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PPRG e delineadores Aula 4 - Prótese parcial removível Introdução a Prótese parcial removível à grampo Consequências do edentulismo parcial Quando um paciente perde algumas unidades dentárias sua maior motivação para reabilitação é a estética, fonética e funcional (oclusão). Distribuição inadequada da carga oclusal ● Diminuição da eficácia mastigatória: menos mesas oclusais para a mastigação ● Mobilidade dentária: maior sobrecarga dos dentes remanescentes ● Dor muscular: sobrecarga dos músculos da mastigação ● Migração dentária. Movimentos dentários indesejáveis: A consequência da migração dentária são os movimentos dentários indesejáveis ● Mesialização e distalização: quando perdemos um dente ele pode se movimentar tanto para mesial quanto para lingual; ● Rotações ● Perda de pontos de contato devido sua mesialização ou distalização perdemos contatos com o dente adjacente ● Maior impactação alimentar: o alimento vai direto para a gengiva criando uma impactação gengival ● Prematuridades e interferências oclusais — desgastes dentários Perda de dimensão vertical de oclusão ● Aspecto facial típico (redução do terço inferior da face, projeção do mento, intrusão dos lábios, aprofundamento dos sulcos nasogenianos) ● Queilite angular — Com a perda de dimensão vertical cria-se um acúmulo de saliva que leva a inflamação. ● Disfunção da ATM PPR Prótese: Porque cuida da reposição de tecidos faltantes por elementos artificiais Parcial: Porque substitui um ou mais dentes e estruturas associadas, visto que o nosso paciente é parcialmente desdentado. Removível: Porque a prótese pode e deve ser removida para a sua higienização adequada e a dos dentes. PPRG A PPRG substitui um ou mais dentes em pacientes parcialmente dentados e pode ser removida e recolocada na boca, sempre que necessário, sem causar danos à sua estrutura e aos elementos biológicos com os quais diretamente se relaciona (dentes pilares e rebordo residual). ● Substitui planejamentos mais sofisticados ● É muito criticada e muitas vezes contraindicada — porque tem a fama de perda prematura de dentes, devido à sobrecarga dos dentes pilares em uma prótese mal adaptada e mal planejada ● Dentista tem pouca atenção na execução e indicação — porque só molda e manda para o laboratório ● Protético — desconhece princípios biológicos ● Alto número de fracassos — receio do paciente e dúvida do CD Terminologia ➔ Prótese parcial removível (PPR) ➔ Ponte móvel ➔ Aparelho parcial móvel ➔ Prótese parcial móvel Indicações para PPRG ● Prótese parcial fixa e/ou implantes estão contraindicados ● Espaços edentados sem pilar posterior ● Espaços edentados extensos ou múltiplos ● Dente suporte com sustentação periodontal reduzida ● Necessidade de recolação imediata de dentes posteriores ● Excessiva perda de tecido ósseo ● Auxiliar das cirurgias buco maxilofacial ● Protetor de implantes: paciente não conseguiu ter carga imediata do implante, e a PPRG pode ser usada como proteção durante a osteointegração do parafuso do implante. ● Fator de ordem econômico ● Auxiliares na reabilitação oral (temporários e orientadores) Contraindicações da PPRG ● Pacientes com problemas motores ● Pacientes com debilidade mental ● Pacientes com pobre higiene oral Classificação funcional: Transmissão da força mastigatória 1. Próteses fixas: Dentossuportada (carga é transmitida para os dentes pilares) 2. Próteses totais: Mucossuportada (carga é transmitida na mucosa) 3. Próteses parciais removíveis: Temos 3 tipos de suporte a. Dentossuportada (carga é transmitida dos dentes pilares para ligamento periodontal); b. Dentomucossuportada (carga é transmitida na sua grande parte sobre dentes, mas também sobre mucosa); c. Mucodentossuportada (carga é transmitida em sua grande parte em mucosa, mas também para dentes) — é classificada como prótese de transição Elementos constituintes da PPRG ● Retentores ● Conectores ● Sela ● Dentes artificiais Retentores: Elemento responsável pelas condições de suporte, retenção e estabilidade. Partes dos retentores: 1. Grampo de