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PRÓTESE AUDITIVA CANDIDATO AO USO DE PRÓTESES AUDITIVAS Todo ind i v íduo po r tado r de uma pe rda de aud ição pode se r cons ide rado como cand ida to em po tenc ia l ao uso de p ró teses aud i t i vas . Cand ida tos d i f í ce i s pa ra adap tação de uma p ró tese aud i t i va são aque les que apresen tam uma pe rda de aud ição mu i to l eve ou seve ra . Nas pe rdas b i l a te ra i s a ace i tação e adap tação da p ró tese são ma is fáce i s .APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI) THAIS ARIADNE BARBOSA DA COSTA A definição da deficiência auditiva varia em função dos diversos aspectos educacionais, sociais, audiológicos e médicos envolvidos. A amplificação sonora não se restringe apenas a oferecer sinais ambientais, de perigo e alerta e principalmente tornar audíveis e satisfatórios os sons de fala, mas é também o instrumento utilizado para facilitar a educação e o desenvolvimento psicossocial e intelectual do deficiente auditivo. -Dispositivo eletrônico que amplifica (e ajusta) os sons permitindo a util ização do resíduo auditivo de maneira efetiva. -Não substitui a orelha humana -Supre parcialmente as LIMITAÇÕES causadas pela perda auditiva -Não restaura a audição; FATORES IMPORTANTES NA SELEÇÃO DE UM AASI : - T ipo e grau da perda aud i t iva : área d inâmica e lesão das cé lu las c i l iadas -Conf iguração aud iométr ica -L imiar de desconfor to - Índ ice de reconhec imento de fa la -Função do su je i to na soc iedade (papel da aud ição, pro f issão, lazer . . . ) -Dest reza manual e acu idade v isua l -Caracter ís t icas soc ioeconômicas THAIS ARIADNE BARBOSA DA COSTA SELEÇÃO : Adaptação uni x bilateral ? Tecnologia: analógico (potenciômetros ou digitalmente programável); digital (potenciômetro ou ajuste digital) ? Controles externos: volume, bobina, programas Tipo de processamento de sinal (linear x não linear) Algoritmos: gerenciador de FB, redutor de ruído, microfones Diferentes programas acústicos: mudança manual, automática, controle remoto? Número de canais Compatibilidade com equipamentos auxiliares, acessibilidade VERIFICAR : Adaptação física: Assegurar a facilidade de inserção e remoção; conforto para o molde/aparelho; aparência e angulação do microfone; não ocorrência de microfonia. Desempenho: devemos ter um conjunto pré- determinado de dados, alvos ou ao menos objetivos gerais de adaptação. Verificar a audibilidade, conforto e tolerância. Audibilidade mínima: Em campo livre, com e sem AASI para verificar o ganho funcional . Mensuração in-situ: Utilização de microfone sonda com varias possibilidades e medidas (ganho de inserção, saída, algoritmo, efeito de oclusão) VALIDAÇÃO : É a medida de benefício fornecido pela ampli f icação ref let indo em melhor qualidade de vida do DA. Avaliar o impacto da intervenção fora do ambiente clínico! As l imitações e restr ições foram reduzidas? As metas do processo de seleção de prótese audit iva foram atingidas? As diferenças mensuráveis que surgem como resultado do tratamento. DESEMPENHO E RESULTADO : Microfone sonda Medidas em acoplador Ganho Funcional Questionários para avaliação de percepção de fala Respostas subjetivas informais VERIFICAÇAO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS THAIS ARIADNE BARBOSA DA COSTA PRINCIPAIS COMPONENTES BÁSICOS DOS APARELHOS AUDITIVOS E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES Microfone: É o primeiro componente a captar o som, é transdutor de entrada. Além disso, é responsável pela transformação da onda sonora em energia elétrica. Tipos de microfone quanto à direcionalidade: ●Omnidirecional: Capta de forma praticamente igual todos os ângulos de incidência da onda sonora. ●Direcional: Foco no som que vem da frente; Capta de forma variável os sons vindos de diferentes ângulos. As indicações dependerão do estilo de vida de cada paciente. Amplificador: É responsável por amplificar o sinal elétrico, por aumentar o sinal elétrico captado pelo microfone e pelas características de ganho da prótese auditiva. Tipos de amplificadores: ●Linear: Todo o sinal é amplificado da mesma forma até atingir um determinado limite. (Prótese analógica) ●Monocanal: Processa os sinais como um bloco único. Está relacionado ao amplificador linear. ●Não-linear: A amplificação ocorre de acordo com as características do sinal de entrada. (Prótese digital) ●Multicanal: Divide de acordo com as características das frequências. Está relacionado ao amplificador não-linear. Receptor: É responsável por transformar o