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Tutoria -PROB 1 - MT1 -P4 NEOPLASIA MAMÁRIA

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Toda célula se origina da divisão de uma célula preexistente. O período que
compreende as modificações em uma célula desde sua formação até sua própria
divisão em duas células-filhas é denominado ciclo celular. E o ciclo celular é
dividido em duas etapas que são a intérfase e a mitose.
O ciclo começa quando uma célula tem um crescimento celular e esse crescimento
se dá por conta das moléculas que a célula tem, inclusive do seu material genético
e quando essa célula fica muito grande há uma partição do núcleo e do citoplasma
em duas células-filhas. As células originadas repetem o ciclo, e o número de células
aumenta exponencialmente. Esse mecanismo serve para manter a vida, em
organismos pluricelulares, como para gerar a vida, no caso dos organismos
eucariontes unicelulares. Por meio dele, o corpo humano, por exemplo, inicia sua
existência a partir de uma única célula, o zigoto.
Mesmo no indivíduo adulto, as divisões celulares continuam frequentes. Esse
processo de proliferação celular, é também o responsável pela reposição de células
mortas e pela regeneração de partes danificadas de tecidos ou órgãos.
O ciclo pode ser dividido em duas etapas:
É a fase em que a célula cresce e se prepara para a nova divisão. Dividida em
quatro fases distintas, a G1, S, G2 e M. A G1, é o intervalo de tempo que transcorre
desde o fim da mitose (M) até o início da síntese de DNA (S), por isso também
considerado período pós-mitótico ou pré-sintético. O período G2 é o intervalo entre
o término da síntese de DNA e a próxima mitose, também denominado período
pós-sintético ou pré-mitótico.
Fase de intensa atividade metabólica e que operam mecanismos de controle
cruciais para o desenvolvimento coordenado dos ciclos de crescimento, replicação
e divisão celular.
Período G1: caracterizado pelo reinicio da síntese de RNA e proteínas que estavam
interrompidas durante a mitose.
➔ Durante essa fase a célula cresce continuamente. A maior parte de RNAr é
sintetizada nessa fase, assim como proteínas específicas. A síntese de
enzimas catalisadores deve ocorrer nesse período pois elas aumentam em
quantidade no início da fase S, são elas as enzimas de trifosfatos de
desoxirribonucleosídios, enzimas da síntese das DNA-polimerases e enzimas
ativadoras dos genes que codificam as proteínas histonas.
➔ Nesse período ainda tem o que se chama de ponto de restrição que é
chamado de ponto R, que acontece quando as proteínas sintetizadas se
acumulam até que alcance um número máximo, então esse ponto R será
ativado e a célula passará para fase S e seguirá o seu ciclo.
➔ Outra interrupção que pode acontecer nessa etapa é quando tem algum
dano no DNA. Essa interrupção é temporária e serve para que antes de
passar para fase replicação os erros sejam reparados. Nos mamíferos essa
interrupção é dada por uma proteína chamada de p53, cujos níveis
intracelulares aumentam em resposta a eventuais danos no DNA, impedindo
que a célula prossiga e replique o DNA danificado. A transmissão desses
danos às células-filhas, que pode estar relacionada com a perda de funções
da p53, resulta em acúmulo de mutações e instabilidade do genoma, que
contribuem para o desenvolvimento de câncer. Em diversos tipos de câncer
humano, são observadas mutações da p53, com perda de sua função
sinalizadora.
➔ O ponto de checagem do G1, é o principal ponto de decisão se a célula vai se
dividir ou não. Quando a célula passa do ponto de checagem e entra na fase
S, ela vai estar totalmente comprometida com a divisão, ou seja, ela vai ter
que se dividir. Nesse ponto são checadas as condições internas e externas
que são favoráveis à divisão, como o tamanho, os nutrientes, os sinais
moleculares e a integridade do DNA. Quando a célula não apresenta sinais
favoráveis para seguir sua divisão, ela retira-se do ciclo e entra em estado de
quiescência (G0).
