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Exame fisico vascular

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EXAME FISICO VASCULAR 
Semiologia Kathlyn Póvoa 
 
 
 
Artérias 
Anamnese 
 
1. Identificação: idade, sexo, raça, profissão, 
naturalidade e endereço 
2. Antecedentes Pessoais: HAS, DM, LUES, 
tuberculose, colagenoses, febre reumática. 
Fraturas, contusões, traumatismos, cirurgias 
prévias, imobilizações; 
3. Antecedentes Familiares: fatores 
genéticos (HAS); 
4. Hábitos de Vida: tabagismo, alcoolismo, 
alimentação, sedentarismo, medicamentos 
em uso; 
5. Condições Socioeconômicas e Culturais: 
moradia, renda; 
 
Sinais e sintomas: 
Dor 
• Formigamento, queimação, constrição ou aperto, 
câimbras, sensação de peso ou fadiga 
• Claudicação intermitente: tipo de dor 
relacionada com a realização de exercícios 
físicos, aumentando em intensidade conforme 
sua realização – dor, aperto, câimbra ou 
queimação. Interrupção do exercício leva ao fim 
da dor. 
 
Exercício → dor → repouso → alívio da dor → 
exercício → dor → repouso → alívio da dor 
 
• Doença arterial isquêmica crônica. 
• Agravo da isquemia causa dor em repouso, 
principalmente mais intensa ao deitar-se. O 
paciente dorme com o membro pendente na cama 
com a tentativa de melhorar a dor. Isso pode 
aumentar um edema e com o tempo piorar a 
isquemia. Paciente então senta-se com os pés 
sobre a cama. 
• Dor em repouso é sinal de gravidade, alto risco 
de gangrena. 
 
Alterações na cor da pele 
• Palidez: diminuição acentuada do fluxo 
sanguíneo, oclusão ou espasmo arterial. 
 
• Cianose: fluxo de sangue muito lento, com 
consumo de quase todo o oxigênio. Aumento da 
hemoglobina reduzida. 
 
• Eritrocianose: coloração vermelho-arroxeada 
das extremidades dos membros com isquemia 
intensa. 
- É consequência da formação de circulação 
colateral (dilatação arterial e venosa). 
- Estágio de pré gangrena/necrose. 
 
• Rubor: vasodilatação arteriocapilar, 
relacionado a doenças vasculares funcionais. 
 
• Livedo Reticular: cianose em modo de rede, 
circundando áreas de palidez. Cutis mormorata 
é a manifestação mais intensa, aspecto de 
mármore. Aumenta com o frio e diminui com o 
calor. Comum em UTI em pacientes graves que 
não estão com boa perfusão. 
 
 
• Fenômeno de Raynaud: palidez, cianose e 
rubor de aparecimento sequencial – não 
necessariamente todos. 
Vasoespasmo arteriolar e capilar → palidez → 
vasoespasmo venular → estase sanguínea → 
cianose → vasodilatação → rubor 
Desencadeado pelo frio ou alterações emocionais. 
Arteriopatias, afecções hematológicas, 
traumatismos neurovasculares, intoxicações por 
metais pesados e ergot. 
 
 
Alterações na temperatura da pele: 
- Diminuição da temperatura (frialdade): causada 
pela redução do aporte sanguíneo local, mais 
evidente com queda da temperatura ambiente → 
 
 
vasoespasmo. = Doenças arteriais obstrutivas 
agudas. 
Alterações tróficas: 
 Agudas: edemas, bolhas (avançado grau de 
isquemia, irreversível) e gangrena (úmida ou seca). 
 Crônicas: atrofia da pele, diminuição do tecido 
subcutâneo, queda de pelos, alterações ungueais 
(atrofia, unhas quebradiças ou hiperqueratóricas), 
calosidades, lesões ulceradas de difícil cicatrização, 
edema, sufusões hemorrágicas, bolhas e gangrena 
(úmida ou seca); 
 
Úlceras são difíceis de tratar em casos de pacientes 
com problemas vasculares. 
 
Calosidades também podem remeter a uma doença 
arterial 
 
 
 
Gangrena úmida ou seca. 
 
