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Manual do Professor-Tutor Externo LETRAS 2008/1 Módulo V APRESENTAÇÃO Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Com a tarefa de gerenciar as atividades dos encontros presenciais agendados e zelar para que o sistema de comunicação do(a) acadêmico(a) com o(a) Professor(a)-Tutor(a) Interno(a) e equipe técnico-administrativa se desenvolva com clareza e rapidez, a sua atuação junto à turma é de coordenar a realização das atividades previstas para os encontros presenciais, favorecer a interação entre os acadêmicos e orientá-los na participação dos encontros presenciais, dos fóruns programados pelo(a) Professor(a)-tutor(a) interno(a) da disciplina, na realização das atividades de autoestudo e de avaliação, com atenção para o cumprimento do cronograma. Neste manual você encontra as informações necessárias para orientar os acadêmicos nas disciplinas do curso quanto à forma e à dinâmica dos encontros presenciais, o cronograma dos encontros, a forma de avaliação, o contato e o horário de atendimento do(a) professor(a)-tutor(a) da disciplina. Além disso, constam também os gabaritos para a correção das Avaliações Somativas I e II e o gabarito para a correção das autoatividades. Confiantes em uma trajetória de envolvimento e realização, desejamos a você, Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), sucesso nesta jornada. 4 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S ESTRUTURA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS Os Encontros Presenciais são momentos importantes para o processo de interação entre os acadêmicos. O quadro a seguir descreve a dinâmica das atividades que serão desenvolvidas na disciplina em cada um dos cinco encontros. <atividades da disciplina anterior> AULA Discussão das ati-• vidades de autoes- tudo referentes à Unidade 1. Avaliação Somati-• va referente à Uni- dade 1 (trabalho em grupo). AULA Discussão das • atividades de au- toestudo referen- tes à Unidade 2. Feedback• do re- sultado da Ava- liação Somativa realizada no se- gundo encontro. Entrega do • pa- per. AULA Discussão das • atividades de a u t o e s t u d o referentes à Unidade 3. Feedback• do Paper. Revisão geral • da disciplina. INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO Apresentação da • Disciplina (Emen- ta, Estrutura, Ati- vidades). Explicações ge-• rais referentes aos conteúdos da Uni- dade 1. Encaminhamento • para a realização da primeira Avalia- ção Somativa. Explicações ge-• rais referentes aos conteúdos da Uni- dade 2. Encaminhamento • das atividades da Unidade 2 e a ela- boração do Paper com a apresenta- ção do Tema. Explicações ge-• rais referentes aos conteúdos da Unidade 3. Encaminhamen-• to das atividades da Unidade 3. A v a l i a ç ã o • Somativa re- ferente à Uni- dade 3 (Indi- vidual e com consulta). PRIMEIRO ENCONTRO SEgUNDO ENCONTRO TERCEIRO ENCONTRO QUARTO ENCONTRO AULA Feedback • do re- sultado da Ava- liação Somativa referente à Unida- de 3 e Avaliação Institucional. Avaliação Soma-• tiva (Individual e sem consulta) referente a todo o conteúdo da disciplina. QUINTO ENCONTRO INTERVALO <atividades da pró- xima disciplina > 5UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S No segundo encontro ocorrerá a Avaliação Somativa I desta disciplina, referente à Unidade 1. Assim, para encaminhar esta Avaliação, peça aos acadêmicos para observarem na Agenda da Disciplina Atividades (Agenda da disciplina), na qual está descrito o que cada um deve trazer para o próximo Encontro Presencial. PRIMEIRO ENCONTRO 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Para a apresentação da disciplina você deverá utilizar o DVD, selecionando a APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. 2 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO Apresente aos acadêmicos o Plano de Ensino (a ementa, os objetivos e as referências bibliográficas) que consta no Caderno de Estudos da disciplina. Além disso, chame atenção para a divisão dos conteúdos em unidades e tópicos. 3 ESTUDO DOS CONTEÚDOS DA UNIDADE 1 Neste momento, faça um apanhado geral dos conteúdos apresentados na Unidade 1, destacando os pontos relevantes dos assuntos abordados. Após a apresentação dos conteúdos da Unidade 1, oriente os acadêmicos para que, durante o período de autoestudo, leiam com atenção esta unidade e resolvam as autoatividades. Caso tiverem dúvidas em relação aos conteúdos, oriente-os para que entrem em contato com o(a) Professor(a)- Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento – ver Agenda de Atividades (Agenda da disciplina). IMPORTANTE ATENÇÃO Não se esqueça de registrar a presença ou a ausência dos acadêmicos no diário. DINÂMICA DOS ENCONTROS PRESENCIAIS 6 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S SEgUNDO ENCONTRO 4 DISCUSSÃO E CORREÇÃO DAS AUTOATIVIDADES DA UNIDADE 1 Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Primeiramente, utilize o DVD da disciplina, selecionando a UNIDADE 1. No momento seguinte, faça a correção das autoatividades. Na correção das autoatividades, caso houver dúvidas, você poderá interceder e tentar mostrar a resposta esperada, prevista pelo(a) Professor(a)- Autor(a) do Caderno de Estudos, constante no gabarito das autoatividades (VER ANEXOS). Se mesmo assim persistirem dúvidas, resta o encaminhamento destas para o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento – ver Agenda de Atividades (Agenda da disciplina). É importante observar que a discussão das autoatividades é um bom momento para promover uma interação entre os acadêmicos, uma vez que esta dinâmica possibilita o intercâmbio de informações, o que torna o aprendizado mais proveitoso. 5 AVALIAÇÃO SOMATIVA UNIDADE 1 – TRABALHO EM gRUPO Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Esta avaliação foi encaminhada a você em envelope, com cópias para as equipes, contendo as orientações para a sua realização. Somente antes de iniciar a avaliação você deve proceder à divisão dos grupos (três integrantes). ATENÇÃO Você deve corrigir esta Avaliação e digitar as notas no site da UNIASSELVI. Para acessá-lo, use seu login e senha e, na Área de Aprendizagem, clique em: Avaliações EAD - Lançar Notas (Aval.) - Você tem até o quinto dia útil após a realização da Avaliação Somativa para digitá-las. 6 ESTUDO DOS CONTEÚDOS DA UNIDADE 2 Neste momento, faça um apanhado geral dos conteúdos apresentados 7UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S na Unidade 2, destacando os pontos relevantes dos assuntos abordados. Após as explicações dos conteúdos da Unidade 2, oriente os acadêmicos para que, durante o período de autoestudo, leiam com atenção esta unidade e resolvam as autoatividades. Caso tiverem dúvidas em relação aos conteúdos, oriente-os para que entrem em contato com o(a) Professor(a)- Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento – ver Agenda de Atividades (Agenda da disciplina). 7 ENCAMINHAMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DO PAPER Não se esqueça de deixar a tarefa aos seus acadêmicos (trabalho individual): durante as duas semanas de autoestudo, ele deverá elaborar um PAPER, que constitui a segunda Avaliação Somativa da disciplina, encaminhada na agenda do(a) acadêmico(a). NOTA Os critérios para a correção do paper estão nos anexos deste manual. ATENÇÃO Você deve corrigir esta Avaliação e digitar as notas no site da UNIASSELVI. Para acessá-lo, use seu login e senha e, na Área de Aprendizagem, clique em: Avaliações EAD – Lançar Notas (Aval.) – Você tem até o quinto dia útil após a realização da Avaliação Somativa para digitá-las.TERCEIRO ENCONTRO 8 DISCUSSÃO E CORREÇÃO DAS AUTOATIVIDADES DA UNIDADE 2 Primeiramente, utilize o DVD da disciplina, selecionando a UNIDADE 2. No momento seguinte, faça a correção das autoatividades. Na correção das autoatividades, caso houver dúvidas, você poderá interceder e tentar mostrar a resposta esperada, prevista pelo(a) Professor(a)- Autor(a) do Caderno de Estudos, constante no gabarito das autoatividades (VER ANEXOS). 8 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S Se mesmo assim persistirem dúvidas, resta o encaminhamento destas para o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento (ver Agenda de Atividades). É importante observar que a discussão das autoatividades é um bom momento para promover uma interação entre os acadêmicos, uma vez que esta dinâmica possibilita o intercâmbio de informações, o que torna o aprendizado mais proveitoso. 9 DEVOLUÇÃO E DISCUSSÃO DA AVALIAÇÃO SOMATIVA I Chegou o momento de discutir com os acadêmicos o seu desempenho na avaliação realizada no segundo encontro. Com base no gabarito para a correção da avaliação em grupo, que consta nos Anexos deste Manual, apresente aos acadêmicos os resultados dos trabalhos produzidos no encontro anterior, destacando pontos positivos e, caso necessário, apresente sugestões de melhoria. 10 ENTREgA DO PAPER Antes de sair para o intervalo, recolha o paper dos acadêmicos. ATENÇÃO Neste Terceiro Encontro, aproveite para discutir, debater e encaminhar a Prática referente a este módulo. Acompanhe cada equipe na elaboração do projeto, dando sugestões de como realizá-lo. Além disso, procure seguir todas as etapas do Cronograma para que a Prática seja bem fundamentada e entregue na data preestabelecida. 