAORDINÁRIOS (CASO FORTUITO
OU DE FORÇA MAIOR)
ATOS JURÍCOS EM SENTIDO AMPLO: QUE SE DIVIDEM EM ATOS JURÍDICOS EM
SENTIDO ESTRITO, NEGÓCIOS JURÍDICOS E ATOS ILÍCITOS
CONTRATO ESTIMATÓRIO
◼ Também chamado de contrato de vendas
em consignação, tem por objeto bens
móveis, entregues ao consignatário para
serem vendidos a terceiros, em prazo
determinado, no qual, em seu termo final,
deve ser feito o pagamento ao
consignante do preço ajustado ou
efetuada a devolução da coisa consignada.
DOAÇÃO
◼ É o contrato em que uma pessoa, por
liberalidade, transfere de seu patrimônio
bens ou vantagens para o de outra, que
os aceita.
◼ Espécies: pura e simples ou típica (sem
restrição); com encargo (incumbência
imposta ao donatário); remuneratória
(para recompensar serviços prestados);
com cláusula de reversão (art. 547);
LOCAÇÃO DE COISAS
◼ Conforme Aubry Et Rau, locação é o
contrato pelo qual uma das partes,
mediante remuneração que a outra se
obriga a pagar, se compromete a
fornecer-lhe ou a procurar-lhe, durante
certo tempo, o uso e gozo de uma coisa
(locação de coisa), a prestação de um
serviço, ou a execução de um trabalho
determinado (empreitada).
LOCAÇÃO DE COISAS
◼ É o contrato pelo qual uma das partes se
obriga a ceder à outra, por tempo
determinado ou não, o uso e gozo de
coisa não fungível, mediante certa
retribuição (art. 565).
◼ A Lei 8.245/91 regula a locação de bens
imóveis para fins residenciais e não
residenciais.
EMPRÉSTIMO (comodato e mútuo)
◼ Comodato é o contrato unilateral e gratuito, pelo
qual alguém entrega a outrem coisa infungível,
para ser usada temporariamente e depois
restituída.
◼ Caracteres: contrato unilateral; a título gratuito;
é contrato real só se completando com a
entrega da coisa; a coisa há de ser infungível; é
contrato temporário; tem o comodatário
obrigação de restituir a coisa emprestada.
EMPRÉSTIMO (comodato e mútuo)
◼ Mútuo é o contrato pelo qual alguém
transfere a propriedade de coisa fungível a
outrem, que se obriga a lhe pagar coisa
do mesmo gênero, qualidade e quantidade
(art. 586). É contrato real, s[o se perfaz
com a entrega da coisa; é contrato a título
gratuito, podendo converter-se em
oneroso (pagamento de juros); é
unilateral; é temporário; transfere a
propriedade da coisa ao mutuário.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
◼ É contrato sinalagmático, em virtude do qual um dos
contratantes, o prestador ou locador, compromete-se a
prestar certos serviços, que o outro, denominado locatário, se
obriga a remunerar.
◼ Empreitada é o contrato em que uma das partes se propõe
afazer ou a mandar fazer certa obra, mediante remuneração
determinada ou proporcional ao serviço executado.
◼ Na prestação de serviços, o trabalhador põe sua atividade à
inteira disposição do locatário, mediante remuneração, por
conta e risco deste; há subordinação entre o
prestador/locador e o locatário, trabalhando aqueles sob as
ordens e fiscalização deste.
◼ Na empreitada o trabalhador obriga-se a fazer determinada
obra ou a realizar certo serviço, mediante preço ajustado;
trabalha por conta própria, assumindo os riscos inerentes à
sua atividade, contratando e despedindo operários, havendo
total independência e inexistindo subordinação, importando o
resultado.
ESTUDO DE CASO - DOAÇÃO
◼ Romeu da Silva acompanhou o nascimento e
crescimento de seu sobrinho Nicolau e quando este se
graduou doou-lhe um apartamento no. 401, Ed.
Marés, matriculado sob no. 5151 no 1º. Ofício de
Registro de Imóveis de Balneário Camboriú/SC,
avaliado à época em R$ 100.000,00. Nicolau vendeu o
apartamento para Juvenau Raiol. Passados
aproximadamente 2 anos da doação, em uma festa de
família, injustificadamente Nicolau agrediu moral e
fisicamente Romeu que se sentiu decepcionado e
ofendido e o procura em seu escritório. Quais as
soluções cabíveis?
