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Unidade II 
 
 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE DAS 
INFECÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE 
SAÚDE 
 
 
 
 Profa. Ma. Giane Sanino 
 
Definição/Classificação 
 Invasão de microrganismo no 
compartimento vascular, ocorre em 
menor número quando comparadas a 
outros sítios (infecção urinária, 
pneumonia e ferida operatória) , sua 
gravidade e letalidade (25 a 50%) 
associadas são significativamente 
maiores. 
Classificação: 
1. Infecções Primárias da Corrente 
Sanguínea - IPCS - sem foco infeccioso 
conhecido/foco é o próprio sistema 
vascular; 
 Consequências sistêmicas graves, 
bacteremia ou sepse, com alta 
morbimortalidade. 
 
IPCS 
 
 Bacteremia: bactéria no sangue - falha 
do hospedeiro em conter o processo 
infeccioso , gerando escape de micro-
organismos para a circulação. 
 Sepse: Síndrome da resposta inflamatória 
sistêmica devido ao processo infeccioso - 
variedade de agressões incluindo 
infecção, pancreatite, trauma múltiplo, 
lesão tissular e choque. 
 Choque séptico: Síndrome da resposta 
inflamatória + disfunção orgânica - 
anormalidade na perfusão/ 
hipotensão refratária a fluidos, 
geralmente requer uso de 
drogas vasoativas. 
 
 
 
 IPCS 
 
 90% estão associados a cateteres 
venosos; 
Infecções do acesso: 
 celulite peri-orifício através da pele; 
 celulite peri-bolsa (implantáveis); 
 infecção do túnel subcutâneo; 
 infecção do segmento intravascular; 
 tromboflebite séptica. 
 
 
 
IPCS 
 NHSN-National Healthcare Safety 
Network não utiliza mais a nomenclatura 
infecção relacionada a cateter venoso 
central - CVC. 
 CVC - ponta termina num grande vaso. 
 Grandes vasos: artérias pulmonares, 
aorta ascendente, artérias coronárias, 
artéria carótida, artérias cerebrais, tronco 
braquiocefálico, veias pulmonares, veia 
cava superior inferior. 
IPCS 
 Alguns autores/instituições utilizam 
critério como marcador de qualidade dos 
cuidados com o CVC. 
 Podem resultar em ICS em focos 
metastáticos para outros órgãos – Ex. 
pulmão, globo ocular e válvulas 
cardíacas. 
IPCS 
 Considerar IPCS associada à CVC, se 
presente no momento do diagnóstico/ até 
48h após remoção. 
 Sem necessidade de comprovação 
microbiológica que o cateter constitui a 
fonte de infecção (cultura da ponta + 
hemocultura periférica ou tempo 
diferencial de positivação de 
hemoculturas). 
 Não há tempo mínimo de permanência 
para considerar como associado à CVC; 
Definição a partir de um dos aspectos: 
a) presença de IPCS/purulência no sítio de 
inserção do CVC; 
IPCS 
b) hemocultura central/periférica com mesmo 
micro-organismo, espécie/antibiograma e, 
crescimento na amostra central com 
diferença de tempo de positividade maior 
que 2h (exceto para recém-nascido) que 
amostra periférica (apenas métodos 
automatizados); 
c) ponta do CVC com mesmo micro-
organismo da hemocultura periférica 
(crescimento ≥ a 15 UFC/campo - técnica 
semiquantitativa); 
d) presença de 1 ou mais 2 sinais flogísticos 
locais (dor, calor ou eritema) - limitam-se 
até 2cm do ponto de inserção, indica 
infecção periorificial, quando ultrapassam 
indicam infecção do túnel de acesso. 
IPCS 
Origem das fontes de infecções relacionadas 
ao acesso vascular: 
 contaminação do cateter no momento de 
sua inserção; 
 colonização da pele peri-orifício - 60% - 
invadem o canal percutâneo formado pelo 
cateter e o tecido subcutâneo; 
 contaminação do canhão - 20% - mãos de 
profissionais de saúde que disseminam 
através do lúmen do cateter; 
 contaminação das soluções infundidas; 
 contaminação das soluções utilizadas 
para manter o cateter permeável; 
 contaminação dos transdutores 
de monitorização hemodinâmica. 
Interatividade 
Alguns autores e instituições utilizam as IPCS 
relacionadas ao uso de CVC, como um critério 
marcador de qualidade dos cuidados prestados 
na assistência, dessa forma, torna-se relevante 
conhecer a origem das fontes de infecções 
relacionadas ao acesso vascular. Assinale a 
alternativa correta quanto a essas fontes: 
a) Contaminação do cateter no momento de sua 
inserção. 
b) Colonização da pele periorifício. 
c) Contaminação do canhão. 
d) Contaminação das soluções infundidas e, das 
soluções utilizadas para manter o cateter 
permeável. 
e) Todas as alternativas anteriores 
estão corretas. 
 
