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Resumo de Agressão e Defesa no Organismo Animal

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Resumo de Agressão e Defesa no Organismo Animal I 
 
IMUNIDADE INATA 
A imunidade inata está presente desde o nascimento e não precisa ser aprendida 
através da exposição de um invasor. Oferece uma resposta imediata a invasões 
estranhas. Entretanto, seus componentes tratam todos os invasores estranhos 
basicamente do mesmo modo. Eles reconhecem somente um número limitado de 
substâncias de identificação (antígenos) nos invasores estranhos. No entanto, estes 
antígenos estão presentes em muitos invasores distintos. Ao contrário da imunidade 
adquirida, não possui memória e não oferece qualquer proteção contínua contra 
infecções futuras. 
As células na imunidade inata são: 
• Monócitos (que se desenvolvem em macrófagos) - Os monócitos se tornam 
macrófagos quando passam da corrente sanguínea para os tecidos. têm grande 
importância no processo inflamatório em nível tecidual devido a sua importância 
na fagocitose, eliminação de microrganismos e, principalmente, como célula 
apresentadora de antígenos (ajudam as células T a reconhecer os invasores e, 
desta forma, também participam da imunidade adquirida). 
• Neutrófilos - tipo mais comum de glóbulos brancos na corrente sanguínea, 
estão entre as primeiras células imunológicas na defesa contra infecções. Eles 
são fagócitos que ingerem bactérias e outras células estranhas. Os neutrófilos 
contêm grânulos que liberam enzimas que ajudam a matar e a digerir estas 
células. São produzidos e armazenados na medula óssea e liberados para o 
sangue periférico através de mediadores químicos produzidos pelo processo 
inflamatório. 
• Eosinófilos - podem ingerir bactérias, mas também visam as células estranhas 
que são demasiado grandes para serem ingeridas. Contêm grânulos que liberam 
enzimas e outras substâncias tóxicas quando se deparam com células 
estranhas, fazendo furos nas membranas das células alvo. Circulam na corrente 
sanguínea, mas são menos ativos contra as bactérias do que os neutrófilos e os 
macrófagos. Se aderem aos parasitas e ajudam a imobilizá-los e a destruí-los. 
Também produzem substâncias envolvidas na inflamação e reações alérgicas. 
• Basófilos - contêm grânulos repletos de histamina, substância liberada quando 
basófilos se deparam com alérgenos. A histamina aumenta o fluxo de sangue 
para os tecidos danificados, resultando em inchaço e inflamação. Também 
produzem substâncias que atraem os neutrófilos e os eosinófilos ao foco do 
problema. 
• Células natural killer - reconhecem e aderem às células infectadas ou às 
células cancerígenas e liberam enzimas que danificam as membranas externas 
destas células. São importantes na defesa inicial contra as infecções virais. Além 
disso, produzem citocinas que regulam algumas das funções das células T, das 
células B e dos macrófagos. 
Outros participantes na imunidade inata são: 
• Mastócitos - estão presentes nos tecidos. Sua função é semelhante àquela dos 
basófilos no sangue. Quando eles encontram um alérgeno, eles liberam 
histamina e outras substâncias envolvidas em reações inflamatórias e alérgicas. 
• Sistema de complemento - é composto por mais de 30 proteínas que atuam 
em sequência (cascata do complemento): Uma proteína ativa outra, que ativa 
outra, e assim por diante para defender contra a infecção. Elas possuem funções 
tanto na imunidade adquirida como na inata: 
▪ Matar as bactérias diretamente 
▪ Ajudar a destruir as bactérias, aderindo a elas e facilitando, deste modo, 
a sua identificação e ingestão por parte dos neutrófilos e dos macrófagos 
▪ Atrair os macrófagos e os neutrófilos ao foco do problema 
▪ Neutralizar os vírus 
▪ Ajudar as células imunológicas a lembrar os invasores específicos 
▪ Estimular a formação de anticorpos 
▪ Intensificar a eficácia dos anticorpos 
▪ Ajudar o organismo a eliminar as células mortas e os complexos 
imunológicos (que consistem de um anticorpo aderido a um antígeno) 
• Citocinas - mensageiras do sistema imunológico. Quando um antígeno é 
detectado, os glóbulos brancos e outras células do sistema imunológico 
produzem citocinas. Também participam na imunidade adquirida. Cada citocina 
pode apresentar uma função distinta: 
▪ Estimulam a atividade: estimulam determinados glóbulos brancos a 
tornarem-se matadores mais eficazes e atraem outros glóbulos brancos 
ao foco do problema. 
▪ Inibem a atividade: ajudando a concluir uma resposta imunológica. 
▪ Outras citocinas, denominadas interferons, afetam a reprodução 
(replicação) dos vírus. 
 
IMUNIDADE ADAPTATIVA 
Ativada pelo contato com agentes infecciosos e sua resposta à infecção aumenta a cada 
exposição sucessiva ao mesmo invasor. Existem dois tipos: a imunidade humoral e a 
imunidade celular. A IMUNIDADE HUMORAL gera uma resposta mediada por 
anticorpos, produzidos pelos linfócitos B, sendo o principal mecanismo de defesa 
contra microrganismos extracelulares e suas toxinas. Os anticorpos reconhecem os 
antígenos (qualquer partícula estranha), neutralizam a infecção e elimina-os. A 
IMUNIDADE CELULAR gera resposta mediada pelos linfócitos T. Quando 
microrganismos intracelulares, como os vírus e algumas bactérias, sobrevivem e 
proliferam dentro das células hospedeiras, estando inacessíveis para os anticorpos 
circulantes, as células T promovem a destruição do microrganismo ou a morte das 
células infectadas, para eliminar a infecção. 
A imunidade adaptativa ainda pode ser classificada em: 
IMUNIZAÇÃO ATIVA: Ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar 
em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo 
anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por 
vários anos ou até por toda vida. Os meios de se adquirir são contraindo uma doença 
(NATURAL) infecciosa e a vacinação (ARTIFICIAL). 
IMUNIZAÇÃO PASSIVA: É obtida pela transferência de anticorpos de um indivíduo 
imunizado para um não-imunizado. Produz uma rápida e eficiente proteção, porém é 
temporária, pois o indivíduo torna-se imune ao antígeno sem antes ter sido exposto ou 
respondido a ele, durando poucas semanas ou meses. Ocorre através da transferência 
de soro (anticorpos específicos) ao indivíduo não infectado em casos como tétano e 
picada de cobras. 
▪ NATURAL: tipo mais comum, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos 
da mãe para o feto por meio da placenta e também pelo leite. 
▪ ARTIFICIAL: quando há a passagem de anticorpos prontos, como num soro 
antiofídico. 
 
