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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Thaís Inácio Pinto
A CELERIDADE E A ECONOMIA PROCESSUAL ATRAVÉS DOS MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS
Belo Horizonte
2018
23
[Digite aqui]
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Thaís Inácio Pinto
A CELERIDADE E A ECONOMIA PROCESSUAL ATRAVÉS DOS MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Direito.
Orientador: Marta de Cassia Pombal Pangaio Di Marco 
Coordenador: Roberto Brandão de Araújo
Área de Concentração: Direito Processual Civil
Belo Horizonte
2018
AGRADECIMENTOS
Ao Universo que sempre conspirou ao meu favor. Aos meus pais por todo apoio que sempre me deram. Aos meus professores do Ensino Fundamental, Médio e Superior que sempre contribuíram com o mais alto padrão de qualidade para minha formação e por ter me tornado o ser humano que sou hoje. Aos meus amigos por todo incentivo. O meu eterno agradecimento por tudo.
“Eu não sonhei com o sucesso. Eu trabalhei por ele.”
- Estée Lauder
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo principal demonstrar a importância dos métodos extrajudiciais na resolução de conflitos dentro de uma sociedade. Destacando a atuação dos advogados, juízes e as partes, de forma que todos contribuem de forma significativa para que o conflito seja resolvido de forma harmoniosa, célere e econômica tanto no âmbito nacional quanto internacional, destaca ainda a obrigatoriedade da audiência de mediação e conciliação, a evolução dos casos resolvidos de forma extrajudicial e a importância da Lei 9.099/95. A metodologia utilizada neste trabalho, é a exploratória, descritiva e explicativa consistindo nas ideias de diversos doutrinadores. Espera-se que este trabalho possa contribuir para o entendimento da real importância para o Judiciário e para a sociedade que os métodos extrajudiciais sejam utilizados em virtude dos seus diversos benefícios para as partes tais como a celeridade e economia processual.
Palavras chaves: Celeridade e economia processual; métodos extrajudiciais
SUMÁRIO
1 Introdução; 2. Acesso à Justiça; 2.1 O Acesso à Justiça Na Grécia Antiga; 2.2 O Acesso à Justiça No Brasil; 3 A Celeridade Processual no Ordenamento Jurídico; 3.1 O Princípio da Economia Processual; 4. A Autocomposição no Âmbito Internacional; 5. Autocomposição no Ordenamento Jurídico Brasileiro; 6. Dos Mediadores e Conciliadores; 7 Importância do Advogado na Mediação e Conciliação; 8. A Lei Nº 9.099, De 26 de Setembro De 1995; 9. A Obrigatoriedade da Audiência de Mediação e Conciliação Sob a Luz do CPC/15; 10. Evolução na Tratativa as Demandas Através da Autocomposição; 11.Conclusão; 12.Referências Bibliográficas.
1	INTRODUÇÃO
Diante de toda a reforma do Código de Processo Civil, enxerga-se a oportunidade ainda mais evidenciada de tratar sobre a grande demanda que o Judiciário recebe e a quantidade de processos que podem decididos de forma mais célere e econômica.
Desde os primórdios sempre existiu e sempre existirá conflitos entre os membros de uma sociedade. Pensando assim e em busca de novos caminhos e métodos para prezar pela harmonização e pacificação, além de reduzir as demandas de menor grau de complexidade, se faz necessário a inovação de todo o Sistema Judiciário que se vê na obrigação de atuar de forma célere e assertiva diante das demandas trazidas até ele.
Com o avanço das tecnologias, crises e exigências do mercado de trabalho, trânsito abarrotado, etc., a sociedade passa por um momento de esgotamento emocional e de muito estresse. Os cidadãos estão cada vez dialogando menos e cada vez mais intolerantes, partindo para o judiciário para resolverem suas divergências de modo a obterem resultados favoráveis. Em certas ocasiões, a litigância de má-fé surge através de intenções gananciosas, onde o Judiciário por vezes é usado na intenção de obtenção de enriquecimento sem causa e obtenção de vantagens ilícitas.