retenção 2. Grampo de oposição 3. Apoio 4. Corpo do grampo 1. Grampo de retenção ● Responsável pela retenção de PPRG ● Apresenta uma parte inicial rígida e uma final elástica (⅓ final) ● Evita movimento cérvico-oclusal (evita que a PPR saia) 2. Grampo de oposição ● Responsável pela estabilização do dente frente as forças produzidas pelo grampo de retenção durante a inserção/remoção da PPR, evitando movimentos horizontais no dente ● É rígido e largo no sentido ocluso-gengival ● Fica na região de terço médio acima do equador protético 3. Apoio ● Responsável pelo suporte e transmissão da força mastigatória ao longo eixo do dente para o ligamento periodontal. ● Evita movimento ocluso-cervical (evita que a PPR afunde/intrua) 4. Corpo do grampo ● Une os componentes entre si Conectores: Elemento que une direta ou indiretamente todos os outros elementos de uma PPR. 1. Conectores maiores: É o elemento que une os retentores e as selas entre si 2. Conectores menores: Elemento que une o conector maior aos outros elementos da prótese. Sela: Une os dentes artificiais entre si e com a grade retentiva da armação metálica. Dentes artificiais: Planejados de acordo com o paciente Princípios de funcionamento da PPR ● Substituição dos dentes perdidos através de mecanismos retentivos e estabilizadores ● Permitir ao paciente retirar e reposicionar na boca sem causar danos à sua estrutura ou dos elementos biológicos a ela diretamente relacionados ● A inserção e retirada da PPR deve se realizar segundo um movimento direcionado determinado pelo CD — direção de inserção definido com o delineador Classificação dos edentados parciais Objetivo da classificação: ● Agrupar os representantes de uma população seguindo os pontos de semelhança entre si Importante para: ● Didática; ● Comunicação profissional/profissional, profissional/técnico e vice-versa; ● Sistematização do desenho e do tratamento Requisitos: ● Permitir imediata visualização do tipo de arco parcialmente desdentado; ● Permitir uma diferenciação entre uma PPR dentossuportada e dentomucossuportada. Tipo de classificação: ● Distribuição topográfica: preocupa-se exclusivamente com a distribuição dos dentes remanescentes dos espaços desdentados (Kennedy) ● Biomecânica: Leva em consideração a forma com que os esforços mecânicos serão transmitidos pela PPR e recebidos pelas estruturas biológicas (Cummer e Wild) Classificação de Kennedy Classe l: Desdentado posterior bilateral Classe ll: Desdentado posterior unilateral Classe lll: Desdentado posterior com pilar posterior Classe lV: Desdentado anterior (tem que pegar a linha média) Regras de Applegate para a Classificação de Kennedy 1. A classificação só deve ser realizada após o planejamento ou execução das atividades pré-protéticas; 2. O terceiro molar somente é considerado para efeito de classificação quando estiver presente e for prevista sua utilização. Quando o terceiro molar apenas ausente na região desdentada correspondente não deve ser considerada para efeito de classificação; 3. Quando há mais e uma área desdentada, é a área mais posterior que orienta a classificação; 4. As regiões desdentadas adicionais que não participam da classe da arcada parcialmente dentada são denominadas modificações e designadas por algarismos arábicos; 5. A determinação da modificação de certa classificação depende unicamente do número de regiões edêntulas secundárias, que independe da extensão dessas regiões ou do número de dentes perdidos; 6. A classe lV não admite modificações. Qualquer espaço protético, que possa modificá-la, passa a ser considerado como a região desdentada principal na determinação da classe. Atenção: A classificação de Kennedy sempre será em números romanos, e as modificações em números arábicos. Delineadores Uma PPR é rígida, com exceção da ponta ativa do grampo de retenção. ➔ Logo, como iremos inserir esta prótese sem prejudicar os dentes e o tecido mole do paciente?Através de planejamento no delineador para definir uma direção de inserção para a PPR. ➔ Os dentes são paralelos entre si? Não. ➔ Os dentes são cilíndricos? Não. Sinomínia ● Paralelômetro ● Tangeciômetro ● Paraleligrato Conceito Instrumento usado para determinar o paralelismo relativo de duas ou mais superfícies de dentes e outras partes do modelo de uma arcada dentária. Imagem 1: O modelo de gesso ficará na platina (base horizontal), a haste vertical móvel é perpendicular ao modelo e com ela conseguimos ver e definir o paralelismo relativo entre um pilar dentário e outro ou entre o rebordo, com o intuito de determinar o eixo de inserção da prótese. Delinear é o procedimento utilizado para estudar o paralelismo, ou sua falta, entre as superfícies dentais entre si e o rebordo ósseo. O objetivo é selecionar uma trajetória de inserção em que haja o mínimo de interferências em dentes e rebordo, promovendo retenção balanceada e quantidade menor de desgaste de esmalte. Visando a longevidade e o sucesso da reabilitação. Os desgastes de esmalte, chamados de planos guia, são feitos para criar paralelismo e um eixo de inserção da PPR com o mínimo de interferências. Partes constituintes A. Delineador B. Mesa porta modelo ou platina C. Acessórios: Pontas que são adaptadas no mandril A. Delineador 1. Plataforma ou base: Região que vamos colocar sobre nossa mesa de trabalho 2. Haste vertical fixa: Parte que sai da plataforma 3. Braço horizontal: Realiza movimentos horizontais justamente para mover a haste vertical móvel de um lado para o outro. 4. Haste vertical móvel: Realiza movimentos verticais e de rotação 5. Mandril: Onde adaptamos nossos acessórios B. Mesa porta modelo ou platina 1. Base 2. Mesa porta modelo: Possui três gachos para fixar o modelo, sendo 2 fixos e 1 móvel, que através do parafuso podemos aumentar ou diminuir de acordo o tamanho do modelo de gesso. 3. Junta universal: É uma articulação esférica que une a base com a mesa porta modelo, e possibilita que a mesa porta modelo se movimente em diversas posições para procurar um eixo de inserção que seja favorável. 4. Alavanca lateral: É o fixador da junta universal ajustado depois que a direção do modelo é definida. A mesa porta-modelo é utilizada para estudar quais os preparos que vão ser necessários e os possíveis retentores que iremos utilizar, pois, conseguiremos saber onde teremos retenção e paralelismo. C. Acessórios 1. Ponta analisadora (A): Usada na fase preliminar para estudar o paralelismo relativo entre as superfícies; 2. Ponta porta grafite (B): Usado para delimitar o equador protético, em conjunto com as pontas grafites pretas ou vermelhas; 3. Pontas calibradoras de retenção (C) : Temos 3 tipos, isto porque cada das pontas calibradoras têm um diâmetro diferente (0,25 mm; 0,50 mm; 0,75 mm), quanto maior o diâmetro mais retenção haverá, sendo essa equivalente ao diâmetro da ponta. Mas normalmente utilizamos a ponta calibradora 0,25 mm, pois o tipo de retenção que queremos tem relação com o tipo de liga que usaremos na PPR (mais usado: cromo-cobalto = ponta calibradora 0,25 mm). 4. Pontas recortadoras facas ou cinzeis (D): Temos 2 tipos, uma pode recortar gesso e a outra pode recortar cera, e essas alterações de recorte feitas no modelo gesso devem ser reproduzidas posteriormente na boca do paciente. Princípios de funcionamento O princípio de funcionamento dos delineadores é determinar a trajetória de inserção. A trajetória de inserção é o percurso realizado pela PPR desde o momento do seu contato inicial com os dentes suportes até o seu assentamento final na arcada. Logo, precisamos realizar preparos e modificações para serem guias dessa trajetória. Este eixo determinado precisa contribuir para a manutenção das estruturas de suporte, senão iremos sobrecarregar o dente e gerar problemas periodontais e entre outros problemas. Devemos buscar regiões paralelas no nosso modelo, e se não haver paralelismo iremos confeccionar por preparos e adição de material (resina composta). Funções do delineador ● Diagnóstico ● Planejamento ● Execução das PPR’s ➔ Selecionar a direção de inserção ➔ Analisar anomalias ósseas e/ou em mucosas: Cirurgia de remoção do tórus ou muda a direção de inserção ➔ Demarcar os equadores