CÉLULAS PRESENTES NA IMUNIDADE ADAPTATIVA 
Linfócitos T: responsáveis pela imunidade celular. Os receptores de antígenos dos 
linfócitos T reconhecem apenas fragmentos peptídicos de proteínas antigênicas que são 
ligados a moléculas de APC, chamadas de moléculas do complexo principal de 
histocompatibilidade (MHC), na superfície das células apresentadoras de antígeno. 
Linfócitos T CD4: as células T CD4+ são chamadas de células T auxiliares, porque 
ajudam os linfócitos B a produzir anticorpos e as células fagocitárias a ingerir os 
microrganismos. Os linfócitos T CD4+ do subgrupo TH1 aumentam a capacidade dos 
fagócitos em destruir microrganismos. A diferenciação da célula T CD-4 em TH1 ocorre 
através da IL-12 produzida pelas células apresentadoras de antígeno (APCs). Vale 
enfatizar que, os linfócitos T CD-4 ou T Helper, possui subtipos os TH, como os TH1, 
TH17 e o TH2. 
Células TH17: promovem o recrutamento de leucócitos para o local da infecção e a 
produção de substâncias pelo tecido lesionado (como defensina). É uma ótima resposta 
para combater fungos e bactérias extracelulares. É uma ampla resposta inflamatória. 
Células TH2: ativam eosinófilos a destruir parasitas helmínticos, através da produção 
da IL-4 e IL-5 pelas TH2, sendo que a IL-5 irá ativar e recrutar os eosinófilos, enquanto 
que a IL-4 irá estimular a produção do anticorpo IgE nos linfócitos B, o IgE vai 
reconhecer o helminto e vai se ligar, liberando seu grânulos tóxicos. Além disso o IL-4 
e o IL-13 vão aumentar a produçãode muco e o peristaltismo intestinal para colaborar 
na expulsão dos helmintos 
Linfócitos T CD8+: chamados de linfócitos T citotóxicos (CTL), porque destroem as 
células infectadas por microrganismos intracelulares, sendo que esses possuem vida 
curta e morrem conforme o antígeno é eliminado. 
Células T regulatórias: função de suprimir as respostas das células T para regular a 
resposta imune. Elas podem atuar nas células apresentadoras de antígeno (APC), 
fazendo com que elas diminuam a produção de moléculas coestimuladoras, diminuindo 
a resposta imune. 
Linfócitos Imaturos/Naive: São linfócitos maduros, que já passaram pelo estágio de 
maturação na medula, como linfócitos B, e no Timo, como os linfócitos T. Contudo, 
esses linfócitos ainda não tiveram contato com antígenos, sendo, portanto, classificados 
como “imaturos”; mas após entrar em contato com algum antígeno, se proliferam e 
sofrem drásticas mudanças em sua ativação fenotípica e funcional. Caso os linfócitos 
naive não encontrem antígenos em 1-3 meses podem sofrer apoptose. 
 
 
RESPOSTA IMUNE HUMORAL 
As moléculas de reconhecimento são constituidas por anticorpos, globulinas 
glicoproteicas chamadas imunoglobulinas (Ig). A imunidade humoral, ao contrário da 
imunidade celular, pode ser transmitida pelo plasma ou soro. 
Nos humanos são encontradas 5 tipos de imunoglobulinas. Ordem de concentração no 
plasma: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Sua estrutura geral é representada por 4 cadeias 
polipeptídicas. O efeito das Ig podem ser benéficas (anticorpos protegendo contra 
inumeros microrganismos infecciosos, toxinas) ou maléficas (alergias, anafilaxia). Os 
anticorpos podem recobrir certas células ou aindas agir em conjunto com o sistema 
complemente permitindo a distruição da célula (citólise). 
IgG - 80% das imunoglobulinas do organismo. Está igualmente distribuída nos 
compartimentos extracelulares e é a única que é normalmente atravessa a placenta. É 
o anticorpo principal nas respostas imunes secundárias e a única classe antitoxinas. 
IgA - 15-20% das imunoglobulinas do soro humano. Predominante em secreções: 
saliva, lágrima, leite, mucosas do trato gastrointestinal, trato respiratório e genitourinário. 
Nestas secreções ela se une a um componente secretor e forma a IgA secretora. A 
função desse componente é proteger a molécula das enzimas hidrolíticas (destrutivas). 
O principal papel da IgA é proteger o organismo de invasão viral ou bacteriana através 
das mucosas. 
IgM - 10% do conjunto de imunoglobulinas. É encontrada principalmente no 
intravascular, sendo uma classe de anticorpos "precoces" (são produzidas nas fases 
agudas iniciais das doenças que desencadeiam resposta humoral). É encontrada 
também na superfície dos linfócitos B de forma monomérica, realizando a função de 
receptor de antígenos. 
IgD - presente no soro em concentrações muito baixas. Encontrada na superfície de 
muitos linfócitos assim como IgM, onde provavelmente serve como receptor de 
antígeno. 
IgE - presente no soro em baixas concentrações. Encontrada na membrana de 
superfície de basófilos e mastócitos. Tem um papel importante na imunidade ativa 
contra parasitas helmintos, atraindo os eosinófilos. 50% dos pacientes com doenças 
alérgicas tem altos níveis de IgE. A específica interação entre o antígeno e a IgE ligada 
no mastócito resulta em liberação de histamina, leucotrienos, proteases, fatores 
quimiotáxicos e citocinas. Esses mediadores podem produzir vasodilatação, aumento 
da permeabilidade vascular, contração de músculo liso e quimiotaxia de outras células 
inflamatórias (ex: eosinófilos). 
 
