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TRABALHO DE VITAMINAS E MINERAIS - NUTRIÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CAMPUS PALMEIRA DAS MISSÕES 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Maria Julia Bortolini Leitão 
 
 
 
 
 
 
 
VITAMINAS E MINERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
PALMEIRA DAS MISSÕES-RS 
2019 
 
VITAMINAS 
A palavra “vitamina” originou-se do termo vitae amine, criado por Casimir Funk, em 1911, 
estendendo-se até o ano de 1920, quando encerrou o primeiro ciclo de investigação sobre as 
vitaminas. 
Elas são compostos orgânicos que ocorrem naturalmente em tecidos vegetais e animais em 
diferentes quantidades. São essenciais para a manutenção do metabolismo normal, 
desempenhando funções fisiológicas específicas. 
Podemos classificar as vitaminas em dois grupos, conforme suas características químicas: 
lipossolúveis e hidrossolúveis. (PACHECO,2011) 
 
 
➢ Vitaminas lipossolúveis 
Constituem o grupo de substâncias orgânicas com estrutura variada, insolúveis em água, mas 
solúveis em lipídios orgânicos. Não tem valor energético. Fazem parte deste grupo as vitaminas 
A, D, E e K. (PACHECO,2011) 
 
 
 
Vitamina A 
A vitamina A inclui os carotenoides com atividade de pró – vitamina A, que atuam como 
precursores do retinol. Os carotenoides são relativamente termoestáveis, mas fotolábeis e 
sofrem perdas variáveis pelo ar e pelo processamento culinário. 
Exemplos de carotenoides com atividade de vitamina A são o beta-, o alfa- e gamacaroteno e a 
criptoxantina. 
O retinol é a vitamina A pré-formada, existe principalmente nos alimentos de origem animal, 
enquanto os carotenoides encontram-se em alimentos de origem vegetal. (PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Manutenção da visão normal; 
▪ Manutenção e crescimento do tecido epitelial; 
▪ Crescimento e desenvolvimento ósseo; 
▪ Essencial para reprodução: fases de espermatogênese, crescimento de placenta, feto; 
▪ Antioxidante; 
▪ Estabilidade de membrana; 
▪ Integridade do sistema imunológico; 
▪ Diferenciação celular e proliferação (síntese proteica e mitose celular fase G1); 
▪ Pode contribuir em propriedades anti-inflamatórias. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Cerca de 40% é excretada, sendo a maior quantidade pela bile e 1% pela urina. 
(PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Xeroftalmia, cegueira noturna, xerose conjuntival, manchas de Bitot, ulceração 
de córnea, alterações cutâneas, petéquias, ceratose folicular, pele áspera e seca, perda de apetite, 
diminuição de crescimento, deformidade óssea, diminuição do paladar (ceratinização de 
papilas) e diminuição de linfócitos T. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Teratogenicidade, secura de pele e mucosa, xantose da cútis, unhas frágeis, 
fraqueza, alopecia, edema periférico, dores ósseas, cabelos ásperos, hepatoesplenomegalia, 
carotenoderma, anorexia, cefaleia, erupção cutânea, irritabilidade, hidrocefalia e vômitos 
(crianças e lactentes). (PACHECO,2011) 
 
Fontes: Fígado, leite, ovos, vegetais folhosos, verde-escuros, óleo de peixe, legumes e frutas 
amarelos e/ou verde-escuros, tomate e seus derivados. (PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção (kcal) 
Bife de fígado 90 g, frito (184 kcal) 
Batata-doce ½ xícara, cozida (116 kcal) 
Manga 1 unidade (135 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
Recomendações: 
Conforme a tabela 1. 
 
Vitamina D 
Esteroides lipossolúveis, essenciais para o metabolismo do cálcio e fósforo e mineralização 
óssea, composta por ergocalciferol (vitamina D²) e coleclciferol (vitamina D³). 
A pró- vitamina (D³- substância inativa presente nos alimentos) é convertida em vitamina D 
pela ação dos raios ultravioletas sobre a pele. Em seguida, é transportada para o fígado, 
passando para os rins, onde é completamente ativada, para, enfim, ser distribuída para todo o 
corpo. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Calcifenol, 1,25-diidrroxi vitamina D (calcitriol); a versão animal é a vitamina 
D3 ou colecalcifenol; a versão vegetal é a vitamina D2 ou ergocalcifenol; o precursor é o 
colesterol do próprio corpo. (WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Funções: 
▪ Mineralização óssea. Auxilia na absorção intestinal de cálcio e fósforo, na mobilização 
óssea de cálcio e fósforo para o sangue e na reabsorção renal de cálcio, minimizando 
sua perda na urina. 
▪ Crescimento e diferenciação celular. Células do sistema imunológico e hematopoéticas. 
▪ Participa do mecanismo de secreção de insulina, n função reprodutiva e na diferenciação 
dos ceratócitos. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: A vitamina D dietética é absorvida no intestino delgado (mais no jejuno) na presença 
de sais biliares, sendo transportada pelos quilomícrons (Qm) e sistema linfático até o fígado, 
onde é transportada em 25-hidroxicolecalciferol. 
É transportada ligada à globulina e nos rins é ativada a calcitriol (1,25-di-hidroxicolecalciferol). 
É armazenada no fígado, músculos e tecido adiposo. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: 95% fecal, com auxílio de sais biliares e cerca de 2% pela urina. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Diminui absorção de cálcio intestinal, diminui cálcio e fósforo plasmáticos e 
aumenta fosfotase alcalina, fraqueza muscular, deformidades ósseas: raquitismo (crianças) e 
osteomalacia (adultos). (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Anorexia, cefaleia, vômitos, cálculo renal, tremores, hipertensão arterial sistêmica, 
poliúria, perda de peso, sonolência, diarreia, hipercalcemia, obstipação, arritmias cardíacas. 
(PACHECO,2011) 
 
Fontes: Fígado, leite, óleo de peixe, sardinha, atum, salmão, arenque. 
Alimento Porção (Kcal) 
Bife de fígado 90 g frito (184 kcal) 
Batata-doce ½ xícara cozida (116 kcal) 
Manga 1 unidade (135 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: 
Conforme a tabela 2. 
 
Vitamina E 
Vitamina E é o termo genérico adotado por um grupo de oito substâncias encontradas na 
natureza fazendo parte de duas séries de compostos: os tocoferóis alfas-, beta-, gama-, sigma- 
e os tocotrienóis alfa-, beta-, gama-, sigma. 
A vitamina E é razoavelmente resistente ao aquecimento e a ácidos e instável a álcalis, raios 
ultravioletas e oxigênio. Ela é destruída quando em contato com substancias rançosas, chumbo 
e ferro. 
Por serem insolúveis a água, não há perdas durante o cozimento, mas o congelamento e fritura 
em gordura destroem a maior parte do tocoferol. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Alfatocoferol. 
 
Funções: 
▪ Antioxidantes. Mantém a integridade das membranas celulares que contêm ácidos 
graxos poli-insaturados, impedindo a peroxidação por radicais livres provenientes de 
processos metabólicos, da ação de agentes tóxicos ou devido ao aumento da 
concentração de oxigênio sob as membranas. 
▪ Mantém tecido epitelial e síntese de prostaglandinas. 
▪ Protege hemácias de hemólise. 
▪ Melhora câimbras musculares, potencializando com magnésio e fósforo. 
▪ Reduz sintomas da tensão pré-menstrual junto a vitamina B6. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Necessita de sais biliares para formar micelas. É transportada por via linfática. No 
sangue é transportada por LDL, HDL e VLDL. 
A porcentagem de absorção da vitamina E decresce com o aumento da dose, mas cresce quando 
ela é ingerida com gordura dietética, especialmente triglicerídios de cadeia média (TCM). 
É armazenada nos tecidos adiposo, muscular e hepático, na forma não esterificada. 
(PACHECO,2011) 
 
Excreção: A principal via é a fecal (80%) e, em menor quantidade, a urina. 
 
Deficiência: Dores musculares, alteração no epitélio seminífero (alterando a espermatogênese), 
anemia hemolítica em prematuros, depósitos de lipopigmentos, esteatose e encefalopatia. 
(PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Náuseas, fadiga, diminuição de fatores de coagulação, cefaleia, hipoglicemia, déficit 
na função circulatória. (PACHECO,2011) 
Fontes: Óleos vegetais, margarinas, manteiga, gema de ovo, nozes, amêndoas, avelã, cereais 
integrais. (PACHECO,2011) 
Recomendações: 
Conforme a tabela 3. 
 