ESTUDO DE CASO -
COMODATO
◼ Júlio emprestou uma televisão de 20 polegadas
para seu primo Juarez. Juarez foi surpreendido
por uma enchente que invadiu sua casa
atingindo todos os móveis. Juarez teve tempo
suficiente para retirar sua geladeira, seu DVD e
um fogão a gás, sendo que o restante dos
móveis se perdeu. Juarez desculpou-se perante
Júlio justificando que não teve tempo de salvar
os outros móveis, incluindo a TV emprestada.
Analise o caso e justifique seu parecer.
ESTUDO DE CASO – PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS
◼ João contrata verbalmente José para
realizar alguns serviços em sua casa:
pintura, limpeza da caixa d’água, etc, não
ficando estabelecido o valor dos serviços.
José trabalhou por 5 dias e João resolveu
rescindir o contrato, comunicando-o que
não mais necessita de seus serviços, não
chegando a acordo quanto ao valor da
retribuição. Analise o problema
fundamentando seu parecer.
ESTUDO DE CASO - EMPREITADA
◼ Gilmar contratou Ricardo (pedreiro) para a construção
de uma casa de alvenaria. Aprovado o projeto pela
Municipalidade, estabeleceram as partes o preço de
acordo com a metragem da construção, sendo que
Gilmar, dono da obra, forneceria os materiais e
Ricardo entraria com a mão de obra. Embora não
constasse do projeto, por sugestão da esposa de
Gilmar, foi construída uma lavanderia com 12 m2. A
construção da lavanderia foi acompanhada por Gilmar
que visitava diariamente a obra e não manifestou
oposição. Por inexperiência de um dos assistentes de
Ricardo, foram perdidos 5 sacos de cimento e
destruídos 100 tijolos. Terminada a obra, não
chegaram os contratantes a um acordo. Analise o
problema fundamentando seu parecer.
COMPRA E VENDA
◼ Art. 481: pelo contrato de compra e venda, um dos
contratantes se obriga a transferir o domínio de certa
coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
◼ O contrato de compra e venda, por si só, não opera a
transposição do domínio; ele engendra,
exclusivamente, obrigação de dar. Para que se efetive
a transferência da propriedade são necessárias a
tradição (para os bens móveis) e o registro (para os
imóveis). Antes desses fatos o comprador só tem
contra o vendedor um direito pessoal; a tradição e o
registro é que dão origem ao direito real.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA 
COMPRA E VENDA
◼ RES – coisa – são vendíveis todos os objetos
que se achem in comercium, isto é, as coisas
sobre as quais pode recair uma obrigação:
corpóreas, incorpóreas, singulares, coletivas,
existentes ou futuras e até a simples esperança
de ganho ou vantagem. São ainda suscetíveis de
compra e venda as coisas litigiosas. O mesmo
se pode dizer da compra e venda de coisa
alheia: a venda em regra é nula, mas se tornará
válida quando o vendedor se obrigar a entregar
a coisa vendida depois de adquiri-la do
verdadeiro proprietário.
PREÇO
◼ PRETIUM – preço – é a soma em dinheiro que
o comprador paga, ou se obriga a pagar, ao
vendedor, em troca da coisa adquirida. O preço
pode ser determinado, desde logo conhecido e
ambas as partes contratantes no momento da
celebração do contrato, como indeterminado,
mas determinável a posteriori, pelos critérios
convencionados, ou seja, se náo for
determinado, deve ser determinável mediante
elementos objetivos estabelecidos ou fixados
pelos próprios contratantes. Ex.: preço na blsa
ou mercado em tal data.
CONSENTIMENTO E FORMA
◼ CONSENTIMENTO – é a convergência de
vontades sobre a coisa, o preço e as demais
condições do negócio.
◼ FORMA – em regra o contrato de compra e
venda não é solene, não se subordinando a
forma predeterminada. Assim não será se o
negócio disser respeito a bens imóveis de valor
superior ao legal, caso em que será
indispensável a escritura pública (art. 108)
VENDA MEDIANTE AMOSTRA
◼ Amostra, protótipo ou modelo não são mais que o meio
prático de evitar minuciosa descriçãoda qualidade e
proveniência da mercadoria oferecida, visando à fiel
execução do contrato, caso este seja fechado. Eles falam
por si, muito melhor do que as próprias palavras.
