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Manual do Professor-Tutor Externo Letras

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Manual do Professor-Tutor Externo
LETRAS
2008/1
Módulo V
APRESENTAÇÃO
Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)!
Com a tarefa de gerenciar as atividades dos encontros presenciais 
agendados e zelar para que o sistema de comunicação do(a) acadêmico(a) 
com o(a) Professor(a)-Tutor(a) Interno(a) e equipe técnico-administrativa se 
desenvolva com clareza e rapidez, a sua atuação junto à turma é de coordenar 
a realização das atividades previstas para os encontros presenciais, favorecer 
a interação entre os acadêmicos e orientá-los na participação dos encontros 
presenciais, dos fóruns programados pelo(a) Professor(a)-tutor(a) interno(a) 
da disciplina, na realização das atividades de autoestudo e de avaliação, com 
atenção para o cumprimento do cronograma.
Neste manual você encontra as informações necessárias para orientar 
os acadêmicos nas disciplinas do curso quanto à forma e à dinâmica dos 
encontros presenciais, o cronograma dos encontros, a forma de avaliação, o 
contato e o horário de atendimento do(a) professor(a)-tutor(a) da disciplina. 
Além disso, constam também os gabaritos para a correção das Avaliações 
Somativas I e II e o gabarito para a correção das autoatividades.
Confiantes em uma trajetória de envolvimento e realização, desejamos 
a você, Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), sucesso nesta jornada.
4 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
NEAD
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ESTRUTURA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS
Os Encontros Presenciais são momentos importantes para o processo 
de interação entre os acadêmicos. O quadro a seguir descreve a dinâmica 
das atividades que serão desenvolvidas na disciplina em cada um dos cinco 
encontros.
<atividades
da disciplina 
anterior>
AULA
Discussão das ati-•	
vidades de autoes-
tudo referentes à 
Unidade 1.
Avaliação Somati-•	
va referente à Uni-
dade 1 (trabalho 
em grupo).
AULA
Discussão das •	
atividades de au-
toestudo referen-
tes à Unidade 2.
Feedback•	 do re-
sultado da Ava-
liação Somativa 
realizada no se-
gundo encontro.
Entrega do •	 pa-
per.
AULA
Discussão das •	
atividades de 
a u t o e s t u d o 
referentes à 
Unidade 3.
Feedback•	 do 
Paper.
Revisão geral •	
da disciplina.
INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
Apresentação da •	
Disciplina (Emen-
ta, Estrutura, Ati-
vidades).
Explicações ge-•	
rais referentes aos 
conteúdos da Uni-
dade 1.
Encaminhamento •	
para a realização 
da primeira Avalia-
ção Somativa.
Explicações ge-•	
rais referentes aos 
conteúdos da Uni-
dade 2.
Encaminhamento •	
das atividades da 
Unidade 2 e a ela-
boração do Paper 
com a apresenta-
ção do Tema.
Explicações ge-•	
rais referentes 
aos conteúdos 
da Unidade 3.
Encaminhamen-•	
to das atividades 
da Unidade 3.
A v a l i a ç ã o •	
Somativa re-
ferente à Uni-
dade 3 (Indi-
vidual e com 
consulta).
PRIMEIRO 
ENCONTRO
SEgUNDO 
ENCONTRO
TERCEIRO 
ENCONTRO
QUARTO
ENCONTRO
AULA
Feedback •	 do re-
sultado da Ava-
liação Somativa 
referente à Unida-
de 3 e Avaliação 
Institucional.
Avaliação Soma-•	
tiva (Individual 
e sem consulta) 
referente a todo 
o conteúdo da 
disciplina.
QUINTO
ENCONTRO
INTERVALO
<atividades da pró-
xima disciplina >
5UNIASSELVI
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MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
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No segundo encontro ocorrerá a Avaliação Somativa I desta 
disciplina, referente à Unidade 1. Assim, para encaminhar esta 
Avaliação, peça aos acadêmicos para observarem na Agenda 
da Disciplina Atividades (Agenda da disciplina), na qual está 
descrito o que cada um deve trazer para o próximo Encontro 
Presencial.
PRIMEIRO ENCONTRO
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Para a apresentação da 
disciplina você deverá utilizar o DVD, selecionando a APRESENTAÇÃO DA 
DISCIPLINA.
2 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO
Apresente aos acadêmicos o Plano de Ensino (a ementa, os 
objetivos e as referências bibliográficas) que consta no Caderno de Estudos 
da disciplina. Além disso, chame atenção para a divisão dos conteúdos em 
unidades e tópicos.
3 ESTUDO DOS CONTEÚDOS DA UNIDADE 1
Neste momento, faça um apanhado geral dos conteúdos apresentados 
na Unidade 1, destacando os pontos relevantes dos assuntos abordados.
Após a apresentação dos conteúdos da Unidade 1, oriente os 
acadêmicos para que, durante o período de autoestudo, leiam com atenção 
esta unidade e resolvam as autoatividades. Caso tiverem dúvidas em relação 
aos conteúdos, oriente-os para que entrem em contato com o(a) Professor(a)-
Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) 
Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos 
horários estabelecidos na Agenda de Atendimento – ver Agenda de Atividades 
(Agenda da disciplina).
 IMPORTANTE 
 ATENÇÃO Não se esqueça de registrar a presença ou a ausência dos 
acadêmicos no diário.
DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS
6 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
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SEgUNDO ENCONTRO
4 DISCUSSÃO E CORREÇÃO DAS AUTOATIVIDADES DA UNIDADE 1
Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Primeiramente, utilize o 
DVD da disciplina, selecionando a UNIDADE 1. No momento seguinte, faça 
a correção das autoatividades.
Na correção das autoatividades, caso houver dúvidas, você poderá 
interceder e tentar mostrar a resposta esperada, prevista pelo(a) Professor(a)-
Autor(a) do Caderno de Estudos, constante no gabarito das autoatividades 
(VER ANEXOS).
Se mesmo assim persistirem dúvidas, resta o encaminhamento destas 
para o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 
642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na 
UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento – ver 
Agenda de Atividades (Agenda da disciplina).
É importante observar que a discussão das autoatividades é um 
bom momento para promover uma interação entre os acadêmicos, uma vez 
que esta dinâmica possibilita o intercâmbio de informações, o que torna o 
aprendizado mais proveitoso.
5 AVALIAÇÃO SOMATIVA UNIDADE 1 – TRABALHO EM gRUPO
Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Esta avaliação foi encaminhada 
a você em envelope, com cópias para as equipes, contendo as orientações 
para a sua realização. Somente antes de iniciar a avaliação você deve 
proceder à divisão dos grupos (três integrantes).
 
 ATENÇÃO Você deve corrigir esta Avaliação e digitar as notas no site da 
UNIASSELVI. Para acessá-lo, use seu login e senha e, na Área 
de Aprendizagem, clique em: Avaliações EAD - Lançar Notas 
(Aval.) - Você tem até o quinto dia útil após a realização da 
Avaliação Somativa para digitá-las.
6 ESTUDO DOS CONTEÚDOS DA UNIDADE 2
Neste momento, faça um apanhado geral dos conteúdos apresentados 
7UNIASSELVI
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MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
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E
T
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na Unidade 2, destacando os pontos relevantes dos assuntos abordados.
Após as explicações dos conteúdos da Unidade 2, oriente os 
acadêmicos para que, durante o período de autoestudo, leiam com atenção 
esta unidade e resolvam as autoatividades. Caso tiverem dúvidas em relação 
aos conteúdos, oriente-os para que entrem em contato com o(a) Professor(a)-
Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) 
Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos 
horários estabelecidos na Agenda de Atendimento – ver Agenda de Atividades 
(Agenda da disciplina).
7 ENCAMINHAMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DO PAPER
Não se esqueça de deixar a tarefa aos seus acadêmicos (trabalho 
individual): durante as duas semanas de autoestudo, ele deverá elaborar 
um PAPER, que constitui a segunda Avaliação Somativa da disciplina, 
encaminhada na agenda do(a) acadêmico(a).
 NOTA Os critérios para a correção do paper estão nos anexos deste 
manual.
 ATENÇÃO Você deve corrigir esta Avaliação e digitar as notas no site da 
UNIASSELVI. Para acessá-lo, use seu login e senha e, na Área 
de Aprendizagem, clique em: Avaliações EAD – Lançar Notas 
(Aval.) – Você tem até o quinto dia útil após a realização da 
Avaliação Somativa para digitá-las.TERCEIRO ENCONTRO
8 DISCUSSÃO E CORREÇÃO DAS AUTOATIVIDADES DA UNIDADE 2
Primeiramente, utilize o DVD da disciplina, selecionando a UNIDADE 
2. No momento seguinte, faça a correção das autoatividades.
Na correção das autoatividades, caso houver dúvidas, você poderá 
interceder e tentar mostrar a resposta esperada, prevista pelo(a) Professor(a)-
Autor(a) do Caderno de Estudos, constante no gabarito das autoatividades 
(VER ANEXOS).
8 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
NEAD
L
E
T
R
A
S
Se mesmo assim persistirem dúvidas, resta o encaminhamento destas 
para o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 
642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na 
UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento (ver 
Agenda de Atividades).
É importante observar que a discussão das autoatividades é um 
bom momento para promover uma interação entre os acadêmicos, uma vez 
que esta dinâmica possibilita o intercâmbio de informações, o que torna o 
aprendizado mais proveitoso.
9 DEVOLUÇÃO E DISCUSSÃO DA AVALIAÇÃO SOMATIVA I
Chegou o momento de discutir com os acadêmicos o seu desempenho 
na avaliação realizada no segundo encontro.
Com base no gabarito para a correção da avaliação em grupo, que 
consta nos Anexos deste Manual, apresente aos acadêmicos os resultados 
dos trabalhos produzidos no encontro anterior, destacando pontos positivos 
e, caso necessário, apresente sugestões de melhoria.
10 ENTREgA DO PAPER
Antes de sair para o intervalo, recolha o paper dos acadêmicos.
 ATENÇÃO Neste Terceiro Encontro, aproveite para discutir, debater e 
encaminhar a Prática referente a este módulo. Acompanhe 
cada equipe na elaboração do projeto, dando sugestões de 
como realizá-lo. Além disso, procure seguir todas as etapas 
do Cronograma para que a Prática seja bem fundamentada e 
entregue na data preestabelecida.
11 ESTUDO DOS CONTEÚDOS DA UNIDADE 3
Neste momento, faça um apanhado geral dos conteúdos apresentados 
na Unidade 3, destacando os pontos relevantes dos assuntos abordados.
Após as explicações dos conteúdos da Unidade 3, oriente os 
acadêmicos para que, durante o período de autoestudo, leiam com atenção 
a Unidade 3 do Caderno de Estudos e resolvam as autoatividades. Caso 
tiverem dúvidas em relação aos conteúdos desta unidade, oriente-os para 
que entrem em contato com o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail 
9UNIASSELVI
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ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina 
estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda 
de Atendimento (ver Agenda de Atividades).
QUARTO ENCONTRO
12 DISCUSSÃO E CORREÇÃO DAS AUTOATIVIDADES DA UNIDADE 3
Primeiramente, utilize o DVD da disciplina, selecionando a UNIDADE 
3. No momento seguinte, faça a correção das autoatividades.
Na correção das autoatividades, caso houver dúvidas, você poderá 
interceder e tentar mostrar a resposta esperada, prevista pelo(a) Professor(a)-
Autor(a) do Caderno de Estudos, constante no gabarito das autoatividades 
(VER ANEXOS).
Se mesmo assim persistirem dúvidas, resta o encaminhamento destas 
para o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 
642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na 
UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento (ver 
Agenda de Atividades).
É importante observar que a discussão das autoatividades é um 
bom momento para promover uma interação entre os acadêmicos, uma vez 
que esta dinâmica possibilita o intercâmbio de informações, o que torna o 
aprendizado mais proveitoso.
13 DEVOLUÇÃO E DISCUSSÃO DO PAPER
Devolva aos acadêmicos o paper que construíram, com o registro da 
avaliação que você emitiu sobre o trabalho realizado. Discuta a correção do 
paper com base no gabarito que consta nos anexos deste manual. Aborde 
as dificuldades que você localizou e socialize o êxito de outros trabalhos.
Além disso, escolha o melhor paper de sua turma e encaminhe uma 
cópia por e-mail para: evandro.professor@uniasselvi.com.br.
 