PERÍODO S: marcada pelo início da síntese do DNA. Durante esse período a célula
duplica seu DNA.
➔ O processo de replicação (ou duplicação do DNA) consiste na cópia do
material genético a partir da ação combinada de várias enzimas,
principalmente a DNA polimerase. Para isso, ocorre a separação das fitas da
dupla hélice do DNA que servirão como molde para a produção de uma nova
fita.
➔ A replicação é semiconservativa, porque a molécula nova de DNA é a cópia
perfeita de uma molécula preexistente.
➔ Duplica os centrossomos que posteriormente ajudarão a separar o DNA
durante a fase M.
➔ A replicação é assíncrona, pois a a incorporação de precursores marcados,
seja timidina-H3 ou o análogo da timidina, bromo-desoxiuridina, não se dá
ao mesmo tempo em todas as moléculas de DNA e dentro de uma mesma
molécula, existe um padrão deter- minado de sequência de síntese.
➔ Além das enzimas de DNA polimerase, há outras enzimas envolvidas na
replicação, como a helicase que atua desenrolando progressivamente as
cadeias. A dnaA, que separa as cadeias nas origens da replicação.
PERÍODO G2: ocorrem os preparativos para a próxima mitose.
➔ Nessa etapa, a célula reabastece seu estoque de energia, continua seu
crescimento e sintetiza proteínas necessárias para a manipulação e
movimentação dos cromossomos.
➔ Neste período, ainda são sintetizadas as proteínas não histônicas, que vão
se associar aos cromossomos durante a sua condensação na mitose.
Também ocorre o acúmulo de um complexo proteico citoplasmático, o dímero
denominado complexo ciclina-Cdk que tem importância no controle de todo
o ciclo. Ele é considerado o regulador geral da transição de G2 para M,
induzindo a entrada em mitose e sendo responsável por quatro eventos
típicos dessa fase: condensação cromossômica, ruptura do envoltório
nuclear, montagem do fuso e degradação da proteína ciclina.
➔ Ponto de checagem, antes de passar para fase M, a célula tem esse ponto de
checagem adicional, que analisa a integridade e a replicação do DNA. Se
erros ou danos são detectados, a célula irá pausar no ponto de checagem
G2 para permitir reparos. Se os mecanismos do ponto de checagem
detectam problemas com o DNA, o ciclo celular é interrompido e a célula
tenta completar a sua replicação de DNA ou reparar o DNA danificado. Se o
dano é irreparável, a célula pode sofrer apoptose, ou morte celular
programada. Este mecanismo de autodestruição assegura que o DNA
danificado não é repassado para as células filhas e é importante para
prevenir o câncer.
➔ O erro não pode passar de G2 para mitose.
Período em que a célula reparte igualmente o seu conteúdo, já duplicado na
intérfase, em células-filhas.
Dividida em quatro etapas:
PRÓFASE: condensação das fibras de cromatina que são alongadas e vão se
tornando mais curtas e espessas, até formar os cromossomos.
➔ Os cromossomos ficam visivelmente individualizados e nitidamente
compostos pelas cromátides, que carregam o material genético. Essas
cromátides permanecem juntas desde a replicação até a anáfase através de
pontes formadas pelas proteínas coesinas.
➔ Participam dessa etapa as proteínas condensinas que vão ser responsáveis
pelo estabelecimento das alças que compactam o cromossomo e que
ajudam na condensação cromossômica e essa condensação é fundamental
para evitar que haja rompimento durante a distribuição de material genético
para as células-filhas.
➔ A condensação vai ser induzida pelo complexo CDk que quando é ativado
fosforila as condensinas, e as condensinas se ligam a cromatina e promovem
a condensação até formar os cromossomos.
➔ Ocorrem no citoplasma da célula mudanças físico-químicas. A água passa
para o interior do núcleo, tornando-o mais volumoso, consequentemente
causa a desorganização da membrana nuclear e o desaparecimento dos
nucléolos.
