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TRABALHO DE CASO CLINICO SOLUCIONADO (1)

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ESTUDOS DE CASOS CLINICOS
( Aulas no Microsoft Teams 10/08/20 á 01/09/20 que totalizaram 100 horas com Profª. Aline M. Tiburcio)
ESTUDO DE CASO 1
H.J.S., sexo feminino, 55 anos. História clínica de diabetes mellitus e hipertensão arterial há 7 anos. Devido aos anos de tratamento descompensado da Diabetes e hipertensão a paciente desenvolveu doença renal crônica e no momento está em tratamento conservador. A paciente refere-se à redução da ingestão de alimentos e emagrecimento no último mês. Nega náuseas, vômitos, diarreia ou outros sintomas gastrintestinais. Sem alteração da capacidade funcional.
Exames laboratoriais: Albumina: 2,8 g/dL Proteínas totais: 5,6 g/dL Colesterol total: 300 mg/dL LDL: 90 mg/dL HDL: 45 mg/dL Glicemia: 120 mg/dL Uremia: 80 mg/dL Creatinina: 15,1 mg/dL Potássio: 6,0 mEq/L Fósforo: 7,6 mg/dL TFG: 10mL/min 
Considerando as informações acima:
1. Explique como o Diabetes mellitus e a hipertensão arterial pode comprometer o funcionamento renal.
Essas doenças podem comprometer os rins e levar a uma perda progressiva e gradual de suas funções, podendo chegar numa proporção em que o paciente precise realizar terapia de substituição renal. Que pode ser a diálise ou transplante do rim.
2. Faça uma análise dos exames laboratoriais da paciente
3. Elabore um plano alimentar para esta paciente em tratamento conservador da doença renal crônica.
4. Faça uma orientação nutricional referente aos alimentos ricos em fósforo e potássio.
ESTUDO DE CASO 2
Inicie esta atividade por meio da leitura do documento intitulado: Tutorial de estágio supervisionado obrigatório, disponibilizado em seu AVA na pasta “Portfólio” na disciplina de estágio supervisionado. 
Após ter conhecimento das informações contidas neste documento você iniciará a préatividade por meio da leitura atenta e reflexiva do estudo de caso abaixo:
I.P.S., sexo masculino, 38 anos deu entrada na emergência de um hospital público com hemorragia digestiva alta. Após estabilizar clinicamente foi submetido a uma endoscopia e diagnosticado com úlcera gástrica em região antral em atividade, gastrite erosiva difusa em corpo e fundo e úlcera duodenal em atividade. Foi realizado também raio X que diagnosticou RGE até terço médio do esôfago. Na história clínica observamos: paciente tabagista desde os 12 anos de idade, etilista crônico com consumo de destilados (aguardente em ½ garrafa/semana). Vem sentindo dores há cerca de 6 meses tendo utilizado omeprazol sem receita médica. O paciente é dono de um bar e raramente faz refeições completas em casa (come salgadinhos fritos e petiscos em seu local de trabalho). Divorciado com 2 filhos pequenos. Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes dados: 
PA – 50kg 
PH – 75 Kg
A – 170 cm
PCT – 8 mm 
PCB – 6 mm 
PCSE – 12 mm 
PCSI – 16 mm 
CB – 30cm
Ao exame físico: depleção importante em quadriceps e deltóides, depleção moderada de tecido subcutâneo em tórax. Não foi encontrado edema e nem ascite. Houve mudança do hábito alimentar e Ivan tem se alimentado mais com alimentos líquidos como leite, vitaminas, chocomilk ou refrigerantes há cerca de 30 dias. Não houve mudança quanto a sua atividade diária. Foi relatado pelo paciente a presença de vômitos pós-prandiais, azia, disfagia e um episódio de melena. As provas bioquímicas revelam: albumina 3,0 mg/dl; Transferrina 180mg/dl. 
Considerando as informações acima:
1- Faça a avaliação nutricional e calcule as necessidades de macronutrientes e micronutrientes.
IMC ATUAL: 50 = 50 = 17,30 (Desnutrição leve)
 1,702 2,89
IMC USUAL: 75 = 75 = 25,95 (Sobrepeso)
 1,702 2,89
PESO IDEAL: IMC 21,7 X 2,89 = 62,71 Kg ou aproximadamente: 63 kg
PESO MÁXIMO: 24,9 X 2,89 = 71,96 Kg ou aproximadamente 72 kg
CB = 30 cm (entre perc 15 e 25) pg 52 livro de AV. Nutl.
Adequação da CB (%) = CB obtida x 100 = 30 x 100 = 91,16% (eutrofia) pg 54 livro 
		 CB percentil 50 32,9
Perda de Peso (%) = Peso usual – peso atual) x 100 
 Peso usual 
		 