 ATENÇÃO Não se esqueça de registrar a presença ou a ausência dos 
acadêmicos no diário.
10 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
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14 AVALIAÇÃO SOMATIVA REFERENTE À UNIDADE 3
Esta é uma avaliação individual. Preencha a ata de abertura de 
lacre do envelope, recolha as assinaturas e, no momento de início da 
prova, abra o lacre diante dos acadêmicos de sua turma. Não se esqueça 
de que você deverá proceder à correção desta prova e digitar as notas no 
site da UNIASSELVI até o quinto dia útil após a sua realização. O gabarito 
desta avaliação estará disponível na Área de Aprendizagem, em Avaliações 
EAD.
15 REVISÃO gERAL
Chegou o momento de rever todo o conteúdo do Caderno de Estudos. 
Como revisão geral, você pode disponibilizar à sua turma o vídeo da disciplina 
(cópia encaminhada em DVD). Pode, ainda, organizar os acadêmicos para 
que estudem em pequenos grupos, revendo partes importantes do Caderno 
de Estudos.
QUINTO ENCONTRO
16 DEVOLUÇÃO E DISCUSSÃO DA AVALIAÇÃO SOMATIVA REFERENTE 
À UNIDADE 3
Discuta com os acadêmicos o desempenho na avaliação realizada 
no quarto encontro. Apresente as respostas constantes no gabarito para 
a correção da Avaliação Somativa da Unidade 3, divulgado no site da 
UNIASSELVI.
17 AVALIAÇÃO INDIVIDUAL E SEM CONSULTA
Este é o momento de organizar a turma com muita seriedade e 
atenção. Os acadêmicos devem sentar-se em carteiras individuais e realizar 
a prova com concentração e introspecção, características subjacentes da 
avaliação individual e sem consulta. 
Esta é uma avaliação individual que será corrigida pela UNIASSELVI. 
Antes de abrir o envelope lacrado, preencha a ata de abertura do lacre e 
recolha a assinatura de dois acadêmicos. Abra-o somente no momento 
de início da prova, diante dos acadêmicos de sua turma.
11UNIASSELVI
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MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
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Após o término da avaliação, recolha os cartões-resposta e solicite 
que os acadêmicos assinem a ata de frequência. Coloque-os em um 
envelope para remetê-los, via correio, à UNIASSELVI (deve ser enviado no 
primeiro dia útil após a aplicação da prova).
 ATENÇÃO Não se esqueça de lacrar o envelope (conforme orientações 
contidas no verso do envelope), preencher a ata de encerramento 
da avaliação e recolher a assinatura de dois acadêmicos para 
comprovar a finalização do processo avaliativo.
12 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
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ANEXO 1 – CRONOgRAMA DO MÓDULO
25 DEZEMBRO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 3 Autoestudo
 1 2 3 4 5 4 INÍCIO MÓDULO 5
6 7 8 9 10 11 12 4
Terceiro Encontro de Estágio II (D20) 
- Primeiro Encontro de Literatura 
Brasileira: do Período Colonial ao 
Romantismo (D21)
13 14 15 16 17 18 19 5 a 10 Autoestudo
20 21 22 23 24 25 26 11
Segundo Encontro de Literatura 
Brasileira: do Período Colonial ao 
Romantismo (D21)
27 28 29 30 31 12 a 31 Autoestudo
 
8 Nossa Senhora da Conceição
25 Natal
PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010
26 JANEIRO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 21 Autoestudo
 1 2 22
Terceiro Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Colonial ao Roman-
tismo (D21)
3 4 5 6 7 8 9 23 a 28 Autoestudo
10 11 12 13 14 15 16 29
Quarto Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Colonial ao Roman-
tismo (D21)
17 18 19 20 21 22 23 30 e 31 Autoestudo
24 25 26 27 28 29 30 
31 
 1 Confraternização Universal
27 FEVEREIRO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 4 Autoestudo
 1 2 3 4 5 6 5
Quinto Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Colonial ao Roman-
tismo (D21) - Primeiro Encontro de 
Língua Portuguesa: Laboratório de 
Texto (D22)
7 8 9 10 11 12 13 6 a 11 Autoestudo
14 15 16 17 18 19 20 12 Segundo Encontro de Língua Portu-guesa: Laboratório de Texto (D22)
13UNIASSELVI
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MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
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21 22 23 24 25 26 27 13 a 25 Autoestudo
2826 Terceiro Encontro de Língua Portu-guesa: Laboratório de Texto (D22)
 
27 e 28 Autoestudo
 16 Carnaval
28 MARÇO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 4 Autoestudo
 1 2 3 4 5 6 5 Quarto Encontro de Língua Portugue-sa: Laboratório de Texto (D22)
7 8 9 10 11 12 13 6 a 11 Autoestudo
14 15 16 17 18 19 20 12
Quinto Encontro de Língua Portu-
guesa: Laboratório de Texto (D22) 
- Primeiro Encontro de Literatura 
Brasileira: do Período Realista à Lite-
ratura Contemporânea (D23)
21 22 23 24 25 26 27 13 a 18 Autoestudo
28 29 30 31 19
Segundo Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Realista à Literatura 
Contemporânea (D23)
 20 a 31 Autoestudo
29 ABRIL Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 8 Autoestudo
 1 2 3 9
Terceiro Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Realista à Literatura 
Contemporânea (D23)
4 5 6 7 8 9 10 10 a 15 Autoestudo
11 12 13 14 15 16 17 16
Quarto Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Realista à Literatura 
Contemporânea (D23)
18 19 20 21 22 23 24 17 a 22 Autoestudo
25 26 27 28 29 30 23
Quinto Encontro de Literatura Brasi-
leira: do Período Realista à Literatura 
Contemporânea (D23) - Primeiro 
Encontro de Língua Portuguesa: Es-
tratégias de Leitura (D24)
 
24 a 29 Autoestudo
30 Segundo Encontro de Língua Portu-guesa: Estratégias de Leitura (D24)
 
02 Sexta-feira Santa
04 Páscoa
21 Tiradentes
14 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
NEAD
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30 MAIO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 13 Autoestudo
 1 14 Terceiro Encontro de Língua Portu-guesa: Estratégias de Leitura (D24)
2 3 4 5 6 7 8 15 a 20 Autoestudo
9 10 11 12 13 14 15 21 Quarto Encontro de Língua Portu-guesa: Estratégias de Leitura (D24)
16 17 18 19 20 21 22 21 a 27 Autoestudo
23 24 25 26 27 28 29 28
Quinto Encontro de Língua Portu-
guesa: Estratégias de Leitura (D24) 
- Primeiro Encontro de Língua Brasi-
leira de Sinais - LIBRAS (D25)
30 31 29 a 31 Autoestudo
 1 Dia do Trabalho
31 JUNHO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 a 3 Autoestudo
 4 Rematrícula
 1 2 3 4 5 4 Segundo Encontro de Língua Brasi-leira de Sinais - LIBRAS (D25)
6 7 8 9 10 11 12 5 a 17 Autoestudo
13 14 15 16 17 18 19 18 Terceiro Encontro de Língua Brasi-leira de Sinais - LIBRAS (D25)
20 21 22 23 24 25 26 19 a 24 Autoestudo
27 28 29 30 25
Quarto Encontro de Língua Brasilei-
ra de Sinais - LIBRAS (D25) - EN-
TREgA DA PRÁTICA EDUCATIVA 
REFERENTE AO MÓDULO V
 
