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Gabarito das Autoatividades de Filosofia da Educação

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Gabarito das Autoatividades
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
(PED)
2013/2
MóDULO I
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1
TóPICO 1
Questão única: Este assunto rende boas reflexões. Gostaríamos de partilhar 
algumas questões mais intrigantes para que você possa tirar suas conclusões 
ou discutir com algum interlocutor. Será que a “ágora virtual” permitirá maior 
participação política? Poderá um dia o espaço virtual se transformar num 
lugar para deliberação de necessidades públicas? Será que a internet só 
revolucionou as formas de comercialização?
R.: Os questionamentos desta autoatividade pretendem provocar uma reflexão 
sobre os novos contextos que os meios de comunicação estão proporcionando. 
Procure identificar os pontos positivos e negativos indicados pelos acadêmicos 
sobre cada item apontado nas questões desta autoatividade.
TóPICO 2
1 Como surgiu a Filosofia?
R.: A Filosofia surgiu no século VI a.C., quando alguns pensadores 
resolveram duvidar das explicações mitológicas e começaram a pensar na 
possibilidade de explicar a realidade a partir da razão, sem recorrer à fé. 
Surgiu gradativamente, em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na 
tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele habitam. A 
formação do pensamento filosófico deu-se na passagem do Mito para a Razão. 
2 Ao pensar sobre o papel da Filosofia, Leão (1991) propôs a seguinte 
reflexão: “na era atômica, em que a técnica e a ciência desenvolvem um 
vigor planetário, a missão da Filosofia não é corrigir ou substituir-se à ciência. 
É apenas ser a catarsis de uma autoconsciência”. O que o pensador está 
sugerindo?
R.: A interpretação dos acadêmicos pode estar relacionada aos seguintes pontos:
● é importante olhar para a própria existência do ser humano;
● o papel da Filosofia não é o de desenvolver técnicas e realizar 
descobertas e invenções científicas;
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● a Filosofia deve se ocupar das questões humanas;
● saber das coisas externas e materiais não significa uma maior 
consciência sobre a vida e existência humana.
3 Qual a principal diferença entre Filosofia, Ciência e Religião?
R.: A Religião busca as causas e princípios primeiros nos dogmas, crenças 
e respostas dadas pela fé. A Ciência depende de seu método de controle 
sobre a experiência. A Filosofia relaciona-se com ambas, refletindo sobre 
seus princípios e métodos.
TóPICO 3
1 A consciência não pode ser compreendida unicamente como uma dimensão 
puramente psicológica e nem como uma dimensão puramente sociológica. 
Como a Filosofia explica esta situação?
R.: Consciência psicológica: é a consciência de si, é a “concentração da 
consciência nos estados interiores do sujeito, exige reflexão”. Consciência 
sociológica: é a consciência do outro, é “a concentração da consciência nos 
objetos exteriores, exige atenção”. Para a Filosofia, a junção dessas duas 
atitudes, consciência de si e consciência do outro, dá origem à consciência 
crítica, que é uma das funções primordiais da filosofia na sociedade atual. 
Assim, a filosofia desenvolve nas pessoas a capacidade de julgar os fatos e 
distinguir aqueles que melhor lhes correspondem com a sua consciência. Em 
síntese, essa questão pode ser representada da seguinte forma:
2 O que caracteriza a consciência: mítica, religiosa e racional?
R.: ● A palavra mito vem do grego Mytheos, que significa contar, narrar, falar 
alguma coisa para os outros. É uma forma de explicar e compreender a 
realidade social e natural diferente da nossa. A consciência mítica caracteriza-
se pela falta de criticidade e o indivíduo não se reconhece em si, mas como 
parte do grupo.
● A consciência religiosa tem como base a fé e a aceitação de uma doutrina. 
Além disso, tem como princípio que as verdades são infalíveis e indiscutíveis, 
cabendo apenas aos indivíduos aceitarem as suas doutrinas.
● A consciência racional caracteriza-se pela capacidade intelectual de pensar, 
que se manifesta na racionalidade científica e filosófica.
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3 Para a Filosofia, quais são os aspectos que caracterizam uma consciência crítica?
R.: Primeiramente, uma das características principais da consciência crítica 
é olhar o mundo de forma negativa, ou seja, dizer um não aos fatos, aos 
preconceitos, aos valores, ao que todo mundo diz. Uma segunda característica 
da consciência crítica é positiva, procurar questionar, interrogar e buscar saber 
o porquê e o para quê das coisas. Além disso, a consciência crítica caracteriza-
se por identificar as segundas intenções ou as verdadeiras intenções que 
se têm com as ações e desenvolver nas pessoas um pensamento próprio e 
crítico sobre a realidade do cotidiano.
4 Que tipo de consciência predomina na filosofia nietzschiana? Explique-a.
R.: Nietzsche faz uma crítica sistemática a tudo o que passava por aceito. As 
verdades são postas em xeque e não porque sejam substituídas por novas 
verdades, mas é contestada a própria ideia de verdade, de valor. Além disso, 
critica a modernidade, principalmente a crença em uma verdade revelada. 