Vitamina K 
Descoberta em 1929 por Henrik Dam, na Dinamarca, como um fator anti-hemorrágico capaz 
de restabelecer perturbaçõessanguíneas observadas em galinhas alimentadas com dieta livre de 
gordura. 
As formas naturais da vitamina K são a filoquinona ou vitamina K¹, presentes em alimentos de 
origem vegetal, e as menaquinonas ou vitamina K², sintetizadas pelas bactérias intestinais. 
(PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Filoquinona, menaquinona, menadiona, naftoquinona. 
 
Funções: 
▪ Age na síntese de fatores de coagulação – protrombina ou fator ǁ, proconvertina ou fator 
Vǁ, fator Christmas ou fator IX e fator Stuart ou fator X. 
▪ Age nos ribossomos do fígado e atua como coenzima, cocarboxilase dos ácidos 
carboxiglutâmicos, que fixa CO² à molécula de ácido gltâmico. 
▪ Atua na formação de proteínas específicas dos ossos: osteocalcina e proteína específica 
da matriz. 
▪ Inibe a produção ácida das bactérias salivares, atuando como anticariogênico. 
(PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre no intestino delgado, incorporada aos quilomícrons (Qm) e transportada 
pelas vias linfáticas. Requer bile e suco pancreático para máximo aproveitamento. Os principais 
sítios de captação são fígado, pele e músculos. É armazenada em pequenas quantidades 
comparada com outras vitaminas lipossolúveis. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária e fecal como óxidos de vitamina K, glucoronídeos, ou na forma intacta. 
(PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Doenças hemorrágica do recém-nascido, tendência ao aumento de hemorragias, 
hipoprotrombinemia plasmática, hematúria, epistaxes, osteoporose por descarboxilação parcial 
ou total da osteocalcina (proteína da matriz óssea). (PACHECO,2011) 
Toxidade: Anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia. 
Fontes: Fígado, gema de ovo, óleos vegetais (principalmente os de canola e soja), leite de aca, 
vegetais folhosos verde-escuros, principalmente brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, alface, 
salsa, espinafre e agrião. 
 
Recomendações: Conforme a tabela 4. 
 
 
Vitamina C (ÁCIDO ASCÓRBICO) 
Vitamina muito solúvel em água e etanol absoluto e insolúvel em solventes orgânicos comuns. 
No estado sólido é relativamente estável, mas quando em solução facilmente se oxida. Instável 
ao aumento da temperatura. 
A oxidação se dá de forma tanto aeróbica quanto anaeróbica. É rapidamente destruída pela luz. 
Presença de cobre, ferro e pH alcalino aceleram a oxidação. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Ácido ascórbico. 
 
Funções: 
▪ Essencial a síntese de colágeno, hormônios adrenais, aminas vasoativas e carnitina. 
▪ Necessária à função fagocitária, melhorando a imunidade celular. 
▪ Necessária ao metabolismo de aminoácidos, colesterol, folacina e drogas no 
microssoma. 
▪ Transfere íons H+, participando da regulação do potencial de oxirredução intracelular. 
▪ Essencial no metabolismo do aminoácido tirosina. 
▪ Aumenta a absorção e utilização do ferro. Auxilia na conversão do ferro férrico (Fe³+) 
em ferro ferroso (Fe²+). (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre na porção proximal do intestino delgado por transporte ativo dependente de 
sódio. Dietas rias em zinco ou pectina podem diminuir sua absorção; substâncias nos extratos 
cítricos naturais podem aumenta-la. Passa rapidamente para dentro dos tecidos adrenais, do rim, 
fígado e baço. (PACHECO,2011) 
Excreção: urinária. 
Deficiência: Escorbuto- manifestações hemorrágicas, diminuição na cicatrização de feridas, 
instabilidade vasomotora, alterações dermatológicas, distúrbios psicológicos, astenia, alopecia, 
edema de joelhos e tornozelos, pescoço chato, emagrecimento, dores ósseas, articulares e 
musculares. (PACHECO,2011) 
Toxidade: Necrose tecidual, diarreia e hiperoxalúria. 
 
Fontes: Frutas ácidas/cítricas- acerola, caju, goiabada, maga, laranja, abacaxi, maracujá, limão, 
quiuí, lima-da-pérsia, morango, além de tomate, pimentão, vegetais folhosos, batata. 
(PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção kcal 
Pimentão vermelho ½ xícara, picado, cru (20 kcal) 
Kiwi 1 unidade (46 kcal) 
Couve-de-bruxelas ½ xícara, cozida (30 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
Recomendações: conforme a tabela 5. 
➢ Vitaminas hidrossolúveis 
As vitaminas hidrossolúveis não são armazenadas em quantidades significativas no organismo, 
o que leva à necessidade de suprimento diário dessas vitaminas, evitando consequências 
danosas da falta desses compostos no seu funcionamento normal. 
Pertencem a este grupo as vitaminas do complexo B e vitamina C. (PACHECO,2011) 
 
Vitamina B1 (TIAMINA) 
Também conhecida como aneurina ou vitamina F. É uma vitamina termossensível, mas, na 
forma de determinados compostos, como hidrocloreto de tiamina no estado seco, torna-se 
estável ao calor. Perde sua atividade também em pH alcalino. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Vitamina B1, Tiamina. 
 
Funções: 
▪ Coenzima de sistemas enzimáticos com ações na via das pentoses e metabolismo dos 
carboidratos. 
▪ Atua na transmissão de impulsos nervosos. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Por transporte ativo no meio ácido do duodeno proximal e em alguma extensão do 
duodeno inferior. A absorção pode ser inibida pelo consumo de álcool. É fosforilada nas 
células mucosas em tiamina-pirofosfato e é carreada para o fígado pela circulação portal. 
Pode ser sintetizada por micro-organismos intestinais humanos e animais, mas a quantidade 
disponível para o organismo é pequena. Sua reserva orgânica é em músculos esqueléticos 
(50%), coração, rins e sistema nervoso. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Quando em excesso, ocorre por via urinária. Pequena quantidade é encontrada na 
bile. 
 
Deficiência: Beribéri- confusão mental, edema, paralisia periférica, taquicardia e 
cardiomegalia, rigidez, câimbras musculares, anorexia, oftalmoplegia, distúrbios neurológicos 
e cardiovasculares- síndrome de Wernicke-Korsakoff, irritabilidade, depressão, obstipação 
intestinal, dispneia, palpitação. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Nenhum relato. Em megadoses terapêuticas: náuseas, hemorragia digestiva, colapso 
cardiovascular, edema pulmonar, pruridos, urticárias. (PACHECO,2011) 
 
Fontes: Carnes vermelhas, vísceras, legumes, levedo de cerveja, cereais integrais, leite de vaca, 
gema de ovo. (PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção kcal 
Costela de porco 90 g grelhadas (169 kcal) 
Leite de soja 1 copo (81 kcal) 
Abóbora bolota ½ xícara cozida (69 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: 
Conforme a tabela 6. 
 
 
Vitamina B2 (RIBOFLAVINA) 
Fotossensível mas estável ao calor e à oxidação. Muito pouco é perdido no aquecimento dos 
alimentos, no entanto, por ser sensível aos álcalis, a prática de adicionar bicarbonato de sódio 
para amaciar alimentos (feijão, ervilha) destrói muito seu conteúdo vitamínico. 
(PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Vitamina B2 ou Riboflavina. 
 
Funções: 
▪ Importante no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios por participar do 
sistema de oxirredução e transporte de elétrons. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre no intestino delgado proximal, sendo aumentada pela presença de alimento 
no TGI. É transportada à proteína albumina e globulina na circulação sanguínea. É armazenada 
em pequenas quantidades o fígado, rins, coração e baço. Deve ser suprida regularmente pela 
dieta. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária, biliar, suor (menor quantidade) e fecal. 
 
Deficiência: Neuropatia, queratose felicular, dermatite anogenital, glossite, estomatite angular, 
queilose, seborreia nasolabial, nariz e testa, queimaduras nos pés, prurido e ardor ocular, 
fotofobia, lacrimejamento. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Não há relatos. 
Fontes: Carnes vermelhas e brancas, vísceras, leite de vaca, queijos, ovos, vegetais de folhas 
verdes. 
 
Alimento Porção kcal 
Fígado 90 g, frito (184 kcal) 
Marisco 90 g (126 kcal) 
Cogumelos ½ xícara, cozido (21 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
Recomendações: conforme tabela 7. 
 