26 a 30 Autoestudo
 
03 Corpus Christi
24 São João
SEGUNDO SEMESTRE DE 2010
32 JULHO Data Atividade
D S T Q Q S S 1 Autoestudo
 1 2 3 2 INÍCIO DO MÓDULO 6
4 5 6 7 8 9 10 2
Quinto Encontro de Língua Brasileira 
de Sinais - LIBRAS (D25) - Primeiro 
Encontro de Estágio III (D26)
15UNIASSELVI
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MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
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1,0 0,5 0,0
7,0 3,5 0,0
2,0 1,0 0,0
ANEXO 2 – 1ª DISCIPLINA DO MÓDULO V – LITERATURA 
BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO
Observação: como Avaliação Somativa da Unidade 1, que deverá ser 
feita em grupo, de três integrantes, definidos pelo(a) professor(a)-tutor(a) 
externo(a), os acadêmicos pegarão os livros didáticos que trouxeram, 
juntamente com o conteúdo da Unidade 1 do Caderno de Estudos, e comporão 
uma PARÓDIA ILUSTRADA a partir de um texto literário.
Primeiramente, lembramos que paródia é uma obra literária, teatral, 
musical etc. que imita outra obra, ou os procedimentos de uma corrente 
artística, escola etc. com objetivo jocoso ou satírico.
A paródia deverá ser ilustrada com figuras, desenhos ou colagens. Os 
acadêmicos devem utilizar, para essa tarefa, a cartolina, em que constará o 
texto literário e a paródia, além das ilustrações. A seguir, as paródias serão 
apresentadas ao grupo.
IMPORTANTE: a paródia deve referir-se aos assuntos estudados na 
Unidade 1.
gABARITO PARA A CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO EM gRUPO 
DE LITERATURA BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO 
ROMANTISMO
TEMA: PARÓDIA ILUSTRADA
ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE
NÃO
ATENDE 
IDENTIFICAÇÃO - Os acadêmicos 
informaram todos os nomes dos 
integrantes da equipe em ordem 
alfabética?
DESENVOLVIMENTO - Os acadêmi-
cos conseguiram:
- Elaborar uma paródia ilustrada a 
partir de um texto literário?
- Relacionar a paródia aos assuntos 
estudados na Unidade 1?
APRESENTAÇÃO - Os acadêmicos 
conseguiram apresentar, coerente-
mente, as paródias para o grupo?
16 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI
NEAD
L
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gABARITO PARA A CORREÇÃO DO PAPER DE LITERATURA 
BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO
TEMA: A LITERATURA DO MEU ESTADO OU DA MINHA REgIÃO
ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE
NÃO
ATENDE 
CABEÇALHO – O(a) acadêmico(a) 
apresentou título, autoria, filiação e 
data configurados corretamente?
RESUMO – O(a) acadêmico(a) confi-
gurou em um único parágrafo, em itá-
lico, sem abertura de parágrafo, modo 
justificado, sendo que na primeira linha 
está expresso o assunto tratado?
PALAVRAS-CHAVE - Colocou três 
palavras que representem o assunto 
tratado no trabalho?
INTRODUÇÃO – O(a) acadêmico(a) 
conseguiu deixar claro do que trata 
o paper?
D E S E N V O LV I M E N TO – O ( a ) 
acadêmico(a) conseguiu apresentar as 
características, autores e texto(s) da 
literatura de seu Estado ou região? 
CITAÇÕES – O(a) acadêmico(a) con-
seguiu citar, direta ou indiretamente, 
as fontes usadas na construção do 
trabalho?
ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 
– O(a) acadêmico(a) utilizou figuras, 
quadros, tabelas e gráficos (NÃO 
OBRIgATÓRIO)? Se os utilizou, os 
elementos foram identificados, nume-
rados e titulados? Estes elementos 
foram referenciados no texto?
CONCLUSÃO – O(a) acadêmico(a) 
conseguiu concluir a importância ou 
não de se conhecer a literatura de seu 
Estado ou de sua região?
REFERÊNCIAS – O(a) acadêmico(a) 
conseguiu construir, corretamente, as 
referências das fontes citadas, direta 
ou indiretamente, no texto?
1,0
5,0 2,5
0,5 0,0
0,0
2,0 1,0 0,0
1,0 0,5 0,0
1,0 0,5 0,0
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UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 Marque V para as sentenças verdadeiras ou F para as falsas com relação 
ao texto de Soares Amora:
a) ( V ) Tanto conteúdo quanto forma são elementos que promovem di-
ferenciação literária.
b) ( V ) Nem sempre os conteúdos e as formas impedem que uma obra 
se assemelhe a outra.
c) ( F ) Um longo poema épico é, necessariamente, o contrário de um 
pequeno poe ma lírico.
d) ( F ) Uma obra narrativa longa tem sempre um fundo histórico.
e) ( V ) A estrutura teatral caracteriza as obras escritas para serem re-
presentadas.
f) ( V ) Autor, época, conteúdo e forma são elementos que podem con-
tribuir para a noção de diferença entre as obras.
2 Tomando como ponto de partida as colocações feitas no texto, é possível 
afirmar que:
a) Uma novela de televisão tem características formais semelhantes a uma 
peça de teatro, já que ambas são escritas para representação.
b) Um romance que trate da luta de um povo pela liberdade é bastante 
semelhan te a um poema épico sobre o mesmo tema, mas é distinto na forma 
de apre sentar o assunto.
c) A Canção do exílio, de Gonçalves Dias é um poema lírico, porque é 
pequena.
d) Os poemas de amor são subjetivos, mas não necessariamente líricos.
R.: A
3 Conteúdo e forma são elementos distintos de obras:
a) Mas podem ser elementos aproximativos, caso haja afinidades de 
elementos.
b) Por isso, obras escritas para serem representadas não se prestam a ser 
lidas.
c) Entretanto, podem ser elementos bastante antagônicos.
d) Todavia, nos poemas heróicos ou épicos, podemos não encontrar 
estrofes.
gABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LITERATURA BRASILEIRA: DO 
PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO
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R.: A
4 Considerando-se que uma novela de TV narra acontecimentos organizados 
numa sequência temporal, envolvendo personagens:
a) Pode-se aproximá-la de um romance.
b) Pode-se aproximá-la de um épico.
c) Pode-se depreender dela uma estrutura teatral.
d) Pode-se considerá-la uma forma pouco literária.R.: A
TÓPICO 2 
1 A Carta de Pero Vaz de Caminha, redigida com exuberância descritiva e até 
com uma enternecida afetividade, afigura-se como uma espécie de “Certidão 
de Batismo” de nosso país, na perspectiva da cultura ibéri ca, branca, cristã, 
mercantilista. E, é como um reflexo dessa visão de mundo que está escrita, 
como de resto foi escrita a literatura ultramarina portuguesa da época. O 
capitão-mor Cabral, o escrivão Caminha e outros trouxeram a Portugal um 
vocabu lário que, sem dúvida, se revelou insufi cientemente para descrever 
as coisas novas do Novo Mundo que viam e inter pretavam. Por isso, é 
frequente na Carta o emprego de expressões e orações com parativas, na 
tentativa de exprimir o des conhecido, o inusitado, o extraordinário. Baseado 
neste comentário:
a) Cite uma dessas frases comparativas.
R.: Existe mais de uma. Exemplo: como pardais; como se fossem amigos 
nossos.
b) Interprete-a, de acordo com o contexto.
R.: Ambas as frases representam o medo dos índios em relação aos 
brancos.
2 Darcy Ribeiro (1922-1997) e Pero Vaz de Caminha enfocam os primeiros 
contatos entre os portugueses e os indígenas brasileiros. No entanto, um 
dos principais aspectos que ressalta a comparação entre os fragmentos da 
Carta e do livro O Povo Brasileiro é a diferença entre as visões de mundo 
dos escritores, distanciados no tempo por 495 anos. Tomando por base esse 
comentário:
a) Localize uma passagem no texto de Ca minha na qual, em meio às 
expressões de admiração e louvor, se subentende a ideia de conquista do 
indígena pelo branco civilizado. 
R.: As ideias de conquista aparecem no terceiro parágrafo: “E tudo se passa 
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como eles querem – para os bem amansarmos”.
b) Explique o significado no texto de Darcy Ribeiro da expressão “guerra 
biológica”.
R.: Guerra Biológica: as doenças trazidas pelos brancos, para as quais os 
índios não tinham imunidade.
3 A metáfora é uma figura de linguagem que consiste em empregar um vocábulo 
para conduzir a um sentido que não lhe é habitual. Esse procedimento baseia-
se numa relação de analogia (semelhança). Empregando o signo “calvário”, 
por exemplo, na última frase de seu texto, Darcy Ribeiro serve-se do nome 
do monte onde Jesus foi crucificado, para exprimir a imagem de sofrimento 
dos povos indíge nas brasileiros, desde o descobrimento do Brasil. Com base 
neste comentário:
a) Localize, na quinta frase do terceiro pa rágrafo de Darcy Ribeiro, outro 
vocábu lo empregado metaforicamente.
R.: O termo peneirados é metafórico.
b) Explique o que quis exprimir o autor ao servir-se dessa metáfora na frase 
mencionada.
R.: O autor se refere aos sobreviventes.
4 Entende-se por literatura infor mativa no Brasil:
a) O conjunto de relatos de viajantes e missionários europeus, sobre a 
nature za e o homem brasileiros.
b) A história dos jesuítas que aqui estive ram no século XVI.
c) As obras escritas com a finalidade de catequese do indígena.
d) Os poemas do Padre José de Anchieta.
R.: A
5 É exemplo da literatura de informação praticada no Brasil da era colonial 
o seguinte trecho:
a) A Poesia, este aroma d’alma, deve de contínuo subir ao Senhor; som acorde 
da inteligência, deve santificar as vir tudes e amaldiçoar os vícios.
b) Outra casta há de mandioca a que chamam aipins, que se podem 
comer crus sem fazer dano, e assados sabem a castanhas de Portugal 
assadas.
c) Soprava uma aragem suave e delei tosa; a noite estava clara, brilhante e 
fresca. A lua gostosa se namorava, mirando-se no espelho das águas.
d) Filho de um empregado público e órfão aos dezoito anos, Seixas foi obrigado 
a abandonar seus estudos na Faculdade de S. Paulo pela impossibilidade 
em que se achou sua mãe de continuar a dar-lhe a mesada.
R.: B
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TÓPICO 3
1 O texto, a seguir, que foi extraído do Jornal de Santa Catarina (Coluna do 
Horácio/março/2000), apresenta característica de uma Escola Literária.
A lógica é uma coisa relativamente fácil de explicar e difícil de compreender. 
Senão vejamos. Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheio 
de buracos. Quanto mais queijo, mais buracos. Cada buraco ocupa o lugar 
em que deveria haver queijo. Assim, quanto mais buracos, menos queijo. 
Enquanto mais queijo mais buracos, e quanto mais buracos, menos queijo. 
Logo, é fácil concluir que, quanto mais queijo, menos queijo. Ou melhor 
ainda: se toda regra tem exceção, isto então é uma regra. Logo, deveria 
ser exceção. Portanto, nem toda regra tem exceção. Ou não?
Que escola é? 
R.: Barroco
a) A que corrente desta escola o texto se filia? 
R.: Conceptismo
b) Justifique as duas respostas anteriores. 
R.: O Barroco traduz a dúvida, a inconsistência do mundo. Quanto ao 
conceptismo, esta corrente barroca trabalha com jogos de ideias, tenta 
comprovar, através da lógica, sua tese.
2 Leia o texto a seguir.
 