◼ Se não houver correspondência entre a amostra, o
protótipo ou modelo e a mercadoria enviada, cabe ao
comprador pedir em juízo a competente vistoria ad
perpetuam rei memoriam (cautelar de produção
antecipada de prova), que servirá ulteriomente de base
à ação de rescisão do contrato, com indenização das
perdas e danos.
VENDA AD CORPUS E AD 
MENSURAM
◼ A venda é ad mensuram quando se
determina a área do imóvel vendido:
terreno de mil metros quadrados, cem
hectares, vinte alqueires, mas também
aquela em que se estipula o preço por
medida de extensão: R$ 1.000,00 por
metro quadrado, por alqueire, etc., ou
seja, quando se determina o preço de
cada unidade ou medida.
VENDA AD CORPUS E AD 
MENSURAM
◼ Na venda ad corpus o vendedor aliena o imóvel como corpo certo
e determinado, perfeitamente individuado pelas confrontações,
claramente caracterizado pelas suas divisas, discriminadas e
conhecidas: a Fazenda Santos,Chácara Paulina, etc..
◼ Na venda ad mensuram, verificado que as dimensões do imóvel
vendido não correspondem às consignadas na escritura de compra e
venda, assiste ao comprador exigir o complemento da área e, não
sendo isso possível, pode o comprador optar pela rescisão do
contrato ou pelo abatimento proporcional do preço.
◼ Na venda ad corpus, compreensiva de corpo certo e individuado,
presume-se que o comprador examinou as divisas do imóvel, tendo
intenção de adquirir precisamente o que dentro delas se continha. A
referência à metragem ou a extensão superficial é meramente
acidental e o preço é global, pago pelo todo, abrangendo a
totalidade da coisa. Venda nessas condições não outorga ao
comprador direito de exigir implemento da área, prevalecendo a
presunção jure et de jure (não admitindo prova em contrário).
VENDA AD CORPUS E AD 
MENSURAM
◼ Art. 500, parágrafo primeiro: se a diferença
encontrada é inferior a um vigésimo, presume-se que
a menção foi simplesmente enunciativa, empregada
apenas para dar idéia do todo que se vende. Mas se a
diferença encontrada foi menos de um vigésimo, não
poderá o comprador demandar complemento de área
(nem pedir rescisão ou abatimento do preço). Alguns
autores entendem que se trata de verdadeira
limitação ao direito do comprador na venda ad
mensuram. Outros entendem que tal presuncão é juris
tantum, cedendo ante prova em contrário, só tendo
cabimento quando houver dúvida acerca de que
espécie de venda foi celebrada: se ad corpus ou ad
mensuram, para daí resolver-se com a aplicação de tal
dispositivo.
RETROVENDA
◼ Trata-se de cláusula em que o vendedor se reserva no direito
de recomprar o IMÓVEL que vendeu, restituindo ao
comprador o preço e demais despesas do contrato.
◼ Uma vez convencionado e exercitado, reconduz os
contratantes à situação anterior ao contrato: devolve a coisa
vendida ao patrimônio do vendedor, que restituirá ao
comprador o preço recebido mais as despesas por este
efetuadas.
◼ Na retrovenda o vendedor conserva a sua ação contra os
terceiros adquirentes da coisa retrovendida, ainda que eles
não conhecessem a cláusula de retrato. Quem comprar
imóvel sobre o qual pese pacto de retrovenda adquire a
propriedade resolúvel (art. 1359). A aquisição é condicional:
se o vendedor exercitar o direito de retrato, resolver-se-á
também a posterior alienação do adquirente para terceiro,
ainda que a cláusula não tenha sido registrada no R. I.
VENDA A CONTENTO OU DA 
SUJEITA A PROVA
◼ A venda a contento compreende a venda sob
degustação e a venda sob experimentação ou ensaio. É
estipulação em favor do comprador; a ele compete, pois,
privativamente, a manifestação de agrado ou desagrado
pela coisa adquirida.
◼ Normalmente a venda a contento e a venda sujeita a
prova são negócios jurídicos sob condição suspensiva;
elas não se aperfeiçoam enquanto o comprador não se
declara satisfeito. Em ambas as hipóteses as obrigações
do comprador são de mero comodatário enquanto não
manifeste aceitá-la. Podem as partes atribuir cunho
resolutório à referida condição. Nesse caso, efetuada a
venda e operada a tradição o domínio é transferido ao
comprador. Mas a venda ficará desfeita se o adquirente,
depois de provar ou experimentar a coisa, devolve-la ao
vendedor, por nãolhe convir ou não lhe agradar a
aquisição.
PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA
◼ A cláusula, que deve ser expressa, impõe
ao comprador a obrigação de oferecer ao
vendedor a coisa que aquele vai vender
ou dar em pagamento, para que este use
de seu direito de prelação na compra, em
igualdade de condições com a oferta à
terceiros. É opção que se assegura ao
vendedor para readquirir a coisa que foi
sua, caso o comprador pretenda vendê-la
ou dá-la em pagamento.
VENDA COM RESERVA DE 
DOMÍNIO
◼ Cláusula aposta aos contratos de compra e venda a crédito de
objetos individuados ou infungíveis, em virtude da qual o
comprador, não obstante se achar na posse da coisa
comprada, só vem a adquirir-lhe o domínio depois que
integralizar o pagamento do preço, geralmente dividido em
prestações.
◼ 5 elementos: a) compra e venda a crédito; b) que recaia
sobre objeto individuado/infungível; c) entrega do objeto do
vendedor ao comprador; d) pagamento do preço
convencionado nas condições estipuladas, comumente em
prestações; e) obrigação do vendedor de transferir o domínio
ao comprador tão logo se complete o pagamento do preço.
◼ Ocorrendo a mora do comprador, o vendedor pode optar: a)
reclamar seu crédito (art. 1070 CPC); b) recuperar a posse da
coisa vendida, mediante apreensão liminar (1071 CPC).
DA VENDA SOBRE DOCUMENTOS
◼ Se consuma com a entrega do título que
representa ou com a entrega de outro
documento exigido pelo contrato ou pelos usos,
na hipótese de não haver cláusula contratual
expressa. O vendedor, entregando o
documento, libera-se da obrigação e tem direito
ao preço e o comprador, na posse justificada de
tal documento, pode exigir do transportador a
entrega da coisa. Opera-se principalmente no
comércio exterior (art. 9º. da Lei de Introdução
ao Código Civil.
TROCA OU PERMUTA
◼ É o contrato pelo qual as partes se obrigam mutuamente a
dar uma coisa por outra. Também denominada permuta ou
escambo, tem grande analogia com a compra e venda. Na
compra e venda prevalece a prestação em dinheiro, que é da
sua essência, ao passo que na troca esse elemento é
substituído por outra coisa, certa precisa e determinada.
Aplicam-se à troca todas as disposições legais concernentes à
compra e venda (vícios, perigos, evicção, etc.).
◼ Diferenças: salvo convenção em contrário, cada um dos
contratantes pagará por metade as despesas com o
instrumento da troca, enquanto na compra e venda as
despesas de escritura correm por conta do comprador e as de
tradição por conta do vendedor; no tocante à permuta,
porém, o legislador manda dividir entre os contratantes
aqueles dispêndios.
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
◼ UNILATERAIS: são aqueles em que só uma
das partes se obriga em face da outra; mercê
deles, um dos contratantes é exclusivamente
credor, enquanto o outro é exclusivamente
devedor (doação simples, depósito, comodato,
mútuo);
◼ BILATERAIS: são aqueles que criam
obrigações para ambas as partes e essas
obrigações são recíprocas, cada uma das partes
fica adstrita a uma prestação (compra e venda,
locação)
CONSEQÜÊNCIAS JURÍDICAS DA 
CLASSIFICAÇÃO UNILATERAIS E 
BILATERAIS
◼ a) Qualquer dos contratantes pode
utilizar-se, nos contratos bilaterais, da
exceção non adimpleti contractus
(exceção do contrato não cumprido),
incabível nos unilaterais (art. 476);
◼ b) Nos contratos bilaterais, subentendida
está a cláusula resolutiva tácita (art. 475);
◼ c) A terceira conseqüência diz respeito à
atribuição dos riscos (art. 392);
◼ GRATUITOS: são aqueles que oneram somente
uma das partes, proporcionando à outra uma
vantagem, sem qualquer contraprestação.