Propõe que assumamos por completo a insegurança de nossa condição. 
5 Mas a “verdade”, da qual nossos professores tanto falam, parece ser 
seguramente uma coisa bem mais modesta, da qual não se pode recear 
nada de desordenado ou excêntrico: ela é uma criatura de humor fácil e 
benevolente, que não se cansa de assegurar a todos os poderes estabelecidos 
que ela não quer criar aborrecimentos a ninguém; pois, afinal de contas, não 
se trata aqui apenas de “ciência pura”? (NIETZSCHE, F. Escritos sobre 
educação. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003. p. 151).
Nietzche, filósofo alemão do século XIX, faz uma crítica irônica a uma 
concepção naturalizada e abstrata da ciência e da verdade. Pensando na 
relação de um professor com o conhecimento, qual das seguintes afirmações 
acerca da atuação do professor dá sentido à crítica do autor?
(A) Convencer os seus alunos a consolidar o saber científico.
(B) Preservar os fundamentos das pesquisas já feitas na escola.
(C) Ser um bom transmissor dos saberes instituídos cientificamente.
(D) Colocar em questão a normalidade dos conhecimentos.
(E) Transmitir verdades que ampliem os conhecimentos estabelecidos.
OBS.: Para responder a essa questão, é necessário que o(a) acadêmico(a) 
leia a Leitura Complementar desse tópico e tenha em mente a consciência 
que predomina em Nietzsche. 
TóPICO 4
Questão Única: Leia atentamente o texto “As três Peneiras” e relacione cada 
um dos conceitos – Verdade, Bondade e Necessidade – com a escola ou 
organização onde você trabalha ou estuda.
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R.: Nesta questão, cada acadêmico(a) poderá responder de acordo com o 
seu entendimento e sua vivência. Além disso, procure ressaltar que esse texto 
representa o método socrático, a maiêutica, que tem por finalidade levar as 
pessoas a desenvolverem as suas próprias ideias.
TóPICO 4
Questão Única: A partir da leitura desta seção (Teoria dos dois Mundos, o 
Mito da Caverna e Platão e a Educação), procure relacionar a história em 
quadrinhos escrita por Maurício de Sousa, inspirada na história do Mito da 
Caverna de Platão, com a nossa realidade.
1 Quem é o personagem Piteco na história em quadrinhos?
R.: O personagem Piteco é aquele que vai ao interior da caverna questionar os 
que vivem, desde a infância, na caverna. Questiona o modo de vida daqueles 
que acham que o mundo todo pode estar representado em uma sombra.
2 Como é a vida dentro da caverna?
R. O interior da caverna é marcado pela escuridão e pela ilusão de que 
o mundo está ali dentro. Além disso, estão apenas assistindo às coisas 
acontecerem e acreditam que a verdade está representada numa sombra.
3 Comoé a vida fora da caverna?
R. Para os que viviam dentro da caverna e estavam acostumados com a 
escuridão, a vida fora da caverna causava estranheza devido ao excesso 
de luminosidade, mas, com o passar do tempo, percebem que o mundo fora 
da caverna é muito mais bonito. 
4 Que relação se pode fazer entre a história em quadrinhos e a realidade?
R. O final da história em quadrinhos faz uma relação direta com a nossa 
realidade. Muitas vezes temos uma visão superficial da realidade e nos 
acomodamos com a rotina.
5 Que outros aspectos você descobriu?
R. Esta questão é pessoal e depende do entendimento de cada um. Procure 
explorar as opiniões de cada um. 
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TóPICO 4
OBS.: Para responder a essas questões, é necessário que o(a) acadêmico(a) 
tenha uma visão geral de cada um dos grandes pensadores gregos.
1 Em um de seus Diálogos, Platão relata uma conversa entre Sócrates e 
Menão, na qual aparece o problema da possibilidade de se ensinar a alguém. 
Para mostrar sua tese, Sócrates chama um menino ao qual faz perguntas 
cujas respostas indicam que ele sabe demonstrar um teorema. O episódio 
caracteriza o denominado “método maiêutico” de Sócrates, que consiste em 
formular perguntas que induzam a respostas corretas.
Levando em conta esse método socrático, podemos considerar que ensinar é:
(A) Capacitar o aprendiz a dar respostas adequadas a estímulos apresentados.
(B) Despertar um saber oculto, presente em nossos sonhos.
(C) Ativar as potencialidades latentes, presentes na nossa herança biológica.
(D) Rememorar um saber já existente em nosso espírito, despertado 
pelas perguntas formuladas.
(E) Transmitir o conhecimento, porque ninguém aprende nada por si.
2 No Sétimo Livro do diálogo “A República”, Platão define o que entende por 
educação:
“Sócrates – [...] a educação não é como certas pessoas acreditam. Creem 
poder infundi-la na alma que não a possui como quem dá visão aos cegos. 
