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Embriologia - TGI - Trato gastrointestinal

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Intestino
Anterior
Aspectos Gerais
Estômago
No dobramento do embriao, o tubo endodérmica
fica reverstido por mesoderma visceral
Esse mesoderma originará as camadas histológicas +
vasos + TC + órgãos gastrointestinais
É importante perceber que a designação retroperitoneal
significa que um órgão está localizado atrás do peritônio a
partir de um ponto de vista no interior da cavidade
peritoneal – não que esteja necessariamente localizado na
parede posterior do corpo. Assim, os rins são
retroperitoneais, da mesma forma que é a bexiga, a qual se
desenvolve na parede anterior do corpo
Se torna aparente na parte inicial da 4ª semana
Na 5º semana sua parede dorsal cresce mais que a
ventral, formando a curvatura maior do estômago
Consequentemente, a região ventral forma a curvatura menor
Na 7ª sem. por esse crescimento dorsal a incisura cardíaca é formada
Na 7-8ª sem., tem a rotação de 90º em torno do próprio eixo
Curvatura > fica à esquerda e a < fica na direita
Considera-se que modificações no mesogastro dorsal tenha papel nessa rotação
Também tem uma rotação no eixo ventrodorsal Curvatura maior fica virada mais pra baixa e a outra mais pra cima
Essas rotações acabam por torçer o tuco conseguinte (duodeno) Duodeno ficam em forma de C
Formação do tubo
Estreitamendo do saco vitelínico no centro
Formação de tubos de fundo cego no interior do embrião
Fundo sendo o estomodeo = TGI anterior
Fundo sendo a membrana cloacal = TGI posteiror
Região do TGI médio
Intestino Anterior
Engloba o TGI a partir do divertículo respiratório, e a parte proximal do duodeno
Esôfago
Vai se alongando conforme o crescimento dos pulmões e do coração
M. estriado nos primeiros 2/3
Mesoderma esplancnico forma sua camada muscular
M. liso no último terço Inervado por nervo esplacnico
Inervado por NC X
Inicialmente curto, fica entre o divertículo laringotraqueal e a parte dilatada do tubo (futuro estômago)
Na 5ª semana o tubo é ocluído e até a 8ª já foi recanalizado
Mesentérios
Pela rotação estamacal há formação dos omentos maior e menor
O omento maior vem da distensão do mesentério dorsal, e o menor do ventral
O ligamento falciforme também é oriundo do mesentério ventral
Inicialmente abriga a veia umbilical
Ao nascimento, torna-se o ligamento redondo
O mesentério ventral conecta o estômago e o duodeno ao fígado, e comporta a tríade portal (artéria hepática, ducto biliar e veia portal)
O mesentério dorsal conecta a parede posterior ao estômago, além de conter o baço em formação
Omento maior forma uma bolsa que cobre o colon tranverso
Intestino Médio
Acontece a herniação umbilical fisiológica
No 2º mes, a primeira rotação, de 90º, se da em torno da a. mesentérica superior, ela é o eixo de rotação
No terceiro mês, acontece outra rotação, agora de 180º e já de volta dentro do embrião
Nesse momento o intestino médio é dividido em duas porção
Acima do ducto viletlínico tem a parte
cefálica e abaixo dele tem a parte caudal
Depois da rotação, a antiga parte caudal está superiormente e formará:
Alças vão pra cavidade amniótica pela falta de espaço
Já a antiga parte cefálica encontra-se em nivel mais inferior e formará:
Ileo distal, Ceco,
Apendice, 2/3 proximal
do colon transverso
Duodeno distal, Jejuno
e Íleo Proximal
Ambas em sentido antí-horário
Duodeno
Intestino Posterior
Composto pelo terço distal do colon transverso, colon descendente, sigmóide, o reto e
parte do canal anal - Além do epitélio da bexiga
Nessa região acontece a septação Urorretal
Processo ja discutido na formação do sistema urinario
Septo urorretal se funde com a membrana cloacal Separa o sistema genito urinário do fecal
Membrana cloacal tem apoptose programada, não depende da indução do septo urorretal 
Rotação das Alças
Como ja abordado, as rotações do estômago conferem o aspecto em C do duodeno
Além disso, é do duodeno que brotam os brotos hepáticos e os pancreáticos
Fígado e
Aparelho Biliar
Pâncreas
Fígado nasce como um broto no duodeno
O broto hepático, então, cresce invadindo o septo transverso atraves de hepatoblastos (tecido mesodérmico
que originará o diafragma)
A conexão do broto com o duodeno estreita-se e forma o ducto biliar
Aparelho biliar
A partir do ducto, temor um outro broto, que resulta na vesicula biliar e no ducto cístico
O septo tranverso forma as células de Kupfa, o interstício, 
Válido ressaltar que inicialmente o fígado tem função hematopoiética,
exercida no tecido mesodérmico oriundo do septo transverso
Os próprios cordões hepáticos formam o revestimento dos ductos biliares
Essa função é diminuída no ultimo trimestre de vida intrauterina
Na 4ª sem., o broto pancreático dorsal cresce como um brotamento do duodeno do lado oposto ao divertículo hepático
Enquanto esse broto cresce no mesentério dorsal, outro broto endodérmico se forma no ventral Forma tanto o pancreas ventral quanto o ducto biliar principal
Acontece, então, a ramificação interna no órgão
Não acontece como nos pulmões com a ramificação de um tubo
Há formação de microlumens que vão se anastomosando e coalescendo, formando a
arvore epitelial que drena produtos exócrinos para o duodeno
A parte endócrina se destaca do epitélio endodérmico e forma as ilhotas
O tubo gira e ao final da 6ª sem. ambos os brotos estão adjacentes, no mesentério dorsal, quando se fundem
O broto ventral origina o processo uncinado e o dorsal o resto do pâncreas (cabeça, corpo e cauda)
Assim como o duodedo, o pâncreas se funde à parede dorsal se tornando retroperitoneal (secundário)
Quando se fundem, seus ductos também se interconectam
A porção proximal do ducto que conecta o broto dorsal ao duodeno geralmente degenera (ducto p. acessório)
O ducto pancreático do broto ventral agora é o ducto pancreático principal
D.P.P se encontra com o ducto biliar e desembocam na papila maior do duodeno 
A diferenciação do tubo digestório no sentido antero posterior depende da sua relação
com o mesoderma, pois cada area tem contato com um fator diferente; 
Acido retinoico maior no medio e posterior;
Wnt/Bmp inibidores maiores no intestino anterior
FGF/Wnt3/Bmp4 mais no lado posterior
Cada fator desse liberado pelo mesoderma faz o
endoderma expressar um gene diferente;
Mutações em genes podem levar a malformações;

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