Somente um dos contratantes obtém proveito,
que corresponde a um sacrifício do outro(doação pura, depósito gratuito, mútuo sem
retribuição)
◼ ONEROSOS: são aqueles que trazem
vantagens para ambos os contraentes, pois
estes sofrem um sacrifício patrimonial,
correspondente a um proveito almejado
(locação, compra e venda).
CONSEQÜÊNCIAS JURÍDICAS DA 
DISTINÇÃO GRATUITOS/ONEROSOS
◼ a) a responsabilidade do devedor pelo ilícito, nos gratuitos,
somente será determinada pelo dolo do autor da liberalidade
(art. 392)
◼ b) o doador não responderá pela evicção, nem pelos vícios
redibitórios, exceto nas doações com encargo (art. 552)
◼ c) os contratos gratuitos poderão ser anulados pela ação
pauliana independentemente de má fé, ao passo que para se
anular o contrato oneroso, além da insolvência do devedor,
será necessário que este estado seja conhecido da outra
parte (art. 158 e 159)
◼ d) o contrato gratuito ou benéfico só poderá ser interpretado
restritivamente.
◼ e) o erro sobre a pessoa será mais grave no contrato benéfico
do que no oneroso, salvo nas locações de serviços materiais e
encomendas de obras artísticas.
CONTRATOS COMUTATIVOS E 
ALEATÓRIOS
◼ COMUTATIVOS: vem a ser aqueles em que cada
contratante, além de receber do outro prestação
relativamente equivalente à sua, pode verificar,
de imediato essa equivalência;
◼ ALEATÓRIOS: do latim alea, que significa sorte,
perigo, azar, incerteza de fortuna, indicando um
ato dependente do acaso. Seriam aqueles
aqueles em que a prestação de uma ou de
ambas as partes dependeria de um risco futuro
e incerto, não se podendo antecipar o seu
montante, podendo resultar em perda em vez
de lucro;
CONTRATOS ALEATÓRIOS
◼ Aleatórios por natureza: rifa, loteria,
constituição de renda vitalícia, jogo e a
aposta;
◼ Aleatórios acidentalmente: por terem
objeto coisa incerta ou de valor incerto:
contrato de garimpo ou pesquisa, venda
de colheitas futuras, contrato de
sociedade em que ativo e passivo seja
assumido pelo sócio sobrevivente, etc.
MODALIDADES DE CONTRATOS 
ALEATÓRIOS 
◼ 1) OS QUE DIZEM RESPEITO A COISAS 
FUTURAS O RISCO PODE REFERIR-SE:
◼ a) existência da coisa – art. 458
◼ b) à sua maior ou menor quantidade – art. 
459
◼ 2) OS QUE DIZEM RESPEITO A COISAS 
EXISTENTES SUJEITAS AO RISCO DE SE 
PERDEREM, DANIFICAREM OU SOFREREM 
DEPRECIAÇÃO – art. 460
CONTRATOS PARITÁRIOS
◼ São aqueles em que as partes
interessadas, colocadas em pé de
igualdade, ante o princípio da autonomia
da vontade, discutem os termos do ato
negocial,eliminando os pontos divergentes
mediante transigência mútua, discutindo
amplamente e fixando as cláusulas ou
condições que regerão a relação
contratual.
CONTRATOS POR ADESÃO
◼ Constituem uma oposição à idéia de contrato paritário, por inexistir
a liberdade de convenção, visto qe excluem a possibilidade de
qualquer debate e transigência entre as partes, uma vez que um
dos contratantes se limita a aceitar as cláusulas e condições
previamente redigidas e impressas pelo outro, aderindo a uma
situação contratual já definida em todos os seus termos (seguro,
fornecimento de gás, eletricidade, água, financiamento bancário,
etc.).
◼ Supõem:
◼ Uniformidade, predeterminação e rigidez da oferta.
◼ Proposta permanente e geral, aberta a quem possa se interessar,
dirigindo-se a um grupo indeterminado de pessoas.
◼ Aceitação pura e simples do oblato.
◼ Superioridade econômica de um dos contratantes.
◼ Cláusulas fixadas unilateralmente e em bloco pelo policitante
CONTRATOS CONSENSUAIS, 
FORMAIS E REAIS
◼ Consensuais ou não solenes, são os que se
perfazem pela simples anuência das partes, sem
necessidade de outro ato.
◼ Solenes ou formais, são aqueles que a lei exige,
para sua celebração forma especial que lhes
dará existência.