Edema: 
Aumento da permeabilidade capilar por isquemia. 
Os pacientes geralmente mantêm os pés pendentes. 
Processo inflamatório de arterites. 
 
Exame Físico 
Inspeção 
• Paciente em pé ou deitado: Primeiro é feita 
uma inspecão à distancia, e depois se 
aproxima do paciente para fazer uma 
inspeção mais próxima. 
• Toda a extensão da pele deve ser avaliada: 
 Alterações de coloração, 
 Assimetria de membros, 
 Alterações ungueais, 
 Ulcerações, 
 Calosidades, 
 Gangrenas, 
 Micoses interdigitais. 
 Batimentos arteriais visíveis. 
 
Palpação 
➢ Temperatura da pele: dorso ou dedos das 
mãos. → Problemas arteriais costumam 
deixar a pele mais fria, e venosa mais 
quente. 
➢ Elasticidade da pele: pinçar dobra da pele, 
avalia-se consistência e mobilidade sobre 
planos profundos. 
➢ Umidade da pele: dorso da mão ou polpas 
digitais. 
➢ Frêmito: sensação tátil de vibrações 
produzidas pelo turbilhonamento do sangue 
passando por estenose oudilatação. Sistólico 
(estenose e aneurisma) ou contínuo 
(sistodiastolico, em FAV). 
 
Pulsatilidade arterial 
PULSOS PERIFÉRICOS 
→ Presença ou ausência do pulso. 
→ Estenose, oclusão etc. 
→ Magnitude e amplitude do pulso de + a ++++. 
Amplo ou mangus, mediano, pequeno ou 
parvus. 
→ Estado/características da parede arterial. 
→ Frequência (minuto inteiro), déficit de pulso 
(extrassistole ventricular e FA). 
→ Ritmo (regular ou irregular). Tipo de onda 
(normal, célere ou martelo d’água, dicrótico, 
alternante, filiforme, paradoxal). 
→ Comparação com a artéria homóloga 
(comparar a amplitude das pulsações). 
→ Sempre comparar os dois lados 
simultaneamente, menos o pulso carotídeo. 
 
a) Pulso Radial *: entre a apófise estiloide do rádio e 
o tendão dos flexores. Polpas dos dedos indicador e 
médio, variando a força de compressão até que seja 
obtido impulso máximo. Polegar se fixa no dorso do 
punho do paciente. Mão direita do examinador 
avalia a mão esquerda do paciente e vice-versa. 
b) Pulso Carotídeo *: 
• Médico diante do paciente, que está sentado 
em pé. Polpa do polegar esquerda palpa o 
pulso carotídeo esquerdo, afastando a borda 
anterior do musculo esternocleidomastoideo, 
e vice-versa. Não se deve palpar os dois ao 
mesmo tempo. 
• Polpas do dedo médio e indicador fixam-se 
sobre as últimas vertebras. 
• Pode ser feita a técnica com a polpa do 
indicador, médio e anular, com o paciente em 
decúbito dorsal. 
 
 
 
c) Pulso Cubital *: 
• Entre o musculo flexor superficial dos dedos 
e o flexor ulnar do carpo. Paciente sentado ou 
em decúbito dorsal. Mão homolateral do 
médico segura a mão do paciente, fazendo 
leve flexão. 
• Com os dedos indicador, médio e anular da 
mão contralateral, procura as pulsações da 
artéria cubital, ficando o polegar como ponto 
de apoio no dorso do punho. A mão direita do 
médico segura a mão direita do paciente, e a 
mão esquerda que vai analisar o pulso, e ai 
vice-versa quando for do lado esquerdo. 
 
d) Pulso Femoral *: palpada a região inguino-crural, 
logo abaixo do ligamento inguinal, em sua porção 
média. Médico do lado a examinar, com os dedos 
indicador, médio e anular procura as palpações no 
triangulo de scarpa/femoral. 
 