Glauco – De fato, assim creem. 
Sócrates – Ora, nosso argumento mostra que a faculdade de aprender e 
o órgão destinado a esse uso residem na alma de cada um e que, assim 
como os olhos só podem sair das trevas para a luz acompanhados de todo o 
corpo, também a faculdade da inteligência só pode apartar-se do mundo do 
devir por meio de um movimento de toda a alma até que esteja em condição 
de contemplar o ser e o que é o mais brilhante do ser, ou seja, aquilo a que 
chamamos Bem. Não é assim?
Glauco – Sim.
Sócrates – Por conseguinte, toda a arte consiste em efetuar essa conversão 
da maneira mais simples e mais eficaz”.
FONTE: PLATÃO. A República: Livro VII. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985. p. 52. 
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A partir desse diálogo, conclui-se que:
(A) Platão concorda com a visão dos sofistas – considerados na época as 
mais conceituadas autoridades em questões pedagógicas –, segundo a qual 
educar significa inculcar um saber na alma.
(B) Conhecer, para Platão, significa voltar-se para o seu próprio interior 
e lembrar-se de um saber que a alma adquiriu antes da sua existência 
no mundo visível.
(C) Educação como conversão significa, para Platão, abdicar da vida 
mundana, voltar-se para a luz e assumir uma posição firme de fé, no caso, 
a crença nos deuses de Atenas.
(D) Para ativar a inteligência, Platão indica um treinamento para enxergar 
e assimilar, com a alma inteira, os fenômenos naturais, a fim de defini-los e 
classificá-los em taxionomias perfeitas.
(E) Para que a alma esteja apta a contemplar o ser na sua forma mais perfeita, 
Platão defende a ideia de que o corpo humano precisa sair das trevas para 
a luz, ou seja, satisfazer plenamente seus apelos e desejos, principalmente 
os da beleza.
3 Assim, a virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, 
consistindo numa mediania relativa a nós, a qual é racionalmente determinada 
e como a determinaria o homem prudente. Mas é uma mediania entre dois 
vícios, um pelo excesso, outro pela falta. 
Aristóteles. Ética a Nicômaco.
Com base no trecho anterior, julgue as seguintes conclusões formuladas:
I- A virtude é uma mediania.
II- A mediania é um vício entre dois vícios.
III- O homem prudente determina racionalmente a virtude.
IV- Os vícios são excessos ou faltas.
V- O homem prudente não reconhece o vício.
Agora, assinale a alternativa que apresenta as conclusões certas:
(A) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
(B) As afirmativas I, IV e V estão corretas.
(C) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
(D) As afirmativas II, III e V estão corretas.
(E) As afirmativas II, IV e V estão corretas.
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TóPICO 5
1 A partir da leitura deste tópico ou dos conhecimentos que você possui sobre 
Paulo Freire, destaque cinco ideias ou pensamentos que você considera mais 
importantes e discuta com os seus colegas no próximo encontro presencial.
R.: Essa questão é de cunho pessoal. Procure discutir com os acadêmicos 
de sua turma as principais ideias e pensamentos de Paulo Freire.
OBS: Para responder as questões 2, 3 e 4, é necessário que o(a) acadêmico(a) 
tenha uma visão geral do Tópico 5.
2 Assim são os gênios: descobrem ou inventam o óbvio que ninguém vê. Assim 
aconteceu com Paulo Freire, que descobriu que o “vovô absolutamente não 
viu o ovo”, nem a “vovó viu a ave coisa nenhuma”, mas, ao contrário - com 
certeza -, o pedreiro viu a pedra; a cozinheira, o feijão; o lavrador, a enxada, 
a soja e o trigo. 
FONTE: BOAL, Augusto. Paulo Freire, meu último pai. Pátio - Revista Pedagógica, Porto 
Alegre, p. 50, ago./out.1997.
Partindo da ideia implícita no texto, pode-se afirmar que NÃO faz parte 
da concepção de educação de Paulo Freire: 
(A) A dialogicidade.
(B) A inserção do dominado na cultura da elite.
(C) A utilização de conhecimentos prévios do educando.
(D) A tomada de consciência da situação existencial.
(E) O compromisso com a transformação social.
3 Paulo Freire encanta, desperta o gosto pelo saber, promove e incentiva 
o debate em torno das principais questões relacionadas à educação. São 
muitos livros, dissertações e teses geradas a partir de seu pensamento. Paulo 
Freire defende uma educação:
(A) Em que o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos como 
vasilhas a serem enchidas; o educador deposita “comunicados” que esses 
recebem, memorizam e repetem.
(B) Que valoriza a ciência como forma de conhecimento objetivo, passível 
de verificação rigorosa por meio da observação e da experimentação, ou 
seja, uma educação positivista em que o elemento primordial é a tecnologia.