 
Vitamina B3 (NIACINA) 
Também chamada de vitamina PP. Apresenta-se sob a forma de nicotinamida (ou niacinamida) 
e ácido nicotínico. É resistente ao calor, luz, ar, ácidos e álcalis,embora pequenas quantidades 
possam ser perdidas na água desprezada no cozimento. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Ácido nicotínico, nicotinamida, niacinamida, vitamina B3; seu precursor é 
triptofano alimentar (aminoácido). (WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Funções: 
▪ Componente essencial de duas coenzimas ativas: nicotinamida adenina dinucleotídeo 
(NAD) e nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP). O NADP é envolvido 
em reações de catabolismo e no NADP, em reações de biossíntese. 
▪ Transfere hidrogênio e elétrons de enzimas desidrogenas do metabolismo de 
carboidratos, proteínas e lipídios. 
▪ Fornece energia para as células através de reações de oxirredução e metabolismo dos 
carboidratos. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: A vitamina B3 é absorvida no estômago e na parte inferior do intestino delgado. 
Ocorre principalmente por difusão. A conversão em coenzimas ativas NAD e NADP acontece 
nas células sanguíneas, rins, cérebro e fígado. Essas duas formas não são absorvidas pelo 
organismo. Está presente em maior concentração nos enterócitos e leucócitos. 
(PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária, na forma metilada. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Pelagra- transtornos mentais, dermatite eritematosa e diarreia: a doença dos 3 D, 
vaginite, fraqueza muscular, anorexia. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Aumento de bilirrubina e transaminases, arritmias, náuseas e vômitos, cefaleia, 
vasodilatação, pigmentação marrom da pele em forma de vesículas, diarreia, úlcera péptica, 
hiperuricemia, rubor, pruridos. (PACHECO,2011) 
 
Fontes: Carnes vermelhas e brancas, peixes (linguado e atum), fígado, ovos, gérmen de trigo, 
leite, e ainda manteiga de amendoim, ervilha e batata. (PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção kcal 
Fígado 90 g frito (184 kcal) 
Amendoim 30 g assado (165 kcal) 
Cogumelos ½ xícara cozido (21kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
Recomendações: 
Conforme tabela 8. 
 
 
 
Vitamina B6 (PIRIDOXINA) 
Engloba três compostos intimamente relacionados, as piridinas, sendo a piridoxina (álcool), o 
piridoxal (aldeído) e a piridoxamina (amina). 
Todas são encontradas na natureza e devem ser supridas na alimentação. São muito 
termossensíveis. É estável em meio ácido e instável em soluções alcalinas e à luz. 
As perdas no congelamento variam de 36% a 55%. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Piridoxina, piridoxal, piridoxamina. (WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Funções: 
▪ Coenzima essencial a numerosas reações do metabolismo dos aminoácidos, 
carboidratos e lipídio. 
▪ Ativação de enzimas. 
▪ Mantém a integridade funcional do cérebro. 
▪ Essencial para glicogenólise. 
▪ Mantém resposta imunológica e metabolismo endócrino. 
▪ Envolvida na síntese de ácido sigma-aminolevulínico (porfirinas). 
(PACHECO,2011) 
 
Absorção: Principalmente no duodeno, mas também no jejuno e íleo por difusão passiva. Tanto 
o piridoxal quanto piridoxal-5-fosfato são transportados no plasma e nas células vermelhas e 
podem estar ligados à albumina; no fígado, as proteínas intracelulares, e no músculo 
esquelético, à enzima licogêio fosforilase. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária. Pequena quantidade na forma intacta, aparecendo em maior quantidade 
como 4-ácido-piridóxido (4-PA). 
 
Deficiência: Mudança de personalidade, perda de senso de responsabilidade, seborreia na 
região nasolabial, erupção cutânea acneiforme papular na face, irritabilidade, depressão, 
hipertrofia das papilas gustativas, estomatite angular e blefarite. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Não há relatos. 
 
Fontes: Carnes vermelhas, fígado, peixe, ovos, leite de vaca, gérmen de trigo, legumes, batata, 
banana, aveia. 
 
Alimento Porção kcal 
Suco de ameixa ¾ xícara (137 kcal) 
Pomátomo (tipo de peixe) 90 g assado (135 kcal) 
Abóbora moranga ½ xícara cozida (69 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: 
Conforme tabela 9. 
 
 
Vitamina B9 (ÁCIDO FÓLICO, FOLATO) 
Também chamada de folacina ou ácido pteroilmonoglutâmico ou vitamina M. o folato é 
encontrado em 150 formas diferente. A maioria está presente nos alimentos e formas reduzidas. 
São facilmente oxidáveis. 
Cinquenta a 95% são perdidos durante o preparo doméstico do alimento e processamento. Uma 
perda considerável ocorre durante o armazenamento de vegetais à temperatura ambiente, e uma 
perda adicional pode ocorrer durante o processamento a altas temperaturas. (PACHECO,2011) 
 
Outros nomes: Ácido fólico, folacina, ácido pteroilglutâmico (PGA). (WHITNEY, 
ROLFES,2008) 
 
Funções: 
▪ Participa da síntese de bases nucleicas (purina e pirimidinas), formação de ácidos 
nucleicos (DNA e RNA) e processos de interconversão dos aminoácidos (histidina em 
ácido glutâmico, serina em glicina, homocisteína em metionina). 
▪ Forma hemácias e leucócitos na medula óssea e sua maturação. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre na parte superior do intestino delgado. Como di- ou monoglutamato, por 
processo ativo e dependência de sódio em pH ácido. Nos enterócitos, transforma-se em 
metilfolato. 
Circula livre ou ligado a proteínas, principalmente a betaglobulina. Armazenado no tecido 
hepático como poliglutamato. Sintetizado por bactérias intestinais. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Anemia megaloblástica, dermatite, acne, eczema, anorexia, perda de peso, 
glossite, atrofia de papilas, aumento de homocisteína no sangue, palpitação, neuropatia 
periférica, problemas de memória, leucopenia, irritabilidade, cefaleia, diarreia, má-absorção, 
dispneia, febre e modificação do caráter. (PACHECO,2011) 
Toxidade: Não há relatos. 
 
Fontes: Miúdos, vegetais folhosos e legumes, milho, amendoim, levedo de cerveja, nozes, 
amêndoa, castanha de caju, castanha-do-pará, leguminosas, grãos em geral. 
(PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção kcal 
Lentilha ½ xícara cozida (115 kcal) 
Aspargos ½ xícara cozidos (22 kcal) 
Suco de laranja ¾ xícara, fresco (84 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: Conforme a tabela 10. 
 
 
Vitamina B12 
Também chamada de cobalamina ou cianocobalamina, apresenta cor vermelha em razão da 
presença do metal pesado cobalto. É lentamente destruída por ácido diluído, álcalis, luz e 
agentes oxidantes ou redutores. Cerca de 70% da atividade são retidos durante o cozimento. 
(PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Coenzima essencial no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. 
▪ Essencial na síntese de DNA e de mielina dos nervos periféricos e posterolaterais da 
medula espinal. 
▪ Age na síntese de porfirinas. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre no íleo, precisando de transporte específico: o fator intrínseco de Castle (FI). 
É carreada no enterócito para a veia porta, unindo-se a proteínas especificas. Cinquenta a 90% 
são armazenados no fígado. Sintetizada por micro-organismos intestinais. Dois terços da 
vitamina B¹² excretada são reabsorvidos pela circulação êntero-hepática. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária e fecal. A biliar é reabsorvida no íleo. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Anemia perniciosa e megaloblástica, perda de memória, diminuição do senso de 
posição, anorexia com perde de peso, Alterações neurológicas, diminuição de 
hipersensibilidade, diarreia episódica, cefaleia, aquilia gástrica e glossite, Insuficiência cardíaca 
congestiva em idosos, palpitações, hepatoesplenomegalia, hipotensão postural, fraqueza 
generalizada, cabelos precocemente brancos e olhos azuis, pigmentos marrons na pele e atrofia 
óptica. (PACHECO,2011) 
Toxidade: Não há relatos. 
Fontes: Alimentos fontes de proteínas animais. 
Recomendações: Conforme a tabela 11. 
 