METÁFASE: os cromossomos atingem um avançado estado de condensação e, é o
momento em que as cromátides ficam mais visíveis.
➔ O início desta fase é definido pela complementação do alinhamento dos
cromossomos na região equatorial da célula, formando a denominada placa
metafásica.
➔ Composto de três fibras - polares, cinetocóricas e as livres.
➔ Nessa fase, a superfície dos cromossomos, com exceçãodos centrômeros,
fica recoberta por uma camada de espessura irregular, a região
pericromossômica, constituída por componentes de processamento de rRNA.
➔ Há o ponto de checagem do fuso, na transição da metáfase para anáfase. a
célula examina se todas as cromátides irmãs estão corretamente ligadas aos
microtúbulos do fuso. O ciclo não acontece até que todos os cromossomos
estejam ligados a pelo menos dois filamentos do fuso. As células procuram
cromossomos que estão no lugar errado (retardatários). Se um cromossomo
está no lugar errado, a célula irá pausar a mitose, permitindo que o fuso
capture o cromossomo perdido.
ANÁFASE: ocorre a ruptura do equilíbrio metafísico, com a separação e a migração
das cromátides-irmãs, que passam a ser chamadas de cromossomos-filhos.
➔ Essa separação das cromátides irmãs se dá pela degradação da coesina
centromérica que acontece por conta da protease separase.
➔ Recebe ajuda da proteína dineína para que ocorra o deslizamento entre as
fibras polares.
➔ Para que ocorra a migração precisa da ajuda dos microtúbulos, que
precisam estar polimerizados. Mas quando estes não estão polimerizados ou
despolimerizados (agentes antimitóticos colchicina), as mitoses estacionam
na metáfase.
➔ Essa fase finaliza-se quando os cromossomos filhos atingem os polos.
TELÓFASE: ocorre o desaparecimento das fibras do fuso.
➔ Ocorre a reconstituição dos núcleos e a divisão citoplasmática, levando a
formação das células-filhas.
➔ Os cromossomos se descondensam.
➔ Ocorre reaparecimento do nucléolo e do envoltório nuclear(cariocinese).
➔ A descondensação da cromatina, acompanhada da reaquisição da
capacidade de transcrição, a reorganização dos nucléolos e a reconstituição
do envoltório nuclear são os principais eventos da reconstrução nuclear.
Esses eventos ocorrem pela inativação do complexo ciclina-Cdk, que foi
responsável por iniciar a mitose fosforilando determinadas proteínas
celulares. Sua inativação permite que as fosfatases entrem em atividade,
desfosforilando essas proteínas, e resultando no término da mitose.
OBS: o ciclo tem que ser regulado e coordenado para que ele transcorra em
equilíbrio e que mantenha suas características nas outras células. O tempo do
ciclo deve ser ajustado ao crescimento da célula, para que ela nem seja tão grande,
nem tão pequena.
CICLINAS
➔ G1, G1/S, S e M. Cada grupo está associado a uma fase específica do ciclo. Os
níveis delas variam, apenas a G1 se mantém constante.
QUINASES DEPENDENTES DE CICLINAS (CDK)
➔ O ciclo celular só avança quando a ciclina ativa/desativa algumas proteínas
dentro da célula.
➔ As CDKs têm como função principal a fosforilação de proteínas específicas.
➔ Os níveis se mantêm constantes ao longo do ciclo, mas sua atividade e as
proteínas-alvo mudam conforme a variação dos níveis das ciclinas.
FATOR DE PROMOÇÃO DE MATURAÇÃO (MPF)
➔ É a junção da CDK + ciclina M.
UCHOA, J.L.C.; JOSÉ, C. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. [Digite o Local da Editora]:
Grupo GEN, 2012. 978-85-277-2129-5. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2129-5/. Acesso em: 12 Aug
2021
https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-molecular-biology/stem-cells-and-can
cer/a/cell-cycle-checkpoints-article
VÍRUS
PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV)
➔ O vírus do HPV inativa o gene supressor tumoral, além de inativar a enzima
polimerase, que quando há um erro na célula ela recebe ajuda da reparina
para corrigir, caso não consiga acontece a apoptose ou morte programada
da célula.