11 ESTUDO DOS CONTEÚDOS DA UNIDADE 3 Neste momento, faça um apanhado geral dos conteúdos apresentados na Unidade 3, destacando os pontos relevantes dos assuntos abordados. Após as explicações dos conteúdos da Unidade 3, oriente os acadêmicos para que, durante o período de autoestudo, leiam com atenção a Unidade 3 do Caderno de Estudos e resolvam as autoatividades. Caso tiverem dúvidas em relação aos conteúdos desta unidade, oriente-os para que entrem em contato com o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail 9UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento (ver Agenda de Atividades). QUARTO ENCONTRO 12 DISCUSSÃO E CORREÇÃO DAS AUTOATIVIDADES DA UNIDADE 3 Primeiramente, utilize o DVD da disciplina, selecionando a UNIDADE 3. No momento seguinte, faça a correção das autoatividades. Na correção das autoatividades, caso houver dúvidas, você poderá interceder e tentar mostrar a resposta esperada, prevista pelo(a) Professor(a)- Autor(a) do Caderno de Estudos, constante no gabarito das autoatividades (VER ANEXOS). Se mesmo assim persistirem dúvidas, resta o encaminhamento destas para o(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina, via e-mail ou pelo telefone 0800 642 5000. O(a) Professor(a)-Tutor(a) da disciplina estará à disposição na UNIASSELVI, nos horários estabelecidos na Agenda de Atendimento (ver Agenda de Atividades). É importante observar que a discussão das autoatividades é um bom momento para promover uma interação entre os acadêmicos, uma vez que esta dinâmica possibilita o intercâmbio de informações, o que torna o aprendizado mais proveitoso. 13 DEVOLUÇÃO E DISCUSSÃO DO PAPER Devolva aos acadêmicos o paper que construíram, com o registro da avaliação que você emitiu sobre o trabalho realizado. Discuta a correção do paper com base no gabarito que consta nos anexos deste manual. Aborde as dificuldades que você localizou e socialize o êxito de outros trabalhos. Além disso, escolha o melhor paper de sua turma e encaminhe uma cópia por e-mail para: evandro.professor@uniasselvi.com.br. ATENÇÃO Não se esqueça de registrar a presença ou a ausência dos acadêmicos no diário. 10 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S 14 AVALIAÇÃO SOMATIVA REFERENTE À UNIDADE 3 Esta é uma avaliação individual. Preencha a ata de abertura de lacre do envelope, recolha as assinaturas e, no momento de início da prova, abra o lacre diante dos acadêmicos de sua turma. Não se esqueça de que você deverá proceder à correção desta prova e digitar as notas no site da UNIASSELVI até o quinto dia útil após a sua realização. O gabarito desta avaliação estará disponível na Área de Aprendizagem, em Avaliações EAD. 15 REVISÃO gERAL Chegou o momento de rever todo o conteúdo do Caderno de Estudos. Como revisão geral, você pode disponibilizar à sua turma o vídeo da disciplina (cópia encaminhada em DVD). Pode, ainda, organizar os acadêmicos para que estudem em pequenos grupos, revendo partes importantes do Caderno de Estudos. QUINTO ENCONTRO 16 DEVOLUÇÃO E DISCUSSÃO DA AVALIAÇÃO SOMATIVA REFERENTE À UNIDADE 3 Discuta com os acadêmicos o desempenho na avaliação realizada no quarto encontro. Apresente as respostas constantes no gabarito para a correção da Avaliação Somativa da Unidade 3, divulgado no site da UNIASSELVI. 17 AVALIAÇÃO INDIVIDUAL E SEM CONSULTA Este é o momento de organizar a turma com muita seriedade e atenção. Os acadêmicos devem sentar-se em carteiras individuais e realizar a prova com concentração e introspecção, características subjacentes da avaliação individual e sem consulta. Esta é uma avaliação individual que será corrigida pela UNIASSELVI. Antes de abrir o envelope lacrado, preencha a ata de abertura do lacre e recolha a assinatura de dois acadêmicos. Abra-o somente no momento de início da prova, diante dos acadêmicos de sua turma. 11UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S Após o término da avaliação, recolha os cartões-resposta e solicite que os acadêmicos assinem a ata de frequência. Coloque-os em um envelope para remetê-los, via correio, à UNIASSELVI (deve ser enviado no primeiro dia útil após a aplicação da prova). ATENÇÃO Não se esqueça de lacrar o envelope (conforme orientações contidas no verso do envelope), preencher a ata de encerramento da avaliação e recolher a assinatura de dois acadêmicos para comprovar a finalização do processo avaliativo. 12 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S ANEXO 1 – CRONOgRAMA DO MÓDULO 25 DEZEMBRO Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 3 Autoestudo 1 2 3 4 5 4 INÍCIO MÓDULO 5 6 7 8 9 10 11 12 4 Terceiro Encontro de Estágio II (D20) - Primeiro Encontro de Literatura Brasileira: do Período Colonial ao Romantismo (D21) 13 14 15 16 17 18 19 5 a 10 Autoestudo 20 21 22 23 24 25 26 11 Segundo Encontro de Literatura Brasileira: do Período Colonial ao Romantismo (D21) 27 28 29 30 31 12 a 31 Autoestudo 8 Nossa Senhora da Conceição 25 Natal PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 26 JANEIRO Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 21 Autoestudo 1 2 22 Terceiro Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Colonial ao Roman- tismo (D21) 3 4 5 6 7 8 9 23 a 28 Autoestudo 10 11 12 13 14 15 16 29 Quarto Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Colonial ao Roman- tismo (D21) 17 18 19 20 21 22 23 30 e 31 Autoestudo 24 25 26 27 28 29 30 31 1 Confraternização Universal 27 FEVEREIRO Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 4 Autoestudo 1 2 3 4 5 6 5 Quinto Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Colonial ao Roman- tismo (D21) - Primeiro Encontro de Língua Portuguesa: Laboratório de Texto (D22) 7 8 9 10 11 12 13 6 a 11 Autoestudo 14 15 16 17 18 19 20 12 Segundo Encontro de Língua Portu-guesa: Laboratório de Texto (D22) 13UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S 21 22 23 24 25 26 27 13 a 25 Autoestudo 2826 Terceiro Encontro de Língua Portu-guesa: Laboratório de Texto (D22) 27 e 28 Autoestudo 16 Carnaval 28 MARÇO Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 4 Autoestudo 1 2 3 4 5 6 5 Quarto Encontro de Língua Portugue-sa: Laboratório de Texto (D22) 7 8 9 10 11 12 13 6 a 11 Autoestudo 14 15 16 17 18 19 20 12 Quinto Encontro de Língua Portu- guesa: Laboratório de Texto (D22) - Primeiro Encontro de Literatura Brasileira: do Período Realista à Lite- ratura Contemporânea (D23) 21 22 23 24 25 26 27 13 a 18 Autoestudo 28 29 30 31 19 Segundo Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Realista à Literatura Contemporânea (D23) 20 a 31 Autoestudo 29 ABRIL Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 8 Autoestudo 1 2 3 9 Terceiro Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Realista à Literatura Contemporânea (D23) 4 5 6 7 8 9 10 10 a 15 Autoestudo 11 12 13 14 15 16 17 16 Quarto Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Realista à Literatura Contemporânea (D23) 18 19 20 21 22 23 24 17 a 22 Autoestudo 25 26 27 28 29 30 23 Quinto Encontro de Literatura Brasi- leira: do Período Realista à Literatura Contemporânea (D23) - Primeiro Encontro de Língua Portuguesa: Es- tratégias de Leitura (D24) 24 a 29 Autoestudo 30 Segundo Encontro de Língua Portu-guesa: Estratégias de Leitura (D24) 02 Sexta-feira Santa 04 Páscoa 21 Tiradentes 14 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S 30 MAIO Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 13 Autoestudo 1 14 Terceiro Encontro de Língua Portu-guesa: Estratégias de Leitura (D24) 2 3 4 5 6 7 8 15 a 20 Autoestudo 9 10 11 12 13 14 15 21 Quarto Encontro de Língua Portu-guesa: Estratégias de Leitura (D24) 16 17 18 19 20 21 22 21 a 27 Autoestudo 23 24 25 26 27 28 29 28 Quinto Encontro de Língua Portu- guesa: Estratégias de Leitura (D24) - Primeiro Encontro de Língua Brasi- leira de Sinais - LIBRAS (D25) 30 31 29 a 31 Autoestudo 1 Dia do Trabalho 31 JUNHO Data Atividade D S T Q Q S S 1 a 3 Autoestudo 4 Rematrícula 1 2 3 4 5 4 Segundo Encontro de Língua Brasi-leira de Sinais - LIBRAS (D25) 6 7 8 9 10 11 12 5 a 17 Autoestudo 13 14 15 16 17 18 19 18 Terceiro Encontro de Língua Brasi-leira de Sinais - LIBRAS (D25) 20 21 22 23 24 25 26 19 a 24 Autoestudo 27 28 29 30 25 Quarto Encontro de Língua Brasilei- ra de Sinais - LIBRAS (D25) - EN- TREgA DA PRÁTICA EDUCATIVA REFERENTE AO MÓDULO V 26 a 30 Autoestudo 03 Corpus Christi 24 São João SEGUNDO SEMESTRE DE 2010 32 JULHO Data Atividade D S T Q Q S S 1 Autoestudo 1 2 3 2 INÍCIO DO MÓDULO 6 4 5 6 7 8 9 10 2 Quinto Encontro de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS (D25) - Primeiro Encontro de Estágio III (D26) 15UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S 1,0 0,5 0,0 7,0 3,5 0,0 2,0 1,0 0,0 ANEXO 2 – 1ª DISCIPLINA DO MÓDULO V – LITERATURA BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO Observação: como Avaliação Somativa da Unidade 1, que deverá ser feita em grupo, de três integrantes, definidos pelo(a) professor(a)-tutor(a) externo(a), os acadêmicos pegarão os livros didáticos que trouxeram, juntamente com o conteúdo da Unidade 1 do Caderno de Estudos, e comporão uma PARÓDIA ILUSTRADA a partir de um texto literário. Primeiramente, lembramos que paródia é uma obra literária, teatral, musical etc. que imita outra obra, ou os procedimentos de uma corrente artística, escola etc. com objetivo jocoso ou satírico. A paródia deverá ser ilustrada com figuras, desenhos ou colagens. Os acadêmicos devem utilizar, para essa tarefa, a cartolina, em que constará o texto literário e a paródia, além das ilustrações. A seguir, as paródias serão apresentadas ao grupo. IMPORTANTE: a paródia deve referir-se aos assuntos estudados na Unidade 1. gABARITO PARA A CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO EM gRUPO DE LITERATURA BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO TEMA: PARÓDIA ILUSTRADA ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE NÃO ATENDE IDENTIFICAÇÃO - Os acadêmicos informaram todos os nomes dos integrantes da equipe em ordem alfabética? DESENVOLVIMENTO - Os acadêmi- cos conseguiram: - Elaborar uma paródia ilustrada a partir de um texto literário? - Relacionar a paródia aos assuntos estudados na Unidade 1? APRESENTAÇÃO - Os acadêmicos conseguiram apresentar, coerente- mente, as paródias para o grupo? 