Desta forma, o Judiciário passou a ser palco de disputas de conflitos que através de conversas pacificas poderiam ser resolvidas com menos burocracia e de forma mais ágil. Entretanto, o Judiciário se enche cada vez mais de demandas por causa da falta de comunicação entre as partes. A mediação e a conciliação devem sempre aparecer, essencialmente, como método de solução de litígios, oferecendo ao judiciário um momento para resfolegar e atuar em demandas de maior grau de dificuldade de complexidade.
Observando tudo isso, o presente artigo científico tem a intenção de demonstrar todas as atuações do Judiciário frente ao problema de demandas excessivas e a importância da dedicação deste na resolução de litígios com teor mais relevante e complexo. Mostrando ainda o quão eficiente e importante os métodos extrajudiciais têm sidos para o Ordenamento Jurídico Brasileiro. 
2	ACESSO À JUSTIÇA
O acesso à justiça está no artigo 5º da Constituição da República. No referido artigo, define: “5º, XXXV da Constituição Federal que diz: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça de direito”. Essa garantia também está voltada para o princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário”. Cappelletti e Garth tratam sobre a questão:
“(...) os procedimentos adotados para solução dos litígios civis refletiam a filosofia essencialmente individualista dos direitos, então vigorante”. Direito ao acesso à proteção judicial significava essencialmente o direito formal do indivíduo agravado de propor ou contestar uma ação. A teoria era a de que, embora o acesso à justiça pudesse ser um “direito natural”, os direitos naturais não necessitavam de uma ação do Estado para sua proteção (1). Esses direitos eram considerados anteriores ao Estado; sua preservação exigia apenas que o Estado não permitisse que eles fossem infringidos por outros. “O Estado, portanto, permanecia passivo, com relação a problemas tais como a aptidão de uma pessoa para reconhecer seus direitos e defendê-los adequadamente, na prática”.[footnoteRef:1] [1: CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça: Trad. Ellen Grancie Northfleet. Porto Alegre: Fabris, 1988.p 168.
] 
 
2.1 O ACESSO À JUSTIÇA NA GRÉCIA ANTIGA
É na Grécia Antiga que se inicia as primeiras discussões filosóficas, sociológicas e religiosas e consequentemente sobre Justiça e Direito. Durante a antiguidade, a religião, o direito e a justiça se misturavam: “Nos primórdios da civilização o direito
aparece como emanação de uma potência superior, a deuses; as regras jurídicas eram mandamentos religiosos[footnoteRef:2]” (PEIXOTO, 1955). [2: MATOS PEIXOTO, José Carlos, Curso de direito romano. 3. Ed. Rio de Janeiro: Haddad Ed.1955, p.227.] 
Isso significa que a civilização via em quase tudo uma ordem, uma determinação dos deuses para a prática de quaisquer atos, o que influenciou também nas questões de Justiça. Tudo estava em torno das regras e determinações dos deuses. Os mais pobres tinham ainda menos acessos à justiça, dispunham de poucos recursos e com isso uma vez a cada ano, eram determinados dez advogados para que pudessem atuar em defesa dos hipossuficientes.
Isso acontecia para que fosse assegurado a todos o devido acesso à justiça uma vez que na concepção filosófica todos deveriam ser julgados de forma igualitária e que todos pudessem ter seus direitos garantidos afim de garantir uma sociedade justa e harmoniosa.
2.2 O ACESSO À JUSTIÇA NO BRASIL
A Justiça sempre foi acessível desde que a parte na ação possuísse de recursos financeiros. Em 1603, as Ordenações Filipinas[footnoteRef:3] dispunham de forma leve sobre a questão de acesso à justiça pelos mais pobres e miseráveis, dispunham como ato de favor ou de caridade. Somente na Constituição da República de 1934 é possível encontrar a expansão do acesso à justiça, pelos mais pobres. É o primeiro sinal real de que seria garantido o acesso de todos de forma igualitária ao Sistema Judiciário. [3: Ordenações Filipinas in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: PortoEditora, 2003-2018. [consult. 2018-09-18 08:37]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$ordenacoes-filipinas Este novo código foi mandado elaborar por D. Filipe I e é, na sua essência, a concretização da reforma das leis manuelinas. Apesar da ocorrência deum período conturbado após a Restauração, D. João IV confirmou estecorpo de leis. ] 
Em 1973, com a reformulação do Código Processual Civil que entra em vigor em substituição ao CPC/39, Paulo Cezar Pinheiro Carneiro o considerou como “Individualista, tecnicista, elitizado e conservador”, pois em sua concepção não houve “qualquer compromisso maior com o efetivo acesso das camadas mais pobres e das coletividades” (CARNEIRO, Paulo).