RESPOSTA IMUNE CELULAR 
Nela as moléculas de reconhecimento ficam aderidas à membrana dos linfócitos T, que 
promovem a destruição dos microrganismos intracelulares (anticorpos circulantes não 
conseguem atingir) ou a morte das células infectadas, para eliminar a infecção. Esse 
tipo de imunidade pode ser transferida a um animal não imunizado através de injeção 
de células sensibilizadas e não através do soro ou plasma. 
Os linfócitos sensibilizados são efetores nos casos de: 
• Hipersensibilidade tardia 
• Rejeição de transplantes (em parte) 
• Reação do transplante contra o receptor 
• Resistência por parte dos tumores 
• Imunidade contra inúmeros agentes bacterianos e virais (sobretudo intracelular) 
• Certas alergias medicamentosas 
• Certas doenças autoimunes 
• Nos fenômenos de citotoxicidade e MLR (reação linfocitária mista) 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
É o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos. Está 
constituído por um conjunto de proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na 
membrana celular, e é ativado por diversos mecanismos por duas vias, a clássica e a 
alternativa. A deficiência de uma ou mais proteínas da cascata do SC, contudo, poderá 
ser responsável pela suscetibilidade aumentada a várias doenças. 
Os componentes da via clássica, assim como da via terminal, são designados com o 
símbolo "C" seguidos com o número correspondente (C1, C3, etc.). Já os componentes 
da via alternativa, exceto C3, são designados com nomes convencionais ou símbolos 
diferentes (exemplo: fator D, fator B, properdina). Os produtos da clivagem enzimática 
são designados por letras minúsculas que seguem o símbolo de determinado 
componente (exemplo: C5a, C5b). Quando o componente ou fragmento é inativado, é 
adicionada a letra "i" (exemplo: C3bi, Bbi). 
As proteínas do SC são sintetizadas principalmente nos hepatócitos e 
macrófagos/monócitos, além de outros tecidos. As proteínas reguladoras ligadas à 
membrana celular são sintetizadas nas células sobre as quais estão expressas. 
O SC participa dos seguintes processos biológicos: fagocitose, opsonização, 
quimiotaxia de leucócitos, liberação de histamina dos mastócitos e basófilos e de 
espécies ativas de oxigênio pelos leucócitos, vasoconstrição, contração da 
musculatura lisa, aumento da permeabilidade dos vasos, agregação plaquetária e 
citólise. 
 
INTERPRETAÇÃO DE LEUCOGRAMA 
 AUMENTO DIMINUIÇÃO 
LEUCÓCITOS leucocitose leucopenia 
NEUTRÓFILOS neutrofilia neutropenia 
BASTONETES desvio à esquerda --------- 
LINFÓCITOS linfocitose linfopenia 
MONÓCITOS monocitose --------- 
EOSINÓFILOS eosinofilia --------- 
BASÓFILO basofilia --------- 
 
Leucocitose: É uma reação a várias infecções, processos inflamatórios e, em certas 
circunstâncias, a processos fisiológicos (estresse extremo). Esta reação é mediada por 
várias moléculas liberadas em resposta a eventos estimuladores, tais como fator 
estimulador de colônias de granulócitos, fator estimulador de colônias de macrófagos; 
interleucinas 1, 2 e 3; etc. Resposta de fase aguda do organismo a muitas doenças, 
incluindo-se infecções: bactérias, vírus, fungos, protozoários e espiroquetas. 
Leucopenia: Está associada a uma ampla variedade de infecções virais e bacterianas. 
Quando causada por uma doença viral (ex: PIF), geralmente, as alterações agudas são 
notadas dentro de 1 a 2 dias de infecção e muitas vezes podem persistir durante várias 
semanas. 
Desvio à esquerda: A resposta inicial da medula óssea no processo infeccioso é a 
liberação da população de neutrófilos de reserva. Ocorrerá também aceleração do 
processo de maturação e liberação das células levando como resultado o desvio à 
esquerda: que é a presença de maior quantidade de bastonetes e (ou) de células mais 
jovens da série granulocítica (metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos). 
Neutrofilia: podem ser um sinal de infecção bacteriana ou fúngica. O número de 
neutrófilos também pode estar alto em casos de inflamação, tumor, sangramento, uso 
de certos medicamentos, entre outros. 
Neutropenia: associada a infecções virais (como FIV, FELV, PIF), antibióticos 
(cloranfenicol), anti-inflamatórios não hormonais, quimioterapia oncológica, antitérmicos 
(dipirona), etc. 
Linfocitose: causada por muitas infecções virais e doenças como toxoplasmose, 
leishmaniose,doença de Chagas e babesiose, pós vacinação e leucemia. As presenças 
de linfócitos atípicos acompanham frequentemente as linfocitoses secundárias a 
processos infecciosos. 
 
Linfopenia: É induzida por estresse ou corticoides, quimioterapia, perda da arquitetura 
dos linfonodos por processos inflamatórios ou neoplásicos, deficiências imunológicas 
hereditárias e doença viral (FIV, FeLV, PIF, parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa 
canina). Na reação de fase aguda, o hemograma frequentemente demonstrará 
linfopenia absoluta, refletindo a mobilização dos linfócitos em nível tecidual para o 
reconhecimento antigênico. 
Eosinofilia: associada a fenômenos alérgicos, parasitoses (como helmintos e 
carrapatos) ou distúrbios dermatológicos. Outras causas de eosinofilia incluem doenças 
gastrintestinais e imunodeficiências. Agem liberando granulócitos contendo proteínas 
que agem contra helmintos. 
Eosinopenia: aparece em situação de estresse agudo como resultante da estimulação 
de adrenocoticóides ou da liberação de epinefrina ou de ambos e em estados 
inflamatórios agudos. 
Monocitose: Pode ser observada durante as fases agudas e crônicas da doença. Pode 
ocorrer por doenças de evolução crônica (ex: leishmaniose), infecções (ex: piometra, 
peritonite), estresse ou corticosteroides, doença imunomediada, trauma com importante 
lesão compressiva, hemorragias, neoplasias. Os monócitos têm grande importância no 
processo inflamatório em nível tecidual devido a sua importância na fagocitose, 
eliminação de microorganismos e, principalmente, como célula apresentadora de 
antígenos. 
Basofilia: basófilos contém grânulos com grande quantidade de heparina e histamina. 
Ocorre em enfermidades relacionadas com produção de IgE (dirofilariose), 
enfermidades inflamatórias (doença do trato gastrintestinal, doença do trato respiratório) 
e neoplasia. 
TESTES IMUNOLÓGICOS 
Imunoensaios ou testes sorológicos: Técnicas de imunodiagnóstico que servem para 
quantificar, caracterizar e detectar anticorpos e antígenos. 
 