16 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S gABARITO PARA A CORREÇÃO DO PAPER DE LITERATURA BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO TEMA: A LITERATURA DO MEU ESTADO OU DA MINHA REgIÃO ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE NÃO ATENDE CABEÇALHO – O(a) acadêmico(a) apresentou título, autoria, filiação e data configurados corretamente? RESUMO – O(a) acadêmico(a) confi- gurou em um único parágrafo, em itá- lico, sem abertura de parágrafo, modo justificado, sendo que na primeira linha está expresso o assunto tratado? PALAVRAS-CHAVE - Colocou três palavras que representem o assunto tratado no trabalho? INTRODUÇÃO – O(a) acadêmico(a) conseguiu deixar claro do que trata o paper? D E S E N V O LV I M E N TO – O ( a ) acadêmico(a) conseguiu apresentar as características, autores e texto(s) da literatura de seu Estado ou região? CITAÇÕES – O(a) acadêmico(a) con- seguiu citar, direta ou indiretamente, as fontes usadas na construção do trabalho? ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO – O(a) acadêmico(a) utilizou figuras, quadros, tabelas e gráficos (NÃO OBRIgATÓRIO)? Se os utilizou, os elementos foram identificados, nume- rados e titulados? Estes elementos foram referenciados no texto? CONCLUSÃO – O(a) acadêmico(a) conseguiu concluir a importância ou não de se conhecer a literatura de seu Estado ou de sua região? REFERÊNCIAS – O(a) acadêmico(a) conseguiu construir, corretamente, as referências das fontes citadas, direta ou indiretamente, no texto? 1,0 5,0 2,5 0,5 0,0 0,0 2,0 1,0 0,0 1,0 0,5 0,0 1,0 0,5 0,0 17UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Marque V para as sentenças verdadeiras ou F para as falsas com relação ao texto de Soares Amora: a) ( V ) Tanto conteúdo quanto forma são elementos que promovem di- ferenciação literária. b) ( V ) Nem sempre os conteúdos e as formas impedem que uma obra se assemelhe a outra. c) ( F ) Um longo poema épico é, necessariamente, o contrário de um pequeno poe ma lírico. d) ( F ) Uma obra narrativa longa tem sempre um fundo histórico. e) ( V ) A estrutura teatral caracteriza as obras escritas para serem re- presentadas. f) ( V ) Autor, época, conteúdo e forma são elementos que podem con- tribuir para a noção de diferença entre as obras. 2 Tomando como ponto de partida as colocações feitas no texto, é possível afirmar que: a) Uma novela de televisão tem características formais semelhantes a uma peça de teatro, já que ambas são escritas para representação. b) Um romance que trate da luta de um povo pela liberdade é bastante semelhan te a um poema épico sobre o mesmo tema, mas é distinto na forma de apre sentar o assunto. c) A Canção do exílio, de Gonçalves Dias é um poema lírico, porque é pequena. d) Os poemas de amor são subjetivos, mas não necessariamente líricos. R.: A 3 Conteúdo e forma são elementos distintos de obras: a) Mas podem ser elementos aproximativos, caso haja afinidades de elementos. b) Por isso, obras escritas para serem representadas não se prestam a ser lidas. c) Entretanto, podem ser elementos bastante antagônicos. d) Todavia, nos poemas heróicos ou épicos, podemos não encontrar estrofes. gABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LITERATURA BRASILEIRA: DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO 18 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S R.: A 4 Considerando-se que uma novela de TV narra acontecimentos organizados numa sequência temporal, envolvendo personagens: a) Pode-se aproximá-la de um romance. b) Pode-se aproximá-la de um épico. c) Pode-se depreender dela uma estrutura teatral. d) Pode-se considerá-la uma forma pouco literária.R.: A TÓPICO 2 1 A Carta de Pero Vaz de Caminha, redigida com exuberância descritiva e até com uma enternecida afetividade, afigura-se como uma espécie de “Certidão de Batismo” de nosso país, na perspectiva da cultura ibéri ca, branca, cristã, mercantilista. E, é como um reflexo dessa visão de mundo que está escrita, como de resto foi escrita a literatura ultramarina portuguesa da época. O capitão-mor Cabral, o escrivão Caminha e outros trouxeram a Portugal um vocabu lário que, sem dúvida, se revelou insufi cientemente para descrever as coisas novas do Novo Mundo que viam e inter pretavam. Por isso, é frequente na Carta o emprego de expressões e orações com parativas, na tentativa de exprimir o des conhecido, o inusitado, o extraordinário. Baseado neste comentário: a) Cite uma dessas frases comparativas. R.: Existe mais de uma. Exemplo: como pardais; como se fossem amigos nossos. b) Interprete-a, de acordo com o contexto. R.: Ambas as frases representam o medo dos índios em relação aos brancos. 2 Darcy Ribeiro (1922-1997) e Pero Vaz de Caminha enfocam os primeiros contatos entre os portugueses e os indígenas brasileiros. No entanto, um dos principais aspectos que ressalta a comparação entre os fragmentos da Carta e do livro O Povo Brasileiro é a diferença entre as visões de mundo dos escritores, distanciados no tempo por 495 anos. Tomando por base esse comentário: a) Localize uma passagem no texto de Ca minha na qual, em meio às expressões de admiração e louvor, se subentende a ideia de conquista do indígena pelo branco civilizado. R.: As ideias de conquista aparecem no terceiro parágrafo: “E tudo se passa 19UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S como eles querem – para os bem amansarmos”. b) Explique o significado no texto de Darcy Ribeiro da expressão “guerra biológica”. R.: Guerra Biológica: as doenças trazidas pelos brancos, para as quais os índios não tinham imunidade. 3 A metáfora é uma figura de linguagem que consiste em empregar um vocábulo para conduzir a um sentido que não lhe é habitual. Esse procedimento baseia- se numa relação de analogia (semelhança). Empregando o signo “calvário”, por exemplo, na última frase de seu texto, Darcy Ribeiro serve-se do nome do monte onde Jesus foi crucificado, para exprimir a imagem de sofrimento dos povos indíge nas brasileiros, desde o descobrimento do Brasil. Com base neste comentário: a) Localize, na quinta frase do terceiro pa rágrafo de Darcy Ribeiro, outro vocábu lo empregado metaforicamente. R.: O termo peneirados é metafórico. b) Explique o que quis exprimir o autor ao servir-se dessa metáfora na frase mencionada. R.: O autor se refere aos sobreviventes. 4 Entende-se por literatura infor mativa no Brasil: a) O conjunto de relatos de viajantes e missionários europeus, sobre a nature za e o homem brasileiros. b) A história dos jesuítas que aqui estive ram no século XVI. c) As obras escritas com a finalidade de catequese do indígena. d) Os poemas do Padre José de Anchieta. R.: A 5 É exemplo da literatura de informação praticada no Brasil da era colonial o seguinte trecho: a) A Poesia, este aroma d’alma, deve de contínuo subir ao Senhor; som acorde da inteligência, deve santificar as vir tudes e amaldiçoar os vícios. b) Outra casta há de mandioca a que chamam aipins, que se podem comer crus sem fazer dano, e assados sabem a castanhas de Portugal assadas. c) Soprava uma aragem suave e delei tosa; a noite estava clara, brilhante e fresca. A lua gostosa se namorava, mirando-se no espelho das águas. d) Filho de um empregado público e órfão aos dezoito anos, Seixas foi obrigado a abandonar seus estudos na Faculdade de S. Paulo pela impossibilidade em que se achou sua mãe de continuar a dar-lhe a mesada. R.: B 20 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S TÓPICO 3 1 O texto, a seguir, que foi extraído do Jornal de Santa Catarina (Coluna do Horácio/março/2000), apresenta característica de uma Escola Literária. A lógica é uma coisa relativamente fácil de explicar e difícil de compreender. Senão vejamos. Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheio de buracos. Quanto mais queijo, mais buracos. Cada buraco ocupa o lugar em que deveria haver queijo. Assim, quanto mais buracos, menos queijo. Enquanto mais queijo mais buracos, e quanto mais buracos, menos queijo. Logo, é fácil concluir que, quanto mais queijo, menos queijo. Ou melhor ainda: se toda regra tem exceção, isto então é uma regra. Logo, deveria ser exceção. Portanto, nem toda regra tem exceção. Ou não? Que escola é? R.: Barroco a) A que corrente desta escola o texto se filia? R.: Conceptismo b) Justifique as duas respostas anteriores. R.: O Barroco traduz a dúvida, a inconsistência do mundo. Quanto ao conceptismo, esta corrente barroca trabalha com jogos de ideias, tenta comprovar, através da lógica, sua tese. 2 Leia o texto a seguir. Desenganos da vida humana, metaforicamente É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que de manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: 21UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? (Gregório de Matos Guerra) Agora, faça a análise deste poema. a) Inicie buscando significado a todas as palavras que possam lhe deixar dúvidas semânticas (de significado). b) Observe que o poeta faz uma afirmação sobre o que é a vaidade. Para isso, ele usa três metáforas. Faça um esquema (pode ser através de organograma, ou com chaves ( { ), começando com vaidade e depois com as três metáforas. c) Agora que você já visualizou as comparações – através das metáforas –, coloque as características de cada ser comparado, também em chaves. d) Você fez, até agora, uma análise indutiva (disse o que é a vaidade partindo de aspectos menores para os maiores). Pois bem, vamos ver a última estrofe. O que acontece com os elementos comparados com a vaidade? Observe que cada um tem um fim. E que agora o poeta faz uma recolha (busque as comparações que usou no poema e apresente-as do maior para o menor - anticlímax). Continue seu organograma, ou esquema de chaves, dando o que acontece com cada um dos elementos comparados. e) Essa atividade deve dar a você a possibilidade de inferir sobre algumas características barrocas. Veja como o poeta trabalha a questão da fugacidade da vida (de que tudo passa); infira mais: se tudo passa, o que se deve fazer, segundo a ideia barroca? 