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1 Hematopoese

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Hematopoese: formação de células sanguíneas
Monique Libório – Farmácia XVIII
Locais de hematopoese
Nas primeiras semanas da gestação, o saco vitelínico é o principal local de hematopoese. A hematopoese definitiva, deriva de uma população de células-tronco, observada na aorta dorsal, que é a região AGM (aorta-gônadas-mesonefros). 
A medula óssea é o sítio hematopoiético mais importante a partir de 6 a 7 meses de vida fetal e, durante a infância e a vida adulta, é a única fonte de novas células sanguíneas. As células em desenvolvimento situam-se fora dos seios da medula óssea; as maduras são liberadas nos espaços sinusais e na microcirculação medular e, a partir daí, na circulação geral.
Mesmo nessas regiões hematopoiéticas, cerca de 50% da medula é composta de gordura. 
Células tronco hematopoiéticas e células progenitoras
A hematopoese tem início com uma célula-tronco pluripotente, que tanto pode autorrenovar-se como também dar origem às distintas linhagens celulares. Essas células possuem uma capacidade de repovoar uma medula cujas células-tronco tenham sido eliminadas por irradiação ou quimioterapia letais. As células tronco hematopoiéticas são escassas, talvez uma em 20 milhões de células nucleadas da medula óssea.
A medula óssea também é o local primário de origem de linfócitos, que se diferenciam de um precursor linfocítico comum.
A célula tronco tem capacidade de auto renovação, de modo que a celularidade geral da medula, em condições estáveis de saúde, permanece constante. Há considerável ampliação na proliferação do sistema: uma célula tronco, depois de 20 divisões celulares, é capaz de produzir cerca de 106 células sanguíneas maduras. As células precursoras, contudo, são capazes de responder a fatores de crescimento hematopoiético com aumento de produção seletiva de uma ou outra linhagem celular de acordo com as necessidades. 
Estroma da medula óssea
A medula óssea constitui-se em ambiente adequado para sobrevida, autor renovação e formação de células progenitoras diferenciadas. Esse meio é composto por células do estroma e uma rede microvascular. 
As células do estroma incluem:
Adipócitos
Fibroblastos
Células endoteliais
Macrófagos
E secretam moléculas extracelulares como:
Colágeno
Glicoproteínas (fibronectina e trombospondina)
Glicosaminoglicanos (ácidos hialurônico e derivados condroitínicos)
Para formar uma matriz extracelular, além de secretarem vários fatores de crescimento necessários à sobrevivência da célula-tronco.
Células tronco mesenquimais, que podem ser chamadas de células estromais mesenquimais multipotentes ou células mesenquimais aderentes, são críticas na formação do estroma.
As células tronco são capazes de circular no organismo e são encontradas em pequeno número no sangue periférico. Para deixar a medula óssea, as células devem atravessar o endotélio vascular, processo chamado de mobilização. O processo reverso, é chamado de “volta ao lar”, parece depender de um gradiente quimiocinético.
A medula óssea amarela é composta por tecido conjuntivo e formado por células adiposas. A medula óssea vermelha é onde ocorre a formação das células sanguíneas principalmente no esqueleto axial e ossos longos. Caso a medula óssea sofra algum problema, o fígado pode repor essa função de precursor das células sanguíneas.
Células tronco tecido específicas
Células tronco estão presentes em diferentes órgãos. São pluripotentes e podem gerar vários tipos de tecidos, como células epiteliais, células nervosas.
Regulação da hematopoese
A hematopoese começa com mitoses das células tronco; em cada divisão, uma célula filha repõe a célula tronco (auto renovação) e a outra se compromete em diferenciação. Essas células progenitoras precocemente comprometidas expressam baixos níveis dos fatores de transcrição que as comprometem com linhagens específicas; a seleção da linhagem de diferenciação, portanto, pode variar tanto por alocação aleatória como por sinais externos recebidos pelas células progenitoras.
A medula óssea vermelha, as células tronco hematopoiéticas que são capazes de se diferenciar em todas as células sanguíneas. O meio e fatores de crescimento auxiliam nesse processo; inicialmente as células tronco se diferenciam em:
- Células mieloides comum;
- Células linfoides comum.
Cada uma delas darão origem a uma gama de outras células sanguíneas.
A célula linfoide comum, como processo final de diferenciação, ela dará origem a 3 células: linfócito T, linfócito B e as células NK.
A célula mieloide comum, dará origem a dois caminhos distintos, vai depender da unidade formadora de colônia. Existem unidades formadoras de colônias, que vão atuar sobre essa células mieloide comum e vai diferenciá-la em dois caminhos distintos. 
A célula mieloide comum, se diferencia de acordo com as unidades formadoras de colônia. 
1. Unidade formadora de colônia eritrócitos e megacariócitos (EMG-CFU). -> dá origem as hemácias e plaquetas.
2. Unidade formadora de colônia de granulócitos e monócitos.
Fatores de crescimento hematopoiéticos
Os fatores de crescimento hematopoiéticos são hormônios glicoproteicos que regulam a proliferação e a diferenciação das células progenitoras hematopoiéticas e a função das células sanguíneas maduras. Podem agir no local em que são produzidos por contato célula a célula ou podem circular no plasma. 
Células do estroma são as principais fontes de fatores de crescimento, com exceção da eritropoetina.
A formação de granulócitos e monócitos, por exemplo, pode ser estimulada por infecção ou inflamação por meio da liberação de IL-1 e fator de necrose tumoral (TNF), os quais, estimulam células do estroma a produzir fatores de crescimento em uma rede interativa.
Receptores de fatores de crescimento e transdução de sinais
Os efeitos biológicos dos fatores de crescimento são mediados por receptores específicos nas células alvo. 
A dimerização do receptores leva à ativação de uma complexa série de vias de transdução de sinais intracelulares; as três principais são a via JAK/STAT, a via proteinoquinase ativada por mitogênio (MAP) e a via fosfatidil inositol 3 quinase.
As células da linhagem mielóide são eritrócitos, plaquetas, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, e as da linhagem linfóide são os linfócitos B e T e células NK. As células dendríticas podem ser tanto da linhagem mielóide como da linfóide.

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