IMUNOCROMATOGRAFIA 
São testes de triagem, portanto de elevada sensibilidade, e consequentemente elevado 
custo. É rápido, tem fácil interpretação, a leitura é feita a olho nu, apresenta 
sensibilidade e especificidade similares ao ELISA de terceira geração. Atualmente é 
utilizado para a detecção de muitas doenças infecciosas, como giardíase, leishmaniose 
visceral, cinomose, parvovirose, FIV/FELV, entre outras; 
O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos e o 
restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes 
imunoenzimáticos (ELISA). 
 
Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura 
e como conjugado um segundo anticorpo conjugado ao corante. Um dos métodos 
imunológicos desses testes emprega corante insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou 
prata coloidal (azul marinho) como revelador da interação antígeno-anticorpo. 
 
POSITIVO: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) e outra na 
região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar de acordo com a 
concentração presente na amostra. Todavia, qualquer intensidade de cor na linha 
teste indica resultado positivo. 
NEGATIVO: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo observada 
linha na região teste. 
INVÁLIDO: Não é evidenciada a linha controle (C). As razões mais comuns de falha são 
o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. Neste caso, reler a 
técnica e repetir o teste com uma nova tira. 
 
TESTE DE IMUNOFLUORESCÊNCIA 
Técnica que possibilita a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões 
celulares, por meio da utilização de anticorpos específicos, marcados com fluorocromo, 
capazes de absorverem a luz ultra-violeta (UV), emitindo-a num determinado 
comprimento de onda, permitindo sua observação ao microscópio de fluorescência (com 
luz UV). 
A técnica de imunofluorescência indireta visa reconhecer auto anticorpos e/ou anticorpos 
contra agentes infecciosos em amostras de soro de pacientes suspeitos. 
As técnicas de imunofluorescência ainda são empregadas na rotina laboratorial, mas 
estão sendo gradativamente substituídas por testes imunoenzimáticos, principalmente 
devido à necessidade de microscopia, subjetividade de leitura e impossibilidade de 
automação. 
Existem dois tipos distintos de imunofluorescência. São elas: 
IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA: Utiliza-se esta técnica, também conhecida como 
técnica de camada simples, para detecção de antígenos em amostras clínicas 
utilizando-se anticorpos marcados com fluorocromos. 
As etapas deste procedimento compreendem: 
▪ Fixação do esfregaço da lâmina; 
▪ Tratamento com anticorpo marcado; 
▪ Incubação; 
▪ Lavagem para remover excesso de anticorpos marcados não ligados; 
▪ Visualização no microscópio fluorescente. 
As indicações desta técnica são: detecção de vírus, parasitas, antígenos de tumor de 
amostras ou monocamadas de células do paciente. É utilizado também na 
identificação da distribuição de um antígeno no interior de um tecido ou compartimento 
de uma célula. 
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA: Utiliza-se este tipo, também conhecido como 
técnica de dupla camada, na detecção de anticorpos no soro do paciente por meio de 
antígenos fixados em uma lâmina, na qual se aplica primeiramente um anticorpo 
específico não fluorescente. Por fim, coloca-se um anticorpo fluorescente com 
especificidade marcada contra determinados antígenos do primeiro anticorpo usado 
para reagir com o antígeno. 
Esta técnica tem como vantagem possibilitar uma fluorescência mais evidente, uma vez 
que os anticorpos fluorescentes associam-se somente aos anticorpos primários, além 
de permitir trabalhar com diversos anticorpos primários específicos para distintos tipos 
de antígenos, sendo capaz de identificar qual a classe qual o anticorpo pertence. 
▪ Usada para diagnostico sorológico 
▪ Doença de Chagas (T. Cruzi), toxoplasmose, AIDS, hepatites 
▪ Poder detectar anticorpos IgM específicos 
▪ Detecção de anticorpos IgG ou IgA confirma a suspeita clínica 
▪ É uma técnica onde se consegue alta sensibilidade e especificidade 
 
ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) 
São baseados na medição de uma reação enzimática associada com complexos 
imunes. Aplicabilidade: Detecção anticorpos contra microrganismos, toxinas. 
TESTE ELISA: baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de 
reações enzimáticas (teste imunoenzimático). A enzima mais comumente usada nesta 
prova á a peroxidase. É responsável pela detecção de diferentes doenças infecciosas, 
uma vez que a maioria dos agentes patológicos leva à produção de imunoglobulinas. 
Também pode ser utilizado no diagnóstico de doenças auto-imunes ou alergias. 
Existem 4 tipos desse teste, destacando-se o Elisa Sanduíche: 
ELISA SANDUÍCHE: é chamado assim pois o antígeno fica entre dois anticorpos, 
o de captura e o de detecção. Possui 4 estapas: 
1- São ligados ao fundo do placa de teste os anticorpos de captura, impedindo que haja 
outros pontos de ligação fortes para o antígeno. 
2- A seguir, é adicionada a amostra, e caso exista o antígeno específico procurado, este 
se liga aos anticorpos de captura. 
3- Em seguida é feita uma lavagem para a retirada de antígenos que não se ligaram aos 
anticorpos de captura. 
4- Finalmente, um terceiro anticorpo ligado à enzima é adicionado (que farão o 
reconhecimento da presença do antígeno). Essa enzima irá reagir com o substrato 
adicionado, gerando cor. A intensidade da reação (cor mais fraca ou mais forte) é 
proporcional à quantidade de antígeno presente. 
RESUMO: um anticorpo primário específico ao antígeno é adsorvido no poço da 
microplaca. Em seguida o antígeno na solução problema é adicionado. Depois o 
segundo anticorpo específico ao antígeno é marcado com uma enzima é adicionado. 
Esta enzima que reage com o substrato fazendocom que o cromógeno mude de cor. A 
presença de cor nos poços indica a presença do antígeno, e os poços que não mudarem 
de cor indica a ausência do antígeno em questão. 
Como essa técnica utiliza anticorpos de captura, há um aumento da especificidade 
da ligação destes com a amostra. Dessa forma, não há necessidade de purificá-la, 
evitando a competição com outros antígenos e melhorando o processo de análise. Em 
suma, esse processo é bastante específico, podendo ser utilizado para exames 
contra falsos-positivos. 
 