sinal elétrico em onda. ●De via aérea: O mais utilizado; Transforma o sinal elétrico em onda sonora. ●De via óssea: Quase não é utilizado; o vibrador ósseo é o responsável por transformar o sinal amplificado em estímulo sonoro. BATERIAS/PILHAS Mais utilizadas atualmente são de ZincAir (Zinco- ar); Funcionamento inicia assim que retirada a proteção adesiva. Maior a necessidade de ganho e amplificação maior o consumo de pilha MOLDE AURICULAR : Sempre que necessário o paciente deve testar o aparelho utilizando o molde adequado ao tipo de AASI Tipo e material do molde: características de amplificação, conforto físico, aspectos estéticos, facilidade de inserção e manipulação, sensibilidade da pele Quando necessário realizar modificações acústicas THAIS ARIADNE BARBOSA DA COSTA CARACTERÍSTICAS FÍSICAS MODELOS DOS AASI MODELO RETROAURICULAR Analógico: amplifica todos os sons igualmente. Digital: amplificação por frequência, menos ruidoso, algoritmos específicos. RIC – Receiver In Canal (Receptor dentro do canal) Mini BTE BTE modelo de prótese auditiva mais utilizado; pode ser adaptados em perdas de leve à profunda e em t amanhos retro e mini retro. em perdas bilaterais é recomendado a adaptação binaural. MODELO INTRAURAL os componentes estão completamente inseridos dentro do molde auricular do usuário, na área da concha e meato acústico externo podem ser adaptadas a graus de perdas leves até moderadamente severas. quanto menor o aparelho e mais interno no meato acústico externo, maior será o aproveitamento das funções acústicas da orelha, localização do som e ênfase das frequências altas Intrauricular (ITE) – concha ou meia concha ocupa parte do conduto auditivo externo da concha do pavilhão auricular de forma completa ou incompleta (tipo concha ou meia concha). -possui recursos para uma boa adaptação em perdas auditivas do tipo leve à severa. Intracanal (ITC) – não ocupa a concha, apenas o MAE estas próteses são indicadas para perdas auditivas de leves à severas Microcanal (CIC) – parte do MAE Atualmente marcas possuem nano/invisível são colocados completamente dentro do canal auditivo externo. cobre perdas auditivas leves e moderadas. -vantagens: menor distorção; menor possibilidade de realimentação acústica; melhora a localização sonora; facilidade ao telefone, possibilidade de utilizar fones de ouvido, facilidade de remoção e estética. Convencional ou caixa: todos os componentes eletrônicos estão localizados em uma caixa, geralmente presa na roupa do cliente na altura do peito. são indicados em alguns casos: crianças com alterações neurológicas com grave comprometimento motor, em clientes que não podem utilizar a amplificação por via aérea decorrente de alteração de orelha THAIS ARIADNE BARBOSA DA COSTA CARACTERÍSTICAS ELETROACÚSTICAS : Ganho: Definição: Diferença entre o som que entra no microfone e o que é liberado do receptor Frequência específica ou em um valor geral Média de ganho em várias frequências ou pelo ganho e uma frequência representativa. Ganho do AASI relacionado a seu grau de perda auditiva Lineares: Mesmo ganho pra todos os sinais de entrada Não-Lineares: Ganho de acordo com sinal de entrada SaídaMáxima: Definição: Máximo nível de pressão sonora que pode ser produzido pelo AASI (dBNPS) A saída máxima está relacionada com o amplificador e receptor. Corte de picos ou Sistema de compressão atuam na saída. Importante! Examinar o paciente e descobrir seu Limiar de desconforto. Faixa de Frequências: Amplificação em cada frequência. Representada por gráfico - ganho e saída por frequência. Podemos encontrar na ficha técnica dos dispositivos – Limites mínimos e máximos. ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO : Um ponto importante para monitorar é a perda e a efetivade do uso do AASI A orientação adequada durante o período de adaptação e o acompanhamento do paciente são essenciais para o uso efetivo do AASI Durante os estágios iniciais da adaptação a amplificação, as características eletroacústicas podem ser alteradas Inicialmente acompanhamentos mais próximos, conforme o uso e satisfação do paciente encontros mais esporádicos Importante envolvimento da Família (Independente da idade) A orientação deve incluir: informações com relação ao funcionamento, manipulação, colocação e retirada do AASI; cuidados gerais; inserção e remoção da pilha; uso no telefone entre outros. LAUDO , PRESCRIÇÃO E INDICAÇÃO : Marca Modelo Regulagens Tipo de Molde Orelha em que foi adaptado Dados de identificação do AASI:
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