e) Pulso Tibial Anterior: palpada no terço distal da 
perna, com o paciente em decúbito dorsal, e leve 
flexão do joelho. Médico firma o pé em dorsificação 
com uma das mãos, e procura a artéria no local. 
f) Pulso Tibial Posterior *: palpada na região 
retromaleolar interna, com o paciente em decúbito 
dorsal e faz uma discreta/leve flexão do joelho. 
Assim, a poplítea não fica tão comprimida, assim 
facilita a passagem de sangue para a tibial 
posterior. Médico sustenta o calcanhar com a mão 
homologa e procura o pulso com os dedos indicador, 
médio e anular da mão contralateral. → mais acesso 
que o Tibial Anterior 
g) Pulso Dorsal do Pé/Pedioso *: entre o primeiro e 
segundo metatarsos, estando em decúbito dorsal, 
com leve/discreta flexão do joelho (para facilitar); 
medico palpa com o indicador, médio e anular o 
pulso, colocando o pé do paciente em ligeira 
dorsiflexão com a outra mão. 
 
h) Pulso Temporal Superficial *: com o dedo 
indicador acima da articulação temporo-
mandibular. 
 
i) Pulso Subclávio *: com o paciente deitado, médico 
a frente palpando com os dedos indicador, médio e 
anular, na fossa subclávia, profundamente e 
posteriormente a clavícula. 
 
j) Pulso Axilar: com o médico do lado do seguimento 
a ser avaliado, com os dedos indicador, médioe 
anular da mão contralateral procurando comprimir 
a artéria axilar contra o úmero. 
 
k) Pulso Braquial *: mais acessível no terço distal do 
antebraço, no finalzinho do sulco bicipital, com os 
dedos indicados, médio e anular. → primeiro pulso 
a ser palpado ao aferir a PA 
 
l) Pulso Aorta Abdominal: com o paciente em 
decúbito dorsal, com leve flexão das coxas sobre a 
bacia e medico a direita do mesmo, palpando entre 
 
 
o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, 
pressionando bem forte contra a coluna vertebral. 
→ difícil palpação. Possível apenas em pacientes 
magros. 
 
m) Pulso Ilíaco: com o paciente em decúbito dorsal e 
o médico usando os dedos indicador, médio e anular, 
comprimindo a parede abdominal ao longo da linha 
que vai da cicatriz umbilical a parte média do 
ligamento inguinal. 
n) Pulso Poplíteo *: de difícil palpação, com várias 
técnicas; paciente em decúbito ventral ou dorsal. 
Pode ser feito através de 2 técnicas, ou com paciente 
em decúbito dorsal, através da flexão do joelho e 
com as 2 mãos profundamente na fossa cubital 
poplítea, vão tentar apalpar este pulso, ou coloca o 
paciente em decúbito ventral, faz uma flexão e 
palpa os dois lados (também é mais difícil, mas 
também é bastante acessível). * tem que saber 
 
 
 
Pulso femoral e carotídeo sãos pulsos 
avaliados em PCR. 
 
Ausculta 
 Detectar sopros 
• Intensidade variável, 1+ a 4++++. 
• Podem ser sistólicos ou contínuos 
(sistodiastolicos): 
a) Sistólicos: estenose ou dilatação da artéria 
b) Sistodiastólico: fístulas arteriovenosas 
 
Manobras 
→ Manobra da Marcha: paciente anda, até 
que ocorra dor nos MMII e incapacidade 
funcional. Indicada em pacientes com 
claudicação intermitente. → quantificar o 
tempo de claudicação e o tempo de 
incapacidade. 
→ Parâmetros: tempo de claudicação (tempo 
para o aparecimento da dor) e tempo de 
incapacidade funcional (tempo 
para que o paciente precise parar). 
→ Manobra da Isquemia Provocada: coloca 
o paciente em decúbito dorsal e observa a 
coloração dos pés dele. 
3 tempos 
- 1º Decúbito Dorsal: observar a coloração 
das regiões plantares 
- 2º Paciente eleva os MMII até 90º, 
mantendo por 1 minuto, e observar 
coloração. Palidez de isquemia 
- 3º MMII voltam a posição horizontal e 
quantifica quanto tempo demora para 
reperfundir o membro 
→ Manobra de Allen: comprime a artéria 
radial e pede para o paciente abrir e fechar a 
mão, e ver se há suprimento sanguíneo na 
mão ou não. 
Veias 
 