(C) Que conserva a ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e 
se acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão), ou seja, é uma 
educação exercida como uma prática da dominação.
(D) Que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, que se 
disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de 
conscientização e politização.
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4 Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, 
sendo que os privilégios de uns impedem que a maioria usufrua os bens 
produzidos. Freire aponta como um desses bens produzidos e necessários 
para concretizar a predisposição humana de ser mais, a educação, da qual 
é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo.
Esta questão refere-se a dois tipos de pedagogia, que são:
(A) Pedagogia da autonomia e pedagogia da esperança.
(B) Pedagogia da esperança e pedagogia do oprimido.
(C) Pedagogia dos dominantes e pedagogia do oprimido.
(D) Pedagogia dos dominantes e pedagogia da esperança.
UNIDADE 2
TóPICO 1
1 Analise o texto sobre “um povo que não batizou o azul” E identifique a 
questão investigada e a resposta que os cientistas elaboraram.
R.: Investigavam se a linguagem humana evoluiu para se adequar à forma 
como vemoso mundo ou se a forma como vemos o mundo depende do modo 
como usamos a linguagem. A descoberta feita em Papua-Nova Guiné sugere 
que a classificação das cores pode variar segundo a cultura. 
2 O que é epistemologia?
R. A epistemologia é “o estudo metódico e reflexivo do saber, de sua organização, 
de sua formação, de seu desenvolvimento, de seu funcionamento e de seus 
produtos intelectuais.” (JAPIASSU, 1975, p. 16). O termo epistemologia foi 
introduzido por J. F. Ferrier em 1854 e é utilizado comumente diante de outros 
termos como Gnosiologia, Teoria do Conhecimento, significando o modo de 
tratar os problemas do conhecimento. Etimologicamente, “epistemologia” 
significa discurso, estudo (logos) sobre a ciência (episteme).
3 Quais são as principais formas de se conhecer o mundo?
R. Conhecimento mítico ou religioso, senso popular, conhecimento científico, 
conhecimento filosófico, conhecimento artístico.
4 Procure lembrar e anotar algumas questões que desafiam o conhecimento 
humano.
R. Nesta questão, os acadêmicos poderão se lembrar de questões como: 
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Qual a origem do universo? Qual a origem da vida? O que há depois da 
morte? Quem é o ser humano? 
TóPICO 2
Questão única: Resgate algum texto que você tenha desenvolvido no passado 
e procure identificar se há algum argumento distorcido, conforme critérios 
estudados neste tópico.
R.: Esta questão depende da capacidade de autocorreção e aplicação dos 
critérios apresentados neste tópico. Promova uma socialização do que cada 
acadêmico(a) conseguiu identificar. 
TóPICO 3
Questão única: Você pôde perceber que a ética teve diferentes compreensões 
ao longo da história do pensamento. Procure sintetizar cada uma das 
concepções de ética apresentando as principais ideias e qual a principal 
crítica que se pode fazer.
a) Concepção socrática: para Sócrates, é virtuoso quem é sábio e pratica 
o bem, do contrário, quem não conhece o bem e não o pratica é infeliz. 
Aqueles que praticam o mal o fazem por ignorância. Crítica: dificuldade de 
encontrarmos o que é certo e errado apenas pelos caminhos do conhecimento.
b) Concepção cristã: para a concepção cristã, a nossa virtude se define na 
relação com Deus e não com a sociedade. Crítica: será que o ser humano 
não pode encontrar, por si só, o que é certo e o que é errado, necessita do 
auxílio divino para praticar o bem?
c) Concepção kantiana: propõe que o conceito ético seja extraído do fato 
de que cada um deve se comportar de acordo com princípios universais 
aplicáveis a todos, sem exceções, desde que se exija do próximo o mesmo 
que exigimos de nós. Crítica: dificuldade de alcançar um consenso entre os 
indivíduos sobre o que é certo e o que é errado.
d) Concepção marxista: para Marx, numa sociedade onde vivem exploradores 
e explorados, é a moral da classe dominante que predomina. Somente poderá 
existir uma moral verdadeira quando vivermos numa sociedade sem classes. 
Crítica: como seria esta sociedade sem classes e sem propriedade privada?
e) Concepção relativista: para a concepção relativista, cada pessoa deve 
definir o que é certo e o que é errado, tendo como referências as suas próprias 
convicções. Crítica: como conciliar os interesses de cada um?
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TóPICO 3
1 Quais as principais semelhanças e diferenças entre a Ética e a Lei?
R.: As principais semelhanças entre a ética e a lei são: ambas apresentam-
se como normas que devem ser seguidas por todos; procuram propor uma 
melhor convivência entre os indivíduos; resultam de um caráter histórico e 
social que se orienta por valores próprios de uma determinada sociedade. 