22 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S TÓPICO 4 1 O soneto é construído a partir de relações de oposição entre as condições da paisagem bucólica e estado de espírito do eu lírico. Analise as duas primeiras estrofes e responda: a) Como se caracteriza a natureza? R.: A natureza aparece bela, plena, “feliz”. b) Como se sente o eu lírico diante desse quadro? Justifique sua resposta com um verso da 2ª estrofe. R.: Sente-se alegre e triste, ao ver o campo toda sua tristeza é desafiada, vêm-lhe lágrimas com ânsia, dor, agonia. c) Como, supostamente, o eu lírico deveria sentir-se? R.: Mesmo diante do que deveria fazê-lo feliz, ele se sente triste. d) Que figura de linguagem sustenta a contradição experimentada pelo eu lírico? R.: A antítese, pois ele se sente triste diante da alegria [que já foi, que passou]. 2 Na estrofe 4, o eu lírico afirma que as flores, perfumando o campo, dão uma ideia do que seja a felicidade. De acordo com a 4ª estrofe, interprete: a) Por que as flores acentuam o sofrimento do eu lírico? R.: Porque a flor lembra a mulher amada. b) Implicitamente, são sugeridas semelhanças entre as flores e a mulher amada, identificada como “bela causadorade minha ânsia”. Quais poderiam ser essas semelhanças? R.: Ambas – a flor e a mulher – são belas e inconstantes. 3 Se a paisagem natural em que se encontra o eu lírico é de alegria, harmonia e beleza, levante hipóteses: por que o eu lírico não é feliz? R.: Resposta pessoal. Sugestões: - acabou o namoro entre ele e a amada; - eles namoram, mas ela não está ali; - ela morreu. 4 O poema é inteiramente construído a partir de relações antitéticas (em antíteses). Explique: isso é suficiente para caracterizá-lo como barroco ou trata-se de um poema árcade? Justifique sua resposta com características da estética literária a que pertence o texto. R.: Embora haja características herdadas do Barroco, o poema é árcade. Não há exagero de sentimento, nem rebuscamento de linguagem, além de existir 23UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S o bucolismo da cena – aspecto árcade, por excelência. E mais, o eu lírico está voltando da cidade – fugere urbem –, para o interior – locus amoenus. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 “Seja qual for o lugar em que se ache o poeta, ou apunhalado pelas dores, ou ao lado de sua bela, embalado pelos prazeres; no cárcere, como no palácio; na paz, como sobre o campo de batalha; se ele é verdadeiro poeta, jamais há de esquecer-se de sua missão, e acha sempre o segredo de encantar os sentidos, vibrar as cordas do coração, e elevar os pensamentos nas asas da harmonia até as ideias arquetípicas.” O trecho acima foi extraído da “Advertência” ao leitor, feita por Domingos José Gonçalves de Magalhães nas páginas iniciais de seu livro Suspiros poéticos e saudades. Que representa esta obra na história da literatura brasileira? R.: Suspiros poéticos e saudades representa um marco histórico para o Romantismo brasileiro. Foi a primeira obra escrita dentro dos ditames românticos. No entanto, literariamente foi muito fraca. Salva-se pelo “recado” que Gonçalves de Magalhães dá aos escritores que querem escrever dentro da estética romântica. 2 Assinale a proposição em que se encontram três características do movimento literário ao qual se dá o nome de Romantismo. a) Predomínio da razão, perfeição da forma, imitação dos gregos e dos romanos. b) Reação anticlássica, busca de temas nacionais, sentimentalismo e imaginação. c) Anseio de liberdade criadora, busca de verdades absolutas e universais, arte pela arte. d) Desejo de expressar a realidade objetiva, erotismo, visão materialista do universo. R.: B 3 Assinale a proposição falsa: a) O Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina sempre sobre o conteúdo. b) O Romantismo, como estilo de época, consistiu basicamente num fenômeno estético-literário desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica do século XVIII. 24 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S c) O Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários. d) O Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo. R.: A 4 Leia o texto com atenção: “Os ritos semibárbaros dos Piagas, Cultores de Tupã, e a terra virgem Donde como dum tronco enfim se abriam Da cruz de Cristo os piedosos braços; As festas e batalhas mal sangradas Do povo americano, agora extinto, Hei de cantar na lira. Cantor modesto e humilde, A fronte não cinge de mirto e louro, Antes de verde rama engrinaldei-a, De agrestes flores enfeitando a lira; Não me assentei nos cimos do Parnaso. Cantor das selvas, entre bravas matas Áspero tronco da palmeira, escolho.” O poema de que se extraiu o texto anterior pode ser considerado, sob o ponto de vista da “escola” literária ou estilo de época, como: a) arcaico b) arcádico c) simbolista d) romântico R.: D 5 Nos versos do texto anterior, o autor promete cantar: a) As batalhas incruentas entre indígenas e americanos. b) A Terra de Santa Cruz, então extinta. c) A cultura e o ambiente do povo indígena. d) A realeza dos ritos, mirtos e louros semibárbaros. R.: C TÓPICO 02 25UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S 1 Sobre o Texto I, responda: a) O que é exílio? R.: Coimbra – Portugal b) Onde é “cá”? Caracterize esse lugar. R.: Cá = Coimbra – Portugal – lugar triste onde o poeta se sente solitário e a natureza não lhe é confidente. c) Onde é “lá”? Caracterize esse lugar. R.: Lá = Brasil [possivelmente Maranhão] – lugar onde há uma natureza rica e amiga do poeta. d) Trechos do poema foram reaproveitados em poemas/músicas que os brasileiros conhecem. Identifique um trecho e diga a que música pertence. R.: Sabiá – canção de Chico Buarque – Vou voltar, eu sei que vou voltar, é lá que quero ouvir cantar o sabiá. Canção de Roberta Miranda Estou indo agora pra um lugar todinho meu, quero uma rede preguiçosa pra deitar, em minha volta sinfonia de pardais anunciando a majestade o sabiá. e) De que modo o nacionalismo se revela no poema/música indicado no item d? R.: Através de um sentimento “bairrista” só o meu é melhor. 2 Sobre o Texto II, responda: a) Se “Minha terra tem macieiras da Califórnia/ onde cantam gaturanos de Veneza.” Essa terra é o Brasil? Explique. R.: Sim, é o Brasil, mas modificado, alienado, com pássaros exóticos. Há uma crítica de que o brasileiro importa tudo e valoriza pouco o produto nacional. b) O sentimento de exílio do segundo texto é o mesmo exposto no primeiro? Explique comentando os dois versos finais. R.: Não, o primeiro estava no exterior, embora não como exilado, já o segundo se sente exilado em terras brasileiras. É só sair pelas ruas, ou ligar uma rádio no Brasil que você sentirá a mesma coisa. c) Há, nesse poema, escrito no século XX, a mesma exaltação da terra brasileira? Justifique. R.: Não! O poeta se ressente da falta de originalidade do brasileiro. O Brasil perdera sua identidade. Isso foi há anos, imagine hoje com a globalização. 3 Sobre o Texto III, responda: a) No poema de Oswald de Andrade diz que “Minha terra tem palmares”. O que seria isso? R.: Quilombos - que hoje se multiplicaram através das favelas. b) Que visão do Brasil transmite esse poema do século XX? R.: Ideia de progresso, riqueza, beleza. 26 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S 4 Sobre o Texto IV, responda: a) Como você interpreta (e lê) a interjeição “ah!”? (Para responder esta questão, observe que a expressão “ah!” se opõe a “bah!”, do fim do poema.) R.: Prazer, satisfação [O bah ! de enfado, desprezo]. b) Mais uma vez fala-se em “lá” e “cá”. No entanto, as duas palavras não estabelecem mais uma relação espacial, e sim temporal. Justifique essa afirmação e relacione-a à interpretação das interjeições feitas no item a. R.: O eu poético expressa que houve um tempo [ou lugar] bom para se viver, e que agora não é possível alcançá-lo. c) Compare os textos. Você diria que todos são nacionalistas? Justifique. R.: Sim, embora com linguagem variada, eles se manifestam de maneira nacionalista, mas com críticas diferentes. TÓPICO 03 1 Você percebeu que os versos do poema são totalmente irregulares, sem rima. Que nome se dá a versos assim? R.: - versos sem métrica = livres - Versos sem rimas = brancos 2 O “eu lírico” dirige-se a uma segunda pessoa (o filho). Geralmente se usa, no texto, uma figura de linguagem que o define. Qual é? Exemplifique. R.: Metáfora. Exemplos: “Eras na vida a pomba predileta”, “Eras o idílio de um amor sublime”. 3 O poema é feito, basicamente, de momentos de enlevo de um pai diante do filho recém-nascido. São momentos de expressão de felicidade. Descreva um trecho do poema que não se enquadra nessa análise. R.: “ - Pomba, varou-te a flecha do destino! / - Astro, engoliu-te o temporal do norte! / - Teto, caíste! 4 Extraia, da última estrofe transcrita, exemplosde uma postura romântica. Procure explicá-los. R.: “E eu dizia comigo: - teu destino / Será mais belo que o cantar das fadas [...] – mais triunfante / Que o sol. / Irás tão alto como o pássaro rei do Novo Mundo”. 