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Processos Cognitivos e Aprendizagem

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1 
 
 
 
CURSO DE PSICOLOGIA 
Disciplina: Processos Cognitivos Básicos 
 
Processos Cognitivos e a Aprendizagem 
 
 
Prof.ª Ms: Brenna Braga dos Anjos 
Aluno: Cauê Silva Campos Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, Junho de 2020 
2 
 
RESUMO 
 Propõe se uma análise e uma discussão acerca dos processos cognitivos estudados na 
disciplina: Sensação, Percepção, Consciência, Memória, Atenção, Pensamento, Inteligência, 
Aprendizado e a Linguagem; sua correlação com a aprendizagem, e sua concomitância com 
as funções neurológicas e da ordem encefálica, explicitando sua relevância e como essas 
funções se relacionam no processo. 
Palavras Chaves: Cognição; Intelecto; Aprendizado; Infância. 
 
INTRODUÇÃO 
 Os Processos Cognitivos são funções relativas à cognição (sendo esta a capacidade de 
adquirir formas de conhecimento e tomar decisões baseadas nessas experiências), logo, são 
também chamados de funções cognitivas, são elas: Sensação, Percepção, Consciência, 
Memória, Atenção, Pensamento, Inteligência, Aprendizado e a Linguagem. Todos os 
processos (psicológicos) cognitivos levam em conta a subjetividade do sujeito, portanto é 
difícil afirmar quando começa ou termina a atuação de determinada função, pois elas 
coexistem e atuam simultaneamente. Podem ocorrer de forma natural ou induzida, consciente 
ou inconsciente, mas geralmente são fenômenos rápidos e autônomos. 
 Um exemplo prático dessa pluralidade de funções é a ação de atravessar uma rua com 
semáforo: Inicialmente focamos nossa atenção no objeto do semáforo, enxergamos o 
semáforo vermelho, a sensação permite essa estimulação pelo órgão visual, depois 
processamos e interpretamos essa informação, que é a percepção e a consciência, com isso 
entendemos que é um semáforo e que está vermelho; em apenas alguns milissegundos, 
utilizamos da memória e lembramos que quando o semáforo está vermelho e não podemos 
atravessar, mas também lembramos que, às vezes, se não há nenhum carro então podemos 
atravessar; depois disso acontecer e que tomamos a decisão, pelo pensamento, de esperar até o 
semáforo ficar verde, ou olhar para a direita e à esquerda (alterando nossa atenção) para 
averiguar se podemos atravessar. Em um breve intervalo de segundos verificamos que nós 
utilizamos várias funções cognitivas. 
 
 
3 
 
METODOLOGIA E OBJETIVO: 
 O método escolhido foi o de pesquisa bibliográfica qualitativa descritiva. Com o objetivo de 
explicitar a relevância dos processos cognitivos e cerebrais no processo de aprendizagem. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 O ser humano desde seus primórdios utiliza de suas faculdades mentais para resolver 
problemas de interação com o meio e no quesito sobrevivência. Contudo, da relação com as 
forças da natureza que impeliam o homem a resolver esses problemas, hoje desenvolvemos, 
de certa forma, outras necessidades de sobrevivência e adaptação, seja academicamente, ou 
em nossos trabalhos; saímos da pedra lascada para um mundo de significados e símbolos, 
uma linguagem científica. Isso nos leva a questionar e produzir (retificando o objetivo do 
trabalho) sobre como os processos cognitivos implicam na aprendizagem. 
 Primeiramente, como se dá o aprendizado? A eficiência do aprendizado dependerá, 
primeiramente, de fatores como motivação e atenção, uma vez que focalizar a própria atenção é 
um determinante essencial do sucesso ou não de qualquer operação prática. As crianças são 
capazes de dominar sua atenção, criando centros estruturais novos dentro da situação; a fala tem a 
capacidade de controlar verbalmente e dirigir sua atenção de maneira dinâmica, percebendo e 
organizando o seu campo perceptivo a partir de atividades passadas, presentes e com a perspectiva 
do futuro. Nas teorias cognitivas de aprendizagem, categorizar e organizar o mundo em conceitos 
é fundamental para o desenvolvimento de raciocínios e associações mais complexas sobre 
objetos, situações e fenômenos (POZO, 2002). É também condição para transferências bem 
sucedidas de aprendizagem e de construção significativa de realidade (MORETTO, 2003). 
 Em relação aos outros processos básicos, as emoções também são importantes por influenciarem 
a escolha daquilo que se presta atenção no ambiente, afetando a percepção. Em certos contextos, a 
aprendizagem de valores morais e normas civilizatórias influencia na expressão da emoção; uma 
influência mútua entre emoção e contexto de aprendizagem, a partir da associação de determinada 
emoção a uma determinada situação, que poderá ser reforçada, punida ou extinguida, se 
pensarmos sob uma epistemologia behaviorista. 
 A aprendizagem depende também da capacidade de memorização, uma vez que a assimilação de 
novas informações depende do processo de formação e armazenamento de experiências antigas e a 
4 
 
