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TCC - Dieta do tipo sanguíneo e emagrecimento

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NOME DO AUTOR DO TRABALHO
TÍTULO DO TRABALHO
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVE
Cidade
Ano
NOME DO AUTOR DO TRABALHO
TÍTULO DO TRABALHO
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
Projeto apresentado ao Curso de (Nome do Curso) da Instituição (Nome da Instituição).
Orientador: (Nome do Tutor)
Cidade
Ano
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, a preocupação constante com a saúde é expressa em reportagens na mídia que enfatizam a prevenção e o tratamento de doenças crônicas, sem desconsiderar o padrão de beleza corporal (SOUZA, 2005). De acordo com Rondó (1998), muitas pessoas procuram seguir uma dieta de emagrecimento porque desejam ter uma aparência mais atraente. A questão da imagem corporal é complexa e não pode ser vista apenas sob a ótica de regimes e “dietas milagrosas”.
Surgiram, nesta perspectiva, dietas para perda rápida de peso (CARDOSO 2004), Longo e Navarro (2002) mostram que estas dietas são práticas nutricionais populares e temporárias que garantem resultados rápidos e atraentes, mas carecem de informações científicas.
A disponibilidade de dietas da moda mencionadas em revistas empíricas para perda rápida de peso está aumentando e seguir essas dietas no início é ótimo, pois a maioria é extremamente restritiva e agressiva, porém essas dietas tornam-se erradas por não considerarem as atividades cotidianas e os hábitos alimentares das pessoas (ESCOTT-STUMP, 2007).
Outro ponto importante são os sintomas clínicos de que dietas com redução drástica de energia e nutrientes a médio e longo prazo causam graves desequilíbrios metabólicos como formação de corpos cetônicos, sobrecarga hepática e renal (BLUNDELL, 1998).
Ao contrário do que é recomendado em algumas dietas com restrições estritas de carboidratos, como algumas da recomendações da dieta do tipo sanguíneo, a ingestão de proteína e gordura é liberada, de acordo com Freedman (2001), não há estudos científicos que sugiram que uma dieta rica em gordura e as dietas com baixo teor de carboidratos e proteínas têm uma vantagem metabólica sobre as dietas convencionais para perda de peso, mas também podem contribuir para doenças crônicas, incluindo obesidade, diabetes, colesterol e doenças cardiovasculares (MORAIS; SANTOS, 2000), e a proteína ajuda na formação de e manutenção dos tecidos, no entanto, exagerar pode sobrecarregar os rins e o fígado devido à desidratação e perda de tecido magro. (TIRAPEGUI; MACEDO, 2007).
Por outro lado, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO, 2008) afirma que dietas ricas em gordura e pobres em carboidratos promovem perda de peso em pessoas obesas, principalmente devido à menor ingestão calórica, não apenas na dieta. composição.
Nesse sentido, planos alimentares com acompanhamento de profissionais nutricionais são um dos fatores que mais impactam a saúde e contribuem para a qualidade de vida do indivíduo, e o consumo e quantidade adequada de alimentos alinhados aos bons hábitos alimentares ao longo da vida garantem um corpo e mente saudáveis (PECKENPAUGH; POLEMAN, 1997).
1.1. O PROBLEMA
O problema de pesquisa é quais os efeitos nutricionais que as dietas da moda, especificamente a dieta do tipo sanguíneo, tem na saúde humana e qual a importância da educação nutricional na promoção de uma alimentação saudável?
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Analisar alguns exemplos de dietas da moda, especificamente a dieta do tipo sanguíneo e seus efeitos nutricionais na saúde humana, bem como a importância da educação nutricional na promoção de uma alimentação saudável.
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO
Identificar a prática das dietas da moda, especialmente a dieta do tipo sanguíneo.
Discorrer sobre as características nutricionais da dieta do tipo sanguíneo e sua relação com o estado de sobrepeso e deficiência nutricional.
Destacar a importância da educação alimentar por meio do acompanhamento com o profissional nutricionista para desmistificar e desestimular o uso de dietas da moda.
3. JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa visa refletir sobre as dietas da moda, especificamente, a dieta do tipo sanguíneo e seus efeitos nutricionais na saúde humana, bem como a importância da educação nutricional na promoção de uma alimentação saudável.