Diante da evolução do Sistema Judiciário Brasileiro, com os métodos extrajudiciais e o processo eletrônico, o acesso à Justiça ganhou mais espaço e tornou o Judiciário mais acessível e menos oneroso podendo estender de forma mais ampla o contato do cidadão com o Direito, de forma que, estes possam pleitear seus direitos e garantias. 
É nítido que um dos fatores que sempre dificultou o acesso à justiça é o custo processual dispendioso que atinge principalmente a classe hipossuficiente da sociedade. No Brasil, a Emenda Constitucional de número 04/2004[footnoteRef:4], veio proporcionar e evidenciar a importância de garantir o acesso à Justiça, a duração razoável do processo e a economia processual, deste modo, o CPC/15 demonstra fortemente a necessidade dos métodos extrajudiciais na resolução de conflitos. [4: A Emenda Constitucional nº 45/04 foi a responsável pela instauração do princípio da duração razoável do processo, ou seja, da celeridade processual como um todo.] 
Destarte, é importante destacar de forma veemente que é imprescindível o incentivo por parte dos magistrados, advogados, conciliadores, mediadores e árbitros, com as demais partes, que a causa impetrada seja resolvida de forma menos onerosa e demorada para que o Judiciário trabalhe em questões ainda mais relevantes para a sociedade e para que sejam garantidos os princípios de economia e celeridade processual disposto na Carta Magna.
	
3 A CELERIDADE PROCESSUAL NO ORDENAMENTO JURÍDICO
Através da Emenda Constitucional nº 45/04 foi acrescido dentro do artigo 5º da Constituição que trata de Direito e Garantias fundamentais, o inciso LXXVIII que reforça: “A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. 
Pensando em dar velocidade ao andamento dos vários processos estagnados no Judiciário, se faz necessário a criação de novos caminhos, novas formas de resolução dos atos processuais. Visando uma justiça mais humanizada e atender de forma mais célere as demandas impetradas pelos cidadãos sejam de qual classe pertencer, fazendo assim uma verdadeira justiça de todos. Garantindo tal princípio a todos que acionar o judiciário.
Apesar de a Emenda Constitucional incluir o princípio da celeridade garantindo a duração razoável do processo, o Judiciário ainda seguia congestionado pela quantidade absurda de processos ainda sem andamento, sem julgamentos, sem nenhum parecer. De todo modo, a inclusão do inciso veio para impulsionar o Judiciário a criar ainda formas melhores de resolução de conflitos a fim de garantir que essa garantia fundamental se cumprisse a luz do que veio para ser.
Antes de o princípio ser incluso no rol de Direitos e Garantias fundamentais, já era possível observar no Ordenamento Jurídico Brasileiro a intenção de fazer com que os processos fossem resolvidos de forma menos delongada e econômica. Entretanto a inclusão do inciso se referindo a duração razoável do processo foi, de longe, um grande avanço para os tribunais e para a sociedade.
A duração razoável do processo pode ser comprometida devido ao grau de complexidade da ação demandada, o que pode inclusive, retardar o processo e torná-lo ainda mais oneroso para as partes envolvidas. Deste modo, é ainda mais imprescindível observar sobre uma nova ótica o nível altíssimo de importância que a autocomposição tem sobre a resolução efetiva da demanda interposta.
Vale ainda ressaltar, que é de extrema importância que se cumpra todas as condições procedimentais que a lei assim determina. Devem ser respeitados todos os prazos processuais, para que seja garantido às partes a efetiva resolução e julgamento do mérito do litígio em questão. A litigância de má-fé pode ocasionar também o retardamento processual.