Desenganos da vida humana, metaforicamente
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que de manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
É nau enfim, que em breve ligeireza
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:
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Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
(Gregório de Matos Guerra)
Agora, faça a análise deste poema.
a) Inicie buscando significado a todas as palavras que possam lhe deixar 
dúvidas semânticas (de significado).
b) Observe que o poeta faz uma afirmação sobre o que é a vaidade. Para 
isso, ele usa três metáforas. Faça um esquema (pode ser através de 
organograma, ou com chaves ( { ), começando com vaidade e depois com 
as três metáforas.
c) Agora que você já visualizou as comparações – através das metáforas –, 
coloque as características de cada ser comparado, também em chaves.
d) Você fez, até agora, uma análise indutiva (disse o que é a vaidade partindo 
de aspectos menores para os maiores). Pois bem, vamos ver a última estrofe. 
O que acontece com os elementos comparados com a vaidade? Observe 
que cada um tem um fim. E que agora o poeta faz uma recolha (busque as 
comparações que usou no poema e apresente-as do maior para o menor 
- anticlímax). Continue seu organograma, ou esquema de chaves, dando o 
que acontece com cada um dos elementos comparados.
e) Essa atividade deve dar a você a possibilidade de inferir sobre algumas 
características barrocas. Veja como o poeta trabalha a questão da fugacidade 
da vida (de que tudo passa); infira mais: se tudo passa, o que se deve fazer, 
segundo a ideia barroca?
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TÓPICO 4 
1 O soneto é construído a partir de relações de oposição entre as condições 
da paisagem bucólica e estado de espírito do eu lírico. Analise as duas 
primeiras estrofes e responda:
a) Como se caracteriza a natureza? 
R.: A natureza aparece bela, plena, “feliz”.
b) Como se sente o eu lírico diante desse quadro? Justifique sua resposta 
com um verso da 2ª estrofe.
R.: Sente-se alegre e triste, ao ver o campo toda sua tristeza é desafiada, 
vêm-lhe lágrimas com ânsia, dor, agonia.
c) Como, supostamente, o eu lírico deveria sentir-se?
R.: Mesmo diante do que deveria fazê-lo feliz, ele se sente triste.
d) Que figura de linguagem sustenta a contradição experimentada pelo eu 
lírico?
R.: A antítese, pois ele se sente triste diante da alegria [que já foi, que 
passou].
2 Na estrofe 4, o eu lírico afirma que as flores, perfumando o campo, dão uma 
ideia do que seja a felicidade. De acordo com a 4ª estrofe, interprete:
a) Por que as flores acentuam o sofrimento do eu lírico?
R.: Porque a flor lembra a mulher amada.
b) Implicitamente, são sugeridas semelhanças entre as flores e a mulher 
amada, identificada como “bela causadorade minha ânsia”. Quais poderiam 
ser essas semelhanças?
R.: Ambas – a flor e a mulher – são belas e inconstantes.
3 Se a paisagem natural em que se encontra o eu lírico é de alegria, harmonia 
e beleza, levante hipóteses: por que o eu lírico não é feliz?
R.: Resposta pessoal. Sugestões:
- acabou o namoro entre ele e a amada;
- eles namoram, mas ela não está ali;
- ela morreu.
4 O poema é inteiramente construído a partir de relações antitéticas (em 
antíteses). Explique: isso é suficiente para caracterizá-lo como barroco ou 
trata-se de um poema árcade? Justifique sua resposta com características 
da estética literária a que pertence o texto.
R.: Embora haja características herdadas do Barroco, o poema é árcade. Não 
há exagero de sentimento, nem rebuscamento de linguagem, além de existir 
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o bucolismo da cena – aspecto árcade, por excelência. E mais, o eu lírico está 
voltando da cidade – fugere urbem –, para o interior – locus amoenus.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1 “Seja qual for o lugar em que se ache o poeta, ou apunhalado pelas dores, 
ou ao lado de sua bela, embalado pelos prazeres; no cárcere, como no palácio; 
na paz, como sobre o campo de batalha; se ele é verdadeiro poeta, jamais 
há de esquecer-se de sua missão, e acha sempre o segredo de encantar os 
sentidos, vibrar as cordas do coração, e elevar os pensamentos nas asas da 
harmonia até as ideias arquetípicas.”
O trecho acima foi extraído da “Advertência” ao leitor, feita por Domingos José 
Gonçalves de Magalhães nas páginas iniciais de seu livro Suspiros poéticos 
e saudades. Que representa esta obra na história da literatura brasileira?
R.: Suspiros poéticos e saudades representa um marco histórico para 
o Romantismo brasileiro. Foi a primeira obra escrita dentro dos ditames 
românticos. No entanto, literariamente foi muito fraca. Salva-se pelo “recado” 
que Gonçalves de Magalhães dá aos escritores que querem escrever dentro 
da estética romântica.
2 Assinale a proposição em que se encontram três características do 
movimento literário ao qual se dá o nome de Romantismo.
a) Predomínio da razão, perfeição da forma, imitação dos gregos e dos 
romanos.
b) Reação anticlássica, busca de temas nacionais, sentimentalismo e 
imaginação.
c) Anseio de liberdade criadora, busca de verdades absolutas e universais, 
arte pela arte.
d) Desejo de expressar a realidade objetiva, erotismo, visão materialista do 
universo.
R.: B
3 Assinale a proposição falsa:
a) O Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; 
a forma predomina sempre sobre o conteúdo.
b) O Romantismo, como estilo de época, consistiu basicamente num fenômeno 
estético-literário desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição 
racionalista e clássica do século XVIII.
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c) O Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa 
única qualidade: a imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade 
extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários.
d) O Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como 
o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza 
e o escapismo.
R.: A
4 Leia o texto com atenção:
“Os ritos semibárbaros dos Piagas,
Cultores de Tupã, e a terra virgem
Donde como dum tronco enfim se abriam
Da cruz de Cristo os piedosos braços;
As festas e batalhas mal sangradas
Do povo americano, agora extinto,
Hei de cantar na lira.
Cantor modesto e humilde,
A fronte não cinge de mirto e louro,
Antes de verde rama engrinaldei-a,
De agrestes flores enfeitando a lira;
Não me assentei nos cimos do Parnaso.
Cantor das selvas, entre bravas matas
Áspero tronco da palmeira, escolho.”
O poema de que se extraiu o texto anterior pode ser considerado, sob o ponto 
de vista da “escola” literária ou estilo de época, como:
a) arcaico b) arcádico c) simbolista d) romântico
R.: D
5 Nos versos do texto anterior, o autor promete cantar:
a) As batalhas incruentas entre indígenas e americanos.
b) A Terra de Santa Cruz, então extinta.
c) A cultura e o ambiente do povo indígena.
d) A realeza dos ritos, mirtos e louros semibárbaros.
R.: C
TÓPICO 02 
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1 Sobre o Texto I, responda:
a) O que é exílio?
R.: Coimbra – Portugal
b) Onde é “cá”? Caracterize esse lugar.
R.: Cá = Coimbra – Portugal – lugar triste onde o poeta se sente solitário e 
a natureza não lhe é confidente.
c) Onde é “lá”? Caracterize esse lugar.
R.: Lá = Brasil [possivelmente Maranhão] – lugar onde há uma natureza rica 
e amiga do poeta.
d) Trechos do poema foram reaproveitados em poemas/músicas que os 
brasileiros conhecem. Identifique um trecho e diga a que música pertence.
R.: Sabiá – canção de Chico Buarque – Vou voltar, eu sei que vou voltar, é 
lá que quero ouvir cantar o sabiá.
Canção de Roberta Miranda Estou indo agora pra um lugar todinho meu, 
quero uma rede preguiçosa pra deitar, em minha volta sinfonia de pardais 
anunciando a majestade o sabiá.
e) De que modo o nacionalismo se revela no poema/música indicado no 
item d? 
R.: Através de um sentimento “bairrista” só o meu é melhor. 
2 Sobre o Texto II, responda:
a) Se “Minha terra tem macieiras da Califórnia/ onde cantam gaturanos de 
Veneza.” Essa terra é o Brasil? Explique.
R.: Sim, é o Brasil, mas modificado, alienado, com pássaros exóticos. Há uma 
crítica de que o brasileiro importa tudo e valoriza pouco o produto nacional.
b) O sentimento de exílio do segundo texto é o mesmo exposto no primeiro? 
Explique comentando os dois versos finais.
R.: Não, o primeiro estava no exterior, embora não como exilado, já o segundo 
se sente exilado em terras brasileiras. É só sair pelas ruas, ou ligar uma rádio 
no Brasil que você sentirá a mesma coisa.
c) Há, nesse poema, escrito no século XX, a mesma exaltação da terra 
brasileira? Justifique.
R.: Não! O poeta se ressente da falta de originalidade do brasileiro. O Brasil 
perdera sua identidade. Isso foi há anos, imagine hoje com a globalização.
3 Sobre o Texto III, responda:
a) No poema de Oswald de Andrade diz que “Minha terra tem palmares”. O 
que seria isso?
R.: Quilombos - que hoje se multiplicaram através das favelas.
b) Que visão do Brasil transmite esse poema do século XX?
R.: Ideia de progresso, riqueza, beleza.
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4 Sobre o Texto IV, responda:
a) Como você interpreta (e lê) a interjeição “ah!”? (Para responder esta questão, 
observe que a expressão “ah!” se opõe a “bah!”, do fim do poema.)
R.: Prazer, satisfação [O bah ! de enfado, desprezo].
b) Mais uma vez fala-se em “lá” e “cá”. No entanto, as duas palavras não 
estabelecem mais uma relação espacial, e sim temporal. Justifique essa 
afirmação e relacione-a à interpretação das interjeições feitas no item a.
R.: O eu poético expressa que houve um tempo [ou lugar] bom para se viver, 
e que agora não é possível alcançá-lo.
c) Compare os textos. Você diria que todos são nacionalistas? Justifique.
R.: Sim, embora com linguagem variada, eles se manifestam de maneira 
nacionalista, mas com críticas diferentes.
TÓPICO 03 
1 Você percebeu que os versos do poema são totalmente irregulares, sem 
rima. Que nome se dá a versos assim?
R.: - versos sem métrica = livres 
- Versos sem rimas = brancos
2 O “eu lírico” dirige-se a uma segunda pessoa (o filho). Geralmente se usa, 
no texto, uma figura de linguagem que o define. Qual é? Exemplifique.
R.: Metáfora. Exemplos: “Eras na vida a pomba predileta”, “Eras o idílio 
de um amor sublime”.
3 O poema é feito, basicamente, de momentos de enlevo de um pai diante 
do filho recém-nascido. São momentos de expressão de felicidade. Descreva 
um trecho do poema que não se enquadra nessa análise.
R.: “ - Pomba, varou-te a flecha do destino! / - Astro, engoliu-te o temporal 
do norte! / - Teto, caíste!
4 Extraia, da última estrofe transcrita, exemplosde uma postura romântica. 
Procure explicá-los.
R.: “E eu dizia comigo: - teu destino / Será mais belo que o cantar das fadas 
[...] – mais triunfante / Que o sol. / Irás tão alto como o pássaro rei do Novo 
Mundo”.
5 Outro aspecto muito interessante deste poema, neste fragmento, é a 
utilização dos tempos verbais. Note que há uma passagem do imperfeito 
do indicativo, tempo fugaz, que foi interrompido – a esperança, o porvir, o 
astro –, para o pretérito perfeito, tempo do irrepetível, do ato consumado – a 
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morte do filho. E, depois, com morte o futuro e o imperativo dão o toque de 
definição do fato.
R.: O poeta sonhou para o filho um mundo condoreiro, veja o último verso.
TÓPICO 04 
1 “ Era um sonho dantesco... O tombadilho,
que das luzernas avermelha o brilho.
em sangue a se banhar...”
a) Este fragmento pertence a um poema do poeta condoreiro Castro Alves. 
Por que Castro Alves é considerado condoreiro?
R.: Castro Alves tem uma temática social, faz uso de figuras como metáfora, 
apóstrofe, hipérbole para dar à sua poesia uma linguagem grandiloquente. 
Por isso está entre os condoreiros.
b) De que obra são extraídas as linhas acima? 
R.: Do poema Navio Negreiro.
2 Em relação à poesia lírico-amorosa de Castro Alves, observa-se:
a) Uma posição platônica em relação ao amor, sobre o qual versifica em 
linguagem racional e contida.
b) A idealização da mulher, cantada constantemente como objeto inacessível 
ao poeta.
c) Uma renovação em relação a seus antecessores, pela expressão ousada 
dos impulsos eróticos.
d) A mesma timidez revelada nos devaneios líricos dos poetas da geração 
byroniana.
R.: C
3 O que há de comum entre Castro Alves e Sousândrade?
R.: Castro Alves e Sousândrade são poetas da 3ª geração romântica. Suas 
poesias buscam temáticas sociais, falam da liberdade.
4 Todo texto, todo autor, pode e deve ser criticado. Que críticas você faria a 
Castro Alves?
R.: De que sua poesia em relação aos escravos negros tenha sido muito 
distante da real vida dos negros. Há uma idealização.
5 Castro Alves, se vivesse hoje, deveria fazer o mesmo tipo de poesia sobre 
os negros? Justifique sua resposta.
R.: Creio que não. Hoje se vê que a liberdade dada aos negros não foi um 
ato humanitário. Deixaram todos ao deus-dará. Sem condições de trabalho, 
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sem posses, sem nada. A poesia de hoje seria um rap, possivelmente.
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 Iracema, juntamente com O Guarani e Ubirajara, constituem a trilogia dos 
romances indianistas de José de Alencar. Na poesia, Gonçalves Dias também 
exaltou o índio em textos como “I-Juca Pirama”, “Leito de folhas verdes”, 
“Marabá”, “O canto do Piaga”, além do poema épico “Os timbiras”. Pergunta-
se: o que representou o indianismo na literatura romântica brasileira?
R.: O indianismo foi uma busca ao elemento humano mais original do Brasil. 
Com este indivíduo forjou-se o herói nacional. Enfim, o indianismo é significado 
de nacionalismo.
2 Afirma o texto anterior que Aurélia era rica e formosa. Considerando o 
romance como um todo, sabemos que a personagem referida nem sempre foi 
rica, apesar de formosa. Preterida num primeiro momento por Fernando 
Seixas, grande amor de sua vida, mas contumaz caça-dotes, Aurélia acaba 
se casando com ele.
a) Qual a forma que Aurélia encontrou para consumar a união?
R.: Ela recebeu uma herança e comprou Fernando, dando-lhe um dote de 
100 mil réis.
b) Como o conflito amoroso se resolve nesta narrativa?
R.: Depois de humilhar Fernando por um bom tempo, este que recuperara 
o dinheiro que havia gasto com o dote de sua irmã, devolve os 100 mil à 
Aurélia, e diz que vai embora. Aurélia confessa que já o fizera seu herdeiro. 
Os dois se acertam e vivem como um casal que se ama.
3 Faça uso de seu conhecimento sobre literatura e sobre os temas românticos 
para expor uma crítica a respeito dos romances: Lucíola e A escrava Isaura. 
Quais as temáticas abordadas pelos romances e quais as críticas que podem 
ser atribuídas aos mesmos. 
R.: O escritor romântico escrevia sobre a sociedade burguesa, servindo de 
veículo aos ideais dessa classe social. Assim, os burgueses se viam nos 
romances românticos.
4 Por que o romance, como gênero literário, foi tão aceito pelo público 
burguês? E quem compunha esse público?
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R.: O romance teve grande aceitação junto ao público burguês, pois este 
se via representado nestas narrativas, movidos pelas cenas de otimismo, 
sucesso no amor, coragem e heroísmo de final feliz.
TÓPICO 2 
1 Leia o texto a seguir e responda:
 
