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Pacient� Crític� __________________ Emergência� Cardiovasculare�- Hipertensão arterial; Aneurisma de aorta abdominal; Dor torácica e IAM. Hipertensão arterial Prevalência: 22-43% da população urbana adulta brasileira Importante fator de risco para doença cardiovascular Prevenção: manter o peso adequado; alimentação saudável; não consumir bebida alcoólica; não fumar; praticar atividade física; diminuir o sal; evitar o estresse; tomar medicação conforme orientação médica. Fatores de risco: ● Não modificaveis: sexo masculino; idade; raça. ● Modificáveis: obesidade; álcool; tabagismo; má alimentação (sal); sedentarismo; ● Outros: diabetes mellitus; fase pós menopausa; histórico familiar DAC prematura; dislipdemia: HDL< 40mg/dL HAS como fator de risco: + Dislipidemias, diabetes, tabagismo → cardiopatia isquêmica; insuficiência cardíaca; arritmias, doenças cerebrovasculares, lesões renais. Crise hipertensiva Abrupto, intenso e sintomático da PA com risco de vida potencial e imediato Pode cursar com risco de deterioração rápida dos órgãos alvo: coração, cérebro, rins, artérias Níveis tensionais diastólicos maiores que 120 mmHg: oferecem mais risco geralmente. Epidemiologia: ● Emergências hipertensivas têm maior frequência em pacientes com HA primária sem adequação ao tratamento ● Podem representar mais de 25% dos atendimentos de emergência Aspectos multifatoriais da HA: Genético, ambiental, anatômico, adaptativo, neural, endócrino, humoral, hemodinâmico. Etiologia: HAS primária: renal - Síndrome de Liddle: distúrbio autossômico dominante com retenção primária de sódio pelos ductos coletores - Síndrome de Gordon: reabsorção excessiva de cloreto pelo túbulo distal, aumento da reabsorção de sódio e hipervolemia - Glomerulonefrite aguda, nefrite lupica, doença policística... HAS secundária: endócrina - acromegalia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hipercalcemia, síndrome de Cushing, hormônios exógenos… Fisiopatologia: Aumento da PA→ falha de auto regulação→ aumento da resistência arterial → vasoconstrição (Sist. renina angiotensina ou estado pró trombótico) → injúria endotelial → isquemia → dano de órgão alvo Urgência: aumento dos sintomas da PA sem lesão dos órgãos alvo. Exemplo: cefaleia, tontura Emergência: deterioração rápida de órgãos alvo e risco imediato de vida. Exemplo: dispneia, deficit neurológico Pseudocrise: pacientes com PA elevada e oligossintomáticos ou assintomáticos Principais sintomas: Cefaleia, tontura, dispneia, déficit neurológico, dor torácica, epistaxe e ansiedade. Atendimento emergencial: anamnese, exame físico, fundo de olho, hemograma, exame de urina, RX tórax, ECG, ureia, creatinina, eletrólitos (ETIOLOGIA) Objetivo: evitar sequelas → Terapêutica anti hipertensiva com nitroprussiato de sódio (potente vasodilatador com ação rápida e de curta duração, de administração parenteral) Complicações da crise hipertensiva: encefalopatia e AVC: - eventos fisiopatológicos: perda da regulação do FSC, ruptura da barreira hematoencefálica, hemorragias/trombose/edema - quadro clínico: cefaleia, náuseas, vômitos, alterações da consciência. Aneurisma da aorta abdominal Aneurisma: dilatação permanente, localizada de uma artéria tendo pelo menos 50% de aumento comparado ao diâmetro normal de uma artéria. Tipos de aneurisma: degenerativos (mais frequente por causa da aterosclerose), inflamatórios, micóticos ou infecciosos, congênito, traumáticos. Fatores de risco: sexo masculino, tabagismo, idade avançada, hsitórico familiar, HAS, hipercolesterolemia, DAOC, DM Aneurisma da aorta abdominal: dilatação de parte da aorta, assintomático, com o diagnóstico com exame físico ou de imagem. Exame físico: avaliar o diâmetro da aorta na palpação do abdome delimitando a pulsação de um lado a outro (mais fácil no paciente magro). > Sinal DeBackey: ramos viscerais envolvidos e o limite superior do aneurisma sendo difícil palpar. → Correção cirúrgica convencional com interposição de enxerto ● Enxerto sintético ● implante de prótese Etiologia ● herança genética (autossômica dominante ligada ao X) → metaloproteinases - elastase> alfa1 - síndrome de marfan ● trauma ● infecções: sífilis e fungos Fatores de risco: pessoas com mais de 50 anos de idade, fumantes, aterosclerose, HAS, histórico familiar, hipercolesterolemia. IAM- Infarto agudo do miocárdio Necrose de células do miocárdio resultante da oferta inadequada de oxigênio ao miocárdio. Epidemiologia: ● A cardiopatia isquêmica permanece como principal causa de morte no Ocidente ● cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento, atribuíveis a arritmias ● No brasil até 36,5% dos óbitos com indivíduos maior que 55 anos decorrem de doenças do aparelho cardiocirculatório. Fatores determinantes: 1. trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável 2. espasmo coronário ou vasoconstrição 3. progressão da placa aterosclerótica 4. desequilíbrio oferta/consumo O2. Fatores de risco: sedentarismo, períodos prolongados de tensão, idade (+ 30), sexo masculino, uso de contraceptivo oral (mulheres com +40), DM, colesterol alto, tabagismo, obesidade. Fisiopatologia: oclusão arterial → redução de O2 → metabolismo anaeróbico insuficiente → falência de bomba Na-K e alteração do cálcio intracelular→ liberação de lipases e proteases → destruição celular. Quadro clínico: grande maioria apresenta a clássica dor torácica anginosa. ● Dor em aperto; irradiação para braço esquerdo-ombro-mandíbula, insidiosa, melhora com repouso ● Supradesnivel de ST > 1mm em 2 derivações plano frontal (outras patologias) ● > 2mm em 2ou + derivações contíguas precórdio ● bloqueio completo do ramo esquerdo Diagnóstico IAM: ● História típica de dor precordial ● alterações eletrocardiográficas ● elevação enzimátiza: CK -MB; troponinas; mioglobina
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