No Código de Processo Civil de 2015, em seu artigo 6º dispõe que todos os sujeitos do processo devem prestar cooperação entre si. Esse inciso é de imensa importância, pois tem como objetivo principal o incentivo para que as partes colaborem entre si de modo que o processo não seja delongado e que este possa ser solucionado de forma harmônica sem e complicações. É importante destacar que o artigo citado, teve influência no artigo 139 do Código de Processo Civil Alemão. 
Intensificando e potencializando conversas e cooperação entre as partes, de início, já é possível observar que o CPC/2015, vem com grande força destacar a obrigatoriedade e necessidade dos métodos da autocomposição na efetiva busca pela resolução perfeita dos litígios.
A celeridade e economia processual são importantes tão quanto à efetividade e justiça. Não se faz suficiente ter um processo menos oneroso e mais célere se estes não utilizarem a democracia dos processos e as demais garantias tais como a legalidade processual, a igualdade de acesso à justiça. Deve ser efetivada a ideia de um processo justo. Garantido que estes sejam julgados e processados de forma correta, idônea.
3.1 O PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL
Este princípio trata da efetivação das demandas no judiciário, isso significa que está sempre voltado para o resultado útil das demandas impetradas. Sendo estes processos julgados com resolução de mérito e sendo de fato consumados e extinguidos.
Tal princípio nos proporciona a ideia de resolver a demanda estabelecida com o menor volume de atos processuais possíveis. O que em suma garante o menor custo processual, e mais celeridade, tendo em vista a exclusão de exercícios eminentemente desnecessários, mas, para tanto o meio mais assertivo de garantir a economia e a celeridade processual é através dos métodos extrajudiciais, ou seja, através da autocomposição.
O exemplo mais clássico que se tem sobre tal princípio é o que dispõe nos artigos 55 e 56 do Código de Processo Civil de 2015, onde é previsto as questões que concerne à conexão e a continência. A conexão trata de quando duas ou mais ações tiverem em comum o pedido ou a causa de pedir. Na continência, entretanto, refere-se à quando duas ou mais ações tiverem identidade comum quanto às partes e a causa de pedir, porém uma é mais ampla e por isso abrange a outra.
Desta forma, as duas ações poderão ser processadas e julgadas de forma conjunta, como se fossem apenas um processo, aplicando-se os princípios da celeridade e economia processual de forma efetiva e assertiva. Outras formas que o CPC/15 trouxe como forma de fazer-se cumprir o princípio da economia processual, é através do indeferimento da petição inicial quando não são seguidos os requisitos legais para sua propositura, a permissão de pedidos cumulativos, saneamento processual, a antecipação do julgamento de mérito e os métodos extrajudiciais: mediação, conciliação e arbitragem.
Além das questões acima citadas, a ideia de economia processual também é importante para aliviar o sistema judiciário de demandas repetitivas, demoradas que atingem o princípio da celeridade processual. A aceitação de atos inconvenientes, impertinentes delonga a prestação jurisdicional de modo que coloca em risco a imagem de um judiciário desorganizado, descredibilizando e pode colocar ainda em risco a confiança na Justiça e a segurança jurídica de direito de todo e qualquer cidadão brasileiro.
4 		A AUTOCOMPOSIÇÃO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
A autocomposição há certo tempo vem como forma maisassertiva de aliviar o judiciário de excesso de demandas repetitivas, de dar celeridade e economia as ações de forma a solucionarem o litígio. Vale destacar que a autocomposição vem ganhando ainda mais força e espaço em todos os ordenamentos jurídicos. 
O nível internacional a mediação tem ganhado mais espaço. Os Estados têm dado mais autonomia entre as partes para que estas protagonizem de maneira harmônica todo o processo e, assim sendo, consigam com a ajuda de um mediador, conciliador ou árbitro o fim de suas ações interpostas, dando por julgado extinguindo o litígio entre os sujeitos da demanda.