◼ Reais, São aqueles que apenas se ultimam com
a entrega da coisa (tradição do objeto), feita por
um contraente a outro (comodato, mútuo,
depósito, arras, penhor)
CONTRATOS NOMINADOS E 
INOMINADOS
◼ Nominados ou típicos, abrangem as espécies 
contratuais que têm nomen iuris, denominação 
legal e própria, estando previstos e 
regulamentados pela Lei.
◼ Inominados ou atípicos, não são disciplinados 
expressamente pelo Código Civil ou por Lei 
Extravagante, porém são permitidos 
juridicamente ante o princípio da autonomia da 
vontade, podendo os particulares criar figuras 
contratuais que necessitem no mundo dos 
negócios (art. 425)
FORMAÇÃO DO CONTRATO
◼ MANIFESTAÇÃO DA VONTADE:
◼ EXPRESSA: deve constar de algum escrito, da palavra oral ou
mesmo de simples gesto, devendo ser inequívoca, evidente e certa.
◼ TÁCITA: o consentimento é deduzido de certos atos, positivos e
induvidosos, que não seriam praticados sem o ânimo de aceitar a
situação criada pelo contrato.
◼ SILÊNCIO: o brocardo quem cala consente não é rigorosamente
exato do ponto de vista jurídico, mas o silêncio vale por anuência
sempre que uma pessoa, interpelada por outra, possa e deva
responder-lhe. Se a pessoa interpelada se cala em tal situação, seu
silêncio pode ser interpretado como assentimento. O silêncio
também importará anuência quando as circunstâncias ou os
costumes o autorizarem e se não for indispensável a declaração de
vontade expressa (art. 111).
◼ Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de
forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
MOMENTO DA CONCLUSÃO 
(FORMAÇÃO) DO CONTRATO
◼ Proposta: declaração inicial de vontade com objetivo de realiza;áo
de um contrato;
◼ Aceitação: manifestação da vontade, expressa ou tácita, da parte
do destinatário de uma proposta, aderindo a esta em todos os seus
termos.
◼ ENTRE PRESENTES – o contrato reputa-se concluído no instante em
que o solicitado, a quem foi dirigida a proposta, emite a sua
aceitação.
◼ ENTRE AUSENTES – filiou-se nosso Código à teoria da agnição ou
da declaração, em sua modalidade da expedição. De acordo com o
nosso sistema legal, não basta escrever a resposta favorável, é
preciso remetê-la, tendo-se por concluído o contrato quando a
resposta favorável é EXPEDIDA para o proponente. (art. 434)
◼ ATOS JURÍDICOS EM SENTIDO ESTRITO: OS EFEITOS SÃO PRÉ-
ESTABELECIDOS POR LEI E NÃO PERMITEM ALTERAÇÃO
◼ NEGÓCIOS JURÍDICOS: PELOS QUAIS AS PARTES CRIAM NORMAS
PARA REGULAR SEUS INTERESSES, HARMONIZANDO VONTADE
QUE, NA APARÊNCIA, MOSTRAM-SE ANTAGÔNICAS
◼ ATOS ILÍCITOS: VIOLAM DIREITO SUBJETIVO CAUSANDO
PREJUÍZO E ESTABELECEM COMO EFEITO A OBRIGAÇÃO DE
REPARÁ-LOS
◼ OS ATOS JURÍDICOS E OS NEGÓCIOS JURÍDICOS SÃO
VOLUNTÁRIOS PORQUE PRODUZEM EFEITOS JURÍDICOS
DESEJADOS PELO AGENTE, ENQUANTO QUE OS ATOS ILÍCITOS
SÃO INVOLUNTÁRIOS PORQUE ACARRETAM CONSEQÜÊNCIAS
JURÍDICAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE (OBRIGAÇÃO DE
REPARAR O DANO)
CONTRATOS - DEFINIÇÕES
◼ DEFINIÇÃO ROMANA, FORMULADA POR ULPIANO: MÚTUO
CONSENSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS SOBRE O MESMO
OBJETO
◼ ARISTÓTELES: CONTRATO ERA UMA LEI FEITA POR
PARTICULARES, TENDO EM VISTA DETERMINADO NEGÓCIO
◼ KELSEN: VÊ NO CONTRATO A CRIAÇÃO DE UMA NORMA
JURÍDICA PARTICULAR
◼ DINIZ (conceito extraído de vários autores: Antunes Varela,
Washington de Barros Monteiro, Caio M. S. Pereira, Limongi
França): É O ACORDO DE DUAS OU MAIS VONTADES, NA
CONFORMIDADE DA ORDEM JURÍDICA, DESTINADO A
ESTABELECER UMA REGULAMENTAÇÃO DE INTERESSES
ENTRE AS PARTES, COM O ESCOPO DE ADQUIRIR,
MODIFICAR OU EXTINGUIR RELAÇÕES JURÍDICAS DE
NATUREZA PATRIMONIAL
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO 
DIREITO CONTRATUAL
◼ DA AUTONOMIA DA VONTADE: se funda na liberdade contratual,
consistindo no poder de estipular livremente, como melhor lhes convier,
mediante acordo de vontades, os seus interesses, fazendo do contrato
verdadeira norma jurídica. A liberdade de contratar e de fixar o
conteúdo do contrato é limitada pelo princípio da funçáo social do
contrato, pelas normas de ordem pública e pela revisão judicial dos
contratos.