“Era este um homem todo em proporções infinitesimais, bai xinho, magrinho, 
de carinha estreita e chupada, e excessivamen te calvo; usava de óculos, 
tinha pretensões de latinista, e dava bolos nos discípulos por dá cá aquela 
palha. Por isso era um dos mais acreditados na cidade. O barbeiro entrou 
acompanhado pelo afilhado, que ficou um pouco escabriado à vista do 
aspecto da escola, que nunca tinha imaginado.” (Manuel Antônio de Almeida 
— Memórias de um sargento de milícias)
Observando-se, neste trecho, os elementos descritivos, o vocabulário e, 
especialmente, a lógica da exposição, verifica-se que a posição do narrador 
frente aos fatos narrados caracteriza-se pela atitude:
a) Crítica, em que os costumes são analisados e submetidos a julgamento.
b) Lírico-satírica, apontando para um juízo moral pressuposto.
c) Cômico-irônica, com abstenção total de juízo moral definitivo.
d) Analítica, em que o narrador onisciente prioriza seu afastamento do 
narrado.
R.: A
2 As narrativas românticas objetivam a realização do sentimento amoroso 
pelo casamento. Todas as ações concorrem para o desfecho feliz. Quando 
isso não ocorre, temos uma tragédia passional, marcada pelo inconformismo 
de viver longe da pessoa amada. Diante disso, indique, das obras a seguir, 
aquela em que a realização amorosa não se dá:
a) A Moreninha
b) Cinco minutos
c) Inocência 
d) A Escrava Isaura
e) Senhora
Justifique a sua resposta.
R.: C – O casal romântico morre. Primeiro morre Cirino, assassinado por 
Manecão; depois morre Inocência, de desgosto.
3 Considerando as seguintes afirmações:
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I - Reconstitui a paisagem urbana do Rio de Janeiro do começo do século 
XIX.
II - Suas personagens revelam tradição, cultura e sentimentos elevados. 
III - Dá relevância à análise dos conflitos psicológicos das personagens. 
IV - Substitui a gravidade da narrativa por situações humorísticas. 
V - Critica a visão burguesa do casamento como meio de ascensão social. 
Referências a Manuel Antônio de Almeida aparecem apenas em:
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) II e V. 
R.: C
4 A ficção romântica é repleta de sentimentalismos, inquieta ções, amor como 
única possibilidade de realização, personagens burguesas idealizadas, 
culminando sempre com o habitual [...] e foram felizes para sempre. Assinale 
a alternativa que não corresponde à afirmação acima.
a) O amor constitui o objetivo fundamental da existência e o casamento, o 
fim último da vida.
b) Não há defesa intransigente do casamento e da continência sexual anterior 
a ele.
c) A frustração amorosa leva, incondicionalmente, à morte.
d) Os protagonistas são retratados como personagens belas, puras, 
corajosas.
R.: B
5 Marque a(s) alternativa(s) correta(s) e some o(s) valor(es) correspondente(s).
01. Leonardo, “filho de uma pisadela e de um beliscão”, é personagem de 
Senhora, romance de José de Alencar.
02. O escritor brasileiro que quis, conscientemente, abranger toda a vida 
brasileira em sua obra, desde a época pré-cabralina até seus dias, foi Manuel 
Antônio de Almeida.
04. Senhora, de José de Alencar, é um livro que se divide em quatro partes: 
O Preço, Quitação, Posse, Resgate.
08. O ilogismo é característica que leva o poeta romântico a uma instabilidade 
emocional, traduzida em atitudesparadoxais: alegria e tristeza, entusiasmo 
e depressão.
16. O protagonista de Memórias de um Sargento de Milícias notabilizou-se 
pelas confusões em que se envolvia, na cidade do Rio de Janeiro, ao tempo 
de D. João VI.
R.: 4 + 8 + 16 = 28
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TÓPICO 3 
Elabore um organograma da prosa romântica. Você já tem o início. Termine 
de colocar as células e as preencha adequadamente. Você pode fazer este 
cronograma no computador ou manualmente.
R.: Resposta pessoal. Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a), solicite que 
alguns acadêmicos socializem seus organogramas.
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ANEXO 3 – 2ª DISCIPLINA DO MÓDULO V – LÍNgUA PORTUgUESA: 
LABORATÓRIO DE TEXTO
ORIENTAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO EM gRUPO DE 
LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO
TEMA: CARTA DIRIgIDA AO ÓRgÃO COMPETENTE NA SUA CIDADE, 
DESCREVENDO UM PROBLEMA QUE ATINgE SEU BAIRRO
Como Avaliação Somativa da Unidade 1, que deverá ser feita de 
forma individual, o(a) acadêmico(a) fará o seguinte: 
1ª Etapa
Elabore uma carta, dirigida ao órgão competente na sua cidade, 
descrevendo um problema que atinge seu bairro. Na mesma carta, peça uma 
solução para tal problema.
Depois de finalizada, entregue-a para o(a) professor(a)-tutor(a) 
externo(a), que fará a troca dos textos entre os acadêmicos de sua turma.
2a Etapa
Agora, você receberá a carta produzida por um colega. A partir dos 
critérios apresentados no quadro a seguir, avalie a carta do seu colega. 
Importante:
- não rasure a carta a ser analisada;
- se necessário, transcreva o trecho com problemas para o quadro 
a seguir;
- a justificativa é necessária apenas se algun(s) do(s) aspecto(s) 
não corresponder(em) ao SIM.
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Aspecto a ser analisado Sim Parcialmente Não Justificativa
Estrutura da carta: data, vocativo, 
texto, fecho e assinatura. 
A intenção da carta está clara para 
o(a) leitor(a) do órgão responsável?
O nível de informatividade (quanti-
dade de informações) é suficiente 
para esse(a) leitor(a) compreender 
o texto?
O estilo está adequado (uso de pro-
nomes, nível de linguagem) para o(a) 
leitor(a) do órgão responsável?
A ortografia está correta?
3a Etapa
Entregue esta folha e a carta analisada ao(à) professor(a)-tutor(a) 
externo(a). Sua nota será correspondente apenas à avaliação da carta. A 
carta que você produziu não será avaliada.
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gABARITO PARA A CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO EM gRUPO DE 
LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO
TEMA: CARTA DIRIgIDA AO ÓRgÃO COMPETENTE NA SUA CIDADE, 
DESCREVENDO UM PROBLEMA QUE ATINgE SEU BAIRRO
ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE
NÃO
ATENDE 
IDENTIFICAÇÃO – O(a) 
acadêmico(a) informou corretamente 
seus dados de identificação?
D E S E N V O LV I M E N TO – O ( a ) 
acadêmico(a) conseguiu:
- Compreender e identificar os aspec-
tos solicitados para avaliar a carta?
- Justificar os aspectos que apre-
sentavam problemas?
CONCLUSÃO - O(a) acadêmico(a) 
avaliou adequadamente a carta do 
colega?
1,0
1,0 0,5
0,5 0,0
0,0
8,0 4,0 0,0
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gABARITO PARA A CORREÇÃO DO PAPER DE LÍNgUA 
PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO
TEMA: USO DE MECANISMOS DE COESÃO
ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE
NÃO
ATENDE 
CABEÇALHO – O(a) acadêmico(a) 
apresentou título, autoria, filiação e 
data configurados corretamente?
RESUMO – O(a) acadêmico(a) confi-
gurou em um único parágrafo, em itá-
lico, sem abertura de parágrafo, modo 
justificado, sendo que na primeira linha 
está expresso o assunto tratado?
PALAVRAS-CHAVE - Colocou três 
palavras que representem o assunto 
tratado no trabalho?
INTRODUÇÃO – O(a) acadêmico(a) 
conseguiu deixar claro do que trata 
o paper?
D E S E N V O LV I M E N TO – O ( a ) 
acadêmico(a) conseguiu:
- Identificar os mecanismos de co-
esão?
- Transcrever a maioria dos casos?
CITAÇÕES – O(a) acadêmico(a) con-
seguiu citar, direta ou indiretamente, 
as fontes usadas na construção do 
trabalho?
ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 
– O(a) acadêmico(a) utilizou figuras, 
quadros, tabelas e gráficos (NÃO 
OBRIgATÓRIO)? Se os utilizou, os 
elementos foram identificados, nume-
rados e titulados? Estes elementos 
foram referenciados no texto?
CONCLUSÃO – O(a) acadêmico(a) 
conseguiu explicar os casos apre-
sentados?
REFERÊNCIAS – O(a) acadêmico(a) 
conseguiu construir, corretamente, as 
referências das fontes citadas, direta 
ou indiretamente, no texto?
1,0
6,0 3,0
0,5 0,0
0,0
1,0 0,5 0,0
1,0 0,5 0,0
1,0 0,5 0,0
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gABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LÍNgUA PORTUgUESA: 
LABORATÓRIO DE TEXTO
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 Para que realmente possamos entender o conceito de texto, manuseie livros 
didáticos do Ensino Fundamental e Médio. Transcreva os conceitos de texto 
que encontrar. Não se esqueça de anotar também os dados bibliográficos. 
No encontro presencial, compare as definições. Verifique quais conceitos 
estão mais próximos de Koch e Val.
R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) pesquise em vários livros didáticos 
para analisar e, posteriormente, discutir os conceitos de texto. É importante 
estimular a comparação entre os conceitos que os acadêmicos trouxeram 