A facilidade de comunicação que o mundo atual oferece contribui para a disseminação mais rápida de informações e, portanto, para o surgimento de dietas e alimentos milagrosos que prometem muito e cumprem menos. Na tentativa de perder peso, surgem uma grande variedade de dietas que não permitem a perda de peso saudável. Dietas da moda prometem resultados atraentes, rápidos e temporários, mas carecem de embasamento científico (BETONI et al., 2010). Assim espera-se que esta pesquisa seja um instrumento de disseminação dos efeitos e consequências que a dieta do tipo sanguíneo tem na saúde e qualidade de vida
Assim, consideramos que o Nutricionista deve evitar se limitar ao preparo de uma receita alimentar, mas demonstrar de forma individualizada a importância e as propriedades nutricionais dos alimentos, garantindo que cada um deles tenha autonomia de escolha, empoderamento no meio em que vive, não permitindo a si mesmo para fazer isso. ser alienado pelo mundo industrializado e mercantil, pelas calorias, ou pelo produto da "moda", mas "rompendo fronteiras e dogmas" que a sociedade e a mídia estão difundindo a todo momento.
Acreditamos, desta forma que cabe ao nutricionista ser um instrutor qualificado que vai além de comunicar informações verídicas e de interesse público, mas também se apresentar com domínio suficiente para defender a qualidade de uma alimentação segura a partir de um sistema alimentar sustentável. Para tanto, é necessário ter as qualificações adequadas, estar ciente da necessidade que cada pessoa na sua situação particular precisa diante de suas fragilidades, se colocar em posição de posição as dietas que realizam promessas de rápido emagrecimento.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A obesidade pode ser compreendida como o excesso de gordura corporal e o sobrepeso, por sua vez, como o excesso de peso corporal. A obesidade é o resultado de um desequilíbrio energético prolongado em que os depósitos de gordura aumentam como resultado do consumo de energia superior ao gasto de energia (GILBNEY; MACDONALD; ROCHE, 2006). A prevalência de obesidade na população adulta brasileira atinge 11,1% da população adulta, sendo 8,9% entre os homens e 13,1% entre as mulheres (BRASIL, 2006).
Recentemente, expressões como qualidade de vida e alimentação saudável têm atraído a atenção de pessoas de todas as idades, classes sociais e graus de conhecimento, despertando, assim, o interesse no desenvolvimento de um estilo de vida saudável (BOOG, 2004). Esse despertar envolve a criação de dietas prontas, popularmente conhecidas como dietas da moda, e a mídia tem contribuído para o surgimento de conceitos inadequados de saúde na busca pelo corpo perfeito. Essa chamada tem aumentado a prevalência de dietas inadequadas e inadequadas (D'AVILA, 1999). Além disso, segundo Arnett (1995), as mensagens dessas revistas são utilizadas pelos jovens na construção da própria identidade e no processo de socialização. Definir e absolver essa magreza é perfeito em seu sentido pessoal (STRIEGEL-MOORE; BULIK, 2007).
Na tentativa de reduzir o peso e controlar a obesidade, uma ampla gama de dietas prometendo perda rápida de peso surgiu nos últimos anos. Segundo Cardoso e Isosaki (2004, p. 27) “o termo dieta corresponde à alimentação seguida por um indivíduo ou grupo de indivíduos”. As dietas da moda podem ser definidas como padrões de comportamento alimentar atípico recebidos com entusiasmo por seus seguidores (SHILS; OLSON; SHIKE, 2003). De acordo com Longo e Navarro (2002), essas dietas da moda podem ser assim denominadas por serem práticas nutricionais populares e temporárias, que fornecem resultados rápidos e atraentes, mas carecem de embasamento científico.
Diversas dietas que são publicadas em revistas não científicas recomendamplanos de alimentação com rigorosas restrições energética, como por exemplo, a famosa "dieta da sopa" que enfatiza a ingestão de um grupo exclusivo de alimentos, ou então, a "dieta da lua" que assume o pressuposto de que a lua é capaz de influenciar nossos fluidos corporais e, assim, a cada mudança de fase da lua, a pessoa deve consumir apenas sucos, sopas ou líquidos no período de 24 horas (BETONI, et al., 2010).