DO CONSENSUALISMO: o simples acordo de duas ou mais vontades
basta para gerar o contrato válido. Embora a maioria dos negócios
jurídicos bilaterais sejam consensuais, alguns, por serem solenes, têm
sua validade condicionada à observância de certas formalidades legais.
DA OBRIGATORIEDADEDA CONVENÇÃO: as estipulações
estabelecidas no contrato deverão ser fielmente cumpridas, sob pena
de execução patrimonial contra o inadimplente. O contrato, por ser
norma jurídica, constitui lei entre as partes.
◼ DA RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO CONTRATO: não
beneficia nem prejudica terceiros, vinculando exclusivamente as
partes que nele intervieram. O contrato somente produz efeitos
entre os contratantes, não tendo eficácia em relação a terceiros.
DA BOA FÉ OBJETIVA: na interpretação do contrato é preciso
ater-se mais à intenção do que ao sentido literal da linguagem e, em
prol do interesse social de segurança das relações jurídicas, as
partes deverão agir com lealdade e confiança recíprocas, isto é,
proceder de boa fé, esclarecendo os fatos e o conteúdo das
cláusulas, procurando o equilíbrio nas prestações, respeitando o
outro, evitando o enriquecimento indevido, auxiliando-se
mutuamente na formação e execução do contrato, ou seja, evitando
condutas e cláusulas abusivas.
ELEMENTOS DOS CONTRATOS
◼ A) CAPACIDADE DOS CONTRATANTES
◼ B) OBJETO LÍCITO (OPERAÇÃO QUE OS
CONTRATANTES VISARAM REALIZAR), POSSÍVEL
(FÍSICA E JURIDICAMENTE) E SUSCETÍVEL DE
APRECIAÇÃO ECONÔMICA
◼ C) FORMA PRESCRITA OU NÃO PROIBIDA POR LEI
◼ D) ACORDO DE VONTADES, CONSENTIMENTO
RECÍPROCO
VÍCIOS REDIBITÓRIOS
◼ Fundamento Jurídico – A responsabilidade do contratante se
funda na teoria do inadimplemento. Ao celebrar o contrato,
compromete-se o alienante a garantir o perfeito estado da coisa,
assegurando-lhe a incolumidade, as qualidades anunciadas, a
adequação aos fins propostos. Não pode ele fugir, portanto, à
responsabilidade contratual, se a coisa se apresenta com defeitos
ou imperfeições que a tornem inapta aos seus fins ou lhe diminuam
o valor.
◼ Elementos caracterizadores: a) que a coisa tenha sido recebida
em virtude de contrato comutativo ou doação com encargo; b) que
se ressinta de defeitos prejudiciais à sua utilização, ou lhe diminuam
o valor; c) que esses defeitos sejam ocultos; d) que sejam graves;
e) que já existam no momento da celebração do contrato.
◼ Ações Edilícias: ação redibitória, para rejeitar a coisa, rescindir
o contrato e reaver o preço pago, além das perdas e danos se
couberem; ação estimatória ou quanti minoris, para obter
apenas o abatimento do preço, conservando a coisa.
ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO
◼ Natureza Jurídica: trata-se de relação contratual sui generis em
que a prestação, em vez de ser realizada em favor do próprio
estipulante, como seria natural, há de sê-lo em benefício de outrem,
que se torna, pois, credor do promitente. Só se aperfeiçoa e se
completa no momento em que o terceiro manifesta o propósito de
aceitar o benefício prometido.
