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ESTUDO DIRIGIDO-FONTES DO DIREITO

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ESTUDO DIRIGIDO 
FONTES DO DIREITO
· O que são as fontes formais e materiais do Direito? 
· FONTES MATERIAIS: 
· O jurista Paulo Nader nos apresenta fontes materiais como os fatos sociais, os problemas que emergem da sociedade, que são condicionados pelos fatores do Direito (como a Moral, a Economia, a Geografia etc.). 
· Entretanto, Hubner Gallo nos traz uma contribuição importante ao dividir essas fontes em diretas e indiretas, nas quais aquelas abrangem o já exposto por Nadder e estas são as instituições e órgãos capazes de editar normas, como o poder Legislativo e o poder Judiciário. Este último conceito de fontes materiais indiretas é o abordado e defendido por Sílvio Venosa. 
· FONTES FORMAIS: 
· são compreendidas como os modos, meios, instrumentos ou formas pelos quais o Direito se manifesta perante a sociedade, tal como a lei e o costume. Ou seja, os meios de expressão do Direito. Estas fontes também são divididas em diretas e indiretas. Enquanto aquelas são compreendidas como a própria lei em seu sentido objetivo, as indiretas são aquelas que servem de subsídio, auxílio ou adminículo para a aplicação global do Direito, como as jurisprudências, as doutrinas e os costumes jurídicos. 
· Qual a classificação das fontes formais? 
· DIRETAS:
· a própria lei em seu sentido objetivo;
· INDIRETAS:
· são aquelas que servem de subsídio, auxílio ou adminículo para a aplicação global do Direito, como as jurisprudências, as doutrinas e os costumes jurídicos. 
· O que é a Lei? 
· Sob a óptica de Venosa:
· “Lei é uma regra geral de direito, abstrata e permanente, dotada de sanção, expressa pela vontade de uma autoridade competente, de cunho obrigatório e de forma escrita”. 
· É importante salientar que, de acordo com Paulo Nader, a Lei traduz as aspirações coletiva, não sendo, assim, a expressão de uma vontade individual. Além disso, ela se estrutura na realidade social. 
· O que são os costumes jurídicos? Qual é a sua classificação? E o que é seu aspecto objetivo e subjetivo? 
· Os costumes jurídicos, sob a perspectiva de Paulo Nader, podem ser definidos como conjunto de normas de conduta social, criadas espontaneamente pelo povo, através do uso reiterado, uniforme e que gera a certeza de obrigatoriedade, reconhecidas e impostas pelo Estado.
· PODE SER CLASSIFICADO EM: 
· “Secundum legem”: (segundo a lei) Se caracteriza quando a prática social corresponde a lei. Costumes secundum legem não são considerados método de integração, pois já estão expressos em lei. 
· “Praeter legem”: (ao lado da lei) quando a lei não prevê, ou seja, são aqueles utilizados pelo juiz na ausência de norma incidente ao caso - lacuna da lei. É considerado um método de integração. Exemplo: Cheque pré-datado, súmula 370 do STJ. 
· “Contra legem”: (contra a lei) Se caracteriza pelo fato de a prática social contrariar as normas do Direito escrito. Controverso e não aceito como fonte do direito pela maioria dos doutrinadores. Exemplo: Jogo do bicho. 
· (VENOSA) Para que se converta em fonte do Direito, dois requisitos são enunciados como imprescindíveis ao costume: 
· OBJETIVA ou material: o corpus, qual seja, o uso continuado, a exterioridade, a percepção tangível de uma prática ou conduta; 
· SUBJETIVA ou imaterial: o animus, a consciência coletiva de obrigatoriedade da prática. Este último requisito é o aspecto distintivo do uso e de outras práticas reiteradas, como as religiosas ou morais.
· O que é Doutrina? 
A doutrina é o conjunto de indagações, pesquisas e pareceres dos cientistas do Direito. Alguns consideram a doutrina uma fonte por sua contribuição para a aplicação e preparação à evolução do direito, outros acreditam que não é fonte do direito pois não tem força obrigatória. No nosso sistema, a doutrina forma a base dos conhecimentos jurídicos de nossos profissionais, pois é ela quem os instrui nas escolas de Direito (Venosa).
· O que é Jurisprudência? 
A Jurisprudência é uma função atípica da jurisdição. São as decisões plurais”, ou ainda, o conjunto das decisões que promanam dos Tribunais. São decisões reiteradas, constantes e pacíficas do Poder Judiciário sobre determinada matéria num determinado sentido.
· O poder negocial é fonte formal do Direito? 
Tradicionalmente os contratos e os negócios jurídicos não são considerados fonte do direito, por não se aplicarem a todos, buscando o interesse apenas das partes. Por outro lado, porém, outros doutrinadores dizem que, por constituir norma de vontade entre as partes, deve ser considerado como fonte do direito.
· O que são os processos de Integração? É o mesmo que Fontes do Direito? 
De acordo com Paulo Nader, a integração é um processo de preenchimento de lacunas, existentes na lei, por elementos que a própria legislação oferece ou por princípios jurídicos, mediante operação lógica e juízo de valor. Ainda segundo Nader, a integração da lei não se confunde com as fontes formais, nem com os processos de interpretação do Direito. Os elementos de integração não constituem fontes formais porque não formulam diretamente a norma jurídica, apenas orientam o aplicador para localizá-las. A pesquisa dos meios de integração não é atividade de interpretação, porque não se ocupa em definir o sentido e o alcance das normas jurídicas. Uma vez assentada a disposição aplicável, aí sim se desenvolve o trabalho de exegese.
· O que é Analogia? 
Na perspectiva de Nader, “a analogia é um recurso técnico que consiste em se aplicar, a uma hipótese não prevista pelo legislador, a solução por ele apresentada para uma outra hipótese fundamentalmente semelhante à não prevista.”
· O que são os Princípios Gerais do Direito? 
Os princípios gerais do direito são postulados que se encontram implícita ou explicitamente no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras. Por meio desses princípios, o intérprete investiga o pensamento mais elevado da cultura jurídica universal, buscando orientação geral do pensamento jurídico (Venosa).

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