 
MINERAIS 
Minerais são elementos com funções orgânicas essenciais, agindo tanto na forma iônica quanto 
na constituição de composto orgânicos, como enzimas (agentes catalisadores), hormônios, 
secreções e proteínas do tecido orgânico (função estrutural). São classificados em dois grupos: 
▪ Macrominerais: presentes no organismo em proporções superiores a 0,05% e cujas 
necessidades são superioresa 100mg/dia. 
▪ Micronutrientes: também chamando de oligoelementos ou elementos-traço, são 
necessários ao organismo em pequenas quantidades (miligramas – mg ou microgramas 
- µg) para manter seu funcionamento normal. (PACHECO,2011) 
A organização Mundial da Saúde (OMS) classifica os microminerais em: 
▪ Essenciais: ferro, zinco, cobre, selênio, cromo, iodo, molibdênio. 
▪ Provavelmente essenciais: manganês, silício, níquel, boro, vanádio. 
▪ Potencialmente tóxicos, alguns possivelmente com funções essenciais: fluoreto, 
chumbo, cádmio, mercúrio, arsênio, alumínio, estanho, lítio. 
Um mineral essencial é aquele constituintes de uma estrutura orgânica, que desempenha função 
vital em um organismo, ou quando sua redução/carência leva à alteração de uma o mais funções 
fisiológicas importantes. (PACHECO,2011) 
 
Biodisponibilidade: Alguns alimentos contêm aglutinadores que combinam quimicamente 
com minerais, evitando sua absorção e transportando-os para fora do corpo juntamente com 
outros resíduos. 
 Exemplos de aglutinados incluem fitatos, que são encontrados principalmente em leguminosas 
e grãos, e oxalatos, que estão presentes no espinafre e em outros alimentos. Esses alimentos 
contêm mais minerais do que o corpo realmente recebe e utiliza. (PACHECO,2011) 
 
 
Cálcio 
Nutriente essencial para a saúde dos ossos, sendo necessário durante toda vida para manter a 
massa óssea forte e saudável. Cerca de 98% encontram-se nos ossos, 1% nos dentes e 1% 
distribuído no sangue, líquidos extra e intercelulares, regulando muitas funções metabólicas. 
A necessidade orgânica de cálcio ocorre especialmente na infância e durante o desenvolvimento 
de pico da massa óssea, na fase de crescimento. 
Acredita-se que o aumento do consumo de cálcio possa ser usado para prevenir ou controlar o 
aparecimento de osteoporose e raquitismo. Além de evitar a perda de massa óssea, tem sido 
observada relação inversa entre a ingestão de cálcio e a frequência de fraturas, câncer de cólon 
e hipertensão arterial sistêmica. (PACHECO,2011) 
 
Cálcio nos fluidos corporais: O valor de 1% do cálcio do corpo que circula nos fluidos como 
cálcio ionizado é vital. O íon cálcio participa da regulação das contrações musculares, 
coagulação sanguínea, transmissão de impulsos nervosos, secreção de hormônios e ativação de 
algumas reações enzimáticas. 
O cálcio também ativa a proteína chamada calmodulina. Essa proteína retransmite mensagens 
da superfície da célula para seu interior. (WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Funções: 
▪ Cofator de enzimas e proteínas extracelulares. 
▪ Mineralização de ossos e dentes. 
▪ Contração muscular. 
▪ Coagulação sanguínea. 
▪ Excitabilidade neuromuscular e transmissão de impulsos nervosos. 
▪ Secreção hormonal. 
▪ Transporte de B¹², pelo trato gastrintestinal. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre principalmente no duodeno e jejuno, por transporte ativo, depende da 
presença de vitamina D e de proteínas de ligação. Circula sob a forma iônica ou ligado à 
albumina. Tem 99% de reabsorção renal. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária (150 a 250mg/dia), fecal (110 a 150 mg/dia), suor (15mg/dia) e bile, suco 
pancreático e saliva (menos de 1%). (PACHECO,2011) 
 
Deficiência de cálcio: Uma baixa ingestão de cálcio durante a fase de crescimento limita a 
capacidade de os ossos alcançarem sua massa e densidade ideais. Todos os adultos perdem 
massa óssea conformem envelhecem, começando entre os 30 e 40 anos. 
Caso as perdas ósseas atinjam um ponto que cause fraturas sob situações comuns de estresse 
diário, tal condição é conhecida como osteoporose. (WHITNEY, ROLFES,2008) 
Dores e fraturas ósseas, convulsões, diarreia, alterações na estrutura dentária, depressão, 
psicose, raquitismo, osteomalacia, osteoporose, edema papilar, perda de peso, tetania. 
(PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Hipercalcemia, formação de cálculos renais, letargia, sonolência, incoordenação 
motora, paladar amargo, poliúria, polidipsia, calcificação de tecidos moles, pruridos, anorexia, 
náuseas, vômitos, constipação, obstrução intestinal, bradicardia e fraqueza muscular. 
(PACHECO,2011) 
Fontes: Leite, queijo, iogurte, coalhada, brócolis, couve, ovos, peixes enlatados com espinha 
(sardinha, salmão), amêndoas, avelã. 
 
Recomendação: Conforme a tabela 12. 
 
 
Fósforo 
Constitui cerca de 1% do peso corpóreo do ser humano, estando presente principalmente sob a 
forma de fosfato. Cerca de 90% encontram-se nos ossos. (PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Cofator de enzimas no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios. 
▪ Componente do ATP, ácidos nucleicos, fosfolipídios (membranas celulares). 
▪ Regulação do equilíbrio ácido básico. 
▪ Mineralização óssea (sob a forma de hidroxiapatita). 
▪ Síntese de colágeno. 
▪ Homeostase do cálcio. 
▪ Regulação da excreção renal de íons H+ e utilização de vitaminas do complexo B. 
(PACHECO,2011) 
 
Absorção: Sob a forma de fosfato livre no jejuno (borda em escova do intestino), facilitado 
pela vitamina D, mediada por carreadores e dependente também do pH, favorecida pela acidez. 
Substâncias como ferro e magnésio em excesso limitam sua absorção pela formação de fosfatos 
insolúveis. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária, mediada pelo paratormônio, e fecal. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Delírio, disfagia, taquicardia, acidose metabólica, osteomalácia, pseudofratras, 
hipoglicemia, hemólise, diminuição da fagocitose, disfunção plaquetária, diminuição da 
transferência de oxigênio das células do sangue, perda de memória, desorientação, anorexia, 
diminuição da capacidade vital, dores ósseas, hipoparatireoidismo, resistência à insulina, 
diminuição da oxigenação tecidual e trombocitopenia. (PACHECO,2011) 
Toxidade: Confusão mental, hipertensão arterial, parada cardíaca, hiperpigmentação da pele, 
parestesias de extremidades, arritmia, tetania e suscetibilidade a infecção. (PACHECHO, 2011) 
Fontes: 
Alimento Porção kcal 
Fígado 90 g (184 kcal) 
Amêndoas 30 g (165 kcal) 
Doce (barra) 60 g (278 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
Recomendações: Conforme a tabela 13. 
 
 
Magnésio 
Seu conteúdo no organismo é de aproximadamente 25g, sendo 60% a 65% nos ossos e 27% nos 
músculos. É predominante no interior das células, sendo apenas 1% extracelular. 
No plasma, encontra-se 50% livre, 13% formando complexos com citrato, fosfato e outros íons 
e 32% ligado à proteína (principalmente albumina). (PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Ativa sistemas enzimáticos do metabolismo dos carboidratos, proteínas, lipídios, 
eletrólitos e ácidos. 
▪ Mantém integridade e transporte na membrana celular. 
▪ Cofator da fosforilação oxidativa. 
▪ Mediador de contrações musculares e transmissão de impulsos nervosos. 
(PACHECO,2011) 
 
Absorção: ocorre na porção jejunoileal, por transporte ativo. Circula ligado à albumina. É 
armazenado nos ossos (60% a 65%), músculos (27%) e em outros tecidos. O rim tem papel na 
filtração e reabsorção do magnésio. (PACHECO,2011) 
Excreção: urinária (1,4mg/kg/dia) e fecal (0,5mg/kg/dia). (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Confusão mental, ataxia, anormalidade nos túbulos renais, mudanças nas 
personalidade, náuseas e vômitos, dores abdominais, arritmia, convulsão, tremor, disfunção 
endódrina, anorexia, diarreia, alteração respiratória, síndrome de má-absorção e alteração na 
pressão arterial. (PACHECO,2011) 
Toxidade: Hipotensão, bradicardia, hiporreflexia, hipercalcemia transitória náuseas e vômitos. 
(PACHECO,2011) 
 Fontes: Vegetais folhosos verde-escuros, legumes, feijão, maçã, cereais integrais, nozes, 
amendoim, castanha-do-pará, cacau. (PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção kcal 
Caju 30 g (161 kcal) 
Alcachofras 1 unidade (60 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: Conforme a tabela 14. 
 