A ética faz referências à conduta humana na sociedade sob a ótica do bem 
e do mal, determinada pelo costume e que tem como objeto de análise a 
moral. A lei se expressa de maneira mais concreta na sociedade; a ética se 
caracteriza por ser mais informal, enquanto que a lei se apresenta como um 
instrumento formal, escrito e promulgado; a ética poderá assumir uma variação 
no âmbito de um mesmo grupo, enquanto que a lei se apresenta como sendo 
única para um determinado grupo; o não cumprimento de uma norma ética 
poderá provocar uma rejeição do grupo ou um isolamento do transgressor, 
enquanto que o não cumprimento de uma lei ou a sua desobediência gera 
uma penalidade ao transgressor; o âmbito de abrangência da ética é maior, 
atingindo vários aspectos da vida humana, enquanto que a lei se restringe 
a questões específicas de condutas sociais; a ética se caracteriza mais pela 
liberdade dos indivíduos, enquanto que a lei é imposta para o cumprimento 
obrigatório de todos os indivíduos do grupo.
2 De acordo com o texto “Virtudes Profissionais”, procure conceituar cada 
uma das palavras que caracterizam a ética na vida profissional.
a) Responsabilidade: agir de maneira favorável aos interesses da equipe e 
de seus clientes, dentro e fora da organização.
b) Lealdade: um funcionário leal defende a organização, tem orgulho de fazer 
parte dela. Apresenta sugestões em seu ambiente de trabalho.
c) Iniciativa: fazer algo no interesse da organização.
d) Honestidade: confiança que nos é depositada.
e) Sigilo: o respeito aos segredos das pessoas, dos negócios e das empresas.
f) Competência: “a função de um citarista é tocar cítara, e a de um bom 
citarista é tocá-la bem” (Aristóteles).
g) Prudência: analisar situações complexas e difíceis e tomar as decisões 
com maior segurança.
h) Coragem: “o homem que evita e teme a tudo, não enfrenta coisa alguma, 
torna-se um covarde” (Aristóteles).
i) Perseverança: não desanimar diante das decepções ou mágoas...
j) Compreensão: qualidade que ajuda na aproximação e no diálogo profissional.
k) Humildade: admitir que não é o dono da verdade.
l) Imparcialidade: posição justa nas situações que terá que enfrentar.
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m) Otimismo: acreditar na capacidade de realização das pessoas; demonstrar 
energia e bom humor.
TóPICO 4
Questão única: A partir das leituras feitas sobre os dilemas da estética, 
procure interpretar esta obra de arte de Leonardo da Vinci, adotando estas 
duas concepções de compreensão do belo:
FIGURA 2 – MONALISA (entre 1503 e 1507) DE LEONARDO DA VINCI
FONTE: Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/Mona_Lisa.jpg>. 
Acesso em: 30 jun. 2005.
a) O belo como manifestação pura do objeto.
R.: As qualidades do objeto é que o tornam belo, independente da minha 
vontade. Portanto, a beleza na obra de arte “Monalisa” é uma propriedade 
do objeto, cabendo-nos apenas a aproximação desse ideal de beleza.
b) O belo como representação subjetiva do sujeito.
R.: Nessa representação, o belo se expressa de forma diferente em cada 
indivíduo, tendo influência de sua cultura e da educação recebida. No obra 
de arte “Monalisa”, cada um terá a sua interpretação. Uns poderão achar 
belo, enquanto outros não. Essa concepção de belo representa uma ideia de 
valor, em que a beleza não é uma propriedade das coisas ou realidade em 
si mesma, mas algo que a sociedade ou o indivíduo determina como belo.
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UNIDADE 3
TóPICO 1
Questão única: Depois de ler este tópico, organize sua opinião e registre-a 
nas linhas que seguem.
R.: Essa questão solicita a opinião de cada acadêmico(a) sobre o tema. Peça 
para socializar algumas respostas que analisam os aspectos positivos, as 
que analisam os aspectos negativos e ainda as que fazem uma síntese entre 
os aspectos positivos e negativos.
TóPICO 2
1 Na atualidade, como o trabalho pode ser compreendido?
R.: Para muitos, o trabalho é visto como dificuldade, algo ruim, que se faz 
contra a vontade, enquanto que, para outros, o trabalho é considerado algo 
que enobrece e dignifica os seres humanos, essencial à vida. De maneirageral, podemos afirmar que trabalho é “toda ação transformadora (material ou 
intelectual) do homem, realizada na natureza e na sociedade em que vive.” 
(CORDI et al., 2000, p. 195).
2 Como o trabalho era compreendido: nas primeiras comunidades primitivas; 
entre os gregos; pela Igreja Católica na Idade Média; e pelo sistema 
capitalista?