para identificar em que medida se assemelham aos de Koch e Val, em que 
medida valorizam o leitor e a produção de sentidos.
Depois, peça que eles digam qual conceito lhes pareceu mais atrativo para 
trabalhar em sala e por quê. Analise se o conceito escolhido contempla as 
preocupações com o planejamento e com o leitor.
TÓPICO 3 
Agora é a sua vez! Identifique no texto de Lya Luft outras ocorrências da 
intertextualidade.
R.: Prezado(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a), é provável que haja 
divergência nas respostas e que os acadêmicos relatem que tiveram 
dificuldades para identificar outras ocorrências da intertextualidade, já que o 
texto apresenta um tom opinativo. Entretanto, algumas possibilidades são:
“Muito de verdadeiro ou falso se tem dito e escrito sobre a questão 
da mulher. Fora das culturas em que mulher vale menos do que um animal 
de tração, uma das lorotas é que ela foi sempre esmagada pelo troglodita 
brutal, traída pelo sem-vergonha, desprezada pela sociedade cruel.”
“A igreja queimou milhares como bruxas, porque conheciam 
ervas medicinais, por serem parteiras, portanto chegadas ao mistério da 
vida e da morte, outras simplesmente porque de alguma forma não se 
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enquadravam.”
“Acabo de ler uma boa biografia de Joana d’Arc, recheada de 
documentos comprovando a ignorância, a farsa, a brutalidade com que foi 
processada e queimada viva pela chamada Mãe Igreja. Tinha menos de 20 
anos, a pobre moça que em sua aldeia chamavam de Joaninha.”
“Histórias da Inquisição são de vomitar: homens, crianças, velhos 
e velhinhas, por qualquer motivo, eram vítimas de tortura, sangue e 
fogueira.” 
TÓPICO 3 
1 Pesquise em jornais ou revistas textos em que se percebam:
a) duas ocorrências de intertextualidade implícita e sua função.
b) duas ocorrências de intertextualidade explícita e sua função.
R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), analise com os acadêmicos 
os casos encontrados e procure perceber qual a função que a inserção de 
outros textos cumpre no texto em questão. Por exemplo: se o texto analisado 
for um artigo de opinião, é provável que os dados (vindos de outras fontes, 
dados do IBGE ou do SEBRAE etc.) ali cumpram a função de sustentar a 
argumentação. Agora, se o texto for um artigo científico, a presença de outros 
autores indica o que já se pesquisou a respeito do tema, ou a harmonia entre 
os autores consultados e o tema abordado pelo pesquisador.
2 Leia o fragmento a seguir:
Assim não dá
Quem assistiu ao filme A Era do Gelo com certeza se lembra do 
simpático esquilo, que é umafigura paralela à trama. Ele não participa da 
história central, tem seus próprios interesses (acumular avelãs) e nunca 
interage com os demais personagens. Entretanto, já na primeira cena, ele 
dá um espetacular exemplo de como a ação de um indivíduo pode repercutir 
na vida dos outros, por mais improvável que isso possa parecer a princípio. 
Ao tentar enterrar uma avelã, o esquilo provoca, no solo gelado, uma fissura 
que se alastra rapidamente. Ela sobe uma montanha dividindo-a ao meio. 
Então, termina por provocar o deslocamento de imensas massas de gelo, o 
que quase o esmaga e modifica totalmente a paisagem. (Fonte: MUSSAK, 
Eugenio. Assim não dá. Você S.A. São Paulo, ed. 110, ago. 2007).
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Agora, analise as afirmações a seguir e identifique a(s) correta(s).
I. O fragmento “Quem assistiu ao filme A Era do Gelo com certeza se lembra 
do simpático esquilo, que é uma figura paralela à trama.” é exemplo da 
ocorrência da intertextualidade no texto.
II. Ele não participa da história central, tem seus próprios interesses (acumular 
avelãs) e nunca interage com os demais personagens. (O pronome ele resgata 
o termo “filme”).
III. O fragmento “Entretanto, já na primeira cena, ele dá um espetacular 
exemplo de como a ação de um indivíduo pode repercutir na vida dos outros, 
por mais improvável que isso possa parecer a princípio.” introduz o ponto de 
vista de Eugênio Mussak.
( ) I - II - III.
(x) I - III.
( ) I - II.
( ) Apenas II.
TÓPICO 4 
1 Caro(a) acadêmico(a), procure em jornais ou revistas textos em que a 
intencionalidade esteja implícita (cartum, charge) e explique como a intenção 
que você identificou poderá ou não ser percebida pelo leitor. Verifique se 
algum dos outros fatores que comentamos até aqui interfere na produção 
de sentidos.
R.: Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a): para avaliar como adequadas 
as análises dos acadêmicos, verifique se a intenção percebida é compatível 
com o público-leitor do suporte, com o momento histórico e com as marcas 
linguísticas.
2 Faça a leitura do texto de Lya Luft (Mulheres & Mulheres) novamente e 
anote suas impressões a respeito de cada um dos fatores de textualidade. 
No encontro presencial, compare com os colegas suas impressões. 
R.: Prezado(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a), a resposta dos acadêmicos 
deve se aproximar da análise a seguir. Entretanto, não insista na ordem que 
apresentamos aqui como resposta. Apenas verifique se a análise contemplou 
todos os aspectos, mesmo que de forma fragmentada.
O texto de Lya Luft busca derrubar o mito da mulher frágil, vitimal e sofredora, 
explicitando essa intencionalidade ao questionar a ideia de que a influência 
política e cultural da mulher na história foi ínfima. Quanto à situacionalidade, 
o texto vale-se do dia internacional da mulher e do todo apelo emotivo que 
cerca a data. De forma coerente, Luft questiona o papel de “mulher vitimal”, 
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não descambando para os chavões feministas, o que traz grande chance de 
aceitabilidade ao pensamento da autora. Contribui ainda para a aceitabilidade 
do texto, o nível de linguagem adotado, adequado para os leitores da revista 
Veja. Lya contempla a informatividade levando os leitores a refletirem sobre 
os aspectos históricos e sobre a condição da mulher contemporânea, que 
apesar de viver uma nova realidade, ainda se vê e é vista, muitas vezes, de 
forma inferiorizada. Ao recorrer à história, ora com alusão a Joana D´Arc, 
ora com alusão à Inquisição, a autora enriquece o texto com elementos da 
intertextualidade. 
UNIDADE 2
TÓPICO 2 
1 Verifique nos fragmentos a seguir os mecanismos empregados para 
estabelecer a coesão entre os fragmentos destacados. 
a) [...] Mas todos sabem que eu sou um renomado parajornalista, e o que 
mais aborrece um renomado parajornalista é isto: uma trama em que as 
pontas permanecem soltas. Nos últimos tempos, a Justiça italiana finalmente 
conseguiu juntar algumas dessas pontas. [...] (MAINARDI, 2007, p. 161).
R.: Repetição do mesmo item lexical.
b) [...] Pela primeira vez, um astronauta deixou uma nave para realizar 
consertos na parte externa de sua fuselagem. Na quarta-feira, preso pelos pés 
ao braço robótico da Estação Espacial Internacional, na qual o Discovery se 
encontrava acoplado, o americano Stephen Robinson retirou dois pedaços 
de 3 centímetros de comprimento do tecido isolante que fica entre as placas 
de revestimento térmico da nave. [...] Robinson puxou os dois pedaços de 
tecido com a mão. Um terceiro resíduo de tecido foi descoberto na lateral 
da nave, perto da escotilha, mas a Nasa concluiu que não representava risco. 
(VENTUROLI, 2005, p. 99).
R.: Definitização ou expressão nominal definida: um astronauta/o americano 
Stephen Robinson.
Pronome relativo: na qual (retoma Estação Espacial).
Numeral: dois pedaços de tecido/um terceiro resíduo de tecido.
c) Muito de verdadeiro ou de fantasioso se tem dito e escrito sobre a questão 
da mulher. Fora das culturas em que mulher vale menos do que um animal 
de tração, uma das lorotas é que ela foi sempre esmagada pelo troglodita 
brutal, traída pelo sem-vergonha [...]. (LUFT, 2007, p. 18).
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R.: repetição do mesmo item lexical: mulher/mulher.
pronominalização: mulher/ela
d) Linguagens são códigos, e com eles nos comunicamos. Vivemos segundo 
alguns, também, na vida diária. (LUFT, 2007b, p. 12). 
R.: pronominalização: códigos/eles.
e) É verdade que mulheres sempre causaram desconforto, ou por sua postura 
vitimal ou por suspeitas que despertam quando não são bobas. A Igreja 
queimou milhares como bruxas, porque conheciam ervas medicinais, por 
serem parteiras [...] Acabo de ler uma boa biografia de Joana d´Arc, recheada 
de documentos comprovando a ignorância, a farsa, a brutalidade com que 
foi processada e queimada viva pela chamada Mãe Igreja. Tinha menos de 
20 anos, a pobre moça que em sua aldeia chamavam de Joaninha. (LUFT, 
2007a, p. 18)
R.: elipse: ou por suspeitas que Ø despertam quando não Ø são bobas (o 
símbolo Ø indica a elipse do sintagma nominal mulher).
expressão nominal definida: Joana d´Arc/a pobre moça.