 
 
Sódio 
É um eletrólito e o cátion mais abundante do fluído extracelular. (PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Mantém a pressão osmótica do sangue, plasmae fluidos intercelulares (osmolaridade). 
▪ Mantém equilíbrio acido-básico (sistema tampão). 
▪ Essencial na distribuição de água e volume sanguíneo. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: rapidamente pela TGI. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: urinária, controlada pela aldosterona e hormônio antidiurético. Eliminado também 
pelo suor, fezes e vômitos. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Aguda - letargia, fraqueza, progredindo rapidamente para convulsões e morte, 
aguda – anorexia, diarreia, oligúria, hipotensão, fadiga. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Cefaleia, vertingem, parada respiratória, hipertensão arterial, sede, delírio, oligúria 
e eritema de pele (PACHECO,2011) 
 
Fontes: Sal de cozinha (NaCI), enlatados, conservas (aspargo, picles, azeitona, alcaparras, 
cogumelo), salgadinhos, embutidos, bacalhau, charque, produtos de pastelaria, caldos 
concentrados. (PACHECO,2011) 
 
Recomendações: Até 6g NaCI/dia = 2.400mg de sódio. 
Lembrando: 1g NaCI = 400mg de sódio. (PACHECO,2011) 
 
 
 
Potássio 
O potássio é o principal íon intracelular (cátion). (PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Contratilidade do músculo cardíaco. 
▪ Transmissão nervosa. 
▪ Síntese proteica e metabolismo dos carboidratos. 
▪ Tonicidade intracelular e função renal. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Rápida, pelo TGI. Dez a 20% circulam no plasma ligado à proteína. É armazenado 
em maior concentração no músculo esquelético. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Urinária (90%), além de suor, fezes, vômitos, diarreias, fístulas. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Diminuição de reflexos, parestesia, vômito, polidipsia, poliúria, dispneia, dores 
musculares, paralisia, íleo paralítico, distensão pertoneal, arritmias cardíacas e hipotensão. 
(PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Parestesia, confusão mental, dores musculares, paralisia e arritmia. 
(PACHECO,2011) 
 
Fontes: Banana, laranja, abacate, mamão, melão, maçã, batata-inglesa, batata-doce, feijão e 
leguminosas em geral, espinafre, tomate, pimentão, leite, bacalhau, nozes, substitutos do sal 
(NaCI para KCI). (PACHECO,2011) 
 
Alimento Porção kcal 
Abóbora rasteira ½ xícara (76 kcal) 
Soja ½ xícara cozida (149 kcal) 
Alcachofras 1 unidade (60 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: é indicada a ingestão de cerca de 5.000mg/dia. (PACHECO,2011) 
 
 
 
Ferro 
A maior parte do ferro corporal está ligada à hemoglobina no sangue ou á mioglobina nos 
músculos; outra parte está ligada a enzimas no interior de cada célula do organismo. 
(PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Elemento estrutural do grupo HEME na hemoglobina (transporte de O2 e CO2 no 
sangue). A hemoglobina é composta por quatro subunidades, cada uma das quais com 
um grupo HEME ligado a um íon ferro. As hemácias vivem aproximadamente 120 dias 
até que a estrutura proteica da hemoglobina seja degrada e excretada e o ferro reciclado. 
▪ O HEME também é constituinte da mioglobina, uma proteína que atua na contração 
muscular, com estrutura similar às subunidades individuais da hemoglobina, 
armazenando O2 para consumo rápido e imediato durante exercício físico. 
▪ Importante em processos metabólicos como síntese de purinas (componentes do DNA 
e RNA), carnitina, colágeno, neurotransmissores (serotonina, dopamina, norepinefrina) 
e conversão de betacaroteno na forma ativa de vitamina A. 
▪ Converte citrato em isocitrato no ciclo de Krebs. 
▪ Atua nos citocromos como aceptores finais da cadeia respiratória. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: A forma ferrosa (Fe2+) é mais bem absorvida (no duodeno) que a forma férrica 
(Fe3+), que é insolúvel. A acidez gástrica devido ao ácido clorídrico e às enzimas hidrolíticas 
libera o ferro, reduzindo-o à forma ferrosa, que é mais solúvel. Íons ferrosos se ligam a 
receptores dos enterócitos, penetram na célula e são oxidados novamente ao estado férrico, que 
se ligam à apoferritina. 
Como os enterócitos são renovados e descamados a cada cinco dias, o ferro ligado à ferritina é 
perdido no lúmen intestinal. As mucinas provenientes da secreção gástrica associam-se ao ferro 
ferroso carregando o ferro até o intestino. Chega um ponto em que o ferro não é mais oxidado 
a ferro férrico, passando da célula para a circulação portal. 
Na carência de ferro corporal, a síntese de apoferritina diminui, e o ferro passa livremente pelos 
enterócitos, entrando no plasma. No sangue, o ferro ferroso é reoxidado a ferro férrico e 
carreado pela transferrina para o fígado, baço e a medula óssea, locais de armazenamento, onde 
o ferro é liberado e retorna à circulação portal. Além da transferrina, a lactoferrina também é 
uma proteína de transporte. Somente 10% a 15% do ferro ingerido são absorvidos. 
(PACHECO,2011) 
 
Excreção: A maior parte é excretada no sangue intestinal, e também por descamação intestinal, 
bile, fezes, suor, pele, urina, perdas nutricionais, menstruação, transferência placentária de mãe 
para feto. Adultos perdem cerca de 1mg/dia. 
 
Deficiência: Anemia hipocrômica microcítica, palidez, fadiga, taquicardia, glossite, pulso 
arterial, febre baixa, irregularidades menstruais, constipação, diarreia, quiloníquia, fraqueza, 
tonturas, falta de ar, cefaleia, sensibilidade ao frio, hemorragia da retina, anorexia, áuseas e 
vômitos, câimbras noturnas. (PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Paladar metálico, hemossiderose, susceptibilidade a infecções, dor no abdome 
superior, diarreia, cianose, hepatoesplenomegalia, hemocromatose, vômitos, diabetes melito, 
atrofia dos testículos e alteração na coloração da pele. (PACHECO,2011) 
 
Fontes: Carnes vermelhas, vísceras e miúdos, gema de ovo, leguminosas, vegetais folhosos 
verde-escuros, frutas secas. 
 
Alimento Porção kcal 
Mariscos, enlatados 90 g (126 kcal) 
Fígado de bovino 90 g (184 kcal) 
Salsa 1 xícara, crua (22 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: Conforme a tabela 15. 
 
 
 
Zinco 
O organismo humano adulto tem cerca de 2 a 3g de zinco, distribuídos pelo músculo esquelético 
(57%) e osso (29%). Com predominância intracelular, cerca de 60% a 80% são encontrados no 
citoplasma e também no intestino, fígado, baço, rins, pele, cabelo, saliva, fluidos, e secreções 
do organismo. 
A maior parte está ligada a metaloenzimas e aproximadamente 80% do zinco sérico está nos 
eritrócitos. (PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Componente de metaloenzimas, atuando na síntese e degradação de proteínas, 
carboidratos, lipídios e ácidos nucleicos. 
▪ Essencial para mobilização hepática de vitamina A. 
▪ Síntese e liberação de hormônios. 
▪ Antioxidante. 
▪ Atua no crescimento, replicação celular e cicatrização. 
▪ Atua na maturação sexual, fertilidade e reprodução. 
▪ Atua na função fagocitária, imunitária, celular e humoral. 
▪ Aumenta o paladar e o apetite. (PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre principalmente no duodeno e jejuno, por transporte ativo e passivo. Circula 
no organismo ligado 55% à albumina e a aminoácidos e 40% a macroglobulinas. É armazenado 
no fígado, músculos, ossos, pele e tecido ocular. Os fitatos, fosfatos, fibras, polifenóis, taninos, 
ferro, cobre, cádmio, cálcio e selênio inibem a absorção. (PACHECO,2011) 
 
Excreção: Fecal (maior quantidade), além de urina, descamação da pele, cabelo, sêmen, 
secreções menstruais. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Diminuição de paladar, hipogonadismo, retardo da maturação sexual, apatia, 
alopecia, anergia cutânea, redução de HDL, glossite, fotofobia, falta de apetite, hipospermia, 
alterações de comportamento, deficiência imunológica, lesões de pele, retardo do crescimento, 
hepatoesplenomegalia e retardo na cicatrização de feridas. (PACHECO,2011) 
Toxidade: Aguda – náuseas e vômitos, dores abdominais, paladar metálico, cefaleia. Crônica 
– deficiência de cobre e anemia. (PACHECO,2011) 
Fontes: Carnes vermelhas e brancas, fígado, frutos do mar, ovos, lentilha, cereais integrais, 
gérmen de trigo. 
 