R.: a) Nas primeiras comunidades primitivas: o trabalho era realizado por 
todos os integrantes da tribo. Não tinham a finalidade de obter lucros, apenas 
de satisfazer as necessidades do grupo.
b) Entre os gregos: o trabalho braçal não era valorizado, apenas os cidadãos 
livres é que dedicavam o seu tempo livre à reflexão e à contemplação das 
ideias.
c) Pela Igreja Católica: seguiam um princípio paulino: “quem não trabalha, 
não deve comer”. Porém, a Igreja condenava qualquer tipo de trabalho que 
tinha por interesse a usura.
d) Pelo sistema capitalista: no sistema capitalista, o trabalho passa a ser visto 
como uma mercadoria: o trabalhador vende a sua força de trabalho para os 
donos do capital.
3 Quais as consequências para a sociedade da introdução das máquinas no 
processo produtivo para a sociedade?
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R.: As máquinas passam a substituir a ferramenta e a energia humana. A 
produção passa a ser feita nas fábricas e cada operário realiza uma parte do 
processo. Os patrões, donos dos meios de produção, assumem o controle da 
indústria e eliminam os antigos núcleos domésticos de produção. 
4 Quais as razões que levam as pessoas a trabalharem?
R.: As pessoas trabalham por diversas razões:
● para satisfazer suas necessidades básicas;
● devido à coação direta, como no trabalho forçado;
● em troca de um salário;
● em razão de um desejo de ajudar e servir a outros; 
● em decorrência de um sentido de dever ou de reciprocidade;
● por interesse no próprio trabalho;
● para manter as relações sociais no local de trabalho;
● para mostrar aos outros que se faz uma contribuição à sociedade ou 
que se tem certas habilidades;
● devido ao status social associado ao trabalho;
● para fugir do tédio;
● para se divertir;
● por hábito;
5 Comente a seguinte afirmação de Marx: “o trabalho alienado se 
apresenta como algo externo ao trabalhador, algo que não faz parte de sua 
personalidade”.
R.: Para Karl Marx, “o caráter alienado do trabalho aparece claramente no 
fato de que, desde que não exista um constrangimento físico ou qualquer 
outro, fugimos dele como se fosse a peste”.
6 Quais os diferentes sentidos de alienação? Explique-os.
R.: a) Alienação com respeito ao produto de seu trabalho: torna-se objeto 
de seu trabalho ao dono do capital, sendo tratado como coisa estranha, e o 
produto do seu trabalho não lhe pertence.
b) Alienação com respeito à própria atividade do trabalho: na sociedade 
capitalista, o trabalho deixa de ser do operário. Esse fica alienado à atividade 
do próprio trabalho.
c) Alienado com respeito à vida da espécie: o homem fica relegado às funções 
dos animais. Disso resulta que o homem somente se sente livre em suas funções 
animais: no comer, no beber, no criar e em tudo o que concerne à habitação e 
ao trajar; mas, em suas funções humanas, sente-se como um animal.
d) Alienação com respeito aos demais homens: como o homem é o resultado 
de suas relações, temos como consequência a alienação do homem com 
respeito a outro.
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7 Como o ser humano pode se realizar no mundo do trabalho?
R.: Segundo Marx, o trabalho deve ser visto com os olhos de um artista. 
“Uma expressão da criatividade e da inteligência humana, que possibilita 
a transformação da natureza, constituindo uma fonte de prazer e alegria.” 
(GALLO, 1997, p. 49).
TóPICO 3
Você é um cidadão consciente? Sabe de suas responsabilidades? 
Como você se insere nestas questões?
Faça o teste que segue e descubra se você é um cidadão consciente 
e responsável. Mas atenção! Leia atentamente as questões e siga todas 
as orientações.
TESTE DE CIDADANIA
Qualquer pessoa pode ajudar a transformar a realidade, não 
importando a sua posição social ou o seu nível de escolaridade. Todos 
podem contribuir efetivamente para resolver as principais questões 
do país. A arte de fazer as coisas acontecerem depende de nossa 
capacidade de começar a agir imediatamente e da nossa fé no processo 
natural de encadeamento (sementes que geram redes de consequências 
imprevisíveis, levando-os a objetivos maiores).
Cidadania implica compromisso e participação. Cidadania envolve os 
direitos e responsabilidades de cada um como membro da sociedade.
Cada pessoa, no entanto, posiciona-se de uma forma diferente diante 
dos seus direitos e responsabilidades e em relação ao seu meio social. 
Em relação aos DIREITOS DOS CIDADÃOS, identificamos cinco tipos de 
postura:
a) O inocente: que desconhece seus direitos.
b) O acomodado: que espera passivamente que tudo se resolva.
c) A vítima: que só sabe se queixar.
d) O chato: que vive cobrando de forma errada.
e) O cidadão consciente: que está comprometido com os direitos da 
cidadania e sabe cobrar bem, com responsabilidade.
Em relação às RESPONSABILIDADES para com a sociedade, 
identificamos, também, cinco tipos de postura:
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a) O destrutivo: que rejeita qualquer participação e envolvimento.
b) O alienado: que se omite de responsabilidade.
c) O burocrático: que cumpre só o que é legal.
d) O teórico: que se sente responsável, mas nada faz efetivamente.
e) O cidadão envolvido: que se sente responsável e atua para mudar e 
melhorar o estado geral das coisas.