Resposta 
e) Todas as alternativas anteriores estão 
corretas. 
 A contaminação do cateter no momento 
de sua inserção, colonização da pele 
periorifício, contaminação do canhão, 
contaminação das soluções infundidas e, 
das soluções utilizadas para manter o 
cateter permeável, constituem fontes de 
infecções relacionadas ao acesso 
vascular. 
IPCS 
 
Fatores de risco. 
1. Associados ao paciente: 
 idade inferior a 1 ano ou superior a 60 
anos; 
 doenças que resultam na perda da 
integridade epitelial; 
 granulocitopenia; 
 quimioterapia imunossupressora; 
 presença de foco infeccioso a distância; 
 gravidade da doença de base; 
 alterações da microflora cutânea na 
região periorificial como resultado da 
pressão seletiva exercida pelo 
uso de antimicrobianos; 
IPCS 
 tempo de hospitalização prévia; 
 contato com cepas epidêmicas de micro-
organismos veiculadas pelas mãos da 
equipe. 
2. Associados ao acesso 
vascular/utilização: 
 duração da cateterização/ periodicidade 
da troca; 
 habilidade técnica na introdução; 
 local/ forma de inserção do cateter; 
 material, comprimento, calibre e número 
de lumens; 
 cuidados com curativo; 
IPCS 
 coleta de sangue, infusão de lípides ou 
soluções de nutrição parenteral, soluções 
com pH ácido, alta velocidade de infusão, 
altas concentrações de KCL. 
Diagnóstico: 
 IPCS subdividem em 
laboratoriais/clínicas. 
a) Laboratoriais - hemocultura ( +), em 
sangue periférico; patógeno não 
relacionado com infecção em outro sítio; 
 Ao menos um dos sinais/sintomas - Febre 
maior que 38º C , tremores, oligúria 
(menor que 20 ml/h), hipotensão (pressão 
sistólica menor/igual - 90 mmHg), sem 
relação com infecção em outro sítio; 
ICS 
 2 hemoculturas ( intervalo 48h), com 
contaminante comum de pele; 
 sensibilidade das hemoculturas – baixa 
em uso de antimicrobianos. 
b) Clínicas - definição mais simples/grande 
teor de subjetividade; 
 Pelo menos um dos sinais/sintomas – 
febre maior que 38º C, tremores, oligúria 
(menor que 20 ml/h), hipotensão (pressão 
sistólica menor/igual - 90 mmHg), sem 
relação com infecção em outro sítio; 
 Hemocultura ( - )/não realizada; 
 Sem infecção aparente em outro sítio. 
2. ICS Secundária - hemocultura (+) ou 
sinais clínicos de sepse, na presença de 
sinais de infecção em outro sítio ( Ex. 
sítio cirúrgico, pneumonia, infecção do 
trato urinário); 
 