= (75 – 50) x 100 25 x100 33,33% > 10% em 6 m (perda grave de peso)
		 75		75 (classificação pg. 30)
CMB = CB (cm) – 0,314 x PCT (mm)
CMB = 300 – 0,314 x8 
CMB = 300 – 2,512 297,48 mm ou 29,74 cm
Adequação da CMB(%) = CMB obtida x 100 = 29,74 x 100 = 103,98% 
		 CMB percentil 50 28,6
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO (AMB)
AMB (CM2 ) = [ CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10] 2 -10
			4 π
AMB = [30 - 3,14 X 8 ÷ 10 ] 2 -10 [ 30 - 25,12 ÷ 10 ] 2 -10 [ 30 – 2,51 ] 2 -10 [27,48] 2 -10 
	 12,56			 12,56			 12,56 		12,56
AMB = 755,37 -10 60,14 – 10 50,14 cm2
 12,56
Adequação da AMB (%) AMB obtida x 100 = 50,14 x 100 = 90,66%
		 AMB percentil 50 55,3
ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB)
AGB (cm2 ) = CB (cm) x [PT (mm) ÷ 10 ] - π x [PCT (mm) ÷ 10 ]2 
 2 4
AGB (cm2 ) = 30 x [0,8] – 3,14 x [0,8] 2 24 – 3,14 x [0,64] 24 - 2,00 11,5 cm2 
 2 4 2 4 2 4 
Adequação AGB (%) AGB obtida x 100 = 11,5 x 100 = 61,17%
		 AGB percentil 50 18,8
PORCENTAGEM DE GORDURA CORPORAL
Somatória das dobras: 8 + 6+ 12 + 16 = 42 19,2% (classificação pg.62) – acima da média.
PCT: 8 mm (entre perc. 15 e 25 – Eutrofia)
Adequação PCT (%) PCT obtida x 100 = 8_ x 100 = 66,67% (mesma classificação da CB) pg. 54 
		 PCT percentil 50 12,0 Desnutrição Grave. 
WHO/FAO (2004) = (11,472 X Peso) + 873,1
 
11,472 x (usei peso ideal) 63 + 873,1
		
 = 1595,83 kcal pg 67
Harris & Benedict = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I)
 
 = 66 + (13,7 x 63) + ( 5 x 170) – (6,8 x 38)
	 
= 66 + (863,1) + (850) – (258,4) 1520,7 Kcal/dia 
1520,7 x 1,40 (fator de atividade sedentário (1,40 – 1,69))= 2,128 Kcal/dia
Fórmula de Bolso = 25 – 30 Kcal/ Kg/dia
 = 63 x 30 = 1890 Kcal/dia 
Distribuição dos Macronutrientes
CHO: 50 – 60% (60%) Sugestão
PTN: 10 - 15% (15%) Sugestão
LIP: 25 - 30% (25%) Sugestão
 
CHO PTN LIP
2000 kcal ----- 100% 2000 kcal -------------- 100% 2000 Kcal ----------- 100%
 X --------- 60% X ---------------- 15% X -----------------25%
 X = 1200 Kcal / 4 X = 300 Kcal /4 X = 500 kcal/9
 X = 300 g X = 75g X = 55,55 g
2- Faça o planejamento dietético e as orientações nutricionais:
 Não respondido
Após 6 meses, retorna ao hospital com forte dor retro-esternal, disfagia mesmo comendo alimentos líquidos, episódios repetidos de melena e hematêmese. Foi submetido a nova endoscopia que verificou a cicatrização parcial da úlcera anterior e a presença de mais uma úlcera em região próxima ao piloro. Após o exame a equipe médica concluiu que devido a ineficácia do tratamento medicamentoso, o paciente seria submetido a uma gastrectomia em Y de Roux. Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes dados: 
PA – 40kg 
Albumina – 1,9mg/dl 
PCT – 6mm PCB – 4mm 
PCSE – 10mm 
PCSI– 12mm 
CB – 28 cm 
Considerando as informações acima: 
1- Faça a avaliação nutricional e calcule as necessidades de macronutrientes e micronutrientes. 
 Não respondido
2- Faça o planejamento dietético e as orientações nutricionais. 
 Não respondido 
CASO CLINICO 3
J.L.M., sexo masculino, 75 anos, diabético tipo 2 há 30 anos, em uso de 60 unidades de insulina diariamente. É hipertenso e com diagnósticode Alzheimer há 5 anos. Recentemente diminuiu a quantidade de alimentos ingeridos, devido a disfagia. Paciente apresentou febre de 39°C e fadiga. Família levou ao hospital, sendo diagnosticado com broncoaspiração. Médico solicitou uso de dieta enteral nasogástrica. Foi solicitado que você, nutricionista, oriente a família em relação à fórmula.
Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes dados: 
PA: 60kg 
A: 1,80m. 
HbA1C: 9,0% 
 