O teste, a seguir, propõe uma reflexão sobre a relação do indivíduo 
com a sociedade. Veja como você se insere nesse contexto.
No bloco “Direitos dos Cidadãos”, escolha as sete frases com 
as quais você mais se identifica. Faça o mesmo também com as 
escolhas no bloco “Responsabilidade dos Cidadãos”. Depois confira, no 
final da unidade, as tendências de seu comportamento como cidadão, 
identificando os grupos nos quais você se inclui.
DIREITOS DOS CIDADÃOS
1 Direitos do cidadão? Já ouvi falar, mas...
2 É assim que as coisas funcionam. Faz parte do sistema.
3 O que importa é que cuidem do meu! O resto...
4 Cobrar nossos direitos num país como o Brasil requer, antes de tudo, 
nova postura educativa.
5 Não temos direitos neste país...
6 Espero que alguém um dia me explique quais são meus direitos de 
cidadão...
7 Antes de cobrar nossos direitos, devemos perguntar: estamos 
respeitando o direito dos outros?
8 Para falar a verdade, não sei exatamente quais são meus direitos como 
cidadão...
9 Este é um país onde só tem direitos quem está por cima.
10 Não adianta tentar os caminhos normais e esperar. Preciso esperar o 
tempo todo.
11 Nunca me interessei em conhecer meus direitos.
12 O pouco de direitos que temos está diminuindo a cada dia.
13 Temos que fazer valer nossos direitos, nem que seja à força!
14 Direito é coisa para advogado. É muito complicado para o leigo.
15 Não adianta fazer nada. Nunca teremos nossos direitos para valer.
16 O respeito aos direitos do cidadão depende de todos nós.
17 Cobrar direitos é uma atitude política sadia, que exige não deixar 
passar nada que viole os direitos de qualquer um – não só os seus.
18 Um dia as coisas vão melhorar. Até lá, o negócio é ir tocando a vida...
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19 Só temos obrigações a cumprir. Direito que é bom nada...
20 Se você não cuidar dos seus direitos, quem é que vai fazê-lo?
21 Exigir o cumprimento de nossos direitos através do uso rigoroso das 
instituições é o melhor meio.
22 Deve ter muita gente cuidando disso...
23 Quem reclama mais consegue primeiro...
24 A escolha consciente de nossos legisladores e executivos é a base 
fundamental para fazer valer nossos direitos.
25 No momento em que todo cidadão do paístiver plena consciência dos 
seus direitos, estes se farão valer, como decorrência natural.
26 Não há nada que eu possa fazer. Está além de minha capacidade...
27 Deixe como está. Se mexer, pode piorar.
28 Respeitar o direito de cada um é saber fazer valer o direito de todos.
RESPONSABILIDADE DOS CIDADÃOS
1 O negócio aqui é ‘salve-se quem puder’. Se você não garantir o seu...
2 Sou um cidadão exemplar. Cumpro tudo que a lei manda. É a minha 
contribuição para a sociedade.
3 Concordo em contribuir para atender a essas necessidades, desde que 
haja algo em troca.
4 Num sistema como esse, não adianta fazer nada...
5 O caminho mais viável é... Só não começo porque...
6 Sinto-me também responsável pelo que está acontecendo. Estou 
buscando ajuda por meio de...
7 Tudo que você faz, alguém destrói. Não vale a pena gastar seu tempo...
8 Não me envolva nisso. Não é comigo!
9 A gente vai ter que fazer... algum dia! Assim não pode ficar.
10 Se todos fizerem a sua parte da melhor forma possível, a sociedade 
como um todo evoluirá...
11 Se os outros estão fazendo, eu não sei... Eu sei do meu compromisso 
com o país e ajo conforme minha consciência...
12 Neste país nada funciona. Para que fazer papel de bobo, de D. 
Quixote?
13 Já tenho tantas obrigações para com a sociedade. Tem gente fazendo 
bem menos do que eu!
14 Não sei se é o melhor caminho. Mas os resultados já se fazem sentir...
15 Já tenho tanto com o que me preocupar! Preciso garantir o pão de 
cada dia. Não posso ajudar.
16 Em minha opinião, todos nós deveríamos contribuir...
17 O que mais posso fazer para ajudar a...
18 Já pago impostos. O Governo que faça a sua parte!
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19 Em outros países, o cidadão típico ajuda a comunidade... Temos que 
fazer com que no Brasil também as coisas funcionem dessa forma.
20 O problema deste país são as pessoas. Só substituindo todo mundo...
21 Para que se preocupar e se envolver? Isso é arranjar ‘sarna para se 
coçar’ e você ainda pode sair machucado.
22 Quem sabe se com este meu exemplo outras pessoas também se 
animarão a ajudar...
23 Você ainda acredita em Papai Noel? Isso não vai mudar nunca. Para 
que se envolver?