Uma dieta muito conhecida, rica em proteínas (25-30%) e gorduras (55-65%) e pobre em carboidratos (menos de 20%) é a dieta do Dr. Atkins, publicada em 1972 e retornou em 1992 (ABESO, 2008). Em seu livro, “A Nutrição Revolucionária do Dr. Atkins”, publicado em 1977, Robert Atkins (1981) descreve que o objetivo desta dieta é reduzir completamente a ingestão de carboidratos a tal ponto que a gordura seja usada como combustível energético. Além disso, o autor descreve que o consumo de carnes, peixes, moluscos, aves e ovos pode ser feito sem limites.
Dentre as dietas da moda, a que interessa para a presente pesquisa é a Dieta do Tipo sanguíneo. D’Adamo (2005) em seu livro “A dieta do Tipo Sanguíneo”, relata que a partir das observações feitas em seus pacientes é possível perceber a existência de uma ligação entre a tipagem sanguínea e a dieta. Para o autor, as pessoas do grupo sanguíneo “O” lidam bem com proteína animal e, consequentemente, exercícios físicos intensos. Na dieta desse grupo sanguíneo, o consumo de cereais, pão, legumes e feijão deve ser limitado. Diferentemente, as pessoas com o tipo sanguíneo “A” devem mudar para uma dieta vegetariana. A dieta do grupo “B” precisa ser a mais variada de todos os grupos sanguíneos, com a inclusão de carnes e leite, entretanto, precisa ser evitado o consumo do milho, trigo-sarraceno, amendoim, lentilha e gergelim, por serem alimentos que estimulam o ganho de peso Por fim, as pessoas do grupo sanguíneo “AB” precisam seguir uma dieta que balanceie os benefícios e as limitações dos grupos sanguíneos “A” e ”B”.
Dietas com baixo teor de gordura (abaixo de 19%), alto teor de carboidratos e quantidades moderadas de proteína foram desenvolvidas no passado para prevenir doenças cardiovasculares, mas com o aumento da obesidade em pessoas na América do Norte, diversos autores mudaram a direção destas dietas profiláticas para o emagrecimento (ABESO, 2008). Um dos criadores de dietas com baixo teor de gordura, em torno de 10% diários, é o Dr. Ornish. Sua dieta é baseada no consumo de gorduras insaturadas, frutas, vegetais, cereais, grãos inteiros, soja e produtos naturais derivados da soja. (OLIVEIRA; CUKIER; MEAGNONI, 2006).
Para Mahan (1994), para que uma dieta de emagrecimento seja bem-sucedida, é necessária a integração entre o plano alimentar e a prática regular de exercícios, a modificação comportamental e a educação nutricional. O autor afirma ainda que “uma dieta equilibrada com controle energético é o método mais prescrito para redução de peso”.
Quando se trata de nutrientes, uma alimentação balanceada deve fornecer a proporção certa, de acordo com as recomendações nutricionais. Segundo Longo e Navarro (2002) “o plano hipocalórico deve ter uma distribuição percentual harmônica de macronutrientes, para que sirva de base à dieta com que se conservará o peso adequado”.
A preocupação da sociedade atual com o controle e a perda de peso leva à busca por dietas nos meios de comunicação mais populares. No entanto, muitas dietas da moda podem ter consequências prejudiciais para o corpo humano. Diante disso, torna-se necessário a promoção de uma educação alimentar que desmistifique e de modo semelhante, desestimule o uso dessas dietas da moda, com o intuito de promover a melhoria da qualidade de vida e a promoção da saúde dos que fazem uso delas.
Diante dos aspectos apresentados e considerando que a alimentação é uma das atividades mais cotidianas, a educação nutricional emerge do processo educativo, levando o cidadão comum a fazer escolhas alimentares de forma a garantir uma alimentação saudável e prazerosa, atendendo às suas necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais (LIMA, 2004). Durante esse processo educativo, é necessário provocar e despertar sua capacidade de refletir, analisar e promover a autonomia não apenas relativo à própria saúde, mas também com responsabilidade diante dos outros (CARVALHO, 2004).
De acordo com Poulain (2002), a alimentação segue regras impostas pela sociedade que, por sua vez, influenciam as escolhas alimentares. Essas regras são representadas pela forma como os alimentos são preparados e pelos rituais das refeições que contribuem para a identificação de uma pessoa com o alimento, bem como para sua representação simbólica.