acomodação de novos conhecimentos na memória, permitindo à modificação do comportamento. 
Didaticamente, a memória semântica é um subtipo da memória explícita que está intensamente 
atrelada ao aprendizado devido ao seu caráter de conservação e utilização de conteúdos em função 
do significado que têm para o sujeito; ela é reaprendida de forma constante, não sendo 
temporalmente específica. De acordo com a frenologia, essa memória depende das regiões 
inferiores e laterais dos lobos temporais. 
 Várias definições enfatizam a capacidade de se adaptar ao meio, de aprender e de pensar de 
modo abstrato. Vários autores chamarão esse fenômeno de Inteligência. Culturalmente se fala 
muito em Inteligência, e o quanto isso pesa no aprendizado. Argumentam de forma leiga sobre 
tendências, ou inclinações, “índoles”, sujeitos “burros” ou “espertos”. Além desse tipo de 
pensamento ser uma grande parvalhice, corre-se o risco de se criar estereótipos e dificultar o 
aprendizado de uma criança. A inteligência é resultante dos diferentes processos intelectivos e de 
acordo com Gardner há oito tipos de inteligência, não devendo limitar-se a inteligência verbal e 
lógico-matemática. A inteligência é estimulável desde que se utilizem esquemas de aprendizagem 
eficientes e que o sujeito não tenha limitações genéticas e/ou neurológicas. 
 Outro teórico que contribuiu para esse assunto foi Luria, em que este relacionou a inteligência 
aos lobos frontais, responsável pela ativação, regulação e planejamento do ato consciente. Ele 
subdividia o lobo frontal em 3 unidades funcionais: a primeira regula a vigília, a segunda obtém, 
processa e armazena as informações sensoriais e a terceira programa, regula e verifica a atividade 
mental. 
 
CONCLUSÃO 
 Foi apresentado, brevemente, no seguinte trabalho, sobre como se dá o fenômeno da 
aprendizagem em crianças e adultos, sobre o avanço e as nuances do processo de aprendizado 
no decorrer da evolução do intelecto humano, de como as funções cognitivas atuam nesse 
processo e qual o papel delas neste; falamos acerca da relevância ou não da inteligência como 
fator determinante para uma categorização do nível intelectual de alguém, sobre a pluralidade 
das inteligências de Gardner e o posicionamento de Luria no que concerne a atuação dos 
lobos cerebrais na inteligência. 
 
5 
 
 
REFERÊNCIAS: 
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Universidades. 2000. 
FONSECA, Vitor. Neuropsicologia: cérebro, corpo e motricidade. Rev Psique: Ciência 
Vida. 2016. 
LENT, Robert. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan. 2008. 
MORETTO, V.P. Construtivismo: a produção do conhecimento em aula. Rio de Janeiro: 
DP&A Editora. 2003. 
NASCIMENTO, Ruben de Oliveira. Processos cognitivos como elementos fundamentais 
para uma educação crítica. Ciênc. cogn., Rio de Janeiro , v. 14, n. 1, p. 265-282, mar. 
2009 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
58212009000100018&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 29 maio 2020. 
POZO, J.I. Teorias cognitivas de aprendizagem. Porto Alegre:Artes Médicas. 2002. 
SACKS, Oliver. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. Trad Laura 
Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras. 1997 
SACKS, Oliver. Um Antropólogo em Marte. Trad Bernardo Carvalho. São Paulo: 
Companhia das Letras. 2006

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