Administração
Infusão gravitacional (continua ou intermitente) – controle do fluxo feito pela pinça;
 
Infusão por bomba.
 
Gasto Energético Total (GET): GEB x FA x FT x FI
Fator Atividade: 
Acamado: 1,2
Acamado + móvel: 1,25
 Deambulando: 1,3
Fator Térmico: 38°: 1,1
39°: 1,2
40°:1,3
41°: 1,4
Fator Injúria: 
Paciente não complicado: 1,1
 Cirurgia eletiva: 1,3
Peritonite: 1,2 – 1,5
Traumatismo: 1,3
Sepse: 1,5 – 1,8
Jejum prolongado: 0,70
Queimadura 0 a 20%: 1,0 – 1,5
Queimadura 30 a 50%: 1,5 - 1,8
Queimadura 50 a 70%: 1,8
Queimadura 70 a 90%: 2
Recomendações Diárias de eletrólitos
Regra de Bolso - Em caso de pacientes eutróficos ou quando o objetivo da TN for manter a condição atual, é recomendado iniciar o aporte calórico com 25 kcal/kg/dia, com ajustes conforme a evolução clínica. A recomendação de energia para pacientes críticos é de 20–25 kcal/kg/dia, independente da via de TN utilizada.
Qual dieta enteral você prescreveria?
Paciente apresenta diagnóstico nutricional de baixo peso. Sendo assim, a dieta enteral deverá ser hipercalórica (1.5kcal/ml) para que o paciente tenha um aporte adequado de calorias.
IMC: 18,51 Kg/m2
Sugestão de dietas industrializadas:
 