Alimento Porção kcal 
Ostras 90 g cozidas (139 kcal) 
Bife de contrafilé, magro 90 g grelhado(172 kcal) 
Caranguejo 90 g cozido (94 kcal) 
(WHITNEY, ROLFES,2008) 
 
Recomendações: Conforme a tabela 16. 
 
 
 
Selênio 
Presente na natureza na forma inorgânica (selenita) ou ligado à cisteína (selenocisteína) ou 
metionina (selenometionina). O organismo humano contém de 13 a 30,3mg de selênio, estando 
61% do total corporal presente nos músculos, fígado e rim, e 30,5% no esqueleto. 
(PACHECO,2011) 
 
Funções: 
▪ Antioxidante. 
▪ Componente da enzima glutationa peroxidase, impedindo oxidação de lipídios. 
▪ Promove crescimento corporal. 
▪ Modula os sistemas imunológicos e inflamatórios. 
▪ Contrapõe-se aos efeitos tóxicos dos metais pesados e carcinógenos químicos. 
(PACHECO,2011) 
 
Absorção: Ocorre no duodeno, jejuno e íleo, provavelmente por transporte ativo. É 
transportado ligado a proteínas. Armazenado em maior concentração no fígado e rins, além de 
no músculo esquelético e pâncreas. (PACHECO,2011) 
 
Excreção:Urinária (60% a 80%), fecal, pele, pulmões e sêmen. (PACHECO,2011) 
 
Deficiência: Cardiomiopatia, aumento da agregação plaquetária, infertilidade masculina, 
aumento de suscetibilidade ao câncer, osteoartrite, sensibilidade muscular (mialgia), 
degeneração pancreática, senilidade prematura e aumento da fragilidade dos eritrócitos. 
(PACHECO,2011) 
 
Toxidade: Vômitos, congestão hemorrágico, colapso vascular periférico, alopecia, dermatite, 
paralisia, gastrenterite, edema de pulmão, fadiga muscular, congestão vascular intensa, unhas e 
dentes fracos, letargia, paladar metálico e irritação de mucosas. (PACHECO,2011) 
 
Fontes: Fígado, rins, atum, frutos do mar, gérmen de trigo, castanha-do-pará, levedo de 
cerveja, aipo, alho, brócolis, cebola, cereais integrais, cogumelo, gema de ovo, leite, nozes, 
lentilha, soja. (PACHECO,2011) 
 
Recomendações: Conforme a tabela 17. 
 
 
 
Iodo 
O iodo é um elemento químico representado pelo símbolo I, que foi descoberto no ano de 1811 
na França, quando o químico Bernard Courtois adicionou um excesso de ácido sulfúrico às 
cinzas de algas marinhas e obteve um vapor violeta que se condensou e formou cristais escuros. 
Nesse mesmo ano Jean-François Coindet médico e pesquisador suíço isolou esse mineral, após 
estudar suas propriedades, em 1820 recomendou preparados de iodo para o tratamento do bócio, 
o qual era tratado com base de algas marinhas e esponjas torradas. 
A importância desse mineral para a saúde é conhecida a muito tempo. A falta de iodo no 
organismo ocasiona doenças deficitárias, principalmente em crianças e mulheres grávidas, 
como: atraso no desenvolvimento pondo-estatural levando ao nanismo, retardo mental que 
atinge o feto como recém nascidos, queda da fertilidade em mulheres jovens, altas taxas de 
natimortos, nascimento de crianças com baixo peso, mortalidade materna e a mais comum o 
bócio, onde ocorre uma alteração funcional da tireóide com a queda de T4 (tiroxina, composta 
por 65% de iodo é um hormônio sintetizado pela glândula tireóide e lançado na corrente 
sanguínea, junto com o T3) e elevação de TSH (tireotrofina hormônio que induz a maior ou 
menor atividade da tireóide), ocasionando o aumento desta glândula. (KNOBEL; MEDEIROS-
NETO, 2004) 
Conforme a ANVISA o iodo é um micronutriente utilizado na síntese dos hormônios 
tireoidianos, essencial para o homem e outros animais. Esses hormônios produzidos pela 
tireoide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço, regulam o funcionamento de 
vários órgãos, atuando no crescimento físico, neurológico e na manutenção do fluxo normal de 
energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo). 
Tendo em vista a problemática que a deficiência de iodo causa na população o Ministério da 
Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) responsáveis pela adequação de iodo ao sal, 
advertem: 
Em atendimento à Política Nacional de Alimentação e Nutrição, o sal é o alimento selecionado 
pelo Ministério da Saúde para suplementar iodo à população. A quantidade de iodo que os seres 
humanos necessitam durante toda a vida é o equivalente a uma colher de chá, porém, o iodo 
não pode ser estocado pelo organismo e deve ser ofertado em pequenas quantidades, 
continuamente. O produto que cumpre este papel é o sal, por ser consumido em pequenas 
quantidades diárias. Além disso, o iodo não afeta sua aparência nem seu sabor e as técnicas de 
iodação são simples e de baixo custo. 
 
Como forma de suprir a necessidade de iodo na população, diversos países acrescentam iodo 
ao sal para consumo humano já que este teve e tem eficácia universalmente comprovada. 
 
Funções: A função do iodo no organismo, é essencial para o funcionamento da glândula da 
tireoide, devido a isso auxilia na regulação do ritmo cardíaco e da pressão arterial, também é 
essencial para o funcionamento do fígado, rins e ovários. Ajuda a eliminar toxinas que estão 
em excesso no corpo como mercúrio, chumbo e flúor, e quando as necessidades ideais são 
atingidas o iodo auxilia no crescimento de cabelos e unhas saudáveis. (WARKENTIN, 2003) 
Esse mineral vem sendo usado na medicina como forma de tratamento dos diversos cânceres 
de tireoide, como carcinoma diferenciado da tireoide (CDT) na forma de radioiodoterapia, a 
qual tem duas finalidades: radioablação e terapêutica, favorecendo pacientes considerados de 
alto risco pela Associação Europeia de Tireoide (ETA), e o tratamento pode ser realizado pelo 
SUS (BRASIL, 2014). Também é muito utilizado a técnica de braquiterapia com sementes de 
iodo-125 no tratamento do câncer de próstata. (MOURA, 2011) 
Absorção, transporte e excreção: O corpo humano contém cerca de 10 a 20mg de iodo, dos 
quais 70 a 80% são encontrados na tireoide, e o restante, distribuído por todo o corpo, 
principalmente nas glândulas mamárias, salivares e gástricas, além de nos rins. Sua absorção 
ocorre através da água e do consumo de alimentos, o iodo é encontrado principalmente na sua 
forma iônica e reduzido a iodeto, sendo absorvido nesta forma através do trato gastrintestinal e 
transportado na forma livre ou junto a proteínas do plasma. Da circulação sanguínea o iodo é 
destinado quase que exclusivamente para a glândula tireoide, nela encontra-se presente na 
forma inorgânica e orgânica: monoiodotirosina, diiodotirosina, triiodotironina (T3), tiroxina 
(T4) e outros compostos orgânicos iodados. Também são absorvidos pelos pulmões, já que o 
iodo é encontrado na natureza pelo ar, além de quantidades significativas de absorção de iodo 
através da pele ocorrerem na aplicação de compostos orgânicos que contenham o elemento. 
(BERNADÁ, 2004) 
O excesso de iodo é excretado primariamente na urina protegendo contra o acúmulo de níveis 
tóxicos, e uma pequena quantidade é eliminada nas fezes, no suor, saliva, lágrimas e pelo leite, 
por isso é tão importante a quantidade adequada de iodo para mulheres grávidas e as que estão 
em lactação, porque seu organismo exige uma maior quantidade de iodo para funcionar 
corretamente, os rins eliminam mais e é preciso transferir hormônios e iodo para o feto, e 
também secretam grande quantidade deste mineral no leite. (BERNADÁ, 2004) 
Toxicidade: A toxicidade de iodo ocorre pelo excesso desse mineral no organismo, podendo 
produzir alterações na função da tireoide, causando hipertireoidismo ou hipotireoidismo, como 
em pessoas que habitualmente têm baixa ingestão de iodo e que habitam áreas de prevalência 
de bócio endêmico, os quais, durante o tratamento da carência podem desenvolver bócio ou 
hipertireoidismo; pessoas com outras desordens da tireoide; indivíduos naturalmente sensíveis 
que podem manifestar reações alérgicas.(LIMA et al., 2018) 
As causas do excesso de ingestão de iodo podem estar relacionadas a exposição à amiodarona 
(um fármaco que possui 37% em peso de iodo), suplementos, ingestão de alimentos com alta 
concentração desse micronutriente (algas, sal ou água), ou agentes de contraste radiográficoiodado. (LIMA et al., 2018) 
A toxicidade também pode ser referente a fatores de risco para o hipotireoidismo por iodo, o 
que inclui a autoimunidade da tireoide doença conhecida como tireoidite de Hashimoto onde o 
organismo fabrica anticorpos contra a célula da tireoide, ou histórico de tireoidectomia parcial. 
Como consequência à toxicidade, há a superprodução dos hormônios tireoidianos, e os sintomas 
podem ser: exoftalmia, diarreia, fraqueza muscular, irregularidades da menstruação, problemas 
respiratórios e perda de peso, e esta toxicidade pode levar ao câncer da tireoide, também a 
overdose cutânea que pode suprimir a atividade tireoidiana, quando a concentração plasmática 
excede 15-25 mcg/ml, a organificação do iodo sofre bloqueio (efeito Wolff Chaikoff), o iodo 
atravessa a barreira placentária, afetando a tireoide do feto após oitava semana de 
gestação.(LIMA et al., 2018) 
O excesso desse mineral no organismo é de difícil ocorrência, pois, quando encontrado em 
grande quantidade é excretado 90% pela urina. (LIMA et al., 2018) 
 