5 Outro aspecto muito interessante deste poema, neste fragmento, é a utilização dos tempos verbais. Note que há uma passagem do imperfeito do indicativo, tempo fugaz, que foi interrompido – a esperança, o porvir, o astro –, para o pretérito perfeito, tempo do irrepetível, do ato consumado – a 27UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S morte do filho. E, depois, com morte o futuro e o imperativo dão o toque de definição do fato. R.: O poeta sonhou para o filho um mundo condoreiro, veja o último verso. TÓPICO 04 1 “ Era um sonho dantesco... O tombadilho, que das luzernas avermelha o brilho. em sangue a se banhar...” a) Este fragmento pertence a um poema do poeta condoreiro Castro Alves. Por que Castro Alves é considerado condoreiro? R.: Castro Alves tem uma temática social, faz uso de figuras como metáfora, apóstrofe, hipérbole para dar à sua poesia uma linguagem grandiloquente. Por isso está entre os condoreiros. b) De que obra são extraídas as linhas acima? R.: Do poema Navio Negreiro. 2 Em relação à poesia lírico-amorosa de Castro Alves, observa-se: a) Uma posição platônica em relação ao amor, sobre o qual versifica em linguagem racional e contida. b) A idealização da mulher, cantada constantemente como objeto inacessível ao poeta. c) Uma renovação em relação a seus antecessores, pela expressão ousada dos impulsos eróticos. d) A mesma timidez revelada nos devaneios líricos dos poetas da geração byroniana. R.: C 3 O que há de comum entre Castro Alves e Sousândrade? R.: Castro Alves e Sousândrade são poetas da 3ª geração romântica. Suas poesias buscam temáticas sociais, falam da liberdade. 4 Todo texto, todo autor, pode e deve ser criticado. Que críticas você faria a Castro Alves? R.: De que sua poesia em relação aos escravos negros tenha sido muito distante da real vida dos negros. Há uma idealização. 5 Castro Alves, se vivesse hoje, deveria fazer o mesmo tipo de poesia sobre os negros? Justifique sua resposta. R.: Creio que não. Hoje se vê que a liberdade dada aos negros não foi um ato humanitário. Deixaram todos ao deus-dará. Sem condições de trabalho, 28 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S sem posses, sem nada. A poesia de hoje seria um rap, possivelmente. UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Iracema, juntamente com O Guarani e Ubirajara, constituem a trilogia dos romances indianistas de José de Alencar. Na poesia, Gonçalves Dias também exaltou o índio em textos como “I-Juca Pirama”, “Leito de folhas verdes”, “Marabá”, “O canto do Piaga”, além do poema épico “Os timbiras”. Pergunta- se: o que representou o indianismo na literatura romântica brasileira? R.: O indianismo foi uma busca ao elemento humano mais original do Brasil. Com este indivíduo forjou-se o herói nacional. Enfim, o indianismo é significado de nacionalismo. 2 Afirma o texto anterior que Aurélia era rica e formosa. Considerando o romance como um todo, sabemos que a personagem referida nem sempre foi rica, apesar de formosa. Preterida num primeiro momento por Fernando Seixas, grande amor de sua vida, mas contumaz caça-dotes, Aurélia acaba se casando com ele. a) Qual a forma que Aurélia encontrou para consumar a união? R.: Ela recebeu uma herança e comprou Fernando, dando-lhe um dote de 100 mil réis. b) Como o conflito amoroso se resolve nesta narrativa? R.: Depois de humilhar Fernando por um bom tempo, este que recuperara o dinheiro que havia gasto com o dote de sua irmã, devolve os 100 mil à Aurélia, e diz que vai embora. Aurélia confessa que já o fizera seu herdeiro. Os dois se acertam e vivem como um casal que se ama. 3 Faça uso de seu conhecimento sobre literatura e sobre os temas românticos para expor uma crítica a respeito dos romances: Lucíola e A escrava Isaura. Quais as temáticas abordadas pelos romances e quais as críticas que podem ser atribuídas aos mesmos. R.: O escritor romântico escrevia sobre a sociedade burguesa, servindo de veículo aos ideais dessa classe social. Assim, os burgueses se viam nos romances românticos. 4 Por que o romance, como gênero literário, foi tão aceito pelo público burguês? E quem compunha esse público? 29UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S R.: O romance teve grande aceitação junto ao público burguês, pois este se via representado nestas narrativas, movidos pelas cenas de otimismo, sucesso no amor, coragem e heroísmo de final feliz. TÓPICO 2 1 Leia o texto a seguir e responda: “Era este um homem todo em proporções infinitesimais, bai xinho, magrinho, de carinha estreita e chupada, e excessivamen te calvo; usava de óculos, tinha pretensões de latinista, e dava bolos nos discípulos por dá cá aquela palha. Por isso era um dos mais acreditados na cidade. O barbeiro entrou acompanhado pelo afilhado, que ficou um pouco escabriado à vista do aspecto da escola, que nunca tinha imaginado.” (Manuel Antônio de Almeida — Memórias de um sargento de milícias) Observando-se, neste trecho, os elementos descritivos, o vocabulário e, especialmente, a lógica da exposição, verifica-se que a posição do narrador frente aos fatos narrados caracteriza-se pela atitude: a) Crítica, em que os costumes são analisados e submetidos a julgamento. b) Lírico-satírica, apontando para um juízo moral pressuposto. c) Cômico-irônica, com abstenção total de juízo moral definitivo. d) Analítica, em que o narrador onisciente prioriza seu afastamento do narrado. R.: A 2 As narrativas românticas objetivam a realização do sentimento amoroso pelo casamento. Todas as ações concorrem para o desfecho feliz. Quando isso não ocorre, temos uma tragédia passional, marcada pelo inconformismo de viver longe da pessoa amada. Diante disso, indique, das obras a seguir, aquela em que a realização amorosa não se dá: a) A Moreninha b) Cinco minutos c) Inocência d) A Escrava Isaura e) Senhora Justifique a sua resposta. R.: C – O casal romântico morre. Primeiro morre Cirino, assassinado por Manecão; depois morre Inocência, de desgosto. 3 Considerando as seguintes afirmações: 30 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S I - Reconstitui a paisagem urbana do Rio de Janeiro do começo do século XIX. II - Suas personagens revelam tradição, cultura e sentimentos elevados. III - Dá relevância à análise dos conflitos psicológicos das personagens. IV - Substitui a gravidade da narrativa por situações humorísticas. V - Critica a visão burguesa do casamento como meio de ascensão social. Referências a Manuel Antônio de Almeida aparecem apenas em: a) I e II. b) II e III. c) I e IV. d) II e V. R.: C 4 A ficção romântica é repleta de sentimentalismos, inquieta ções, amor como única possibilidade de realização, personagens burguesas idealizadas, culminando sempre com o habitual [...] e foram felizes para sempre. Assinale a alternativa que não corresponde à afirmação acima. a) O amor constitui o objetivo fundamental da existência e o casamento, o fim último da vida. b) Não há defesa intransigente do casamento e da continência sexual anterior a ele. c) A frustração amorosa leva, incondicionalmente, à morte. d) Os protagonistas são retratados como personagens belas, puras, corajosas. R.: B 5 Marque a(s) alternativa(s) correta(s) e some o(s) valor(es) correspondente(s). 01. Leonardo, “filho de uma pisadela e de um beliscão”, é personagem de Senhora, romance de José de Alencar. 02. O escritor brasileiro que quis, conscientemente, abranger toda a vida brasileira em sua obra, desde a época pré-cabralina até seus dias, foi Manuel Antônio de Almeida. 04. Senhora, de José de Alencar, é um livro que se divide em quatro partes: O Preço, Quitação, Posse, Resgate. 08. O ilogismo é característica que leva o poeta romântico a uma instabilidade emocional, traduzida em atitudesparadoxais: alegria e tristeza, entusiasmo e depressão. 16. O protagonista de Memórias de um Sargento de Milícias notabilizou-se pelas confusões em que se envolvia, na cidade do Rio de Janeiro, ao tempo de D. João VI. R.: 4 + 8 + 16 = 28 31UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S TÓPICO 3 Elabore um organograma da prosa romântica. Você já tem o início. Termine de colocar as células e as preencha adequadamente. Você pode fazer este cronograma no computador ou manualmente. R.: Resposta pessoal. Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a), solicite que alguns acadêmicos socializem seus organogramas. 32 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S ANEXO 3 – 2ª DISCIPLINA DO MÓDULO V – LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO ORIENTAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO EM gRUPO DE LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO TEMA: CARTA DIRIgIDA AO ÓRgÃO COMPETENTE NA SUA CIDADE, DESCREVENDO UM PROBLEMA QUE ATINgE SEU BAIRRO Como Avaliação Somativa da Unidade 1, que deverá ser feita de forma individual, o(a) acadêmico(a) fará o seguinte: 1ª Etapa Elabore uma carta, dirigida ao órgão competente na sua cidade, descrevendo um problema que atinge seu bairro. Na mesma carta, peça uma solução para tal problema. Depois de finalizada, entregue-a para o(a) professor(a)-tutor(a) externo(a), que fará a troca dos textos entre os acadêmicos de sua turma. 2a Etapa Agora, você receberá a carta produzida por um colega. A partir dos critérios apresentados no quadro a seguir, avalie a carta do seu colega. Importante: - não rasure a carta a ser analisada; - se necessário, transcreva o trecho com problemas para o quadro a seguir; - a justificativa é necessária apenas se algun(s) do(s) aspecto(s) não corresponder(em) ao SIM. 33UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S Aspecto a ser analisado Sim Parcialmente Não Justificativa Estrutura da carta: data, vocativo, texto, fecho e assinatura. A intenção da carta está clara para o(a) leitor(a) do órgão responsável? O nível de informatividade (quanti- dade de informações) é suficiente para esse(a) leitor(a) compreender o texto? O estilo está adequado (uso de pro- nomes, nível de linguagem) para o(a) leitor(a) do órgão responsável? A ortografia está correta? 