R$ 120,00 R$ 80,00 R$ 25,00 R$ 8,00
 
R$ 26,00 R$ 22,00 R$ 25,00 
Qual o valor calórico total que o paciente deverá ingerir? E o fracionamento? Qual volume inicial a ser ofertado?
**Cálculo realizado pela fórmula de Harris Benedict, conforme orientação para paciente acamado:
Homens: GEB = 66,5 + 13,8 x 75 + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade (anos)
Homens: GEB = 66,5 + 13,8 x 75 + 5 x 180 – 6,8 x 75
Homens: GEB = 66,5 + 1035 + 900 – 510
Homens: GEB = 1500kcal
· Regra de Bolso
· 30kcal (para ganho de peso) x 60kg = 1800kcal 
Iniciar com volume de 50ml nos 3 primeiros horários, evoluindo 50ml a cada 3 horários até chegar no volume final de 200ml 5x/dia (vou considerar 1500kcal, distribuídas em 5 refeições diárias)
OBS - Em 1000ml de dieta, tem 1500kcal. Como o valor calórico do paciente é de 1500kcal, ele precisa ingerir de volume justamente 1000ml, que dividindo por 5 refeições diárias, dá um volume final de 200ml (200ml x 1,5kcal = 300kcal x 5 refeições = 1500kcal diárias).
Qual a quantidade de água a ser ofertada?
Ideal é 35ml/kg, que seria 2100ml de água. Em dietas com 1,5kcal a porcentagem de água livre é de 76-78%. Então, em um volume de 1000ml de dieta, tem-se 770ml de água livre (77% de 1000ml). Como a necessidade hídrica é de 2100ml ao dia e a oferta de água através da dieta é de 770ml, é necessário a reposição hídrica de mais 1330ml.
Poderia ser distribuída assim: 50ml de água antes da administração da dieta e 50ml após a administração da dieta. E após 1h e meia administrar mais 170ml de água.
OBS – 0,9 a 1,2kca/ml – 80-86%
 1,3-1,5kcal/ml – 76-78%
 >1,5kcal – 69-71%
Como orientar a família em relação aos cuidados com a sonda e administração da dieta?
Verifique sempre o prazo de validade da dieta.
Separe todo o material que será utilizado. Siga sempre as orientações que lhes foram dadas no hospital.
O frasco de dieta e o abridor de garrafas devem ser limpos com um pano limpo umedecido em álcool 70%, antes de sua abertura.
Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo.
Observe se a sonda está bem fixada no nariz do paciente.
A dieta que será administrada no paciente deve estar em temperatura ambiente.
Como orientar a família em relação aos cuidados com a sonda e administração da dieta?
. A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema (diarréia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do paciente, o volume de um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em 1h30min.
. O nutricionista/ médico responsável pelo tratamento e alta deve ter determinado qual o volume de dieta enteral que será usado e os horários para administração.
. Os horários para administração da dieta são semelhantes aos horários das refeições normais: café da manhã, almoço, jantar, ceia e lanches. Por exemplo, de 3 em 3horas: 6h, 9h, 12h, 15h,18h, 21h. Estes horários podem ser ajustados à rotina da família.
. Para receber a Bdieta o paciente deve estar sentado no leito, formando um ângulo de 45° (no mínimo) em relação à cama. Ele deve ficar nesta posição durante o recebimento da dieta e por mais 30 minutos após o término dela. Esta posição é extremamente importante, pois impede que o paciente se engasgue com a dieta e que ela se dirija ao pulmão. 
. Se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade respiratória ou qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e entre em contato com o médico para orientação.
. Limpe diariamente a parte externa da sonda com gaze, água e álcool a 70% ou sabonete suave. Seque bem.
. Cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Caso haja saída ou entupimento, ela deverá ser trocada pelo médico. No caso de entupimento da sonda ou saída acidental, procure ajuda médica. Nunca tente reintroduzir a sonda sozinho.
CASO CLÍNICO - 4
Paciente C.M.O, 70 anos, sexo feminino, casada, aposentada, mãe de 4 filhos, diabética e hipertensa. Foi encaminhada a emergência do Hospital Universitário após sentir formigamento do lado direito do corpo, tontura seguido de um desmaio, com um diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral isquêmico. A paciente apresenta-se um pouco confusa, mas verbalizando bem e não deambula. 
Prescrição médica:
Tipo dieta: Oral líquido-pastosa (hipocalórica) para hipertensão arterial sob supervisão.
Medicação: Ácido acetilsalicílico (AAS) 100 mg; Dipirona 500 mg/ml; Plasil 10mg/2ml; Sinvastatina 20 mg; Omeprazol 20 mg; Captopril 25 mg
Triagem nutricional:
O atendimento nutricional foi realizado pela nutricionista clínica responsável pelo setor.
A paciente relatou hábitos alimentares normais, com 4 -5 refeições diárias em sua casa. No período de internação declarou perda de apetite, apesar da boa aceitação para com a dieta hospitalar oferecida. 
Não foi observada a presença de edema em nenhum membro, seja este superior ou inferior. A paciente possui um baixo nível de locomoção, não realizando o ato de caminhar. Não foi observado grandes sinais de perda de musculatura, além de delatar ser ex-fumante.
Dados obtidos na avaliação antropométrica, de acordo com a condição clínica na paciente:
Circunferência da panturrilha: 31 cm
Altura do joelho: 45 cm
Circunferência do braço: 27 cm
Prega cutânea triciptal (PCT): 16 mm
Diante do exposto, pergunta-se:
A - Calcule os seguintes dados da avaliação antropométrica:
Estimativa da altura:
Mulher: 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho (cm))
 1,50 m – A altura da paciente está estimada em 1,50 m.
Estimativa do peso:
Equação de Chumlea (1985)
Mulher: (1,27 x CP) + (0,87x AJ) + (0,98x CB) +(0,4 x PCT) - 62,35
 49,03 Kg – O peso estimado da paciente é de 49,03 Kg.
Cálculo do peso ideal:
Peso ideal : IMC desejável x altura2 (m)
 : 24,5 x 1,50 - 55,12 Kg – O peso ideal para a paciente é de 55,12 Kg.
IMC:
 IMC : 49,03 / 1,502 - 21,79 – De acordo com o IMC de idoso a paciente classifica-se como magreza ou baixo peso.