ICS 
 
 Foco secundário - sempre investigado, 
fundamental para a 
notificação/abordagem preventiva. 
Agentes etiológicos: 
 Cocos Gram ( +) 70 a 80% - S. 
epidermidis - um terço dos casos (habitat 
na pele/ grande capacidade de adesão a 
plásticos). 
 Estreptococos do grupo A – mais 
patogênicas para o ser humano 
(hospedeiro natural), causam infecção na 
orofaringe, feridas, septicemia, 
escarlatina, pneumonia, doença 
reumática. 
 Estreptococos do grupo B - causam 
sepse neonatal, infecções 
articulares e cardíacas. 
Agentes etiológicos 
 Estreptococos dos grupos C e G - são 
transportados por animais, crescem na 
orofaringe, intestino, vagina e pele, podem 
causar faringite, pneumonia, infecções 
cutâneas, sepse pós-parto e neonatal, 
endocardite e artrite séptica, nefrites. 
 Estreptococos do grupo D/Enterococos - 
crescem no trato digestório, vaginae na 
pele adjacente, causam infecções de 
feridas, válvulas cardíacas, bexiga, 
abdominal. 
 Enterococos resistentes a vancomicina, 
encontrados em pacientes 
imunodeprimidos, altamente agressivos, 
com quadros fulminantes e 
persistentes. 
Agentes etiológicos 
 Bacilos Gram (-) 18% - acometem 
principalmente pacientes debilitados. 
 Desencadeia grande liberação de 
mediadores inflamatórios provocando 
choque séptico, síndrome da angústia 
respiratória, com alta letalidade (50 a 
80%). 
 Possuem capacidade de desenvolver 
resistência a múltiplos agentes 
antimicrobianos, facilidade de se 
multiplicarem em agente e soluções 
(destaque em surtos de ICS). 
 Foco primário - cateteres intravenosos, 
tubos endotraqueais. 
Agentes etiológicos 
 Klebsiella pneumoniae - comum 
implicação em IRAS em 
imunodeprimidos. 
 Pseudomonas - agente oportunista 
responsável por 5% dos episódios de 
ICS, coloniza os tratos respiratórios, 
urinário, gastrointestinal e biliar. 
 Chega rapidamente à corrente sanguínea, 
atingindo outros órgãos, leva à formação 
de microcoágulos, obstruindo a 
passagem do sangue para os membros. 
 Grande habilidade de desenvolver 
resistência a antimicrobianos, 
principalmente as 
cefalosporinas. 
Agentes etiológicos 
 Fungos 15% – Candida sp (80%), 
principalmente em pacientes graves, com 
neoplasias/ imunodeprimidos. 
 Mortalidade geral 40 a 60%. 
 HVI (+) - incidência de até 50% de 
candidíase disseminada, em uso de 
cateteres semi-implantáveis, associada 
ao uso de nutrição parenteral ( 7,7% das 
ICS). 
 Grande dificuldade diagnóstica e 
terapêutica - associação com bacteremia 
pode reduzir positividade de Candida sp 
nas culturas. 
Interatividade 
Na epidemiologia das ICS vários agentes 
etiológicos podem estar envolvidos. Assinale a 
alternativa correta quanto aos agentes etiológicos 
que podem estar presentes nas ICS: 
a) S. epidermidis é responsável por um terço dos 
casos, habitam a pele e, possuem grande 
capacidade de adesão a plásticos. 
b) Estreptococos do grupo A são as espécies 
mais patogênicas para o ser humano, causam 
infecção na orofaringe, feridas, septicemia, 
escarlatina, pneumonia, doença reumática. 
c) Estreptococos do grupo B causam sepse 
neonatal, infecções articulares e cardíacas. 
d) Klebsiella pneumoniae é um agente comum nas 
IRAS de pacientes imunodeprimidos. 
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
Resposta 
e) Todas as alternativas anteriores estão 
corretas. 
 Todos os agentes etiológicos listados 
nas alternativas (S. epidermidis, 
estreptococos do grupo A e B, Klebsiella 
pneumoniae), podem estar presentes nas 
ICS. 
 