3a Etapa Entregue esta folha e a carta analisada ao(à) professor(a)-tutor(a) externo(a). Sua nota será correspondente apenas à avaliação da carta. A carta que você produziu não será avaliada. 34 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S gABARITO PARA A CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO EM gRUPO DE LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO TEMA: CARTA DIRIgIDA AO ÓRgÃO COMPETENTE NA SUA CIDADE, DESCREVENDO UM PROBLEMA QUE ATINgE SEU BAIRRO ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE NÃO ATENDE IDENTIFICAÇÃO – O(a) acadêmico(a) informou corretamente seus dados de identificação? D E S E N V O LV I M E N TO – O ( a ) acadêmico(a) conseguiu: - Compreender e identificar os aspec- tos solicitados para avaliar a carta? - Justificar os aspectos que apre- sentavam problemas? CONCLUSÃO - O(a) acadêmico(a) avaliou adequadamente a carta do colega? 1,0 1,0 0,5 0,5 0,0 0,0 8,0 4,0 0,0 35UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S gABARITO PARA A CORREÇÃO DO PAPER DE LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO TEMA: USO DE MECANISMOS DE COESÃO ITEM ATENDE ATENDEPARCIALMENTE NÃO ATENDE CABEÇALHO – O(a) acadêmico(a) apresentou título, autoria, filiação e data configurados corretamente? RESUMO – O(a) acadêmico(a) confi- gurou em um único parágrafo, em itá- lico, sem abertura de parágrafo, modo justificado, sendo que na primeira linha está expresso o assunto tratado? PALAVRAS-CHAVE - Colocou três palavras que representem o assunto tratado no trabalho? INTRODUÇÃO – O(a) acadêmico(a) conseguiu deixar claro do que trata o paper? D E S E N V O LV I M E N TO – O ( a ) acadêmico(a) conseguiu: - Identificar os mecanismos de co- esão? - Transcrever a maioria dos casos? CITAÇÕES – O(a) acadêmico(a) con- seguiu citar, direta ou indiretamente, as fontes usadas na construção do trabalho? ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO – O(a) acadêmico(a) utilizou figuras, quadros, tabelas e gráficos (NÃO OBRIgATÓRIO)? Se os utilizou, os elementos foram identificados, nume- rados e titulados? Estes elementos foram referenciados no texto? CONCLUSÃO – O(a) acadêmico(a) conseguiu explicar os casos apre- sentados? REFERÊNCIAS – O(a) acadêmico(a) conseguiu construir, corretamente, as referências das fontes citadas, direta ou indiretamente, no texto? 1,0 6,0 3,0 0,5 0,0 0,0 1,0 0,5 0,0 1,0 0,5 0,0 1,0 0,5 0,0 36 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S gABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LÍNgUA PORTUgUESA: LABORATÓRIO DE TEXTO UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Para que realmente possamos entender o conceito de texto, manuseie livros didáticos do Ensino Fundamental e Médio. Transcreva os conceitos de texto que encontrar. Não se esqueça de anotar também os dados bibliográficos. No encontro presencial, compare as definições. Verifique quais conceitos estão mais próximos de Koch e Val. R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) pesquise em vários livros didáticos para analisar e, posteriormente, discutir os conceitos de texto. É importante estimular a comparação entre os conceitos que os acadêmicos trouxeram para identificar em que medida se assemelham aos de Koch e Val, em que medida valorizam o leitor e a produção de sentidos. Depois, peça que eles digam qual conceito lhes pareceu mais atrativo para trabalhar em sala e por quê. Analise se o conceito escolhido contempla as preocupações com o planejamento e com o leitor. TÓPICO 3 Agora é a sua vez! Identifique no texto de Lya Luft outras ocorrências da intertextualidade. R.: Prezado(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a), é provável que haja divergência nas respostas e que os acadêmicos relatem que tiveram dificuldades para identificar outras ocorrências da intertextualidade, já que o texto apresenta um tom opinativo. Entretanto, algumas possibilidades são: “Muito de verdadeiro ou falso se tem dito e escrito sobre a questão da mulher. Fora das culturas em que mulher vale menos do que um animal de tração, uma das lorotas é que ela foi sempre esmagada pelo troglodita brutal, traída pelo sem-vergonha, desprezada pela sociedade cruel.” “A igreja queimou milhares como bruxas, porque conheciam ervas medicinais, por serem parteiras, portanto chegadas ao mistério da vida e da morte, outras simplesmente porque de alguma forma não se 37UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S enquadravam.” “Acabo de ler uma boa biografia de Joana d’Arc, recheada de documentos comprovando a ignorância, a farsa, a brutalidade com que foi processada e queimada viva pela chamada Mãe Igreja. Tinha menos de 20 anos, a pobre moça que em sua aldeia chamavam de Joaninha.” “Histórias da Inquisição são de vomitar: homens, crianças, velhos e velhinhas, por qualquer motivo, eram vítimas de tortura, sangue e fogueira.” TÓPICO 3 1 Pesquise em jornais ou revistas textos em que se percebam: a) duas ocorrências de intertextualidade implícita e sua função. b) duas ocorrências de intertextualidade explícita e sua função. R.: Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a), analise com os acadêmicos os casos encontrados e procure perceber qual a função que a inserção de outros textos cumpre no texto em questão. Por exemplo: se o texto analisado for um artigo de opinião, é provável que os dados (vindos de outras fontes, dados do IBGE ou do SEBRAE etc.) ali cumpram a função de sustentar a argumentação. Agora, se o texto for um artigo científico, a presença de outros autores indica o que já se pesquisou a respeito do tema, ou a harmonia entre os autores consultados e o tema abordado pelo pesquisador. 2 Leia o fragmento a seguir: Assim não dá Quem assistiu ao filme A Era do Gelo com certeza se lembra do simpático esquilo, que é umafigura paralela à trama. Ele não participa da história central, tem seus próprios interesses (acumular avelãs) e nunca interage com os demais personagens. Entretanto, já na primeira cena, ele dá um espetacular exemplo de como a ação de um indivíduo pode repercutir na vida dos outros, por mais improvável que isso possa parecer a princípio. Ao tentar enterrar uma avelã, o esquilo provoca, no solo gelado, uma fissura que se alastra rapidamente. Ela sobe uma montanha dividindo-a ao meio. Então, termina por provocar o deslocamento de imensas massas de gelo, o que quase o esmaga e modifica totalmente a paisagem. (Fonte: MUSSAK, Eugenio. Assim não dá. Você S.A. São Paulo, ed. 110, ago. 2007). 38 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S Agora, analise as afirmações a seguir e identifique a(s) correta(s). I. O fragmento “Quem assistiu ao filme A Era do Gelo com certeza se lembra do simpático esquilo, que é uma figura paralela à trama.” é exemplo da ocorrência da intertextualidade no texto. II. Ele não participa da história central, tem seus próprios interesses (acumular avelãs) e nunca interage com os demais personagens. (O pronome ele resgata o termo “filme”). III. O fragmento “Entretanto, já na primeira cena, ele dá um espetacular exemplo de como a ação de um indivíduo pode repercutir na vida dos outros, por mais improvável que isso possa parecer a princípio.” introduz o ponto de vista de Eugênio Mussak. ( ) I - II - III. (x) I - III. ( ) I - II. ( ) Apenas II. TÓPICO 4 1 Caro(a) acadêmico(a), procure em jornais ou revistas textos em que a intencionalidade esteja implícita (cartum, charge) e explique como a intenção que você identificou poderá ou não ser percebida pelo leitor. Verifique se algum dos outros fatores que comentamos até aqui interfere na produção de sentidos. R.: Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a): para avaliar como adequadas as análises dos acadêmicos, verifique se a intenção percebida é compatível com o público-leitor do suporte, com o momento histórico e com as marcas linguísticas. 2 Faça a leitura do texto de Lya Luft (Mulheres & Mulheres) novamente e anote suas impressões a respeito de cada um dos fatores de textualidade. No encontro presencial, compare com os colegas suas impressões. R.: Prezado(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a), a resposta dos acadêmicos deve se aproximar da análise a seguir. Entretanto, não insista na ordem que apresentamos aqui como resposta. Apenas verifique se a análise contemplou todos os aspectos, mesmo que de forma fragmentada. O texto de Lya Luft busca derrubar o mito da mulher frágil, vitimal e sofredora, explicitando essa intencionalidade ao questionar a ideia de que a influência política e cultural da mulher na história foi ínfima. Quanto à situacionalidade, o texto vale-se do dia internacional da mulher e do todo apelo emotivo que cerca a data. De forma coerente, Luft questiona o papel de “mulher vitimal”, 39UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S não descambando para os chavões feministas, o que traz grande chance de aceitabilidade ao pensamento da autora. Contribui ainda para a aceitabilidade do texto, o nível de linguagem adotado, adequado para os leitores da revista Veja. Lya contempla a informatividade levando os leitores a refletirem sobre os aspectos históricos e sobre a condição da mulher contemporânea, que apesar de viver uma nova realidade, ainda se vê e é vista, muitas vezes, de forma inferiorizada. Ao recorrer à história, ora com alusão a Joana D´Arc, ora com alusão à Inquisição, a autora enriquece o texto com elementos da intertextualidade. UNIDADE 2 TÓPICO 2 1 Verifique nos fragmentos a seguir os mecanismos empregados para estabelecer a coesão entre os fragmentos destacados. a) [...] Mas todos sabem que eu sou um renomado parajornalista, e o que mais aborrece um renomado parajornalista é isto: uma trama em que as pontas permanecem soltas. Nos últimos tempos, a Justiça italiana finalmente conseguiu juntar algumas dessas pontas. [...] (MAINARDI, 2007, p. 161). R.: Repetição do mesmo item lexical. b) [...] Pela primeira vez, um astronauta deixou uma nave para realizar consertos na parte externa de sua fuselagem. Na quarta-feira, preso pelos pés ao braço robótico da Estação Espacial Internacional, na qual o Discovery se encontrava acoplado, o americano Stephen Robinson retirou dois pedaços de 3 centímetros de comprimento do tecido isolante que fica entre as placas de revestimento térmico da nave. [...] Robinson puxou os dois pedaços de tecido com a mão. Um terceiro resíduo de tecido foi descoberto na lateral da nave, perto da escotilha, mas a Nasa concluiu que não representava risco. (VENTUROLI, 2005, p. 99). R.: Definitização ou expressão nominal definida: um astronauta/o americano Stephen Robinson. Pronome relativo: na qual (retoma Estação Espacial). Numeral: dois pedaços de tecido/um terceiro resíduo de tecido. c) Muito de verdadeiro ou de fantasioso se tem dito e escrito sobre a questão da mulher. Fora das culturas em que mulher vale menos do que um animal de tração, uma das lorotas é que ela foi sempre esmagada pelo troglodita brutal, traída pelo sem-vergonha [...]