TESTE DE AGLUTINAÇÃO DIRETA (TAD) 
Anticorpos possuem características bivalentes, podendo se ligar de forma cruzada com 
antígenos particulados como, por exemplo, fungos, bactérias, protozoários ou eritrócitos 
estranhos, resultando em sua aglutinação. As diferentes classes de anticorpos diferem 
em sua habilidade para aglutinar o mesmo antígeno. Se um excesso de anticorpos for 
adicionado a uma suspensão de partículas antigênicas, cada partícula pode ser então 
recoberta por anticorpos em que a aglutinação é inibida. 
 
TESTES IMUNOLÓGICOS PARA DIAGNÓSTICO DOENÇAS INFECCIOSAS 
POR PROTOZOÁRIO: 
Leishmaniose Tegumentar: Os métodos para detecção de anticorpos circulantes mais 
utilizados no diagnóstico da LT são: imunofluorescência indireta (IFI), imunoenzimáticos 
como ELISA, além de testes de aglutinação direta e citometria de fluxo. A LT mostra 
redução da resposta humoral em cães e os níveis de anticorpos específicos podem não 
ser detectados por imunofluorescência indireta (IFI). Embora a sensibilidade do ELISA 
seja maior que da IFI, mas o melhor antígeno para o diagnóstico da LTA em cães ainda 
não está definido. 
Leishmaniose Visceral: No Brasil, os testes mais utilizados no diagnóstico de LV 
humana e canina são a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e ELISA, sendo 
considerados, sobretudo este último, testes de escolha para inquéritos populacionais. 
Recentemente, desenvolveu-se a técnica de Reação em Cadeia Polimerase (PCR), que 
é a mais específica e sensível. Com essa técnica é possível identificar e ampliar 
seletivamente o DNA do cinetoplasto do parasita. No campo, seu uso ainda é limitado 
pelo custo. 
Toxoplamose: imunofluorescência indireta (IFI), imunoenzimáticos (ELISA), fixação do 
complemento (FC) e inibição da hemaglutinação (IHA). Os testes imunoenzimáticos são 
a principal forma de teste empregado atualmente (maior sensibilidade analítica). 
Doença de Chagas (trypanossoma): hemaglutinação indireta (HAI), 
imunofluorescência indireta (IFI), 3) teste imunoenzimático (ELISA) e aglutinação direta 
(AD). Qualquer combinação destas quatro técnicas fundamentais é aceitável, desde que 
utilize pelo menos duas. 
Giardiase: Quanto aos métodos sorológicos, os resultados obtidos com a reação de 
imunofluorescência indireta (IFI) apresentaram maior concordância com os resultados 
do exame de três amostras de fezes, além do que, essa reação foi mais sensível e 
apresentou maior especificidade do que o método de ELISA. 
Babesiose: imunoflorescência indireta (RIFI) é considerado o teste de referência, por 
ser sensível, porém a especificidade é baixa, pois podem ocorrer reações cruzadas 
entre as espécies de Babesia. Há maior incidência de babesiose no teste de ELISA 
(67%) que no teste de RIFI (59%). A PCR detecta fragmentos de DNA de Babesia spp. 
e proporciona o diagnóstico de infecções agudas, subclínicas ou crônicas, mesmo nos 
casos de baixa parasitemia. A PCR também pode ser utilizada para monitoramento de 
terapia, detecção de animais portadores e em estudos epidemiológicos sobre a 
distribuição geográfica deste patógeno. 
 
 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA: SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE E 
VALORES PREDITIVOS 
O grau de confiabilidade de um teste diagnóstico é avaliado em dois grupos de 
indivíduos: doentes e não doentes. Nesta etapa, o diagnóstico (determinação do 
verdadeiro status do paciente) e obtido utilizando um teste padrão ouro. 
Os eventos que estamos interessados são: teste positivo; teste negativo; indivíduo 
portador da doença; indivíduo não portador da doença. 
 
Sensibilidade (s): é a capacidade que o teste apresenta de detectar os indivíduos 
verdadeiramente positivos, ou seja, de diagnosticar corretamente os doentes. 
S = verdadeiramente positivo / (verdadeiro positivo + falso negativo) x 100 
 
Especificidade (e): é a capacidade que o teste tem de detectar os verdadeiros 
negativos, isto é, de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios no universo de não 
infectados. 
E = verdadeiro negativo / (falso positivo + verdadeiro negativo) x 100 
 
Validade ou acurácia: Mede a proporção de classificações corretas (soma do que é 
verdadeiro: verdadeiramente positivo + verdadeiramente negativo). 
A = Verdadeiro Positivo + Verdadeiro Negativo/total x 100 
 
Valor preditivo do teste: Mede a confiabilidade do teste. Dado que o teste apresentou 
resultado positivo (ou negativo), qual a probabilidade do indivíduo ser realmente doente 
(ou sadio)? Esse atributo é conhecido como Valor Preditivo (VP) podendo ser positivo 
(VPP) ou negativo (VPN), e é determinado pela interação de três variáveis: a 
sensibilidade e a especificidade do teste e a prevalência da doença no grupo de estudo. 
Valor preditivo positivo (VPP) - é a proporção de doentes entre os positivos pelo teste. 
Ou seja, no universo de positivos, mede a proporção de verdadeiramente positivos. 
VPP = verdadeiro positivo / (verdadeiro positivo + positivo) x 100 
Valor preditivo negativo (VPN) - é a proporção de sadios (sem a doença) entre os 
negativos ao teste. 
VPN = verdadeiro negativo / (falso negativo + verdadeiro negativo) x 100 
 
 
 
 
VÍRUS 
Os vírus são seres muito simples formados basicamente por uma cápsula proteica 
envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, 
RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). 
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. São 
parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem 
pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto reprodução celular. 
Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que 
infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que 
infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de 
animais. 
Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua 
multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. 
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo 
provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre 
na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético 
ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, 
a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior. 
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não 
podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. 
Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam 
seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através 
de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a 
dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem 
com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para 
a produção de mais vírus. 
Exemplos de vírus e doenças virais que afetam animais domésticos: coronavirose, 
parvovirose, hepatite viral canina, parainfluenza (tosse dos canis), vírus da 
imunodeficiência felina, vírus da leucemia felina, peritonite infecciosa felina. 
 