No ano de 2001, a criação da Uniform Mediation Act, reforçou ainda mais a ideia de conversação entre as partes de um determinado processo, para que elas protagonizem as decisões de suas próprias vidas, tendo como ato primordial a resolução dos litígios de maneira amigável.
Não há privilégios. Há conversas mediadas por um terceiro imparcial, que incentivará a todo o tempo a resolução do litigio sem que este passe para um patamar mais delongado e oneroso. 
O Doutor Gladys Stella Álvares em sua obra: La Mediación y el Acesso a justicia, traz sua visão sobre a mediação: “É un procedimiento de resolución de disputas flexible y no vinculante, en el cual un tercero neutral – el mediador – facilita las negociaciones entre las partes para ayudarlas a llegar a un acuerdo[footnoteRef:5].” [5: ÁLVAREZ, Gladys Stella. La Mediación y el Acesso a justicia. Buenos Aires: Rubinzal – Culzoni Editores, 2003, p. 135.
] 
O que traz então a concepção de que a mediação está sempre em busca da pacificação entre as partes envolvidas em um litígio, conversando entre si, envolvidas de fato em todos os procedimentos do processo e garantindo que através de um mediador, seja possível a resolução das divergências entre as partes de um processo.
5 AUTOCOMPOSIÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
A autocomposição nada mais é que uma nova forma do Estado prestar tutela jurisdicional aos cidadãos pertencentes a ele. Com o passar dor anos, os métodos extrajudiciais vêm ganhando força e espaço no ordenamento jurídico brasileiro. É possível encontrar os métodos de autocomposição nos juizados especiais, e recentemente, o CPC/15 também vislumbrou a utilização da mediação e conciliação nos processos.
Tais procedimentos visam cumprir os princípios da celeridade e economia processual disposto na Constituição da República através da EC nº45/04 no rol de Direito e Garantias fundamentais de todo cidadão brasileiro. Ademais, existe ainda no Estatuto e Código de Ética da OAB, regido como dever dos advogados e juízes a obrigatoriedade de darem a sugestão aos litigantes durante todo processo para que sejam utilizados os métodos extrajudiciais.
Em seu Projeto de Lei de nº517/2011, que tratava das questões de mediação, o então Senador da República, Ricardo Ferraço, manifestou sobre a mediação da seguinte maneira:
“Essa técnica de composição de conflitos não se limita à conciliação dos envolvidos, mas busca resolver as questões emocionais mais profundas que nem sempre são expostas na maneira tradicional de abordagem do problema, seja no setor público, seja no setor privado. 
Nos dois âmbitos, podem surgir conflitos sociais de diversas espécies e gravidades, que, dependendo do caso, serão solucionados administrativamente ou então levados para a apreciação do Poder Judiciário. De uma forma ou de outra, são utilizados mecanismos como a conciliação, a arbitragem, o procedimento administrativo, a negociação, o processo judicial, dentre outros, visando resolver a controvérsia instalada. 
Ocorre que esses meios de solução de conflitos, atuam geralmente de modo superficial, tentando, apenas, eliminar a discussão, sem, contudo, se preocupar com os diversos efeitos psicológicos que esses impasses podem gerar nos envolvidos. Como exemplo, tem-se as causas envolvendo pensão alimentícia, em que, na maioria das vezes, a briga financeira é só uma desculpa para o casal resolver pendências afetivas muito mais complexas. Nesta hipótese, a mediação, através de profissionais devidamente capacitados, trabalha o pano de fundo do conflito familiar, a fim de que as partes saiam não só com um acordo financeiro em mão, mas também emocionalmente satisfeitas e com a relação social restabelecida.