Circunferência do braço e sua adequação – CB(%):
Adequação CB (%) : CB obtida (cm) / percentil 50 (30,3) x 100
 : 89,10 %
De acordo com a circunferênciado braço a paciente se encontra em desnutrição leve.
Adequação da PCT (%):
Adequação PCT (%) : PCT obtida/ percentil 50 (24) x 100 : 66,6 %
De acordo com a adequação da PCT a paciente se encontra em desnutrição grave.
Circunferência muscular do braço e sua adequação – CMB (%): 
CMB: CB – 0,314 x 16 : 21,97 
Adequação CMB (%): CMB obtida/ percentil 50 (34,3) x 100
 : 97,64 % 
De acordo com a adequação da CMB a paciente se encontra em eutrofia.
B- A avaliação subjetiva global foi realizada através da Mini Avaliação Nutricional (MAN) e o resulto da avaliação da paciente somou 18 pontos, de acordo com esta pontuação qual o estado nutricional desta paciente? 
Entre 17 a 22 – desnutrição leve ou moderada.
De acordo com o resultado do MAN a paciente está sob risco de desnutrição.
C- Com os dados da avaliação antropométrica e da MAN faça o diagnóstico nutricional da paciente.
A avaliação antropométrica foi realizada a partir da altura do joelho e da circunferência do braço a partir das quais se calculou a estimativa do peso e da altura do paciente.
A paciente apresentou um peso atual estimado de 49,03 Kg, porém o cálculo do peso ideal indicou que a paciente deveria pesar 55,12 Kg apresentando assim peso abaixo do ideal.
O IMC foi de 21,79 Kg/m2 classificando-a como baixo peso. O cálculo da adequação da CB apresentou desnutrição leve, da PCT apresentou desnutrição grave e a adequação da CMB apresentou eutrofia. 
A paciente obteve 18 pontos na MAN, constando que a paciente está sob o risco de desnutrição.
Dessa forma, a partir de todos os dados obtidos foi possível diagnosticar que a paciente está com desnutrição leve (risco nutricional).
D- Sobre os medicamentos que a paciente está em uso - AAS, omeprazol, sinvastatina e captopril : 
Descreva a classe que estes medicamentos pertencem.
AAS: analgésico, anti inflamatório e antipirético.
Omeprazol: é um inibidor da bomba de próton que reduz a secreção gástrica.
Sinvastatina: agente hipolipemiante que pertence à classe das estatinas, reduz LDL e triglicerídeos e aumenta HDL.
Captopril: inibidor da enzima conversora da angiotensina I (ECA I), sua principal indicação é para tratamento de hipertensão arterial e alguns casos de insuficiência cardíaca. 
Interação droga nutriente.
AAS: O AAS reduz as reservas de vitamina K e aumenta a excreção renal de tiamina e ácido fólico, bem como a excreção urinária de aminoácidos. Além disso, pode reduzir a absorção e aumentar a excreção de vitamina C. Em contrapartida, leite e vegetais atuam modificando o pH gástrico, diminuindo a absorção do fármaco. Portanto, seria recomendado administrar o medicamento com estômago vazio ou no intervalo das refeições.
Omeprazol: o omeprazol pode causar diminuição na absorção de ferro e vitamina B12, dessa forma é recomendado ingerir o medicamento 30 – 60 minutos antes das refeições.
Sinvastatina: A sinvastatina pode ser ingerida sem considerar a alimentação. No entanto, o medicamento pode provocar uma redução significativa na coenzima Q10 e deve se evitar erva de São João que pode diminuir sua biodisponibilidade. 
Captopril: O captopril deve ser administrado em jejum 1-2 horas antes ou após as refeições, uma vez que quando tomado com alimentos a sua absorção é reduzida de 30 a 50%, além disso esse medicamento pode reduzir a absorção do ferro. Este medicamento também possui alguns efeitos colaterais que podem interferir na alimentação do paciente, como: hipercalemia, perda do apetite, disgeusia e ageusia, etc. 
E- A paciente apresenta hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 com prescrição de uma dieta hipocalórica. Está prescrição está correta? Justifique.
A dieta prescrita deveria ser normocalórica e hipossódica. Levando em consideração que se trata de uma paciente em risco de desnutrição não poderia ter sido prescrita uma dieta hipocalórica.
F- Quais estratégias nutricionais podem ser utilizadas para prevenir um Acidente Vascular Cerebral?
· Alimentar-se com uma dieta balanceada.
· Aumentar a ingestão de frutas, vegetais e cereais integrais.
· Incluir alimentos ricos em antioxidantes, como: açafrão, azeite de oliva, frutas vermelhas e roxas, frutas cítricas, etc.
· Limitar a ingestão de sódio proveniente de saleiro, carnes industrializadas, embutidos, conservas, etc.
· Incluir ácidos graxos ômega-3 nas refeições regularmente (peixes de mar, linhaça, etc)
· Reduzir o consumo de gorduras saturas e trans.
· Atingir e manter um peso corporal adequado. Evitar obesidade.
· Manter os níveis de colesterol total, triglicerídeos e LDL dentro da faixa de normalidade.
· Reduzir o consumo de açúcares.
· Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. 
 CASO CLINICO - 5
FSD, sexo feminino, 21 anos, estudante, foi encaminhada para o ambulatório do hospital das clínicas com queixa de diarreia e perda de peso. A paciente tem diagnóstico de Doença de Crohn há 1 mês. Relata que atualmente, refere evacuações semilíquidas, cerca de 4 episódios ao dia, com muco e sem sangue, acompanhadas de dor abdominal; fezes de coloração e odor característicos. Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes dados: peso atual- 49,5 Kg; peso habitual – 55 Kg; altura – 1,65m; PCT – 4 mm; PCB – 5 mm; PCSE – 10 mm; PCSI – 15 mm; CB – 22 cm. 
A- Faça avaliação nutricional e calcule as necessidades em relação à doença.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
IMC ATUAL: 49,5 = 18,19 (DESNUTRIÇÃO LEVE)
 1,652 
I
MC USUAL: 55 = 20,22 = (EUTROFIA)
 1,652
PESO IDEAL: IMC 21,7 X 2,72 = 59 KG
CB = 22 CM (ENTRE PERC 15 E 25) PG 52 LIVRO DE AV. NUTL.
ADEQUAÇÃO DA CB (%) = CB OBTIDA X 100 = 22 X 100 = 82,08% (DESNUTRIÇÃO LEVE) PG 54 LIVRO 
		 CB PERCENTIL 50 26,8
PERDA DE PESO (%) = PESO USUAL – PESO ATUAL) X 100 
 PESO USUAL 
		 