PROTOZOÁRIOS 
Microrganismos eucarióticos geralmente unicelulares e heterotróficos. Fazem parte do 
reino Protista, junto com as algas unicelulares crisófitas,euglenófitas e pirrófitas de 
acordo com suas semelhanças mais evidentes. 
Não apresentam nível de organização tecidual como as plantas e os animais e não 
passam pelo processo de formação dos folhetos embrionários que ocorre nesses 
grupos. 
A reprodução dos protozoários pode ser de forma assexuada, com apenas um 
organismo envolvido, ou sexuada. Na forma assexuada, o protozoário literalmente 
divide-se ao meio e dá origem a um novo ser. Já na forma sexuada, é comum observar 
a união de dois indivíduos e a formação de um zigoto, que depois se divide e forma 
novos indivíduos. 
Eles normalmente se alimentam de matéria orgânica, bactérias e até mesmo de outros 
protozoários. 
Os protozoários são classicamente divididos em quatro grupos de acordo com o seu 
meio de locomoção: Ciliados, Flagelados, Rizópodos e Esporozoários. 
Participam de 3 tipos de relações ecológicas: 
- Mutualismo: onde todas as espécies são beneficiadas; 
- Comensalismo: um ser vivo se aproveita dos restos do alimento ingerido pelo outro, 
sem prejudicá-lo. 
- Parasitismo: sobrevivem à custa de outro organismo (hospedeiro), prejudicando-o. 
Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de 
parasitismo: o sangue e o tubo digestório. No entanto, a pele, o coração, os órgãos do 
sistema genital e o sistema linfático também constituem locais em que os parasitas 
podem se instalar. Essas doenças envolvem, em seu ciclo, hospedeiros, isto é, 
organismos vivos em que os parasitas se desenvolvem. 
 
 
DOENÇAS INFECCIOSAS 
 
LEISHMANIA 
Leishmania é um gênero de protozoários da família Trypanosomatidae e a leishmaniose 
(antropozoonose) é transmitida através de flebótomos (gênero Lutzomyia). O ciclo de 
vida é heteroxênico com um hospedeiro invertebrado e outro vertebrado. 
Seus hospedeiros primários são mamíferos e répteis. 
Os parasitas são dimórficos (2 estágios: amastigotas e promastigotas). A forma 
promastigota é flagelada e extracelular, e a forma amastigota é intracelular e sem 
movimentos. As promastigotas apresentam corpo alongado e flagelo livre. As 
amastigotas têm corpo ovóide e flagelo interno. 
A leishmaniose tem evolução longa e se apresenta de duas formas: tegumentar 
(cutânea) ou visceral (calazar). A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na 
pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. A 
leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, 
principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Causa emagrecimento, febre baixa, 
aumento do baço e fígado. 
As infecções por leishmania levam a um aumento das células TCD4+ (ajudam os 
linfócitos B a produzir anticorpos e as células fagocitárias a ingerir os microrganismos) 
e um perfil de citocinas Th1 ou Th2. 
 
DOENÇA DE CHAGAS 
Trypanosoma é um gênero de protozoários hemoflagelados que conta centenas de 
espécies distribuídas em todo o mundo, a maioria não sendo patogénica. 
As espécies do gênero Trypanosoma são parasitas heteroxenos uma vez que os seus 
ciclos de vida passam por uma fase intermediária num hospedeiro invertebrado, 
chamado vetor, e uma fase final num hospedeiro vertebrado que abrange mamíferos, 
aves, répteis, anfíbios e peixes. Os vetores de Trypanosoma, que o transmitem 
ao hospedeiro vertebrado, são artrópodes hematófagos ou sanguessugas no caso dos 
peixes. 
Podem apresentar diferentes estados morfológicos: 
- Amastigota – Possui uma forma arredondada a oval. Tem um núcleo normalmente 
excêntrico, um cinetossoma e uma cinetoplasto. Possui um flagelo apesar de este não 
ser visível; 
- Epimastigota – Possui uma forma alongada. O núcleo situa-se na extremidade 
posterior e o cinetossoma e o cinetoplasto localizam-se numa posição anterior ao 
núcleo. Possuem uma membrana ondulante de pequenas dimensões; 
- Tripomastigota – Assume uma forma em S ou U. O núcleo está localizado centralmente 
e o cinetossoma e o cinetoplasto situam-se numa posição posterior ao núcleo. Possui 
uma membrana ondulante que percorre todo o tamanho do corpo. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterox%C3%AAnico
Reproduzem-se assexuadamente por fissão binária no tubo digestivo e glândulas 
salivárias do hospedeiro invertebrado e transmitem-se ao hospedeiro vertebrado por 
contaminação ou inoculação, dependendo da espécie de Trypanosoma, onde 
continuam a multiplicar-se no sangue, gânglios e líquido cefalorraquidiano. 
O Trypanossoma Cruzi é o agente etiológico da doença de Chagas. A transmissão 
acontece pelas fezes do "barbeiro” (Triatoma infestans) depositado sobre a pele da 
pessoa, enquanto o inseto suga o sangue. A picada provoca coceira, facilitando a 
entrada do tripanossomo no organismo, o que também pode ocorrer pela mucosa dos 
olhos, do nariz e da boca ou por feridas e cortes recentes na pele. Outros mecanismos 
de transmissão são a transfusão de sangue de doador portador da doença, a 
transmissão vertical via placenta (mãe para filho), a ingestão de carne contaminada ou 
acidentalmente em laboratórios. 
Seus sintomas são: febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, 
alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves. Na 
fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão 
relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos 
portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou 
indeterminada da doença. 
Não há cura e também ainda não há vacina contra a doença de Chagas. A melhor forma 
de prevenção é o combate ao inseto transmissor. 
 