. (LUFT, 2007, p. 18). 40 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S R.: repetição do mesmo item lexical: mulher/mulher. pronominalização: mulher/ela d) Linguagens são códigos, e com eles nos comunicamos. Vivemos segundo alguns, também, na vida diária. (LUFT, 2007b, p. 12). R.: pronominalização: códigos/eles. e) É verdade que mulheres sempre causaram desconforto, ou por sua postura vitimal ou por suspeitas que despertam quando não são bobas. A Igreja queimou milhares como bruxas, porque conheciam ervas medicinais, por serem parteiras [...] Acabo de ler uma boa biografia de Joana d´Arc, recheada de documentos comprovando a ignorância, a farsa, a brutalidade com que foi processada e queimada viva pela chamada Mãe Igreja. Tinha menos de 20 anos, a pobre moça que em sua aldeia chamavam de Joaninha. (LUFT, 2007a, p. 18) R.: elipse: ou por suspeitas que Ø despertam quando não Ø são bobas (o símbolo Ø indica a elipse do sintagma nominal mulher). expressão nominal definida: Joana d´Arc/a pobre moça. f) Uma mulher foi atacada por um cachorro da raça pit bull na tarde de ontem em Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo). [...] Apesar desses casos violentos, criadores defendem a raça e rebatem a fama de que seus cães são agressivos, culpando principalmente a forma como alguns são tratados por seus donos. FONTE: PIT bull ataca mulher na zona leste de São Paulo. FolhaOnline, 20 ago. 2007. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ ult10006u321405.shtml>. Acesso em: 28 dez. 2007. R.: expressões sinônimas: um cachorro/cães. 2 No fragmento a seguir, extraído da revista Veja, empregue os mecanismos de coesão estudados neste tópico sempre que encontrar a repetição de a sociedade inglesa e Jean Charles de Menezes. Não modifique apenas a primeira ocorrência de ambas as expressões. R.: Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a)(a): a resposta que apresento é a versão publicada pela revista Veja, entretanto há outras possibilidades. Analise as versões apresentadas pelos acadêmicos. A sociedade inglesa enfrentou o terrorismo com resignação, resistência e o sentimento de que não deveria permitir que os ata ques atrapalhassem o seu dia a dia. A reação diante da morte de Jean Charles de Menezes é de outra ordem. Respirou ali viada um primeiro momento, quando foi levada a pensar que a polícia tinha conse guido eliminar um 41UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S terrorista prestes a de tonar sua bomba numa das principais es tações de metrô de Londres. A intensida de do choque causado pelo reconheci mento posterior de que a Scotland Yard tentou encobrir a morte de um inocente suplanta, de certa forma, a indigna ção provocada pelos atentados de 7 de julho. À medidaque se tomou co nhecimento das falsificações de da dos, das meias verdades e do desaparecimento das fitas de segurança, a opinião pública começou a perce ber que esse tipo de atitude por par te da polícia é mais prejudicial ao seu estilo de vida que o terrorismo propriamente dito. Os ingleses con cebem a existência do terror como fenômeno nefasto a ser extirpado, mas não estão dispostos a conviver com uma polícia que desperta desconfiança.[...] A primeira versão posta a circular pela Scotland Yard foi a de que Menezes deu motivos para a polícia abrir fogo. Mais tarde se descobriu tratar- se de lorota vergonhosa. [...] “A tentativa da Scotland Yard de encobrir os erros no caso Jean abalou mais sua credibilidade do que as falhas propriamente ditas”, disse à VEJA o especialista inglês Charles Shoebridge, ex-policial da força terrorista da Scotland Yard. O delicado caso de Jean Charles de Menezes será um teste capital para a Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), responsável pelo inquérito. [...]. A polícia informou aos investigadores que algumas câmeras do circuito fechado da estação de metrô Stockwell não registram os últimos momentos de Menezes. FONTE: RIBEIRO, Antônio. Um crime na consciência. Veja, n.35, p. 76-78, 31 ago. 2005. 3 Leia o texto que segue e assinale a alternativa correta: Quincas Borba, que não deixara de andar, parou alguns instantes. - Queres ser meu discípulo? - Quero. - Bem, irás entendendo aos poucos minha filosofia; no dia em que a houveres penetrado inteiramente, ah! nesse dia terás o maior prazer da vida, porque não há vinho que embriague como a verdade. Crê-me, o Humanitismo é o remate das cousas; e eu, que o formulei, sou o maior homem do mundo. Olha, vês como o meu bom Quincas Borba está olhando para mim? Não é ele, é Humanitas... - Mas que Humanitas é esse? - Humanitas é o princípio. Há nas cousas todas certa substância recôndita e idêntica, um princípio único, universal, eterno, comum, indivisível e indestrutível - ou, para usar a linguagem do grande Camões: 42 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S Uma verdade que nas cousas anda, Que mora no visíbil e invisíbil. Pois essa substância ou verdade, esse princípio indestrutível é que é Humanitas. Assim lhe chamo, porque resume o universo, e o universo é o homem. Vais entendendo? (Machado de Assis, Quincas Borba. Cap. VI) Observe os pronomes entre parênteses nas frases abaixo. (1) “...no dia em que (a) houveres penetrado...” (2) “...e eu, que (o) formulei ...” (3) “Assim (lhe) chamo...” Esses pronomes referem-se no texto, respectivamente, a: ( ) (1) vida; (2) remate; (3) homem. ( ) (1) verdade; (2) Humanitas; (3) verdade. (x) (1) filosofia; (2) Humanitismo; (3) princípio. ( ) (1) filosofia; (2) Humanitismo; (3) universo. 4 Leia o texto a seguir: O coronel recusou a sopa. - Que é isso, Juca? Está doente? O coronel coçou o queixo. Revirou os olhos. Quebrou um palito. Deu um estalo com a língua. - Que é que você tem, homem de Deus? O coronel não disse nada. Tirou uma carta do bolso de dentro. Pôs os óculos. (Antônio de Alcântara Machado, “Notas Biográficas do Novo Deputado”. In: Novelas Paulistanas) Identifique qual das alternativas NÃO apresenta um caso de coesão via elipse. (x) O coronel coçou o queixo. ( ) Revirou os olhos. ( ) Quebrou um palito. ( ) Deu um estalo com a língua. 5 [...] Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de 43UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. (Machado de Assis, Quincas Borba. Cap. VI) O último fragmento “A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação.” apresenta um caso de: ( ) Repetição do mesmo item lexical (...é a...). (x) Paralelismo sintático (a paz é a destruição/a guerra é a conservação). ( ) Sinonímia entre os termos paz e guerra. ( ) Elipse (a paz, nesse caso, é a destruição). TÓPICO 3 1 Verifique nos fragmentos a seguir os mecanismos de coesão empregados. a) Lya Luft deixa claro que nada tem contra as cirurgias plásticas, mas contra o rumo disso tudo. “Na ambição de serem sempre jovens, as mulheres acabam perdendo o próprio rosto. São os falsos mitos da juventude para sempre. E isso também inclui a febre atual da mídia, particularmente nas revistas femininas. Só se fala como se pode ter vários orgasmos numa única noite. Só se fala em como a mulher deve agir para segurar seu homem pelo sexo, especialmente o oral. [...] R.: paralelismo sintático: Só se fala como se pode ter vários orgasmos/ Só se fala em como a mulher deve agir para segurar. b) Propina, propina, propina. Eu sei que o assunto se esgotou, pode parar de bocejar. Isso tudo é velharia. Isso tudo pertence a um tempo em que a gente ainda tinha o ímpeto de espernear contra a imundície na política. O ímpeto passou. A imundície continua lá. (MAINARDI, 2007, p. 161) R.: paralelismo sintático: Isso tudo é velharia/ Isso tudo pertence [...] 2 Identifique os valores transmitidos pelos articuladores sublinhados. a) [...] Mas todos sabem que eu sou um renomado parajornalista, e o que mais aborrece um renomado parajornalista é isto: uma trama em que as pontas permanecem soltas. Nos últimos tempos, a Justiça italiana finalmente conseguiu juntar algumas dessas pontas. [...] (MAINARDI, 2007, p. 161). R.: e - articulação de soma. b) [...] Na escrita, lembrem-se, não há perigo de sotaque. Se pudéssemos dominar apenas um sistema de sinais escritos, aquele que aprendesse taquigrafia haveria de cometer mais erros de ortografia. (LUFT, 2007, p. 18). 