 = (55 – 49,5) X 100 10% 10% EM 1 M (PERDA GRAVE DE PESO)
		 55		 (CLASSIFICAÇÃO PG. 30)
CMB = CB (cm) – 0,314 x PCT (mm)
CMB = 22– 0,314 x4 
CMB =22-1,256 20,74 cm
Adequação da CMB(%) = CMB obtida x 100 = 20,74 x 100 = 100%
		 CMB percentil 50 20,7
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO (AMB)
AMB (CM2 ) = [ CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10] 2 -10
			4 π
AMB = [22 - 3,14 X 4 ÷ 10 ] 2 -10 [ 22 – 12,56 ÷ 10 ] 2 -10 [ 22 – 1,25 ] 2 -10 [20,75] 2 -10 
	 12,56			 12,56			 12,56 		12,56
AMB = 430,56 -10 34,28 – 10 24,28 cm2
 12,56
Adequação da AMB (%) AMB obtida x 100 = 24,28 x 100 = 85,79%
		 AMB percentil 50 28,3
ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB)
AGB (cm2 ) = CB (cm) x [PT (mm) ÷ 10 ] - π x [PCT (mm) ÷ 10 ]2 
 2 4
AGB (cm2 ) = 22 x [0,4] – 3,14 x [0,4] 2 8,8 – 3,14 x [0,16] 8,8 - 0,50 4,27 cm2 
 2 2 4 2 4 
Baixa reserva de tecido adiposo. 
Adequação AGB (%) AGB obtida x 100 = 4,27 x 100 = 17,42%
		 AGB percentil 50 24,5
PORCENTAGEM DE GORDURA CORPORAL
Somatória das dobras: 4 + 5+ 10 + 15 = 34 29,1% (classificação pg.62) – acima da média.
PCT: 4 mm (< perc 5: baixo peso)
Adequação PCT (%) PCT obtida x 100 = 4_ x 100 = 21,62% (mesma classificação da CB) pg. 54 
		 PCT percentil 50 18,5 Desnutrição Grave. 
Cálculo da Necessidade Energética
Harris e Benedict
655 + (9,6xP) + (1,7 x E (cm)) – (4,7xI)
655 + (9,6 x 55) + (1,7 x 165) – (4,7 x 21)
655 + ( 528) + (280,5) – (98,7) = 1364,8 Kcal/dia

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