Alimentos Fonte: A maior concentração de iodo é de origem animal, podendo também ser 
encontrada em folhosos, especialmente o espinafre e o agrião e em plantas que crescem em solo 
rico os quais, contêm maior abundância do mineral do que as raízes. (FRANCO, 2008) 
Quantidades adequadas de iodo são encontradas na água salgada e nos peixes que vivem nesse 
habitat, incluindo os crustáceos (camarão, ostras e lagostas), o que difere da água doce. 
Conforme a tabela 3. (FRANCO, 2008) 
 
 
 
 
Apêndices 
 
Tabela 1 - Vitamina A – Ingestões Dietéticas de Referência (DRI,2002) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(µG/DIA 
MULHERES RDA/AI* 
(µG/DIA) 
0-6 MESES 400 9-13 anos 600 9-13 anos 600 
7-12 MESES 500 14-18 anos 900 14-18 anos 700 
1-3 ANOS 300 19-30 anos 900 19-30 anos 700 
4-8 ANOS 400 31-50 anos 900 31-50 anos 700 
 51-70 anos 900 51-70 anos 700 
 >70 anos 900 >70 anos 700 
 Gestantes 
 ≤18 anos 750 
 19-30 anos 770 
 31-50 anos 770 
 Lactantes 
 ≤18 anos 1.200 
 19-30 anos 1.300 
 31-50 anos 1.300 
 
Tabela de Equivalentes, medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio, 
2011, pg 65. 
 
Tabela 2 - Vitamina D- Ingestões dietéticas de referência (DRI,2011) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(µG/DIA 
0-6 MESES 10 9-13 anos 15 9-13 anos 15 
7-12 MESES 10 14-18 anos 15 14-18 anos 15 
1-3 ANOS 5 19-30 anos 15 19-30 anos 15 
 
4-8 ANOS 5 31-50 anos 15 31-50 anos 15 
 51-70 anos 15 51-70 anos 15 
 Gestantes 
 ≤18 anos 15 
 19-30 anos 15 
 31-50 anos 15 
 Lactantes 
 ≤18 anos 15 
 19-30 anos 15 
 31-50 anos 15 
Tabela de Equivalentes, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. 
Rubio,2011, pg 66. 
 
Tabela 3 - Vitamina E- Ingestão dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 4* 9-13 anos 11 9-13 anos 11 
7-12 MESES 5* 14-18 anos 15 14-18 anos 15 
1-3 ANOS 6 19-30 anos 15 19-30 anos 15 
4-8 ANOS 7 31-50 anos 15 31-50 anos 15 
 51-70 anos 15 51-70 anos 15 
 >70 anos 15 >70 anos 15 
 Gestantes 
 ≤18 anos 15 
 19-30 anos 15 
 31-50 anos 15 
 Lactantes 
 ≤18 anos 19 
 19-30 anos 19 
 31-50 anos 19 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 68. 
 
Tabela 4 - Vitamina K- Ingestões dietéticas de referência (DRI,2002) 
CRIANÇAS 
 
RDA/AI* 
(µG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(µG/DIA) 
0-6 MESES 2* 9-13 anos 60 9-13 anos 60 
7-12 MESES 2,5 14-18 anos 75 14-18 anos 75 
1-3 ANOS 30 19-30 anos 120 19-30 anos 90 
4-8 ANOS 55 31-50 anos 120 31-50 anos 90 
 51-70 anos 120 51-70 anos 90 
 >70 anos 120 >70 anos 90 
 Gestantes 
 ≤18 anos 75 
 19-30 anos 90 
 31-50 anos 90 
 Lactantes 
 ≤18 anos 75 
 19-30 anos 90 
 31-50 anos 90 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. 
Rubio,2011, pg 69. 
 
Tabela 5 - Vitamina C- ingestões dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 40* 9-13 anos 45 9-13 anos 45 
7-12 MESES 50* 14-18 anos 75 14-18 anos 65 
1-3 ANOS 15 19-30 anos 90 19-30 anos 75 
4-8 ANOS 25 31-50 anos 90 31-50 anos 75 
 51-70 anos 90 51-70 anos 75 
 >70 anos 90 >70 anos 75 
 Gestantes 
 ≤18 anos 80 
 19-30 anos 85 
 31-50 anos 85 
 Lactantes 
 ≤18 anos 115 
 19-30 anos 120 
 31-50 anos 120 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 80. 
 
Tabela 6 - Vitamina B1 - Ingestões dietéticas de referências (DRI,2000) 
CRIANÇAS 
 
RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 0,2* 9-13 anos 0,9 9-13 anos 0,9 
7-12 MESES 0,3* 14-18 anos 1,2 14-18 anos 1,0 
1-3 ANOS 0,5 19-30 anos 1,2 19-30 anos 1,1 
4-8 ANOS 0,6 31-50 anos 1,2 31-50 anos 1,1 
 51-70 anos 1,2 51-70 anos 1,1 
 >70 anos 1,2 >70 anos 1,1 
 Gestantes 
 ≤18 anos 1,4 
 19-30 anos 1,4 
 31-50 anos 1,4 
 Lactantes 
 ≤18 anos 1,4 
 19-30 anos 1,4 
 31-50 anos 1,4 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 70. 
 
Tabela 7 - Vitamina B2 – Ingestões Dietéticas de Referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 0,3* 9-13 anos 0,9 9-13 anos 0,9 
7-12 MESES 0,4* 14-18 anos 1,3 14-18 anos 1,0 
1-3 ANOS 0,5 19-30 anos 1,3 19-30 anos 1,1 
4-8 ANOS 0,6 31-50 anos 1,3 31-50 anos 1,1 
 51-70 anos 1,3 51-70 anos 1,1 
 >70 anos 1,3 >70 anos 1,1 
 Gestantes 
 ≤18 anos 1,4 
 19-30 anos 1,4 
 31-50 anos 1,4 
 Lactantes 
 ≤18 anos 1,6 
 19-30 anos 1,6 
 31-50 anos 1,6 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 71. 
 
 
 
Tabela 8 - Vitamina B³- ingestão dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 2* 9-13 anos 12 9-13 anos 12 
7-12 MESES 4* 14-18 anos 16 14-18 anos 14 
1-3 ANOS 6 19-30 anos 16 19-30 anos 14 
4-8 ANOS 8 31-50 anos 16 31-50 anos 14 
 51-70 anos 16 51-70 anos 14 
 >70 anos 16 >70 anos 14 
 Gestantes 
 ≤18 anos 18 
 19-30 anos 18 
 31-50 anos 18 
 Lactantes 
 ≤18 anos 17 
 19-30 anos 17 
 31-50 anos 17 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 73. 
 