protéticos ➔ Analisar estética dos retentores ➔ Quantificar retenção: Olhar diversas faces do dente buscando a retenção para a ponta do grampo de retenção ficar nessa região e não deslocar a PPR para o sentido cérvico-oclusal. ➔ Confeccionar planos guias: São áreas planas e paralelas entre si e a direção de inserção são preparadas nas superfícies proximais e linguais/palatina dos dentes pilares que orientam a entrada e saída da PPR. Por exemplo, no grampo de oposição temos que criar planos guias para assentar sem que haja injúrias, por ser uma estrutura rígida sem flexibilidade que precisa anular forças do grampo de retenção. Métodos para determinação da trajetória de inserção 1. Método de Roach ou dos três pontos 2. Método de Roth ou das bissetrizes 3. Técnica da conveniência ou das tentativas ou seletivo de applegate 1. Método de Roach ou dos três pontos Objetivo: Iremos realizar esse método no laboratório. Ele tem como objetivo tornar o plano oclusal perpendicular à trajetória de inserção. Logo, iremos analisar o plano oclusal do paciente para deixar a trajetória perpendicular ao plano. Como fazer: 1) Iremos selecionar 3 pontos equidistantes (tem a mesma distância entre si). ➔ Arco superior: 3 pontos — Sendo 1 ponto anterior na face palatina da linha média dos incisivos centrais superiores entre o terço incisal e o terço médio, e 2 pontos posteriores na mesial do segundo molar direito e esquerdo. Formando assim um triângulo equilátero, estando perpendicular ao eixo de inserção. Se houver dentes faltantes podemos colocar um rolete de cera da mesma altura. ➔ Arco inferior: 3 pontos — Sendo 1 ponto anterior na face lingual da linha média dos incisivos centrais inferiores na incisal, e 2 pontos posteriores na mesial do segundo molar direito e esquerdo. Formando assim um triângulo equilátero, estando perpendicular ao eixo de inserção. Se houver dentes faltantes podemos colocar um rolete de cera da mesma altura. 2) Colocação do modelo na platina: Colocar na platina, fixar com os ganchos e com a mão esquerda mexer na platina para movê-la. 3) Nivelamento dos pontos: Com a mão direita subir, descer e rotacionar a haste vertical móvel para procurar os três pontos com auxílio da ponta analisadora, sendo esses equidistantes para garantir que o plano oclusal esteja perpendicular ao eixo de inserção. Desvantagens: ● Não considera os casos isoladamente — casos em que o molar está angulado; ● Em geral, o eixo de inserção obtido exige preparo na boca extenso — para deixar uma superfície plana para que o eixo de inserção seja perpendicular ao plano oclusal; ● Nos casos de rebordos retentivos — esta técnica não leva em consideração retenções em tecidos moles e duros; ● Quando só restam os dentes anteroinferiores — falsa linha equatorial; ● Excessiva inclinação para vestibular dos pilares anteriores e, portanto, com superfícies acentuadamente divergentes em relação aos posteriores. Ficando muito difícil realizar a equidistância dos três pontos. 2. Método das bissetrizes ● Não é muito utilizada ● Baseia-se na inclinação dos longos eixos dos dentes de suporte; ● Na base do modelo traçam-se as linhas paralelas ao longo eixo dos dentes de suporte obtendo-se a bissetriz destas linhas. A técnica considera a inclinação do longo eixo dos sentidos laterolateral e ânteroposterior. 3. Técnica da conveniência ou das tentativas ou seletivo de applegate Objetivo: Analisar todas as áreas do modelo que deverão se relacionar com a PPR a ser construída (zonas de tecidos duros e moles) quanto ao seu paralelismo relativo para que se possa estabelecer a via de inserção mais compatível com os acidentes anatômicos e represente menor grau de interferência à colocação e à retirada da prótese da boca, sem prejuízo daretenção e estabilidade desta. Imagem: Par perpendicular ao eixo oclusal = a PPR entrará reta; Par angulado ao eixo oclusal = a PPR entrará no sentido da angulação Fatores que influenciam a seleção do eixo de inserção e remoção: ● Plano guia: é necessário estabelecer um eixo que favoreça a utilização de superfícies plana — são superfícies