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APG 5 OBJETIVOS: ESTUDAR as consequências ao organismo dos quadros agudos de hiperglicemia (DM 1 e DM 2) e hipoglicemia; ENTENDER como deve ser a orientação correta para pacientes diabéticos nos casos de urgência hiperglicêmica; REVISAR o código de ética do estudante de medicina; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- HIPERGLICEMIA As crises hiperglicêmicas agudas mais frequentes são a Cetoacidose Diabética (CAD) e o Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH); CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD): - Mais comum em pacientes com DM1; - Estresse, ansiedade extrema, gravidez, infecção aumentam a secreção dos hormônios gliconeogênicos predispõe o paciente a cetoacidose; - A falta de insulina resulta na mobilização dos ácidos graxos dos tecidos adiposos porque a atividade desimpedida da lipase dessas células decompõe os triglicerídeos em ácido graxo e glicerol; - É causada pelos corpos cetônicos, sendo necessário o tamponamento pelos íons bicarbonato, levando a redução dos mesmos; - Três distúrbios metabólicos da CAD: hiperglicemia, cetose e acidose metabólica - Manifestações Clínicas: o Poliúria; Polidipsia; Náusea; Vômito; Fadiga extrema; Hipersensibilidade abdominal; Hálito frutado (por causa dos corpos cetônicos); - A prevenção da CAD exige uma educação abrangente do uso de insulina nos dias em que o paciente está em crise, sendo recomendado o uso de pequenas quantidades de insulina e também para evitar a hipoglicemia; - Como proceder em uma emergência hiperglicêmica: 1. Hidratação; 2. Controle dos eletrólitos; 3. Uso de Insulina Regular; ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR (EHH): - Acomete principalmente pacientes com DM tipo 2, pancreatite aguda, infecções graves, IAM, - Caracteriza-se por hiperglicemia, hiperosmolaridade, desidratação, inexistência de cetoacidose e depressão no nível de consciência; - Como no DM tipo 2 a deficiência de insulina é parcial, os níveis apesar de baixo conseguem impedir a cetoacidose (conseguem impedir a lipólise no tecido adiposo), no entanto esses baixos níveis de insulina não conseguem fazer com que os tecidos utilizem essa glicose, gerando uma alta glicogenólise hepática devido ao uso do glucagon, aumentando ainda mais os níveis de glicose sérica, desencadeando uma alta glicosúria e poliúria pelos rins, além da desidratação intracelular, causando uma insuficiência renal e consequentemente a glicose não consegue mais ser excretada na urina e gradativamente esses níveis de glicose vão subir e levar as manifestações clínicas. HIPOGLICEMIA A hipoglicemia é definida por disfunção cognitiva com concentração sanguínea de glicose menor que 60 mg/dl; Comuns em pacientes tratados com injeção de insulina e também alguns que utilizam fármacos das classes: secretagogos e biguanidas; Fatores que podem desencadear a hipoglicemia em pacientes com DM1: - Erros na dosagem de insulina; - Impossibilidade de ingerir alimentos; - Redução da necessidade de insulina; - Exercícios exagerados; - Alteração no local de aplicação da insulina; - Ingestão de bebidas alcoólicas; A hipoglicemia desencadeia a liberação de insulina pelas células beta, glucagon, epinefrina, cortisol e GH; DM1: não ocorre a liberação de insulina pelas células beta, e quem irá agir é a epinefrina mas para poder reagir os níveis de glicose; Manifestações clínicas: - Disfunção cerebral (cefaleia, dificuldade para resolver problemas, comportamento alterado ou normal, coma e convulsões também pode ocorrer) - SNA parassimpático (- sensação de fome e no simpático - vasoconstrição da pele, sudorese, taquicardia e ansiedade) Tratamento: Administração de glicose ou glucagon CÓDIGO DE ÉTICA Art. 24: É vedado ao acadêmico de medicina identificar-se como médico, podendo qualquer ato por ele praticado nessa situação ser caracterizado como exercício ilegal da medicina. Art. 25: É vedado ao estudante de medicina divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico. Art. 26: A realização de atendimento por acadêmico deverá obrigatoriamente ter supervisão médica.