TOXOPLASMA 
O Toxoplasma gondii é o agente causador da toxoplasmose, uma zoonose de 
distribuição mundial. Felinos são os hospedeiros definitivos do protozoário. É contraída 
pela ingestão de carne crua ou mal passada ou ainda, caso o gato coma insetos ou 
outros animais que tenham cistos desse protozoário. O gato infectado elimina os 
oocistos nas fezes. 
O ciclo de vida do T. gondii é heteróxeno facultativo e eurixeno (podem viver em grande 
variedade de hospedeiros). Possui reprodução assexuada nos hospedeiros definitivos 
e intermediários, e sexuada apenas nos felinos. 
Os principais sintomas da Toxoplasmose são: febre, gânglios aumentados, 
hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e baço), podendo evoluir 
para pneumonia e encefalite em pacientes imunossuprimidos. 
A transmissão ao homem ocorre pela ingestão de carnes mal cozidas (boi e porco) ou 
contato com fezes de animais contaminados. Há possibilidade de se contrair a doença 
mais diretamente pelo contato com fezes de gato. A contaminação pode ser por 
intermédio de infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que 
adquiriram a infecção durante a gravidez. 
O diagnóstico é feito através da pesquisa das Imunoglobulinas IgM e IgG que vão 
demonstrar a presença de anticorpos específicos para a doença. A identificação do 
parasito também pode ser feita em líquidos orgânicos, como líquor e lavado brônquico. 
Outras técnicas menos usuais são a biópsia, o PCR e o isolamento em animais de 
laboratório. 
Para evitar a toxoplasmose, deve-se fazer a limpeza correta das caixas sanitárias (de 
preferência com luvas), evitar alimentar o gato com carne crua ou mal passada, fazer a 
higiene das mãos antes de comer e beber, evitar ingerir carne crua ou mal passada e 
frutas e legumes mal lavados. 
A necessidade e o tempo de tratamento serão determinados pelas manifestações, locais 
de acometimento e principalmente estado imunológico da pessoa que está doente. São 
três as situações: 
Imunocompetentes com infecção aguda: somente comprometimento ganglionar, em 
geral não requer tratamento. 
Infecções agudas em gestantes: devem ser tratadas pois há comprovação de que 
assim diminui a chance de contaminação fetal. 
Infecções em imunocomprometidos: estas pessoas sempre devem ser tratadas. 
A toxoplasmose possui cura quandoo tratamento é feito da forma correta. No entanto, 
algumas pessoas que foram tratadas para doença podem obtê-la novamente. 
 
GIARDIA 
A giardia é um protozoário que parasita o intestino dos mamíferos, inclusive de seres 
humanos. 
Giardíase é uma infecção causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia, a 
contaminação se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Se apresenta 
em duas formas: cisto e trofozoíto. Ambas formas podem ser eliminadas nas fezes, 
sendo que nas fezes diarréicas são encontrados trofozoítos, e nas formadas são 
encontrados cistos. O cisto constitui a forma infectante. 
O parasito se multiplica por divisão binária no intestino delgado, sendo que a gravidade 
da doença é proporcional ao número de parasitos. 
Os cistos ou trofozoítos são ingeridos pelo homem através da água ou de alimentos 
contaminados, e a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando 
origem aos trofozoítos, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede 
duodenal. Se o protozoário aderir à mucosa intestinal, a absorção de nutrientes fica 
comprometida, principalmente de gorduras e de vitaminas lipossolúveis. Uma pessoa 
infectada por Giárdia pode apresentar inúmeros sintomas, ou mesmo não apresentá-
los, constituindo o que se chama de quadro assintomático. 
Os sintomas são inespecíficos, sendo os mais comuns a diarreia, cólicas 
abdominais, flatulência, distensão abdominal, náuseas, eliminação de fezes gordurosas 
e fétidas e perda de peso. A diarreia é sempre o mais comum. 
Existe vacina para giárdia em cães, com reforço anual. 
 
BABESIA 
É um gênero de protozoários transmitidos por carrapatos que parasitam vários animais, 
incluindo humanos. As babesioses são enfermidades transmitidas pelo carrapato-
vermelho-do-cão (Rhipicephalus sanguineus) e são causadas pelos protozoários 
Babesia canis e Babesia gibsoni. 
A transmissão da babesiose se dá quando o carrapato pica um animal doente e depois 
pica outro sadio. Assim como o carrapato pode ser apenas um um meio de transporte e 
disseminação do protozoário, ele também pode absorver a babesia ao picar um 
cachorro infectado e então passar aos seus filhotes (se for fêmea) – além de transmitir 
a outros cachorros que picar depois. 
Ciclo do transmissor: o carrapato exige três hospedeiros para completar o ciclo 
(trioxeno), pois todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros. Após instalada, a 
babesiose invade os glóbulos vermelhos e os destrói quando se reproduz lá dentro. 
É a partir dessa destruição que surgem os sintomas da doença. Os glóbulos vermelhos 
são responsáveis pela circulação do oxigênio no sangue e, por isso, com a babesiose o 
cachorro fica anêmico, com as mucosas (gengiva, olhos e interior dos genitais) 
amareladas ou pálidas, fraco e deprimido. 
Assim que o sangue contaminado se espalha pelo organismo, algo que leva 1 ou 2 dias, 
a infecção se torna praticamente invisível. Durante 10 a 14 dias esses micro-organismos 
desaparecem do sangue do cachorro. Isso passa a falsa sensação de alívio ou exames 
clínicos equivocados. Quando reaparecem, iniciam a segunda fase da infecção, mais 
intensa e disposta a chamar atenção. 
Os sintomas mais comuns da doença incluem febre, anorexia, urina escura, mucosas 
pálidas ou amareladas, depressão, isolamento dos demais animais e falta de interação 
com os tutores. 
Quadro clínico da babesiose: 
Hiperaguda: Essa manifestação costuma atingir principalmente cães recém-nascidos 
e filhotes, devido ao seu sistema imunológico ainda precário. Os sintomas são mais 
evidentes nessa fase. 
Aguda: Nesses casos a alteração da mucosa acontece com mais frequência e exames 
de sangue podem apontar anemia. 
Crônica: Esse quadro costuma se desenvolver quando o animal já está infectado a 
muito tempo. Sintomas como depressão e fraqueza se tornam mais nítidos. 
Subclínica: Na situação subclínica os sintomas costumam não ser tão aparentes, 
chegando ao ponto de não serem observados pelos tutores 
O diagnóstico da babesiose é feito por exame de sangue, pela visualização da Babesia 
canis dentro dos glóbulos vermelhos. Porém, nem sempre o exame aponta o 
protozoário: aí é preciso fazer um exame sorológico que confirme o diagnóstico. Em 
geral são testes rápidos com resultados na hora. 
O tratamento consiste em usar medicações específicas para matar a babesiose. 
Também vai ser preciso corrigir os problemas gerados pela babesia, o que pode incluir 
suporte alimentar, fluidoterapia (soro na veia), entre outras formas de tratamento de 
apoio. 
Em muitos casos, quando há uma anemia muito intensa, uma transfusão de sangue é 
necessária – em outros casos, pode-se usar o recurso da hemodiálise – para auxiliar o 
organismo, em consequência da insuficiência renal. 
 