Prevenção 
 14% das IRAS são ICS. 
 As ICS aumentam o período de 
internação em sete dias. 
 A média de idade dos pacientes que 
morrem com a doença é 57 anos. 
 49,4% das ICS ocorrem em UTI. 
 
 
Campanha das 5 milhões de vidas 
 
 NHSN – pacote de medidas – Protecting 5 
Million Lives - grupo de intervenções 
baseadas em evidência para pacientes 
com CVC que, quando adotadas 
conjuntamente obtém melhores 
resultados que quando adotadas 
individualmente. 
 A ciência que embasa cada uma das 
medidas é suficientemente estabelecida 
para ser considerada como padrão de 
assistência. 
 Em primeiro lugar: não cause danos! 
 
 
 
 
Campanha das 5 milhões de vidas 
1. Higienização da mãos: 
 Antes e depois de palpar o sítio de 
inserção. 
 Antes e após inserção, 
reposicionamento, manipulação, reparo, 
ou troca de curativo. 
 Quando as mãos estiverem visivelmente 
sujas ou sob suspeita de contaminação. 
 Antes e após procedimentos invasivos. 
 Antes de calçar e após remover luvas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campanha das 5 milhões de vidas 
2. Precauções máximas de barreira na 
passagem do cateter: 
 Total adesão do realizador e assistente à 
higiene das mãos. 
 Colocação do campo cirúrgico estéril 
grande - cobrir grande parte da superfície 
corpórea do paciente. 
 Paramentação completa e rigorosa - uso 
de luvas e aventais estéreis, além de 
gorro e máscara. 
Campanha das 5 milhões de vidas 
3. Antissepsia: 
 Soluções alcoólicas PVPI 10% ou 
Clorexidina a 0,5%. 
 Preparar a pele com clorexidina 
antisséptica/degermante 2% e remover. 
 Friccionar a solução alcoólica por pelo 
menos 30 segundos e deixar secar 
espontaneamente/completamente antes 
de puncionar (+/- 2 min.). 
 Cateteres periféricos - álcool a 70%. 
Campanha das 5 milhões de vidas 
4. Escolha do sítio de inserção adequado: 
 Em situações onde o controle da 
passagem e manutenção do CVC é 
cuidadoso, a escolha do local parece 
menos importante. 
 Entretanto, nos ambientes menos 
controlados, o sítio de inserção é fator de 
risco para infecção. 
 O ponto central na seleção é pesar risco 
x benefício sobre qual veia é melhor. 
 Evitar veia femoral nos adultos. 
 Preferência para a veia subclávia no caso 
de cateteres não tunelizados. 
Campanha das 5 milhões de vidas 
5. Reavaliação diária da necessidade de 
manutenção do cateter, com pronta 
remoção daqueles desnecessários: 
 Demoras desnecessárias ocorrem por 
esquecimento ou comodidade. 
 O risco aumenta com o tempo de 
permanência. 
 A troca de CVC de rotina não se justifica 
para dispositivos bem funcionantes e 
sem evidência de complicações locais ou 
sistêmicas. 
Campanha das 5 milhões de vidas 
 Proceder exame diário do acesso venoso 
para identificação de sinais flogísticos. 
 Sempre que houver exsudato purulento 
no local de introdução de cateteres 
periféricos ou centrais, estes devem ser 
trocados e a ponta distal encaminhada 
para cultura. 
 Cateteres inseridos por flebotomia 
apresentam risco crescente de 
complicações infecciosas após o quinto 
dia de instalação, e sua troca deve ser 
recomendada após este prazo. 
Campanha das 5 milhões de vidas 
 Cateteres periféricos usados para 
administrar sangue e hemoderivados ou 
soluções lipídicas devem ser trocados 
até as 24 horas seguintes à infusão. 
 Os equipos de cateteres centrais ou 
periféricos devem ser trocados a cada 72 
horas. 
 Incluir a revisão diária da necessidade do 
cateter como parte da visita 
multidisciplinar. 
 Apontar o dia de permanência do cateter 
durante a visita para relembrar a todos há 
quanto tempo o cateter está ali. 
Interatividade 
A NHSN lançou a campanha Protecting 5 Million 
Lives, que constitui um grupo de intervenções 
baseadas em evidência para pacientes com CVC 
que, quando adotadas conjuntamente obtêm 
melhores resultados que quando adotadas 
individualmente. Assinale a alternativa correta 
quanto as medidas que compõem esse pacote. 
a) Higienização da mãos e antissepsia. 
b) Precauções máximas de barreira na 
passagem do cateter. 
c) Escolha do sítio de inserção adequado. 
d) Reavaliação diária da necessidade de 
manutenção do cateter, com pronta remoção 
dos desnecessários. 
e) Todas as alternativas anteriores estão 
corretas. 
Resposta 
e) Todas as alternativas anteriores estão 
corretas. 
 O pacote de medidas compreende 5 
ações básicas – higienização das mãos, 
precauções máximas de barreira na 
passagem do cateter, antissepsia, 
escolha do sítio de inserção adequado e, 
reavaliação diária da necessidade de 
manutenção do cateter, com pronta 
remoção dos desnecessários. 
 