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS/INFECCIOSOS
➔ Não causa o câncer deixa o sistema imunológico mais suscetível a
desenvolver o câncer (inflamação).
➔ No caso da infecção, quando o corpo reconhece uma infecção e o sistema
imune é ativado, ele libera moléculas de água oxigenada na região, que além
de destruírem o agente invasor, acaba danificando uma das bases da
estrutura do DNA, mais precisamente a citosina. Essa citosina começa a ser
passada para outros nucleotídeos que são transmitidas para outras células.
Como a molécula é instável, ela se torna mais suscetível a formar uma
neoplasia maligna.
CÂNCER
➔ Irão existir os agentes carcinogênicos, químicos, físicos e biológicos - que
irão alterar o DNA dos genes. E essas células passam a receber instruções
erradas para as suas atividades. Sendo que independente das ações dos
agentes, as células vão sofrer processos de mutação espontânea em genes
específicos, que são os proto-oncogenes, que são inativos nas células
normais, mas quando são ativados vão se transformar em oncogenes que
serão responsáveis pela malignização das células normais.
➔ Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos
são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor.
➔ A cada divisão celular, os telômeros perdem uma parte deles até o momento
em que se torna impossível se dividir, pois aconteceria a senescência celular.
Nas células tumorais ocorre a produção de telomerase (enzima que repõe o
telômero) e a célula nunca entra em senescência replicativa.
➔ Os genes vão sofrer a ação dos agentes cancerígenos -> Os agentes
oncopromotores atuam na célula já alterada -> Começa a multiplicação
descontrolada e irreversível da célula.
A neoplasia é uma multiplicação anormal da célula provocada por uma mutação,
que foge do controle do organismo e tem efeitos agressivos no homem. Pode ser
causado por fatores externos (70 - 80%), geográfico, cultural (cigarro, álcool),
dietético (comidas, corante, amendoim), profissional (radiação) e fatores endógenos
(20-30%), hormonal, imunológico, genético. As neoplasias podem ser benignas ou
malignas.
BENIGNOS
➔ Seu crescimento é lento, de forma organizada, expansiva e apresentam
limites bem nítidos. Apesar de não invadir os tecidos vizinhos, esses tumores
podem comprimir os órgãos. Os mais comuns são mioma, lipoma, adenoma.
➔ Nomenclatura: nome do órgão afetado + oma.
➔ Uma neoplasia benigna não pode se tornar maligna, porque o erro já vai
estar no gene.
MALIGNOS
➔ Quando uma das células deste tumor migra para outro lugar, invadindo
tecidos vizinhos e se espalhando, provocando metástases. Podem ser
resistentes ao tratamento e causar a morte.
➔ Nomenclatura: nome do órgão afetado + sarcoma.
➔ Obs: nem todos os cânceres malignos terminam em sarcoma, por exemplo,
leucemia, melanoma.
OBS: Não existe cura para as neoplasias, apenas o controle. Quando for fazer
cirurgia para retirada do tumor e caso não consiga remover ele todo apenas uma
parte, não remover, porque o tumor vê um espaço vazio e cresce de novo podendo
comprimir um órgão, tecido.
ETAPAS
1. Iniciação: haverá uma interação entre o causador da lesão e o DNA celular,
vai haver uma replicação do DNA lesionado e divisão celular, o genoma vai
estar alterado, mas ainda não estará expresso.
2. Promoção: expressão da alteração, expansão das células iniciais, formação
de tumores benignos.
3. Progressão: a neoplasia estará expressa histologicamente, a proliferação das
células será maior, com alterações bioquímicas e com uma alta capacidade
invasiva e metastática.