Dessa forma, a mediação não se limita ao campo judicial, possuindo um leque de abrangência amplíssimo, já tendo a sua utilização colhida bons frutos por onde foi explorada. Com efeito, o instituto pode ser aplicado na solução dos conflitos: administrativos, escolares, familiares, infanto-juvenis, empresariais, empregatícios, prisionais, ambientais, etc. Assim, tanto os órgãos públicos como os privados devem atentar para a importância de se adotar a mediação em suas relações interpessoais, especialmente nas de trato continuado, garantindo sentimentos de satisfação mútua. Academicamente, é a mudança do modelo perde-ganha para o modelo ganha-ganha. ”
Ainda dentro do presente Projeto de Lei, é sabiamente visto pelo senador a necessidade da prática dos mecanismos extrajudiciais, desfazendo a ideia de um judiciário injusto e quebra de paradigmas. A questão mais importante no momento para o judiciário era “desafogar” o mesmo para obtenção de maior tempo para tratativas de demandas e redução de ajuizamentos de ações que podem e devem ser resolvidas de forma branda e pacifica.
Pensando desta forma, o Senador ainda escreveu em seu Projeto de Lei:
“O Conselho Nacional de Justiça, atento à necessidade de implementação de meios alternativos de solução de conflitos como forma de melhorar a justiça brasileira, vem tomando diversas iniciativas para fomentar o assunto, como o Projeto "Movimento pela Conciliação" liderado pelo CNJ e coordenado por Lorenzo Lorenzoni e Germana Moraes. Não bastasse, o CNJ editou a Resolução nº 125/10 que trata da Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências, em que, dentre outras questões, estabelece a criação de Juízos de resolução alternativa de conflitos, verdadeiros órgãos judiciais especializados na matéria. ”
O Código de Processo Civil também trata da mediação e conciliação e ainda determina que devam ser respeitados os princípios desse tão importante instituto jurídico. Dispõe assim em seu artigo 166: “Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada”.
Está cada vez mais comum, visualizar a intensidade com que o judiciário tem priorizado esse tipo de tutela jurisdicional, o que evidentemente tem resultado em processos mais pacíficos e mansos, graças a essa promoção de diálogos e independência das partes em solucionarem suas próprias divergências.
O Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA) em seu artigo 14 determina ainda que:
“Art.14. As informações da Mediação são confidenciais e privilegiadas. O Mediador, qualquer das partes, ou outra pessoa que atue na Mediação, não poderão revelar a terceiros ou serem chamados ou compelidos, inclusive em posterior Arbitragem ou Processo Judicial, a revelar fatos, propostas e quaisquer outras informações obtidas durante a Mediação”.
Também a segurança jurídica está disposta em todo o ordenamento acerca da mediação, como as partes não pode fazer uso de documentos, revelar fatos, etc. a mediação e a conciliação se fazem ainda mais atrativas para os litigantes, tendo essas a confidencialidade garantida nesse processo de mútuo benefício e solução consensual. A confiança entre as partes, as conversas são os fatores principais para que a autocomposição atinja de fato a sua finalidade. Principalmente porque as partes poderão escolher desde que seja de comum acordo, o mediador ou o conciliador da ação que está sendo discutida.
6 DOS MEDIADORES E CONCILIADORES
Os mediadores e conciliadores podem ser tanto judiciais quanto extrajudiciais.Nos casos dos mediadores e conciliadores judiciais é preciso que este tenha diploma de curso superior e os extrajudiciais pode ser qualquer pessoa de confiança das partes do litígio. 
Essa oportunidade de conversas com um terceiro pode envolver ainda mais a questão de confiabilidade das partes. Desse modo, deixando ainda mais confortável a audiência para tentativa de conciliar. É válido salientar as características que um mediador ou conciliador deva ter. Além da capacitação técnica exigida na resolução 125/2010 do CNJ, o mediador não deve tomar partido, deve ser imparcial. Ainda sobre o Projeto de Lei, este descreveu como princípio básico a potencializarão do acesso à justiça.
7 IMPORTÂNCIA DO ADVOGADO NA MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
Incontestavelmente, o advogado é indispensável à administração da justiça, conforme disposto na CR/88, desta maneira, é imprescindível a presença do advogado ou defensor público nas audiências de mediação e conciliação. Praticando o advogado o seu dever conforme determina o Código de Ética e Disciplina da OAB:
“Art. 2º O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce. Parágrafo único. São deveres do advogado:
 “VI – estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”;
 
8 A LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995
Os Juizados Especiais Civis foram criados com a intenção de potencializar o sistema Judiciário tornando-o ainda mais eficiente. E vem cumprindo o seu papel de buscar a resolução de conflitos de menor grau de complexidade e proporcionando ainda mais o acesso à justiça.