Vigilância epidemiológica 
 Deve ser sistemática, realizada de forma 
contínua ou periódica. 
 Paciente-dia - soma do total de pacientes 
a cada dia de permanência em 
determinada unidade. 
 Paciente com CVC-dia - intensidade da 
exposição dos pacientes aos cateteres 
centrais. 
 Soma de pacientes em uso de CVC/dia,em um determinado período de tempo. 
 Em caso de mais de 1 CVC/paciente, 
deverá ser contado apenas uma vez. 
Vigilância epidemiológica 
Pacientes com cateter periférico: 
 Nº de casos novos de infecção em cateter 
periférico no período X 1000/ Nº de 
pacientes com cateter periférico no 
período. 
 IPCS - são definidas como a presença de 
sinais locais de infecção (exsudato 
purulento ou celulite), com ou sem a 
presença de cordão inflamatório em 
pacientes sem diagnóstico concomitante. 
 
 
 
 
Vigilância epidemiológica 
 Os índices de IPCS clínica e laboratorial 
devem ser calculados e analisados 
separadamente. 
 As IPCS laboratoriais poderão servir para 
comparação dentro do próprio hospital, 
ou para avaliação interinstitucional. 
 As IPCS clínicas são de coleta 
facultativa, e poderão servir para 
avaliação local. 
 Os indicadores de IPCS deverão ser 
calculados para pacientes com CVC no 
momento do diagnóstico, ou até 48 horas 
após a sua retirada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prevenção 
Considerar fatores que contribuem para o 
aumento das ICS: 
 Patologia de base; 
 Imunossupressão; 
 Má nutrição; 
 Presença de cateteres e internação em 
UTI; 
Microbiológicos: 
a) tipo de micro-organismo( virulência); 
b) resistência antimicrobiana. 
Prevenção 
Terapêuticos: 
a) tempo de permanência no hospital; 
b) procedimentos invasivos. 
Ambientais: 
a) admissão em ambientes de maior risco 
de infecção; 
b) índice geral de infecção na instituição; 
c) relação enfermagem/paciente. 
Medidas: 
 treinamento adequado dos profissionais 
que manuseiam cateteres; 
 orientar o profissional/paciente, sobre a 
necessidade de manter o mais asséptico 
possível o local do cateter. 
Prevenção 
Atenção com mecanismos de infusão, e 
realizar a troca do sistema nos períodos 
recomendados: 
a) soro: a cada 72 horas; 
b) dieta: 24 horas no máximo; 
c) sangue: trocar o mecanismo a cada 
infusão. 
 Checar o frasco e as características das 
soluções parenterais quanto à turvação, 
vazamentos, rachaduras e prazo de 
validade. 
 Sempre que possível utilizar 
medicamentos em dose única. 
 Preferência para o sistema 
de infusão fechado. 
Prevenção 
 Proibido o uso de agulhas para fazer 
aeração de frascos de soro. 
 Ao realizar associações para 
administração endovenosa, atentar para 
a assepsia na manipulação. 
 Uso racional de antimicrobianos. 
Prevenção 
Cateteres: 
a) Recomenda-se a troca a cada 72 horas 