Anamnese 
 
1. Antecedentes Pessoais: comorbidades, número de 
gestações, cirurgias previas, traumatismo, 
permanência prolongada no leito, imobilização 
prolongada com gesso ou tração, uso de 
anticoncepcionais, estado de choque, desidratação, 
antecedentes de neoplasias e práticas de esportes; 
2. Antecedentes Familiares: varizes; 
3. Outros: profissão 
 
Sinais e sintomas: 
Dor 
Em peso, queimação, ardência, cansaço, câimbra, 
formigamento, dolorimento, fincada, pontada ou 
ferroada. ➔ varizes ou TVP. 
Geralmente causada pela dilatação das paredes das 
veias 
Insuficiência venosa → dor melhora com a 
deambulação e fica mais intensa com a interrupção 
da marcha; a dor melhora com a elevação dos 
membros, ao contrário da insuficiência arterial 
A dor ocorre em repouso, e melhora quando o paciente 
anda. 
A dor aumenta com o membro pendente, e melhora 
com a elevação; 
Varizes, TVP 
- Causada pela dilatação das paredes das veias. 
- Insuficiência venosa: dor melhora com a 
deambulação e fica mais intensa com a interrupção 
da marcha. Dor melhora com a elevação dos 
membros, contrário da insuficiência arterial. 
Prova: diferença da dor arterial e venosa 
(deambulação piora a dor na arterial, melhora na 
venosa) 
Alterações tróficas 
- Edema: aumento da pressão venosa, com perda de 
líquido para o espaço intersticial, 
surge no período vespertino e desaparece com o 
repouso, 
mais intenso quando sentado ou pés pendentes, 
mole e depressível principalmente perimaleolar, 
geralmente unilateral. → geralmente rremere mais a 
doença vascular. 
 
 
- Celulite: pele com coloração castanho-
avermelhada, com aumento da temperatura local. 
 
 
- Hiperpigmentação: com manchas acastanhadas 
na pele, esparsas ou confluentes, no terço inferior do 
membro acometido e acúmulo de hemossiderina 
oriunda de hemácias. 
 
 
- Eczema ou Dermatite de Estase: 
 Agudo (vesículas com líquido seroso, com 
prurido intenso) 
 Crônico (terço distal da perna ou no dorso do 
pé, com áreas sensíveis a substancia). 
 Insuficiencia venosa crônica e úlcera venosa. 
 
- Úlcera: 
 Complicação de insuficiência venosa crônica 
grave (varizes ou pós-TVP); 
 Consequência de mínimos traumatismos 
(coçar a área); 
 Geralmente perimaleolar interna (veias 
perfurantes insuficientes). 
 Formação por estase com celular em grande 
quantidade e liberação extensa de citocinas, 
histamina, leucotrienos e radicais livres. 
 Úlcera rasa, com bordas nítidas, com secreção 
serosa ou seropurulenta. 
 Menos dolorosa que a úlcera isquêmica (dor 
coma perna pendente, aliviada com a 
elevação). 
 
 
- Dermatofibrose: fibrose acentuada de subcutâneo 
e da pele, após quadro de celulite e/ou úlceras 
repetidas, a pele fica fina com aspecto de gargalo de 
garrafa, mais fibrosado. 
 
 
 
- Hiperidrose: sudorese profunda no terço distal das 
pernas e insuficiência venosa de longa duração. 
 
Exame Físico 
 
Inspeção 
Inicialmente com o paciente em pé, a 2 metros dele 
examinando-o de frente, de costas e de perfil. 
Assimetrias, presença de varizes, circulação 
colateral, manchas e sua extensão. 
Estase jugular. 
Em seguida, inspeção próxima ao paciente. Observar 
detalhes das lesões. Eritemas, cianoses, petéquias e 
telangectasias. 
 
Palpação 
Temperatura, umidade e sensibilidade da pele e do 
tecido subcutâneo. Características do edema. 
Estado da parede venosa (elástica normal ou 
endurecida). 
Presença de dor a palpação. 
 