24 Fazer mais do que faço? Bem. Se for desejo da maioria e for exigido 
por lei...
25 Somos todos responsáveis pela construção de uma sociedade cada 
vez melhor. Não podemos ficar esperando que alguém comece a dar os 
passos necessários. É preciso agir...
26 Concordo em ajudar, desde que o governo crie algum tipo de incentivo 
fiscal.
27 A coisa não funciona porque... Minha tese é...
28 A vantagem de fazer o que é necessário, é seu efeito multiplicador.
29 Não temos nada a ver com isso. Cabe ao governo.
30 Não fui eu que fiz esta bagunça. Não me sinto responsável...
31 Há muito tempo tenho pensado em começar algo para ajudar a 
melhorar...
Após ter escolhido as suas sete frases, com relação aos DIREITOS 
DOS CIDADÃOS, veja a atitude que predomina na sua vida:
E veja qual tem sido sua postura em relação às suas RESPONSABILIDADES 
DE CIDADÃO:
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Talvez você esteja em vários grupos ou se concentrou mais em um tipo 
de comportamento. O mais importante é reconhecer que só teremos uma 
sociedade melhor quando nos posicionarmos como cidadãos conscientes 
de nossos direitos e comprometidos com as necessidades do país. 
FONTE: Extraído e adaptado de: Revista Reflexões Amana – Edição Especial de “IDEIAS 
AMAM” outubro/92.
TóPICO 4
1 Faça um resumo das principais ideias que definem o Positivismo.
R.: As ideias destacadas podem ser as seguintes:
● Estuda a realidade como fato.
● Prima pela certeza, precisão e neutralidade.
● O conhecimento é produto de uma investigação sistemática, rigorosa e 
exata.
2 Faça um resumo das principais ideias que definem a Fenomenologia.
R.: As ideias destacadas podem ser as seguintes:
● Estuda a realidade como fenômeno.
● O conhecimento depende da consciência humana.
● A intencionalidade humana interfere sobre a compreensão da realidade.
3 Faça um resumo das principais ideias que definem o Marxismo.
R.: As ideias destacadas podem ser as seguintes:
● Estuda a realidade em seu contexto histórico.
● A pesquisa marxista (dialética) entende o ser humano como um ser histórico, 
que reage ao mundo através do trabalho.
● O motor de todas as transformações reside na luta de classes.
4 Destaque três ideias centrais do paradigma holístico e comente-as.
R.: As ideias destacadas podem ser as seguintes:
● Estuda a unidade e a totalidade, sem fragmentar e dicotomizar.
● Diferente do paradigma mecanicista, no modelo holístico a realidade não 
é compreendida nos fragmentos, mas, sim, na totalidade.
● Possibilita uma pesquisa que tenha um intercâmbio entre ciência, filosofia, 
religião, arte e senso popular.
● Ciência, filosofia, religião, arte e senso popular são conhecimentos 
que pouco interagem. No modelo holístico, a proposta é aproximar os 
conhecimentos que não se excluem, mas que se complementam. 
● Enfoque sistêmico – no interior de cada objeto existem múltiplas relações 
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que se interligam ao exterior.
● Trata-se de uma compreensão que supera a limitação e a separação, 
propondo a conexão e a interligação. 
TóPICO 5
1 Em seu parecer, qual a importância de se ensinar a pensar?
R.: A resposta a essa pergunta é de cunho pessoal e poderá ter por 
fundamento as informações apresentadas na seção 2 deste tópico.
2 O que caracteriza o pensar na Filosofia?
R.: É um pensar reflexivo, que duvida e investiga continuamente as 
possibilidades. O objetivo não se concentra em responder definitivamente, 
mas de refletir sobre as possibilidades provisórias. Assim, o pensar filosófico 
caracteriza-se pela capacidade de refletir com crítica e criatividade.
3 O que caracteriza o pensar na Ciência?
R.: Para a Ciência, o ato de pensar está ligado à capacidade de examinar sob 
critérios definidos, métodos, os fatos observados. Pensar é o exercício mental, 
no qual se estudam os fatos, investigam-se e examinam-se as evidências, 
formulam-se hipóteses e concluem-se a partir de deduções ou induções. O 
esforço de pensar tem por objetivo maior organizar as observações de forma 
que se obtenha respostas definitivas.
4 O que caracteriza o pensar na Religião?
R.: Na acepção da Religião, o ato de pensar relaciona-se com o ato de 
acreditar. Pensar é articular as crenças sobre dados e princípios, de forma 
que se obtenham conclusões de fé. O objetivo maior é encontrar as razões 
divinas para questões humanas e mundanas.
5 Destaque três operações do pensamento que você considera fundamentais 
para o desenvolvimento das habilidades de raciocínio.
R.: Essa resposta terá por base a seção 6 do tópico e depende do ponto de 
vista de cada acadêmico(a). Peça para socializarem as respostas e discuta 
as razões apresentadas.

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