(periféricos), ou na presença de sinais 
flogísticos, desde que a fixação esteja 
seca e limpa; a troca deve ser realizada 
caso esteja suja, úmida ou despregada, e 
quando for necessária a inspeção do 
sítio; 
b) curativos com filmes semipermeáveis 
transparentes estão disponíveis no 
mercado, facilitando a inspeção do sítio; 
Prevenção 
c) anotar a data e hora de inserção em local 
de fácil visualização (periféricos); 
d) CVC - curativos diários, após o banho , 
com aplicação de um antisséptico e 
cobertura; 
e) utilizar o cateter de nutrição parenteral 
apenas para este fim; 
f) preferir os mais biocompatíveis (Teflon/ 
poliuretano); 
g) longo período de uso - utilizar os 
totalmente implantáveis; em acesso 
frequente, melhor os tunelizados ou 
Cateter Venoso Central de 
Inserção Periférica - PICC. 
Interatividade 
As técnicas atuais tornaram indispensável o uso de 
dispositivos intravasculares. São indicados para a 
administração de soluções endovenosas, 
medicamentos, sangue, nutrição parenteral e 
monitorização hemodinâmica. Pelo uso difundido e 
gravidade das ICS a adoção de medidas preventivas 
tornaram-se essenciais. Assinale a alternativa incorreta 
quanto essas medidas: 
a) Anotar a data e hora de inserção em local de fácil 
visualização (periféricos). 
b) CVC – devem ser realizados curativos diários, após 
o banho, com aplicação de um antisséptico e 
cobertura. 
c) Utilizar o cateter de nutrição parenteral apenas para 
este fim. 
d) Não está indicada a troca rotineira de cateter 
periférico. 
e) Os curativos com filmes semipermeáveis 
transparentes estão disponíveis no 
mercado e facilitam a inspeção do sítio. 
Resposta 
d) Não está indicada a troca rotineira de 
cateter periférico. 
 Exceto em pediatria recomenda-se a 
troca do cateter periférico a cada 72 
horas, ou na presença de sinais 
flogísticos. 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
	Slide Number 1
	Definição/Classificação 
	�IPCS �
	� IPCS �
	IPCS 
	IPCS 
	IPCS
	IPCS
	IPCS
	Interatividade
	Resposta
	IPCS �
	IPCS
	IPCS
	ICS
	ICS �
	Agentes etiológicos
	Agentes etiológicos 
	Agentes etiológicos
	Agentes etiológicos
	Interatividade
	Resposta
	Prevenção
	Campanha das 5 milhões de vidas�
	Campanha das 5 milhões de vidas 
	Campanha das 5 milhões de vidas
	Campanha das 5 milhões de vidas
	Campanha das 5 milhões de vidas
	Campanha das 5 milhões de vidas
	Campanha das 5 milhões de vidas
	Campanha das 5 milhões de vidas
	Interatividade
	Resposta
	Vigilância epidemiológica 
	Vigilância epidemiológica
	Vigilância epidemiológica 
	Prevenção
	Prevenção
	Prevenção
	Prevenção
	Prevenção
	Prevenção
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 45

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