f) Uma mulher foi atacada por um cachorro da raça pit bull na tarde de 
ontem em Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo). [...]
Apesar desses casos violentos, criadores defendem a raça e rebatem 
a fama de que seus cães são agressivos, culpando principalmente a forma 
como alguns são tratados por seus donos. 
FONTE: PIT bull ataca mulher na zona leste de São Paulo. FolhaOnline, 
20 ago. 2007. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/
ult10006u321405.shtml>. Acesso em: 28 dez. 2007.
R.: expressões sinônimas: um cachorro/cães.
2 No fragmento a seguir, extraído da revista Veja, empregue os mecanismos 
de coesão estudados neste tópico sempre que encontrar a repetição de a 
sociedade inglesa e Jean Charles de Menezes. Não modifique apenas a 
primeira ocorrência de ambas as expressões.
R.: Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a): a resposta que apresento é 
a versão publicada pela revista Veja, entretanto há outras possibilidades. 
Analise as versões apresentadas pelos acadêmicos.
A sociedade inglesa enfrentou o terrorismo com resignação, 
resistência e o sentimento de que não deveria permitir que os ata ques 
atrapalhassem o seu dia a dia. A reação diante da morte de Jean Charles 
de Menezes é de outra ordem. Respirou ali viada um primeiro momento, 
quando foi levada a pensar que a polícia tinha conse guido eliminar um 
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terrorista prestes a de tonar sua bomba numa das principais es tações de 
metrô de Londres. A intensida de do choque causado pelo reconheci mento 
posterior de que a Scotland Yard tentou encobrir a morte de um inocente 
suplanta, de certa forma, a indigna ção provocada pelos atentados de 7 de 
julho. À medidaque se tomou co nhecimento das falsificações de da dos, das 
meias verdades e do desaparecimento das fitas de segurança, a opinião 
pública começou a perce ber que esse tipo de atitude por par te da polícia 
é mais prejudicial ao seu estilo de vida que o terrorismo propriamente dito. 
Os ingleses con cebem a existência do terror como fenômeno nefasto a ser 
extirpado, mas não estão dispostos a conviver com uma polícia que desperta 
desconfiança.[...]
A primeira versão posta a circular pela Scotland Yard foi a de que 
Menezes deu motivos para a polícia abrir fogo. Mais tarde se descobriu tratar-
se de lorota vergonhosa. [...] “A tentativa da Scotland Yard de encobrir os erros 
no caso Jean abalou mais sua credibilidade do que as falhas propriamente 
ditas”, disse à VEJA o especialista inglês Charles Shoebridge, ex-policial da 
força terrorista da Scotland Yard.
O delicado caso de Jean Charles de Menezes será um teste capital 
para a Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla 
em inglês), responsável pelo inquérito. [...].
A polícia informou aos investigadores que algumas câmeras do circuito 
fechado da estação de metrô Stockwell não registram os últimos momentos 
de Menezes.
FONTE: RIBEIRO, Antônio. Um crime na consciência. Veja, n.35, p. 76-78, 
31 ago. 2005.
3 Leia o texto que segue e assinale a alternativa correta:
Quincas Borba, que não deixara de andar, parou alguns instantes.
- Queres ser meu discípulo?
- Quero.
- Bem, irás entendendo aos poucos minha filosofia; no dia em que a houveres 
penetrado inteiramente, ah! nesse dia terás o maior prazer da vida, porque 
não há vinho que embriague como a verdade. Crê-me, o Humanitismo é o 
remate das cousas; e eu, que o formulei, sou o maior homem do mundo. 
Olha, vês como o meu bom Quincas Borba está olhando para mim? Não é 
ele, é Humanitas...
- Mas que Humanitas é esse?
- Humanitas é o princípio. Há nas cousas todas certa substância recôndita 
e idêntica, um princípio único, universal, eterno, comum, indivisível e 
indestrutível - ou, para usar a linguagem do grande Camões: 
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Uma verdade que nas cousas anda,
Que mora no visíbil e invisíbil.
Pois essa substância ou verdade, esse princípio indestrutível é que é 
Humanitas. Assim lhe chamo, porque resume o universo, e o universo é o 
homem. Vais entendendo? 
(Machado de Assis, Quincas Borba. Cap. VI)
Observe os pronomes entre parênteses nas frases abaixo.
(1) “...no dia em que (a) houveres penetrado...”
(2) “...e eu, que (o) formulei ...”
(3) “Assim (lhe) chamo...”
Esses pronomes referem-se no texto, respectivamente, a:
( ) (1) vida; (2) remate; (3) homem.
( ) (1) verdade; (2) Humanitas; (3) verdade.
(x) (1) filosofia; (2) Humanitismo; (3) princípio.
( ) (1) filosofia; (2) Humanitismo; (3) universo.
4 Leia o texto a seguir:
O coronel recusou a sopa.
- Que é isso, Juca? Está doente?
O coronel coçou o queixo. Revirou os olhos.
Quebrou um palito. Deu um estalo com a língua.
- Que é que você tem, homem de Deus?
O coronel não disse nada. Tirou uma carta do bolso de dentro. Pôs os 
óculos.
(Antônio de Alcântara Machado, “Notas Biográficas do Novo Deputado”. In: 
Novelas Paulistanas)
Identifique qual das alternativas NÃO apresenta um caso de coesão via 
elipse.
(x) O coronel coçou o queixo.
( ) Revirou os olhos.
( ) Quebrou um palito.
( ) Deu um estalo com a língua.
5 [...] Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas 
apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire 
forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas 
em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas 
do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de 
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inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. 
(Machado de Assis, Quincas Borba. Cap. VI)
O último fragmento “A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a 
conservação.” apresenta um caso de:
( ) Repetição do mesmo item lexical (...é a...).
(x) Paralelismo sintático (a paz é a destruição/a guerra é a conservação).
( ) Sinonímia entre os termos paz e guerra.
( ) Elipse (a paz, nesse caso, é a destruição).
TÓPICO 3 
1 Verifique nos fragmentos a seguir os mecanismos de coesão 
empregados. 
a) Lya Luft deixa claro que nada tem contra as cirurgias plásticas, mas contra o 
rumo disso tudo. “Na ambição de serem sempre jovens, as mulheres acabam 
perdendo o próprio rosto. São os falsos mitos da juventude para sempre. 
E isso também inclui a febre atual da mídia, particularmente nas revistas 
femininas. Só se fala como se pode ter vários orgasmos numa única noite. 
Só se fala em como a mulher deve agir para segurar seu homem pelo sexo, 
especialmente o oral. [...]
R.: paralelismo sintático: Só se fala como se pode ter vários orgasmos/ Só 
se fala em como a mulher deve agir para segurar.
b) Propina, propina, propina. Eu sei que o assunto se esgotou, pode parar 
de bocejar. Isso tudo é velharia. Isso tudo pertence a um tempo em que a 
gente ainda tinha o ímpeto de espernear contra a imundície na política. O 
ímpeto passou. A imundície continua lá. (MAINARDI, 2007, p. 161)
R.: paralelismo sintático: Isso tudo é velharia/ Isso tudo pertence [...]
2 Identifique os valores transmitidos pelos articuladores sublinhados.
a) [...] Mas todos sabem que eu sou um renomado parajornalista, e o que 
mais aborrece um renomado parajornalista é isto: uma trama em que as 
pontas permanecem soltas. Nos últimos tempos, a Justiça italiana finalmente 
conseguiu juntar algumas dessas pontas. [...] (MAINARDI, 2007, p. 161).
R.: e - articulação de soma.
b) [...] Na escrita, lembrem-se, não há perigo de sotaque. Se pudéssemos 
dominar apenas um sistema de sinais escritos, aquele que aprendesse 
taquigrafia haveria de cometer mais erros de ortografia. (LUFT, 2007, p. 
18).
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R.: Se: articulador condição.
c) Linguagens são códigos, e com eles nos comunicamos. Vivemos segundo 
alguns, também, na vida diária. Segundo códigos de ética que no momento 
são objeto de verdadeira guerra entre nós. Se de um lado andamos de 
cabeça mais erguida nestes dias, porque ao menos um passo foi dado e 
temos quatro dezenas de réus em falcatruas variadas e graves, paira ainda 
certo receio de que tudo seja turvado por interesses políticos e artimanhas 
de compadres. Mas estamos mais esperançosos de que a verdade a Justiça 
culpem os culpados e absolvam os inocentes. (LUFT, 2007b, p. 12).
R.: porque: articulador explicativo.
mas: articulador de oposição.
d) [...] Como grande parte das empresas impõe o anonimato como condição 
para as doações (seja para escapar do imposto de renda, seja para proteger-
se de acusações sobre possíveis privilégios no futuro governo), o resultado, 
para os partidos, é a formação de vultoso caixa dois. [...] (PEREIRA, 2005, 
p. 42).
R.: seja – seja: disjunção argumentativa.
3 No período:
“O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode 
determinar a supressão de uma delas; (mas), rigorosamente, não há morte, há 
vida (porque) a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra (...).” 
 
