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Fases da intoxicação Espectro do Efeitos Tóxicos Maria José Nunes de Paiva Agente Tóxico: Classificações • GAS: a substância que, nas CNTP, está no estado gasoso e que podem mudar para sólido ou líquido por ação combinada do aumento da pressão e diminuição da temperatura. Tamanho molecular • VAPOR: estado gasoso do que é líquido ou sólido nas CNTP e que podem ser recondensados por aumento de pressão ou diminuição da temperatura. Tamanho molecular Diversos critérios – alguns exemplos: • órgão alvo: hepatotóxicos, nefrotóxicos... • quanto à ação: asfixiantes, irritantes, narcóticos... Classificação física • POEIRAS: dispersão de partículas sólidas de 1-25 m, produzidas por processos físicos, capazes de manterem-se em suspensão temporária no ar ou outros gases • NEBLINA: termo genericamente aplicado a dispersões de partículas líquidas, formadas por condensação de vapor ou por dispersão de um líquido. • FUMO: partícula sólida formada por condensação de material gasoso, geralmente após volatilização de estado fundido (formação geralmente acompanhada de reações). Classificação física Agente Tóxico: Classificações água ar solo alimento Propriedades forma física - quantidade (conc) - duração do contato - Freqüência - período susceptibilidade - espécie - idade - raça - sexo - estado geral Imediato retardado Alguns fatores críticos na interação agentes químicos X organismos Fonte agente exposição organismo efeito Fonte: IPCS-EHC 155 (http://www.inchem.org/pages/ehc.html) - absorção - distribuição - deposição - biotransformação - excreção - via de introdução - agente único - puro - veiculado: adsorvido, dissolvido, .... Fonte agente exposição organismo efeito FASE DA EXPOSIÇÃO Como o agente ingressa no organismo FASES TOXICOCINÉTICA e TOXICODINÂMICA - Biodisponibilidade - Toxicidade Alguns fatores críticos na interação agentes químicos X organismos Fonte: IPCS-EHC 155 FASE CLÍNICA Evidências detectáveis do efeito nocivo CARACTERISTICAS DOS EFEITOS TÓXICOS 1) Quanto ao nível do sistema biológico Efeito local Efeito sistêmico • o efeito sistêmico requer absorção e distribuição • em geral há maior efeito em alguns órgãos (alvos) 2) Quanto a duração do efeito Agudo Subcrônico Crônico 3) Reações idiossincráticas Reatividade anormal, geneticamente determinada, caracterizada por ser qualitativamente igual, porém com alta susceptibilidade a pequenas doses ou baixa susceptibilidade a altas doses Exemplo: deficiência da cit. B5 - redutase 4) Toxicidade imediata e retardada Toxicidade imediata é a que se manifesta após exposição única Toxicidade retardada manifesta-se após algum lapso de tempo. Exemplos: • latência para carcinogênese: as filhas do DES • neurotoxicidade de alguns organofosforados que reagem com uma enzima (neuropathy target esterase - NTE) e iniciam a degeneração de axônios longos no SNC e SNP (Ex. TOCP) 5) Efeitos reversíveis e irreversíveis A habilidade de regeneração do tecido determina a reversibilidade do efeito. Exemplos: • muitos danos hepáticos são reversíveis • carcinogênese, teratogênese e danos ao SNC geralmente são irreversíveis 6) Exacerbação de doença pré existente 7) Hiper e hiporreatividade 34,13% 34,13% 13,59% 13,59% 2,14% 2,14% 4 5 0,13% 0,01% 4 5 0,13% 0,01% ~50% Reações alérgicas hapteno + proteína = antígeno anticorpos Manifestações documentadas em humanos: Cutâneas: dermatite, urticária e coceira Ocular: conjuntivites Pulmonar: asma quimicamente induzida 1-2 semanas reexposição: antígeno x anticorpos alergia Interações entre agentes Toxicocinéticas: absorção, distribuição, excreção, biotransformação Toxicodinâmicas: o efeito resultante Aditivo (2+2=4):soma dos efeitos individuais. exemplo: solventes no SNC Sinérgico (2+2=20): resultante é muito maior que a soma dos efeitos individuais exemplo: etanol e tetracloreto Potenciação (0+2=10): substância sem efeito sobre um órgão, porém, junto a outra que o tenha, resulta em efeito muito maior desta. exemplo: isopropanol e CCl4 Interações entre agentes Toxicodinâmicas: o efeito resultante Antagonismo 4+6=8 ou 4+(-4)=0 ou 4+0=1: ocorre quando as substâncias interferem com as ações umas das outras. São desejáveis e constituem a base de muitos antídotos. Podem ser de 4 tipos: Antagonismo funcional: quando os efeitos são opostos exemplo: barbitúrico e epinefrina sobre PA Antagonismo químico (inativação): reação entre compostos que resulta em molécula menos ativa exemplo: BAL e As e outros metais Antagonismo de disposição: quando a absorção, distribuição, biotransformação, ou excreção são alterados de modo a diminuir a concentração ou permanência no órgão alvo exemplos: eméticos, diurese, MeOH e EtOH Antagonismo de receptor (bloqueadores): quando duas substâncias podem se ligar ao mesmo receptor exemplo: atropina e organofosforados Interações entre agentes Toxicodinâmicas: o efeito resultante
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