Venoso → perna fica quente 
Arterial → perna fica fria 
 
Ausculta 
Detectar sopros. Espontâneos (fistular 
arteriovenosas) ou provocados (insuficiência da 
crossa da safena interna). 
 
Manobras Especiais 
a) Manobra de Brodie-Tredenleburg 
Diagnostico de insuficiência da válvula ostial da 
safena interna e das válvulas das veias perfurantes. 
3 tempos: 
Paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro 
comprometido a 90°, esvaziando as varizes com 
massagens, colocando torniquete na raiz da coxa, com 
pressão para bloquear fluxo venoso superficial; 
paciente em pé com o torniquete, observando-se o 
resultado. 
Alternativas possíveis – rápido enchimento das 
varizes, com fluxo no sentido caudocranial 
(perfurantes insuficientes); ao retirar o torniquete, a 
 
 
rápido enchimento das varizes, no sentido 
craniocaudal (insuficiência da 
válvula ostial da safena interna, o problema deixa de 
ser das perfurantes); se após a retirada do torniquete, 
varizes continuarem seu enchimento 
caudocranialmente (insuficiência de perfurantes) e se 
rápido enchimento no sentido 
craniocaudal (insuficiência da válvula ostial da 
safena interna). 
 
b) Manobra de Homans:* 
Dorsoflexão do pé do paciente com suspeita de TVD. 
O paciente relata dor extrema na panturrilha, 
resultando em homans positivo, suspeita de TVP de 
veias da perna. 
c) Manobra de Olow:* 
Compressão da musculatura da panturrilha contra o 
plano ósseo. Dor intensa indica olow positivo, 
suspeita de TVP de veias da perna. 
d) Manobra de Denecke-Payr:* 
Compressão com o polegar da planta do pé contra o 
plano ósseo. Indica TVP do pé. 
 
Medida da Pressão Arterial 
 
MEDIDA ESFIGMOMANOMÉTRICA 
 Manguito “cuff” deve adaptar-se 
confortavelmente ao redor do braço. 
 Borda inferior a aproximadamente 1 
polegada (2,54cm) acima da fosse antecubital. 
 Largura do cuff deve ter pelo menos 40% da 
circunferência do membroexaminado. 
 Tamanho padrão do cuff; 
 
SONS DE KOROTKOFF 
Sons produzidos pelo fluxo de sangue enquanto o cuff 
é gradualmente liberado. 5 fases: 
 Fase I: aparecimento dos sons; representa a 
pressão sistólica 
 Fase II: batimentos com murmúrio 
 Fase III: murmúrio desaparece 
 Fase IV: abafamento dos sons 
 Fase V: desaparecimento dos sons; 
representa a pressão diastólica 
Cuidados com o paciente → repouso mínimo de 3 
minutos (ideal 15-20 min); local tranquilo; paciente 
sentado, deitado ou em pé; manter arterial braquial 
no nível do coração; braço ligeiramente flexionado, 
apoiado sobre uma 
superfície firme, com a palma da mão voltada para 
cima; etc. 
→ 1º Localize as pulsações da artéria braquial; 
→ 2º Coloque o manguito 2/3 cm acima da fossa 
cubital; 
→ 3º Palpe o pulso radial; 
→ 4º Infle o manguito até o desaparecimento do 
pulso radial, a seguir desinfle o manguito 
lentamente, quando reaparecer o pulso, tem-
se o valor da sistólica; 
→ 5º Coloque o estetoscópio sobre a artéria 
braquial e insufle o manguito cerca de 
30mmhg 
Acima do valor encontrado para a pressão 
sistólica pelo método palpatório; 
→ 6º Solte o ar, de maneira continua, à razão de 
2 a 3 mmhg/segundo, ate o completo 
esvaziamento da câmara; 
→ 7º Caso os ruídos estejam sendo percebidos 
com dificuldade, aumente o ângulo entre o 
Braço e o tórax, retificando a artéria, pois isso 
pode facilitar a ausculta dos sons 
 
GAP AUSCULTATÓRIO (HIATO) 
Silencio que algumas vezes encobre e separa o ponto 
de aparecimento dos sons ou fase I (pressão sistólica) 
da 
segunda fase. Segunda fase tomada como a pressão 
sistólica

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