PERITONITE INFECCIOSA FELINA 
É uma síndrome viral causada por um coronavirus. Há vários tipos de coronavírus no 
mundo (várias formas de gripe humana são causadas por coronavírus que atacam 
apenas humanos). Aqui, refere-se a uma espécie que ataca apenas felinos: o 
coronavírus felino (FECV). A PIF afeta o intestino, o fígado, os rins, o cérebro e todo o 
sistema nervoso dos animais. Possui duas formas: a não-efusiva (seca) e a efusiva 
(úmida), sendo que nesta última há a formação abcessos nos órgãos afetados. 
Forma Efusiva ou Úmida: nesse caso, ocorre um processo inflamatório nos vasos 
sanguíneos e, com essa danificação, ocorre um acúmulo de líquido na região do 
abdômen e do tórax. Os gatos com essa forma da doença apresentam febre e não 
respondem ao tratamento com antibióticos. 
Forma Não Efusiva ou Seca: caracterizada pela formação de granulomas e necrose em 
órgãos abdominais e torácicos, do sistema nervoso e dos olhos. Os sintomas iniciais 
são mais vagos, como falta de apetite e perda de pelos. Grande parte dos gatos com 
PIF seca se tornam ictéricos e ficam com a pálpebras e nariz amarelados. Em alguns 
casos, pode-se observar marcas nos olhos. 
Forma Mista: que é a combinação das duas formas anteriores. 
A PIF acomete animais com menos de três e mais de dez anos de idade (sistema 
imunitário mais debilitado nessa faixa etária). A predisposição genética para a PIF tem 
sido demonstrada nos gatos da raça Persa, mas de uma forma geral, acomete gatos de 
raças puras porque vivem em gatil, ambiente onde há muitos gatos e onde maior 
consanguinidade. 
Alguns gatos, no entanto, podem contrair o vírus, montar uma resposta imunitária, 
eliminá-lo e continuar vivendo como se nada tivesse acontecido. Outros, no entanto, 
podem ter o vírus no corpo por muito tempo antes de apresentar sintomas. 
Uma semana após a exposição ao vírus ocorre uma viremia primária, onde os vírus 
livres ou as células mononucleares infectadas, atingirão órgãos como o baço, o figado 
e os linfonodos, pois os mesmos possuem uma grande quantidade de macrófagos 
(células-alvo primarias da multiplicação). 
A transmissão ocorre geralmente através do coronavírus presente nas fezes de gatos 
contaminados ou por um local contaminado (como brinquedos ou caixas de areia). Outra 
forma de transmissão é a da mãe para os seus filhotes durante a gestação ou através 
do contato direto e contínuo de secreções orais, como amamentação e banho. 
Não existe tratamento comprovadamente bem-sucedido para PIF. Caso se opte por 
prolongar a vida do animal, o tratamento para PIF é de suporte e deve ser realizado com 
drogas imunossupressoras, interferon e vitaminas. O tratamento de suporte tem como 
objetivo melhorar a qualidade de vida e, possivelmente o tempo de sobrevivência. 
 
IMUNIDADE EM RECÉM-NASCIDOS 
O sistema imune é essencial para a defesa e manutenção da integridade do 
organismo. Sua principal função é proteger contra agentes infecciosos e parasitários. 
Atua, também, no controle do desenvolvimento de neoplasias malignas, no processo de 
tolerância imunológica e na homeostase de órgãos e tecidos. 
O sistema imune fetal e neonatalestá associado à proteção contra infecções, 
impedimento da nocividade de células T helper 1 (Th1) pró inflamatórias, cujas repostas 
induzem reações aloimunes materno-fetal. Além disso, realiza a mediação da transição 
entre o meio intra-uterino estéril e o meio externo rico em antígenos. Esta resposta 
imune geralmente é avaliada em termos de idade gestacional, tendo seu início a partir 
do segundo trimestre de desenvolvimento e maturação gradual a qual se completa na 
adolescência. 
O desenvolvimento do sistema imunológico no neonato inclui o amadurecimento da 
resposta imune inata, a indução da resposta antígeno-específica e memória imunológica 
para patógenos, em paralelo ao desenvolvimento e à manutenção de tolerância aos 
antígenos próprios, à microbiota saprófita e aos antígenos alimentares. 
Frente ao estímulo antigênico, o sistema imune (inespecífico e específico) do recém-
nascido mostra diferenças quantitativas e funcionais em relação ao adulto. 
Menor exposição a micro-organismos patogênicos do meio ambiente e menor 
ocorrência de infecções no início da vida podem reduzir a atividade estimulatória T 
celular, aumentando o risco de desenvolver doenças alérgicas na vida adulta. 
Os principais componentes da resposta imune inata são as células epiteliais, o sistema 
do complemento, os fagócitos e as células Natural Killer (NK). Os receptores Toll-like 
(TLR) também são considerados fatores importantes desta resposta(5), a qual inclui, 
ainda, o muco presente nas vias aéreas. 
O sistema imune inato realiza ataque a antígenos de forma rápida, não sendo capaz de 
desenvolver memória imunológica. Além disso, as células relacionadas a este sistema 
apresentam deficiência na resposta contra micro-organismos contendo 
lipopolissacarídeos (LPS), como é o caso de bactérias Gram negativas. 
Infecções ocorridas durante o período perinatal podem impor alterações permanentes à 
resposta imune inata, podendo comprometer a capacidade do indivíduo em combater 
futuras infecções. 
COLOSTRO: Colostro é a secreção da glândula mamária nas primeiras 24 horas após 
o parto. O leite produzido entre o primeiro e o terceiro dia após o parto é denominado 
leite de transição e após este período é que ele passa a ser chamado simplesmente de 
"leite". 
 
O colostro contém altos teores de sólidos, proteína, gordura (energia), minerais e 
vitaminas, que garantem um desenvolvimento inicial mais saudável. Todavia, a função 
mais importante do colostro é fornecer anticorpos (imunidade passiva) para o organismo 
do neonato. Estas células de defesa, também chamadas de imunoglubulinas (Ig), não 
passam pela placenta de algumas espécies e, em função disso, alguns animais (como 
bezerros) nascem completamente sem defesa contra bactérias, protozoários e vírus 
causadores de doenças. 
As imunoglobulinas são proteínas do soro do leite (albuminas e globulinas), e têm uma 
concentração muito alta no colostro, baixando sua concentração rapidamente nas 
primeiras 24 horas seguintes. Em função disso, o ideal é fornecer o colostro o quanto 
antes.

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