guias para inserção e remoção da prótese Imagem: Visão de trás — O movimento do grampo de retenção representado pela letra C tem seu assentamento final em área retentiva, e em todo seu percurso há produção de forças horizontais para lingual, em contrapartida, o grampo de oposição produz força que estará anulando as forças para lingual criadas pelo grampo de retenção a partir do seu primeiro toque na estrutura dentária. Nesse caso, o plano guia servirá para determinar a entrada do grampo de oposição no dente para não haver sobrecarga no dente e na liga metálica (às vezes não suporta a força de retenção realizada pelo grampo de retenção). ● Retenção: Definir um eixo no qual as retenções disponíveis nos dentes suportes seja equilibrada, não podemos ter um dente com retenção e outro sem retenção, deve haver retenção nos dois lados. ● Interferência: Definir um eixo de inserção que evite ao máximo interferências com mucosas e dentes durante o movimento, favorecendo uma trajetória segura. Devemos analisar anomalias ósseas ou em mucosa. ● Estética: É necessário definir um eixo que favoreça a estética do paciente. Deve eliminar espaços mortos (black space) através da confecção de planos guias (desgastes) na proximal do dente hígido para aproxima-lo da prótese. 3. Técnica da conveniência ou das tentativas ou seletivo de applegate Inicialmente, o plano oclusal deve estar paralela à base do delineador. A mesa porta-modelos é liberada com o objetivo de identificar uma trajetória que todas as superfícies dentárias tenham contato simultâneo, além de permitir áreas retentivas para a ponta dos grampos. Fixação da trajetória de inserção Após decidir nossa trajetória de inserção através das pontas precisamos fixar porque assim registramos a direção que determinamos, para mandar ao protético e reproduzir o eixo de inserção. Traçado da linha equatorial O equador anatômico é diferente do equador protético. O equador anatômico a olho nu é a parte mais bojuda do dente, já o equador protético é uma área que mesmo ao mover a direção de inserção se mantém. Equador protético: ➔ Acima do equador protético = expulsivo ➔ Abaixo do equador protético = retentivo A única estrutura que fica abaixo do equador protético é a ponta do grampo de retenção para quando o paciente comer a PPR não deslocar (⅔ do grampo fica na parte expulsiva, e ⅓ do grampo na parte retentiva). Ao determinar o eixo de inserção iremos obter o equador protético, e com a ponta grafite rotacionamos nosso modelo e delimitamos o traçado da linha equatorial para escolha do melhor retentor. Análise da linha equatorial Ao observar a nossa linha equatorial marcada vemos se modificações são necessárias. Modificações necessárias quando: ● Linha equatorial alta: Não tem como colocar todos os componentes do grampo na pequena área expulsiva que irá sobrar, assim precisaremos realizar modificações como a confecção de plano guia com casquetes de transmissão (serve para registrar o desgaste realizado e ser levado na boca do paciente para que o mesmo seja feito). ● Falsa linha equatorial: Quando a linha equatorial fica a nível gengival não temos nenhuma retenção por não haver região retentiva, assim precisaremos realizar modificações como a colocação de resina composta ou dimples (pequenos preparos feitos com a broca para criar retenção). Calibragem de retenção Após traçar o equador protético devemos definir onde o grampo estará e ver onde temos retenção para a ponta do grampo de retenção, definindo assim o tipo de grampo a ser usado. Uso correto da ponta calibradora: Deve haver contato da ponta e da haste simultâneo com a superfície dentária, e onde a ponta tocar será a área retentiva garantindo assim a retenção do grampo. Desenho final O desenho final é após todas as etapas (delineamento, planejamento, plano guia, nichos e acréscimos). Depois das etapas realizamos uma moldagem final para fazer um modelo de trabalho, o qual será usado para o desenho da nossa estrutura metálica para o protético confeccionar exatamente como definimos.
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