◼ Segundo Clóvis Bevilacqua, há estipulação em favor de terceiro
quando uma pessoa convenciona com outra certa vantagem em
benefício de terceiro, que não toma parte no contrato.
◼ Elementos: a) subjetivo: três pessoas figuram nessa relação
jurídica: o estipulante, o devedor ou promitente e o terceiro. b)
Objetivo: vem a ser a vantagem de que se beneficiará a terceira
pessoa, estranha à convenção.
◼ Obs.: A lei não exige que a vantagem seja inteiramente gratuita,
permitem-se condições.
EVICÇÃO
◼ Deriva do latim evicto, do verbo evincere, que significa precisamente ser
vencido num pleito relativo a coisa adquirida de terceiro. Evicção supõe,
portanto, a perda total ou parcial da coisa, em mão do adquirente, por ordem
do juiz, que a defere a outrem. Ou seja, vem a ser a perda da coisa, por força
de decisão judicial, fundada em motivo jurídico anterior, que a confere a
outrem, seu verdadeiro dono. Pressupõe pronunciamento do poder judiciário,
entretanto, essa regra não é absoluta, admitindo-se evicção independentemente
de sentença judicial, quando houver apreensão policial da coisa em razão de
furto e roubo ocorrido anteriormente à aquisição ou por ato inequívoco de
qualquer autoridade.
◼ Três são as pessoas que necessariamente aparecem: o evicto (adquirente que
vem a perder a coisa adquirida); o alienante (que lhe transferiu a coisa); e o
evictor (que é o terceiro que move a ação e vem a ganhar, total ou
parcialmente, a coisa.
◼ Obs.: Evicção é obrigação de fazer, a cargo, pois, do alienante, e que nasce
diretamente do contrato, por constituir caráter natural deste, por isso mesmo,
independe de estipulação, não sendo mister esteja expressa para que se façam
sentir seus efeitos. Ainda que no contrato não se depare qualquer alusão a
respeito, subentende-se a garantia, pela qual responde o transmitente, com as
cominações da lei.
EVICÇÃO – PACTO DE EXCLUSÃO DA GARANTIA
◼ Não obstante a cláusula que excluir a garantia contra a evicção, se esta se der,
tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não
soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu (art. 449), ou
seja:
◼ a) cláusula expressa de exclusão da garantia + conhecimento do risco da evição
pelo evicto= isenção de toda e qualquer responsabilidade por parte do
alienante.
◼ b) cláusula expressa de exclusão da garantia – ciência específica desse risco
pelo adquirente= responsabilidade do alienante apenas pelo pre;o pago por
aquele pela coisa evicta.
◼ c) cláusula expressa de exclusão da garantia, sem que o adquirente haja
assumido o risco da evicção de que foi informado= direito deste de reaver o
preço que desenvolsou.
◼ DENUNCIAÇÃO DA LIDE: para poder exercitar o direito que da evicção lhe
resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato ou qualquer dos
anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo (art. 456).
◼ Essa denunciação se efetua por meio do chamamento à autoria, disciplinado
pelos artigos 70 e 76 do CPC. A lei é rigorosa, seus preceitos absolutos e
imperativos. Se o adquirente, sendo demandado, não chama o alienante
imediato ou qualquer dos anteriores à autoria, perde os direitos decorrentes da
evicção.
CONTRATO PRELIMINAR
◼ É aquele que, como convenção provisória,
contendo os requisitos do art. 104 do CCB
e os elementos essenciais ao contrato,
tem por objeto concretizar um contrato
futuro e definitivo, assegurando pelo
começo de ajuste a possibilidade de
ultimá-lo no tempo oportuno. Ex.:
promessa de compra e venda (arts.
462/466).
CONTRATO COM A PESSOA A DECLARAR
◼ No contrato com a pessoa a declarar o
contratante pode reservar-se o direito de fazer
constar outra pessoa em seu lugar. Essa espécie
de contrato é comum nos compromissos de
compra e venda de imóveis nos quais ao
promissário comprador atribui-se a faculdade de
indicar terceiro para figurar na escritura
definitiva. Pode essa figura ser inserida em
qualquer contrato, principalmente nos onerosos
(arts. 467/471)

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