Os conectivos entre parênteses estabelecem, entre as orações, relações de 
sentido, respectivamente de:
( ) modo e contraste
(x) contraste e explicação
( ) contraste e modo
( ) causa e modo
4 A escolha do conectivo determina a direção que se pretende dar ao texto, pois é 
ele que manifesta as diferentes relações entre os enunciados. No trecho abaixo, 
os conectivos entre parênteses manifestam, respectivamente, as relações de: 
 
(Segundo) o IBGE, o Brasil está dentro dos padrões globais, (e) a população 
idosa corresponde a 10% do total, cerca de 18 milhões de pessoas, (mas) 
as projeções são de que, daqui a 20 anos, esse número salte para 14,5%, 
aumento de quase 50%.
( ) adição, oposição, conformidade
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( ) comparação, adição, condição
(x) conformidade, adição, oposição
( ) oposição, condição, comparação
5 Os elementos de coesão não são formas vazias que podem ser substituídas 
entre si, sem nenhuma consequência. Portanto, identifique qual das alternativas 
NÃO mantém a mesma relação de sentido estabelecida no trecho a seguir. 
 
O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, ainda que danoso ao nosso 
dia a dia.
( ) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, embora danoso ao 
nosso dia a dia.
(x) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, como danoso ao nosso 
dia a dia.
( ) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, mesmo que danoso 
ao nosso dia a dia.
( ) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, apesar de danoso ao 
nosso dia a dia.
6 Leia o texto que segue:
Pega na mentira
Enganar e dissimular são atitudes muito mais comuns do que gostamos de 
admitir. Sim, a verdade é que mentimos. Saiba por que (e como) esse hábito 
pode se tornar uma compulsão capaz de prejudicar a nossa vida.
Basta dar uma espiada no noticiário da televisão para ter aquela incômoda 
sensação de que estamos sendo enganados. Como os políticos podem mentir 
tanto e com tamanha desfaçatez? Qual deles está contando algo próximo da 
verdade, o que acusa o colega de corrupção ou aquele que jura de pés juntos 
que nunca teve uma conta bancária num paraíso fiscal? Mas, entre os pontos 
positivos nesse diz que diz de pura embromação, no teatro das CPIs a peça 
que está em cartaz diz muito sobre o comportamento humano e confirma 
algo que os psicólogos já sabem, mas não se cansam de estudar: nós todos 
(e não apenas os políticos) somos mentirosos por natureza. 
“A enganação está em todo lugar porque ela oferece vantagens àqueles 
que sabem utilizá-la”, acredita o psicólogo David Smith, da Universidade de 
New England, nos Estados Unidos, e autor do livro Why We Lie (Por Que 
Mentimos), que será lançado no Brasil até o final deste ano. “A mentira pode 
ser encontrada em qualquer lugar onde existam conflitos de interesse e seja 
vantajoso manipular os outros”, diz, com franqueza.
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Mentir, portanto, é perfeitamente natural. Parece uma visão cínica do problema, 
mas a própria natureza se encarrega de confirmar isso. São inúmeros os casos 
de animais e plantas que dissimulam para conseguir alimento ou se livrar 
dos predadores. O exemplo mais conhecido é o do camaleão, cuja pele tem 
a valiosa capacidade de se confundir com o ambiente para enganar os seus 
algozes. Entre os seres humanos, claro, é tudo mais complexo. É bem verdade 
que usamos perfume para disfarçar o odor e as mulheres passam batom 
para parecer mais desejáveis. Mas também lançamos mão da linguagem, 
em palavras ou gestos, para enganar. “Existem dois motivos principais. Nós 
mentimos para parecer melhores do que realmente somos e também para 
evitar uma punição ou uma crítica”, afirma o psicólogo americano Jerald 
Jellison, da Universidade do Sul da Califórnia. A maioria dessas mentiras são 
coisas pequenas, como abrir aquele sorriso quando vê alguém de quem, na 
verdade, nem gosta. Ou mandar dizer que não está em casa quando toca o 
telefone. O grande problema é quando a mentira mergulha na má-fé. (Tito 
Montenegro).
No trecho “A enganação está em todo lugar porque ela oferece vantagens...”, 
as palavras PORQUE e ELA, são, respectivamente:
a) Um anafórico de explicação e um articulador cujo referente é “vantagens”.
b) Um articulador de conclusão e um anafórico cujo referente é “enganação”.
c) Um articulador de explicação e um anafórico cujo referente é 
“enganação”.
d) Um anafórico cujo referente é “enganação” e um articulador de explicação.
e) Um articulador de finalidade e um anafórico cujo referente é “vantagens”.
R.: C
O articulador PORTANTO, em “Mentir, portanto, é perfeitamente natural.”, 
poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por:
a) LOGO ou TAMBÉM
b) ENTÃO ou ENTRETANTO
c) ENTRETANTO ou NO ENTANTO
d) LOgO ou ASSIM
R.: D
As expressões CUJA e MAS TAMBÉM, nos trechos “O exemplo mais 
conhecido é o do camaleão, cuja pele tem a valiosa capacidade de se 
confundir com o ambiente...” e “É bem verdade que usamos perfume para 
disfarçar o odor e as mulheres passam batom para parecer mais desejáveis. 
Mas também lançamos mão da linguagem, em palavras ou gestos, para 
enganar.”, são, respectivamente:
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a) Um anafórico cujo referente é “exemplo” e um articulador de adição.
b) Um anafórico cujo referente é “camaleão” e um articulador de 
concessão.
c) Um articulador de adição e um anafórico cujo referente é “camaleão”.
d) Um anafórico cujo referente é “camaleão” e um articulador de 
adição.
R.: D
Analisando a relação entre os anafóricos e os referentes relacionados abaixo, 
verifique qual das alternativas está incorreta: 
a) “esse hábito” – referente: “enganar e dissimular”. (primeiro parágrafo)
b) “deles” – referente: “os políticos”. (segundo parágrafo)
c) “mentira” – referente: “enganação”. (terceiro parágrafo)
d) onde” – referente “Universidade de New England”. (terceiro 
parágrafo)
R.: D
TÓPICO 4 
1 Identifique nos trechos a seguir a(s) técnica(s) usada(s) em cada 
parágrafo.
a) A bibliografia como técnica tem por objetivo a descrição e a classificação 
dos livros e documentos similares, segundo critérios, tais como autor, gênero 
literário, conteúdo temático, data etc. (SEVERINO, 2000, p.77). 
R.: Técnica: definição.
b) Como as ciências sociais são pródigas no oferecimento de assuntos 
para pesquisa, pode-se ser tentado admitir que a formulação do problema 
poderá ser desenvolvida sem maiores dificuldades. Não é qualquer assunto, 
entretanto, que possibilita a formulação de um problema de pesquisa. (GIL, 
2006, p. 82). 
R.: Técnicas: causa/consequência e oposição.
c) As informações colhidas pela heurística devem ser transcritas 
primeiramente nas fichas bibliográficas. Na face dessas fichas são transcritos 
os dados referentes ao documento em si, conforme as técnicas bibliográficas. 
A seguir, assinalam-se com grande proveito os códigos das bibliotecas onde 
se encontra o documento, as resenhas do documento e eventualmente alguma 
rápida apreciação. Como essas fichas são a base de qualquer trabalho 
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científico, todo estudioso deveria formar um fichário na sua especialidade, 
o que lhe seria de extrema utilidade no momento de qualquer pesquisa. 
(SEVERINO, 2000, p. 78) 
R.: Técnicas: enumeração e causa/consequência e/ou explicação.
d) A técnica de observação participante foi introduzida na pesquisa social 
pelos antropólogos no estudo das chamadas “sociedades primitivas”. A 
partir daí passou a ser utilizada também pelos antropólogos nos estudos de 
comunidades e de subculturas específicas. Mais recentemente passou a ser 
adotada como técnica fundamental nos estudos designados como “pesquisa 
participante” (BRANDÃO, 1981 apud GIL, 2006, p. 82). 
R.: Técnica: exploração de características temporais.
e) Distinguem-se três fases no amadurecimento de um trabalho: há o 
momento da invenção, da intuição, da descoberta, da formulação de 
hipóteses, fase eminentemente lógica em que o pensamento é provocador, 
o espírito é atuante; logo após parte-se para a pesquisa positiva, seja 
experimental, seja de campo ou bibliográfica. Nesta etapa, o espírito é 
posto diante dos fatos, de outras ideias; há a oportunidade de cotejar as 
primeiras intuições com as intuições alheias ou com os fatos objetivos. Do 
confronto nasce uma posição amadurecida. Abandonam-se algumas ideias, 
acrescentam-se outras novas, reformulam-se outras. Isto quer dizer que a 
primeira formulação não é necessariamente definitiva: inicialmente, do ponto 
de vista lógico, será tão somente provisória. Já na terceira etapa, ou seja, 
no momento em que, amadurecida uma posição, se parte para a composição 
do trabalho, então é preciso

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