4. Manifestação: quando o paciente já apresenta metástases.
FATORES DE RISCOS
➔ Histórico familiar;
➔ Idade >40 anos (câncer de mama);
➔ Gênero (feminino);
➔ Obesidade;
➔ Vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, não ter tido filhos, idade da
primeira gestação a termo acima dos 30 anos, uso de anticoncepcionais
orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal) - Câncer de
mama;
➔ Etilismo;
➔ Exposição a radiação;
FATORES DE PROTEÇÃO
➔ Atividade física, regula o metabolismo hormonal, insulínico e fatores
inflamatórios e imunológicos;
➔ Amamentação;
➔ Alimentação saudável (menos sal, menos conservantes, menos corante);
➔ Evitar exposição ao sol;
➔ Vacinar contra HPV.
PREVENÇÃO
➔ Os exames variam conforme a fonte;
➔ MS/INCA - realizar mamografia a partir dos 50-69 anos, bianual (a cada 2
anos);
➔ SBM/FEBRASGO - realizar MMG a partir dos 40 anos, a cada ano.
➔ OBS: idade recomendada para mamografia - não éindicada antes dos 30
anos porque a mama costuma ter muitas glândulas mamárias e o exame é
mais vantajoso em mamas que tenham menos glândulas e mais gorduras.
DIAGNÓSTICO
➔ Exame clínico, de imagem (MMG/USG), biópsia e imuno-histoquímica.
Ressonância magnética é usada quando as lesões não são visíveis na USG
ou MMG.
➔ Para diagnóstico de câncer de mama deve-se solicitar uma amostra
histológica (biópsia).
➔ BI-RADS: os resultados das imagens das doenças mamárias devem ser
classificados de acordo com o BI-RADS.
● Maior ou igual a 5 - altamente sugestivos para malignidade e mais de
95% cancerosos.
ESTADIAMENTO
➔ 0 - carcinoma restrito a area inicial;
➔ 1 - tumor restrito a uma parte do corpo, sem comprometimento linfático;
➔ 2 - tumor localmente avançado com comprometimento do sistema linfático
ou espalhado por mais de um tecido;
➔ 3 - tumor localmente avançado, espalhado por mais de um tecido e
causando comprometimento linfático;
➔ 4 - metástase.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf
A mastite é um processo infeccioso que ocorre no tecido mamário no período da
gravidez, puerpério ou não puerperal.
➔ A mastite puerperal tem como principal agente infeccioso o Staphylococcus
aureus, e é caracterizada pela formação de de abcessos, eritema, calor,
aumento do volume mamário e sinais de infecção sistêmica.
➔ Mastite não puerperal costuma ter evolução lenta, surgindo surtos sem
infecção aguda perceptível em alguns casos. Deve realizar o diagnóstico
diferencial com o câncer de mama inflamatório.
Câncer de mama inflamatório: possui crescimento rápido e é fatal. As células
neoplásicas bloqueiam os vasos linfáticos na pele da mama, a qual fica com
aparência de inflamada, com a pele mais espessa. Se espalha pelos gânglios
linfáticos da axila e os linfonodos ficam duros.
A mastite não pode causar uma neoplasia mamária. Mas quando há mastite
crônica, o sistema imunológico fica suscetível a desenvolver câncer já que o
sistema imunológico não terá agentes para combatê-lo.
TRATAMENTO
➔ Cirurgia
● Mastectomia: simples (retira apenas a mama), radical (retirada da
mama + esvaziamento axilar).
● Conservadora: retira apenas um quadrante ou setor da mama, é
necessária sua associação com radioterapia.
➔ Quimioterapia: indicada para pacientes com maior ou igual a 4 linfonodos
positivos, tumor com maior de 5 cm, invasão vascular peritumoral, quando
não responde a hormonoterapia.
➔ Terapia sistêmica: anti-HER2, atua sobre os receptores na membrana
citoplasmática, e diminui os efeitos deletérios sobre as células normais.
● Hormonioterapia

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