44 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S R.: Se: articulador condição. c) Linguagens são códigos, e com eles nos comunicamos. Vivemos segundo alguns, também, na vida diária. Segundo códigos de ética que no momento são objeto de verdadeira guerra entre nós. Se de um lado andamos de cabeça mais erguida nestes dias, porque ao menos um passo foi dado e temos quatro dezenas de réus em falcatruas variadas e graves, paira ainda certo receio de que tudo seja turvado por interesses políticos e artimanhas de compadres. Mas estamos mais esperançosos de que a verdade a Justiça culpem os culpados e absolvam os inocentes. (LUFT, 2007b, p. 12). R.: porque: articulador explicativo. mas: articulador de oposição. d) [...] Como grande parte das empresas impõe o anonimato como condição para as doações (seja para escapar do imposto de renda, seja para proteger- se de acusações sobre possíveis privilégios no futuro governo), o resultado, para os partidos, é a formação de vultoso caixa dois. [...] (PEREIRA, 2005, p. 42). R.: seja – seja: disjunção argumentativa. 3 No período: “O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; (mas), rigorosamente, não há morte, há vida (porque) a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra (...).” Os conectivos entre parênteses estabelecem, entre as orações, relações de sentido, respectivamente de: ( ) modo e contraste (x) contraste e explicação ( ) contraste e modo ( ) causa e modo 4 A escolha do conectivo determina a direção que se pretende dar ao texto, pois é ele que manifesta as diferentes relações entre os enunciados. No trecho abaixo, os conectivos entre parênteses manifestam, respectivamente, as relações de: (Segundo) o IBGE, o Brasil está dentro dos padrões globais, (e) a população idosa corresponde a 10% do total, cerca de 18 milhões de pessoas, (mas) as projeções são de que, daqui a 20 anos, esse número salte para 14,5%, aumento de quase 50%. ( ) adição, oposição, conformidade 45UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOREXTERNO L E T R A S ( ) comparação, adição, condição (x) conformidade, adição, oposição ( ) oposição, condição, comparação 5 Os elementos de coesão não são formas vazias que podem ser substituídas entre si, sem nenhuma consequência. Portanto, identifique qual das alternativas NÃO mantém a mesma relação de sentido estabelecida no trecho a seguir. O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, ainda que danoso ao nosso dia a dia. ( ) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, embora danoso ao nosso dia a dia. (x) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, como danoso ao nosso dia a dia. ( ) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, mesmo que danoso ao nosso dia a dia. ( ) O Veneno, não raro, costuma ser até simpático, apesar de danoso ao nosso dia a dia. 6 Leia o texto que segue: Pega na mentira Enganar e dissimular são atitudes muito mais comuns do que gostamos de admitir. Sim, a verdade é que mentimos. Saiba por que (e como) esse hábito pode se tornar uma compulsão capaz de prejudicar a nossa vida. Basta dar uma espiada no noticiário da televisão para ter aquela incômoda sensação de que estamos sendo enganados. Como os políticos podem mentir tanto e com tamanha desfaçatez? Qual deles está contando algo próximo da verdade, o que acusa o colega de corrupção ou aquele que jura de pés juntos que nunca teve uma conta bancária num paraíso fiscal? Mas, entre os pontos positivos nesse diz que diz de pura embromação, no teatro das CPIs a peça que está em cartaz diz muito sobre o comportamento humano e confirma algo que os psicólogos já sabem, mas não se cansam de estudar: nós todos (e não apenas os políticos) somos mentirosos por natureza. “A enganação está em todo lugar porque ela oferece vantagens àqueles que sabem utilizá-la”, acredita o psicólogo David Smith, da Universidade de New England, nos Estados Unidos, e autor do livro Why We Lie (Por Que Mentimos), que será lançado no Brasil até o final deste ano. “A mentira pode ser encontrada em qualquer lugar onde existam conflitos de interesse e seja vantajoso manipular os outros”, diz, com franqueza. 46 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S Mentir, portanto, é perfeitamente natural. Parece uma visão cínica do problema, mas a própria natureza se encarrega de confirmar isso. São inúmeros os casos de animais e plantas que dissimulam para conseguir alimento ou se livrar dos predadores. O exemplo mais conhecido é o do camaleão, cuja pele tem a valiosa capacidade de se confundir com o ambiente para enganar os seus algozes. Entre os seres humanos, claro, é tudo mais complexo. É bem verdade que usamos perfume para disfarçar o odor e as mulheres passam batom para parecer mais desejáveis. Mas também lançamos mão da linguagem, em palavras ou gestos, para enganar. “Existem dois motivos principais. Nós mentimos para parecer melhores do que realmente somos e também para evitar uma punição ou uma crítica”, afirma o psicólogo americano Jerald Jellison, da Universidade do Sul da Califórnia. A maioria dessas mentiras são coisas pequenas, como abrir aquele sorriso quando vê alguém de quem, na verdade, nem gosta. Ou mandar dizer que não está em casa quando toca o telefone. O grande problema é quando a mentira mergulha na má-fé. (Tito Montenegro). No trecho “A enganação está em todo lugar porque ela oferece vantagens...”, as palavras PORQUE e ELA, são, respectivamente: a) Um anafórico de explicação e um articulador cujo referente é “vantagens”. b) Um articulador de conclusão e um anafórico cujo referente é “enganação”. c) Um articulador de explicação e um anafórico cujo referente é “enganação”. d) Um anafórico cujo referente é “enganação” e um articulador de explicação. e) Um articulador de finalidade e um anafórico cujo referente é “vantagens”. R.: C O articulador PORTANTO, em “Mentir, portanto, é perfeitamente natural.”, poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por: a) LOGO ou TAMBÉM b) ENTÃO ou ENTRETANTO c) ENTRETANTO ou NO ENTANTO d) LOgO ou ASSIM R.: D As expressões CUJA e MAS TAMBÉM, nos trechos “O exemplo mais conhecido é o do camaleão, cuja pele tem a valiosa capacidade de se confundir com o ambiente...” e “É bem verdade que usamos perfume para disfarçar o odor e as mulheres passam batom para parecer mais desejáveis. Mas também lançamos mão da linguagem, em palavras ou gestos, para enganar.”, são, respectivamente: 47UNIASSELVI NEAD MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO L E T R A S a) Um anafórico cujo referente é “exemplo” e um articulador de adição. b) Um anafórico cujo referente é “camaleão” e um articulador de concessão. c) Um articulador de adição e um anafórico cujo referente é “camaleão”. d) Um anafórico cujo referente é “camaleão” e um articulador de adição. R.: D Analisando a relação entre os anafóricos e os referentes relacionados abaixo, verifique qual das alternativas está incorreta: a) “esse hábito” – referente: “enganar e dissimular”. (primeiro parágrafo) b) “deles” – referente: “os políticos”. (segundo parágrafo) c) “mentira” – referente: “enganação”. (terceiro parágrafo) d) onde” – referente “Universidade de New England”. (terceiro parágrafo) R.: D TÓPICO 4 1 Identifique nos trechos a seguir a(s) técnica(s) usada(s) em cada parágrafo. a) A bibliografia como técnica tem por objetivo a descrição e a classificação dos livros e documentos similares, segundo critérios, tais como autor, gênero literário, conteúdo temático, data etc. (SEVERINO, 2000, p.77). R.: Técnica: definição. b) Como as ciências sociais são pródigas no oferecimento de assuntos para pesquisa, pode-se ser tentado admitir que a formulação do problema poderá ser desenvolvida sem maiores dificuldades. Não é qualquer assunto, entretanto, que possibilita a formulação de um problema de pesquisa. (GIL, 2006, p. 82). R.: Técnicas: causa/consequência e oposição. c) As informações colhidas pela heurística devem ser transcritas primeiramente nas fichas bibliográficas. Na face dessas fichas são transcritos os dados referentes ao documento em si, conforme as técnicas bibliográficas. A seguir, assinalam-se com grande proveito os códigos das bibliotecas onde se encontra o documento, as resenhas do documento e eventualmente alguma rápida apreciação. Como essas fichas são a base de qualquer trabalho 48 MANUAL DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO UNIASSELVI NEAD L E T R A S científico, todo estudioso deveria formar um fichário na sua especialidade, o que lhe seria de extrema utilidade no momento de qualquer pesquisa. (SEVERINO, 2000, p. 78) R.: Técnicas: enumeração e causa/consequência e/ou explicação. d) A técnica de observação participante foi introduzida na pesquisa social pelos antropólogos no estudo das chamadas “sociedades primitivas”. A partir daí passou a ser utilizada também pelos antropólogos nos estudos de comunidades e de subculturas específicas. Mais recentemente passou a ser adotada como técnica fundamental nos estudos designados como “pesquisa participante” (BRANDÃO, 1981 apud GIL, 2006, p. 82). R.: Técnica: exploração de características temporais. e) Distinguem-se três fases no amadurecimento de um trabalho: há o momento da invenção, da intuição, da descoberta, da formulação de hipóteses, fase eminentemente lógica em que o pensamento é provocador, o espírito é atuante; logo após parte-se para a pesquisa positiva, seja experimental, seja de campo ou bibliográfica. Nesta etapa, o espírito é posto diante dos fatos, de outras ideias; há a oportunidade de cotejar as primeiras intuições com as intuições alheias ou com os fatos objetivos. Do confronto nasce uma posição amadurecida. Abandonam-se algumas ideias, acrescentam-se outras novas, reformulam-se outras. Isto quer dizer que a primeira formulação não é necessariamente definitiva: inicialmente, do ponto de vista lógico, será tão somente provisória. Já na terceira etapa, ou seja, no momento em que, amadurecida uma posição, se parte para a composição do trabalho, então é preciso
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