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IAM com supra desnivelamento de ST

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IAM com supra desnivelamento de ST
· CARACTERIZAÇÃO DA DOR TORÁCICA NA SALA DE EMERGÊNCIA:
· COMO AVALIAR A DOR?
- Sempre usar o decálogo da dor para avaliar:
	1) Localização
	2) Irradiação
	3) Caráter/ Qualidade
	4) Intensidade
	5) Duração
	6) Evolução
	7) Relação com funções orgânicas.
	8) Fatores de melhora
	9) Fatores de piora
	10) Manifestações concomitantes
· PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CONFORME O TIPO DE DOR TORÁCICA (A,B,C,D):
A dor tipo A ou B geralmente é visceral e não tem carácter específico, sendo então mal definida.
A dor tipo C ou D é em pontada, agulhada, piora com a respiração e digitopressão.
· FATORES DE RISCO PARA A SINDROME CORONARIANA AGUDA:
Idade: homem acima de 49 anos ou mulheres acima de 59 anos.
Sexo masculino.
Tabagismo.
Hipercolesterolemia..
HAS.
Diabetes.
História família com SCA precoce em parentes de primeiro grau antes dos 55 anos de idade.
História prévia de doença arterial coronariana.
· INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRA DO SEGMENTO ST:
- Definido como necrose isquêmica do miocárdio causado pela oclusão da artéria coronariana gerando isquemia miocárdica prolongada. É uma consequência das síndromes coronarianas agudas.
PLACA VULNERÁVEL: a maioria dos pacientes que infarta tem placa de ateroma nas coronárias. O trombo se forma em cima de uma placa de ateroma vulnerável, assim, obstruindo a passagem de sangue. A ruptura da placa desencadeia a formação do trombo que pode obstruir parcialmente ou totalmente o fluxo sanguíneo. 
A formação do trombo ocorre em lesões ateroscleróticas que desencadeia o processo em cascata de redução de fluxo sanguíneo na artéria coronária, com consequente isquemia cardíaca e injuria miocárdica, como necrose e fibrose do tecido.
Assim, o IAM é necrose isquêmica do miocárdio, causada pela oclusao da artéria coronariana e isquemia miocárdica prolongada.
IAM com supra de ST é uma síndrome clínica definida pela isquemia do miocárdio com persistente elevação de ST + liberação de biomarcadores de necrose miocárdica que indicam a presença de lesão miocárdica aguda.
· CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA INFARTO:
- Presença de lesão miocárdica aguda detectada por biomarcadores cardíacos alterados na presença de evidencias de isquemia miocárdica aguda dada pelo eletrocardiograma.
ASSIM: 
· DIAGNÓSTICO DE IAM COM SUPRA DE ST:
- Quadro clínico 
- ECG
OBS: AS TROPONINAS: medidas bioquímicas de injuria miocárdica, mas o diagnostico de IAM com supra de ST é clinico e os marcadores não devem ser usados como finalidade diagnóstica em pacientes com IAM e supra de ST. Não devemos aguardar as respostas para inicar tratamento. 
- Assim, para o diagnóstico em um paciente devemos inicialmente classificar o tipo de dor em A, B, C, D. Após isso, se dor sugestiva de SCA, devemos avaliar os fatores de risco. Se suspeita, fazer o ECG em até 10 minutos. 
- OBS: os equivalentes anginosos podem substituir a dor, ou seja, mascará-la.
- Elevação nova no segmento ST no ponto J deve ocorrer em pelo menos duas derivações contiguas de 2mm ou 0,2mV nos homens e 1,5mm em mulheres em v2, v3 e/ou de 1mm em outras derivações.
- A presença de um BRA novo em individuo com ECG normal prévio é considerado um equivalente do IAM com supra de ST. 
- Outras alterações presentes na SCA: depressão do segmento ST em 2 precordiais: v1, v2, v3 ou v4 associado com elevação do segmento ST em AVR isso pode significar oclusão do tronco coronariano ou da artéria descendente anterior.
Ondas T hiperagudas podem ser observadas em fase precoce do infarto antes mesmo da elevação do segmento ST.
- Injúria do miocárdio pode ser definida pela elevação de troponina acima do P99. 
- Injuria aguda x injuria crônica:
	- Aguda: há elevação e queda dos valores de troponina. Vejo uma curva. Temos duas possibilidades, se isquemia é IAM. Se não existe isquemia temos injuria miocáridica aguda, como miocardite ou IC. Ou seja, pode ser isquêmica ou não isquêmica. 
	- Crônica: elevada constantemente sem curvas. É injuria crônica. 
· TRATAMENTO:
- Objetiva fazer alivio da dor, tratar as complicações e estabelecer perfusão precoce (salvar musculo). 
- Monitorização continua do ECG.
- Nitratos
- Aspirina (AAS)	+ clopidogrel (uso combinado com AAS).
- Oxigênio (em pacientes que tenham queda de sat menor de 94%), se feita de maneira desnecessária pode fazer vasoconstricção. 
- Analgesia: de preferencia com morfina EV.
- Beta-bloqueadores (usado na ausência de contraindicações, feita pode VO).
- Anticoagulantes. 
· REPERFUSÃO:
- Podemos fazer do inicio dos sintomas até 3 horas intervenção coronariana percutânea primária ou terapia fibrinolítica se a intervenção não estiver disponível. O trombolítico deve ser administrado em até 30 minutos do inicio do atendimento médico. Após a trombolise devemos fazer angioplastia primária, em até 3 – 24 horas do inicio do quadro clínico.
A angioplastia deve ser feita em até 90 minutos do inicio do quadro em paciente com dor torácica com menos de 3 horas.
Entre 2 e 12 horas a recomendação é de ICP (intervenção coronariana primária)
Se mais de 12 horas do inicio do quadro, devemos fazer terapia médica e antitrombóticos.
· AGENTES TROMBOLÍTICOS: 
· 3 CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO PÓS USO DE FIBRINOLÍTICO:
- Redução da dor torácica: súbita redução da intensidade ou súbito desaparecimento da dor após o uso de fibrinolíticos.
- Redução do supra de ST: redução de 50% ou mais do supra de ST na derivação do ECG com maior elevação. 
- Arritmias de reperfusão: ritmo idioventricular acelerado – ritmo entre 60 – 100 bpm com intervalo RR regular e ausência de onda P.
· INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA (ICP):
- É considerada a melhor opção se disponível para a reperfusão do vaso ocluído se realizada em até 90 min após o diagnostico de IAM é opção de escolha para pacientes com contraindicação ao tratamento trombilítico e disfunção ventricular aguda. 
- Ela faz o reestabelecimento do fluxo coronariano epicárdico normal (time grau 3 ) em mais de 90% dos pacientes. 
- ICP: é a reperfusão da área infartada por angioplastia no local da lesão obstrutiva que chamamos de angioplastia primária, ou seja, quando não há o uso de fibrinolíticos. É facilitada quando houve esquema antitrombótico prévio. Se resgate, é a falha no tratamento trombolítico. Eletiva é quando temos avaliação angiográfica tardia em pacientes previamente estabilizados e se aborda as lesões residuais posteriormente nas coronárias. 
- Enoxiheparina não pode ser feita durante ICP, somente heparina. 
Trombolíticos é igual a fibrinolíticos.
Anti trombóticos: anti agregantes.