Levando em consideração os valores do grupo social no qual o indivíduo está inserido, a construção das identidades culturais e a diferenciação individual (POULAIN; PROENÇA, 2003), esses parâmetros conduzem à tomada de decisão humana no que diz respeito à alimentação (POULAIN, 2004). Portanto, a escolha alimentar individual está relacionada a fatores ambientais, história individual e personalidade refletida em valores pessoais (COURBEAU; POULAIN, 2002).
Ao considerar esta perspectiva, entende-se que o nutricionista é o único profissional que pode fazer recomendações individualizadas de dieta e nutrição (BOOG, 2008). A Lei 8.234/91, que regulamenta a profissão de nutricionista, em seu artigo 3º cita que a força exclusiva do nutricionista é planejar, coordenar, supervisionar e avaliar os testes alimentares (BRASIL, 1991). Segundo Brandão (1988), o sujeito deve ter autonomia, propor soluções, e educar, segundo Freire (1992), significa pensar, não armazenar ideias, ou seja, adotar uma atitude crítica em relação ao que está sendo estudado, ampliando a realidade social. Portanto, é imprescindível superar a prática de poucos especialistas que entendem que o paciente não tem consciência de seu problema de saúde e nem de alimentação, resultando em um posicionamento rigoroso, sério e científico.
De acordo com Freitas (2008), há uma importante relação entre o profissional da nutrição e o paciente que permite construir uma nova visão colaborativa do tratamento alimentar, ao invés de uma visão linear pautada na adesão alimentar. Segundo Concone (2008), o comportamento humano não pode ser compreendido a não ser com base em seu individualismo. Neste contexto, na ciência da nutrição, o nutriente se sobrepõe ao ato de comer, e não o significado que ela tem culturalmente (GARCIA, 1992).
Resende, Murta e Marchado (2011) mostram que o as atribuições do nutricionista enquanto um educador alimentar deve contribuir para a conquista de condições humanas para uma vida mais digna, com qualidade de vida, levando em consideração a realidade como um todo. Por fim, a construção da Educação Nutricional se dá em uma relação entre atores que levam em consideração a história e a cultura dos envolvidos.
5. METODOLOGIA
Os procedimentos metodológicos de uma pesquisa se referem a escolha dos procedimentos e também a fundamentação teórica que o pesquisador determina para a realização de sua investigação e que, consequentemente, norteará a pesquisa.
Nesta pesquisa foi realizado um estudo descritivo e exploratório com perspectiva bibliográfica de abordagem qualitativa, para tanto serão utilizados como referencial metodológico autores que se dedicam a pesquisa qualitativa como Deslandes e Minayo (2004), que serão utilizados conforme o desenvolvimento das etapas da pesquisa.
Desta forma, compreendemos que a pesquisa qualitativa procurar apresentar respostas a questões muito particulares, conforme Deslandes e Minayo (2004) afirma que ela se preocupa com um espectro da realidade que não tem possibilidades de ser quantificado.
Segundo Deslandes e Minayo (2004) a metodologia considera uma fase de exploração de campo, como escolha do espaço, escolha do grupo de pesquisa, a definição dos critérios de amostragem e a construção de estratégias para entrada em campo, e uma outra fase de definição dos instrumentos e procedimentos para a análise dos dados.Assim, este estudo se refere a uma revisão da literatura sobre a análise nutricional da dieta do tipo sanguíneo, será utilizado como base o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado originalmente em 2006 e reeditado em 2014 pelo Ministério da Saúde.
Um estudo bibliográfico será realizado discutindo as consequências do uso da dieta do tipo sanguíneo para a perda de peso e seu impacto negativo na saúde humana, será utilizada as palavras-chave dieta da moda, dieta do tipo sanguíneo dieta restritiva, obesidade, mídia, educação nutricional, estética, na língua portuguesa. As informações serão coletadas a partir de livros científicos, livros populares sobre dieta, além de periódicos científicos e em bases de dados como Bireme, Scielo, Google Scholar e Pubmed. Os critérios de inclusão que serão considerados para escolha da bibliografia serão os estudos transversais, estudos de caso e estudos ecológicos.
6. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
	ATIVIDADES
	2020/2
	2021/1
	
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	X
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Definição dos objetivos, justificativa.
	X
	X
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Definição da metodologia.
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Entrega da primeira versão do projeto.
	 
	 
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Entrega da versão final do projeto.
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração do Capítulo 1.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Entrega da monografia.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Defesa da monografia.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
REFERÊNCIAS
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