Visando a economia processual no que se refere aos autos e também economia nas custas, além da celeridade de demanda chamada de pequenas causas. Com o advento desta referida fica plausível a visualização da importância dos métodos extrajudiciais na solução de conflitos entre as partes do processo.
Apesar de tratar com menos formalidades e de forma célere e econômica, a lei vem para justificar que a forma de solução de litígios promovendo a pacificação social é indiscutivelmente um benefício ao cidadão que aciona o judiciário em busca da praticidade e se veem diante da desburocratização do acesso à justiça.
“Os Juizados Especiais sugerem um modelo que atendam às demandas de menor complexidade, para as quais seja suficiente uma versão simplificada do processo comum, a fim de se solucionar o litígio, tendo por finalidade oferecer solução de forma rápida, descomplicada e a baixos custos, principalmente para os casos que envolvam pequeno valor econômico. ” (Cunha, 1999, p. 25)
 
Em seu artigo 2º, a Lei dos Juizados Especiais, determina também sobre seus princípios, devendo estes, serem seguidos e respeitados por todas as partes do processo: 
“Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível a conciliação ou a transação”.
9 A OBRIGATORIEDADE DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO SOB A LUZ DO CPC/15
Como é possível observar, antes da mudança do CPC em 2015, já havia uma série de discussões referentes à necessidade da autocomposição que é um mecanismo importantíssimo para o judiciário e também para as partes envolvidas no litígio. Era de extrema importância que o CPC com sua reformulação trouxesse ainda mais destaque no que tange a estas questões da autocomposição.
Buscando sempre de forma inovadora e respeitosa formulas para que todas as demandas impetradas fossem resolvidas dentro da celeridade processual já exigida. Se espelhando na praticidade, economicidade e celeridade dentro da Justiça do Trabalho, por exemplo. Dando importância jurídica aos cidadãos e principalmente, os hipossuficientes. Tratando de forma respeitosa e com qualidade o devido processo legal do Direito e ainda, afastando do judiciário, demandas repetitivas, com grau de complexidade mínimo, trazendo força, eficiência e eficácia na tratativa dos litígios.
Com a instituição da lei criando os Juizados Especiais para que auxiliem o Judiciário com sua deficiência no julgamento devido ao excesso de ações interpostas de forma demasiada, é explicito que a quantidade destes processos deva ser solucionada através dos métodos extrajudiciais, minorando assim as ações de menor complexidade dentro do Judiciário.
É viável ressaltar ainda que é possível realizar através de caminhos eletrônicos a audiência de mediação e conciliação, o CPC/15 autoriza essa hipótese o que também reforça a ideia de um Judiciário preocupado com o acesso a justiça e os princípios legais de mediação e conciliação entre as partes. É importante mencionar que há também revelia no caso de não comparecimento de uma das partes na audiência de mediação e conciliação:
Art. 4º 
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
Nas ações de família também é admitida a solução consensual entre as partes, vide: 
“Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação”.
10 EVOLUÇÃO NA TRATATIVA DAS DEMANDAS ATRAVÉS DA AUTOCOMPOSIÇÃO
É muito satisfatório destacar o sucesso que o Judiciário vem obtendo através deste meio de solução consensual de conflitos, no Estado do Ceará, durante o primeiro semestre de 2018, já foram realizadas cerca de 1.226 o número já maior que o levantado em todo o ano de 2017. Isso representa um grande avanço dentro do Ordenamento Jurídico Brasileiro, que não obstante, gradua cada vez mais rumo à garantia de um Judiciário que busca soluções efetivas e justas para tratar com respeito e dignidade as necessidades de cada cidadão brasileiro.