Tabela 9 - Vitamina B6 - ingestões dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 0,1* 9-13 anos 1,0 9-13 anos 1,0 
7-12 MESES 0,3* 14-18 anos 1,3 14-18 anos 1,2 
1-3 ANOS 0,5 19-30 anos 1,3 19-30 anos 1,3 
4-8 ANOS 0,6 31-50 anos 1,3 31-50 anos 1,3 
 51-70 anos 1,7 51-70 anos 1,5 
 >70 anos 1,7 >70 anos 1,5 
 Gestantes 
 ≤18 anos 1,9 
 19-30 anos 1,9 
 31-50 anos 1,9 
 Lactantes 
 ≤18 anos 2,0 
 19-30 anos 2,0 
 31-50 anos 2,0 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 75. 
 
Tabela 10 - Vitamina B9 - ingestões dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(µG/DIA) 
0-6 MESES 65* 9-13 anos 300 9-13 anos 300 
7-12 MESES 80* 14-18 anos 400 14-18 anos 400 
1-3 ANOS 150 19-30 anos 400 19-30 anos 400 
4-8 ANOS 200 31-50 anos 400 31-50 anos 400 
 51-70anos 400 51-70 anos 400 
 >70 anos 400 >70 anos 400 
 Gestantes 
 ≤18 anos 600 
 19-30 anos 600 
 31-50 anos 600 
 Lactantes 
 ≤18 anos 500 
 19-30 anos 500 
 31-50 anos 500 
 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 77. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 11- Vitamina B12 - ingestões dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(µG/DIA) 
0-6 MESES 0,4* 9-13 anos 1,8 9-13 anos 1,8 
7-12 MESES 0,5* 14-18 anos 2,4 14-18 anos 2,4 
1-3 ANOS 0,9 19-30 anos 2,4 19-30 anos 2,4 
4-8 ANOS 1,2 31-50 anos 2,4 31-50 anos 2,4 
 51-70 anos 2,4 51-70 anos 2,4 
 >70 anos 2,4 >70 anos 2,4 
 Gestantes 
 ≤18 anos 2,6 
 19-30 anos 2,6 
 31-50 anos 2,6 
 Lactantes 
 ≤18 anos 2,8 
 19-30 anos 2,8 
 31-50 anos 2,8 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 78. 
 
Tabela 12 - Cálcio – ingestões dietéticas de referência (DRI,2011) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MGDIA) 
0-6 MESES 200 9-13 anos 1.300 9-13 anos 1.300 
7-12 MESES 260 14-18 anos 1.300 14-18 anos 1.300 
1-3 ANOS 700 19-30 anos 1.000 19-30 anos 1.000 
4-8 ANOS 1.000 31-50 anos 1.000 31-50 anos 1.000 
 51-70 anos 1.000 51-70 anos 1.200 
 >70 anos 1.200 >70 anos 1.200 
 Gestantes 
 ≤18 anos 1.300 
 19-30 anos 1.000 
 31-50 1.000 
 Lactantes 
 ≤18 anos 1.300 
 19-30 anos 1.000 
 31-50 anos 1.000 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 85. 
 
Tabela 13 - Fósforo – ingestões dietéticas de referência (DRI,1999) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 100* 9-13 anos 1.250 9-13 anos 1.250 
7-12 MESES 275* 14-18 anos 1.250 14-18 anos 1.250 
1-3 ANOS 460 19-30 anos 700 19-30 anos 700 
4-8 ANOS 500 31-50 anos 700 31-50 anos 700 
 51-70 anos 700 51-70 anos 700 
 >70 anos 700 >70 anos 700 
 Gestantes 
 ≤18 anos 1.250 
 19-30 anos 700 
 31-50 anos 700 
 Lactantes 
 ≤18 anos 1.250 
 19-30 anos 700 
 31-50 anos 700 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 86. 
 
Tabela 14 - Magnésio – ingestões dietéticas de referência (DRI,2002) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 30* 9-13 anos 240 9-13 anos 240 
7-12 MESES 75* 14-18 anos 410 14-18 anos 360 
1-3 ANOS 80 19-30 anos 400 19-30 anos 310 
4-8 ANOS 130 31-50 anos 420 31-50 anos 320 
 51-70 anos 420 51-70 anos 320 
 >70 anos 420 >70 anos 320 
 Gestantes 
 ≤18 anos 400 
 19-30 anos 350 
 31-50 anos 360 
 Lactantes 
 ≤18 anos 360 
 19-30 anos 310 
 31-50 anos 320 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 87. 
 
Tabela 15 - Ferro – Ingestões dietéticas de referência (DRI,2002) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 0,27* 9-13 anos 8 9-13 anos 8 
7-12 MESES 11 14-18 anos 11 14-18 anos 15 
1-3 ANOS 7 19-30 anos 8 19-30 anos 18 
4-8 ANOS 10 31-50 anos 8 31-50 anos 18 
 51-70 anos 8 51-70 anos 8 
 >70 anos 8 >70 anos 8 
 Gestantes 
 ≤18 anos 27 
 19-30 anos 27 
 31-50 anos 27 
 Lactantes 
 ≤18 anos 10 
 19-30 anos 9 
 
 
 
 31-50 anos 9 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 91. 
 
Tabela 16 - Zinco – Ingestões Dietéticas de Referência (DRI,2002) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(MG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(MG/DIA) 
0-6 MESES 2* 9-13 anos 8 9-13 anos 8 
7-12 MESES 3 14-18 anos 11 14-18 anos 9 
1-3 ANOS 3 19-30 anos 11 19-30 anos 8 
4-8 ANOS 5 31-50 anos 11 31-50 anos 8 
 51-70 anos 11 51-70 anos 8 
 >70 anos 11 >70 anos 8 
 Gestantes 
 ≤18 anos 13 
 19-30 anos 11 
 31-50 anos 11 
 Lactantes 
 ≤18 anos 14 
 19-30 anos 12 
 31-50 anos 12 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 92. 
 
Tabela 17 - Selênio – ingestões dietéticas de referência (DRI,2000) 
CRIANÇAS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
HOMENS RDA/AI* 
(µG/DIA) 
MULHERES RDA/AI* 
(µG/DIA) 
0-6 MESES 15* 9-13 anos 40 9-13 anos 40 
7-12 ANOS 20* 14-18 anos 55 14-18 anos 55 
1-3 ANOS 20 19-30 anos 55 19-30 anos 55 
4-8 ANOS 30 31-50 anos 55 31-50 anos 55 
 51-70 anos 55 51-70 anos 55 
 >70 anos 55 >70 anos 55 
 Gestantes 
 ≤18 anos 60 
 19-30 anos 60 
 31-50 anos 60 
 Lactantes 
 ≤18 anos 70 
 19-30 anos 70 
 31-50 anos 70 
Tabela de Equivalente, Medidas caseiras e composição química dos alimentos, Manuela Pacheco, Ed. Rubio,2011, 
pg 95. 
Referências bibliográficas: 
 
PACHECO, Manuela. Tabela de equivalentes, medidas caseiras e composição química dos 
alimentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Rubio Ltda, 2011. 669 p. 
 
WHITNEY, Ellie; ROLFES, Sharon Rady. Nutrição 1. 10. ed. São Paulo: Cengage Learning 
Edições Ltda, 2008. 342 f. All Tasks. 
BERNADÁ, Maria Helena Guerra. Metabolismo do Iodo. Programa de Pósgraduação em 
Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, p.1-6, 2004. 
 
 MOURA, Eduardo Santana de. ESTUDO E LEVANTAMENTOS DE PARÂMETROS PARA 
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LIMA, Livia Fernandes de et al. Iodo. International Life Sciences Institute do Brasil, São 
Paulo, p.9-22, 2018. Disponível em: <https://ilsibrasil.org/wp-
content/uploads/sites/9/2018/10/Fasc%C3%ADculo-IODO.pdf>. Acesso em: 31 maio 2019. 
 
WARKENTIN, Marcos. Bócio: Aspectos Nutricionais e Toxicológicos. Programa de Pós- 
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<https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/bocio.pdf>. Acesso em: 31 maio 2019. 
 
PONTES, Alana Abrantes Nogueira de et al. Iodação do sal no Brasil, um assunto controverso. 
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fev. 2009. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0004-27302009000100017. 
Acesso em: 31 maio 2019. 
FRANCO, Guilherme. Tabela de Composição Química do Alimentos. Atheneu: 9º edição, São 
Paulo, p.255-255, 2008.

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