Em uma matéria divulgada pelo CNJ no dia 31/08/2018 mostra como esses métodos extrajudiciais têm causado ganho e repercussão com sua efetividade. E os números de acordos homologados crescem de ano para ano desde a vigência do CPC. Observa-se trecho da matéria:
“Em toda a Justiça brasileira foi de 12,1% o índice de processos resolvidos no ano passado por meio de acordos, frutos de mediação ou conciliação. O dado faz parte do Relatório Justiça em Números 2018 (ano-base 2017), publicado nesta segunda-feira (27/8). O Índice de Conciliação, medido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), permite que o país tenha ideia da contribuição – em termos estatísticos – das vias consensuais de solução de conflito em relação ao total de decisões terminativas e sentenças. Em termos absolutos, o número de sentenças homologatórias em 2017 foi de 3,7 milhões, em um universo de 31 milhões de sentenças.
O acompanhamento estatístico dos números relativos à implementação da Política Judiciária Nacional de Tratamento de Conflitos nos tribunais está previsto na Resolução 125/2010.  A primeira vez que os dados da conciliação foram computados pelo CNJ foi em 2016, após a entrada em vigor do Código de Processo Civil (Lei n 13.105, de 16 de março de 2015), que estabeleceu a previsão de audiências prévias de conciliação e mediação como etapa obrigatória para todos os processos cíveis”.
Abaixo um quadro comparativo divulgado pelo CNJ[footnoteRef:6], demonstra o quão é importante que todos os operadores de Direito trabalhem para que ocorra a resolução de conflitos dentro da audiência de mediação e conciliação. [6: Bandeira, Regina. Agência CNJ de Notícias. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/87537-conciliacao-mais-de-tres-milhoes-de-processos-solucionados-por-acordo. Acessado em 02 de Setembro de 2018.
] 
Destarte, fica demonstrando o papel crucial dos métodosde autocomposição na resolução extrajudicial de conflitos. Por fim, faz-se necessário dizer que há de ter cuidado com a sua banalização, uma vez que é possível haver a litigação de má-fé o que prejudica, evidentemente, o processo.
11 CONCLUSÃO
A preservação e manutenção do diálogo e harmonia entre as partes de um processo trazem a confirmação do quanto a mediação e conciliação são eficientes pois, além destas solucionarem as divergências de forma extremamente mais célere, menos onerosa e burocrática, dá ao Judiciário o respiro necessário para trabalhar de forma mais assertiva nas demandas litigiosas.
Trabalhando sempre em prol da sociedade, as Comissões de Conciliação devem sempre apoiar o Judiciário com o sofrimento de sobrecarga no sistema de modo que venham a contribuir sempre de forma significativa. Foram mostradas em toda a pesquisa as imensas vantagens adquiridas pelas partes ao optarem de forma voluntária dos métodos extrajudiciais. Com normas dentro do Código de Processo Civil de 2015, na Constituição da República, nas Lei dos Juizados especiais, etc. 
É preciso que os operadores do Direito encarem esse modelo de resolução de controvérsias com coragem e usando dos meios alternativos. Buscando o cuidado para que não se invalide a eficiência do Poder Judiciário e não limitando o acesso a instauração de litígios por parte dos litigantes, para que não seja infringido o Direito Fundamental do Acesso à Justiça.
Apoiando o judiciário e fazendo o seu papel de cunho social, comprometidos com a garantia de justiça. Restaurando aos poucos a paz e a harmonia social, deixando os cidadãos mais crentes da que a “justiça fora feita”, intensificando as partes a participarem de forma efetiva a resolução de seus próprios conflitos e assim, evidentemente, “desafogando” e descongestionando o Judiciário Brasileiro e não perdendo a aplicabilidade destes métodos.
Destarte então, pode-se concluir, que a efetividade de resolução de conflitos está nas mãos de cada parte de um determinado processo, o que quase sempre determinará se esse litígio será resolvido de forma mais célere e mais econômica, menos burocrática, serão todos os envolvidos que tem agora a grande chance de transformarem e participarem de cada momento do processo.
Por fim, o presente trabalho não tem por finalidade esgotar o tema, mas tão somente contribuir com futuras pesquisas.
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BRASIL. Lei nº LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Disponível na internet em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acessado em 11 de Setembro de 2018.
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