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Sangue, equilíbrio ácido-base, lipoproteínas, radicais livres, diabetes

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Estrutura 
• É um grupo prostético de proteína constituído por 
protoporfirina IX e íon ferroso (Fe2+) 
• Protoporfirina IX: composto orgânico nitrogenado, 
sintetizado a partir de succinil-CoA (Ciclo de Krebs) e 
glicina; é uma molécula plana (confere ao Heme um 
formato achatado) 
• Proteínas que apresentam heme em sua estrutura são 
chamadas de geme proteínas 
• As heme proteínas são muito abundantes, por isso, tem 
grande importância na sua síntese e degradação do 
heme. Doenças da síntese do heme são chamadas de 
porfirias. Alterações da degradação e eliminação do 
heme são chamadas de icterícias 
⤹ A heme proteína mais conhecida é a 
hemoglobina (presente nas hemácias), 
corresponde 15% da massa do sangue. Tem 
como função o transporte de oxigênio 
⤹ Outra heme proteína importante é a 
mioglobina, responsável por armazenar 
oxigênio nos músculos 
⤹ Citocromos da cadeia respiratória também 
são heme proteínas, encontradas em todas 
as células, são necessários para a formação 
de ATP na mitocôndria 
⤹ Citocromos P450: família de enzimas que 
catalisam reações de oxidação em substratos 
exógenos (esteroides, ácidos graxos) e 
endógenos (fármacos, toxinas), distribuídos 
em muitos tecidos (mais encontrados no 
fígado) 
 
Síntese do Heme 
• Se inicia a partir de dois precursores intracelulares: 
succinil-CoA + glicina 
• Após 8 reações, o heme está sintetizado 
• Os mais importantes mediadores são: ácido 
aminolevulínico (ALA), porfobilinogênio (PBG) e 
porfirinogênios (intermediários após a reação do PBG) 
 
⇢ Nessa reação há formação do ácido aminolevulínico 
(ALA), composto nitrogenado (oriundo da glicina) que 
estará presente no produto final Heme 
⇢ São necessárias duas moléculas de ALA para 
síntese de porfobilinogênio (PBG) 
 
⇢ Reage as duas moléculas de ALA para formar o 
PBG 
⇢ Há a remoção de uma molécula de água 
⇢ O PBG possui um anel pirrólico, que faz parte da 
estrutura final de Heme (possui quatro desses anéis) 
⇢ São necessários quatro PBGs para sua formação 
(necessitando de 8 ALAs) 
⇢ Após várias modificações no anel pirrólico, há a 
formação do protoporfinórico 
⇢ A última reação corresponde a inserção do íon 
ferroso nessa molécula, formando o Heme 
REGULAÇÃO 
o A regulação da sua formação é feita por meio da 
regulação enzimática 
o No fígado, tanto o heme, quanto a glicose, causam 
inibição da enzima ALA sintase. Nesses casos, o 
mecanismo é por controle da expressão do gene 
o Nas células precursoras de hemácias, a ALA sintase 
não é regulada por heme e glicose 
 
Porfirias 
• Doenças causadas por defeitos na síntese de heme 
• Em sua maioria, são deficiências genéticas das enzimas 
da síntese do heme 
• Todas são condições raras 
• Sintomas podem ser ocasionados por intoxicação por 
chumbo 
 
 
 
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
⇢ Forma mais frequente de porfiria 
⇢ Ocorre por deficiência do gene que codifica a 
enzima PBG desaminase (responsável por transformar 
PBG no próximo intermediário da síntese de heme – 
hidroximetilbiliano) 
⇢ Características: episódios de intensa dor abdominal, 
mas nem todos apresentam esse sintoma, 
normalmente ocorre por consumo excessivo de álcool. 
Precisa ser diferenciada de emergências cirúrgicas, 
como, por exemplo, uma apendicite 
⇢ Durante a crise, ocorre presença excessiva de 
ALA e PBG na urina, se acumulam, pois a baixa 
quantidade de heme estimula a enzima ALA sintase 
sintetizar ALA e PBG 
⇢ Apresentam maior risco de sintomas mentais e 
psiquiátricos (devido ao excesso de PBG) 
⇢ Tratamento: infusão de glicose e hemina (forma de 
heme que pode ser administrada aos pacientes) – 
inibem a enzima ALA sintase 
o Vários medicamentos aumentam a formação 
do citocromo P450, ativando a enzima ALA 
sintase, podendo intensificar o quadro de 
crise 
⇢ O chumbo inibe a ALA desidratase (PBG sintase) e 
ferroquelatase 
⇢ Ocorre aumento de ALA sem aumento de PBG 
⇢ Ocorre também inibição de outras enzimas do 
organismo, por isso é muito perigoso 
⇢ As porfirias que inibem a segunda metade da 
síntese de heme, podem levar ao acúmulo de 
porfirinogênios (intermediários da síntese do heme, que 
apresentam o anel tetrapirrólico fechado) – são 
ativados pela luz, podendo reagir com outros 
componentes teciduais, podem emitir luz quando 
expostos ao sol 
o Características: sensibilidade à luz, dermatite 
bolhosa em região exposta ao sol, deposição 
na pele e nos dentes 
Agudas: se apresentam dor abdominal aguda e sintomas 
neurológicos 
Crônicas: se apresentam fotossensibilidade 
Também podem ser classificadas como hepáticas (se o 
acúmulo dos intermediários ocorre no fígado) ou 
eritropoieticas (se o acúmulo dos intermediários ocorre 
nas células precursoras da formação de hemácias) 
Degradação do heme 
• Heme proteínas são muito abundantes no organismo 
humano 
• Há uma grande quantidade de heme que precisa ser 
degradado e eliminado todos os dias, caso não ocorra, 
há quadro de icterícia 
• Na degradação normal do heme, o produto final é a 
bilirrubina e esse processo ocorre no baço 
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
• A maior parte da bilirrubina formada no organismo 
origina-se da destruição de hemácias senescentes por 
células fagocíticas, porém, não é a única forma da sua 
síntese. Todos os tecidos tem heme proteínas, como, 
por exemplo, os citocromos; quando essas substâncias 
precisam ser degradadas, seus componentes também 
são transformados em bilirrubinas 
• A bilirrubina é encaminhada ao fígado para sofrer 
modificação química e eliminação pelas vias biliares 
 
1. Primeiramente, a enzima heme oxidase abre o anel 
pirrólico, formando biliverdina 
2. A enzima biliverdina redutase, reduzindo a biliverdina em 
bilirrubina (predominantemente apolar) 
3. No fígado, a bilirrubina é transformada em bilirrubina 
conjugada pela adição de dois açúcares em sua 
estrutura química, formando a bilirrubina diglicuronídeo 
(que é a conjugada) – bastante hidrossolúvel, isso 
facilita sua eliminação 
o Em condições fisiológicas normais, a única 
molécula que circula no sangue é a bilirrubina 
não conjugada 
4. A bilirrubina conjugada é levada ao intestino pelas vias 
biliares 
 
▪ Teste laboratorial de dosagem de bilirrubina no sangue 
▪ Existe um composto químico que reage com a bilirrubina 
conjugada ou não 
▪ A reação gera um produto colorido, que permite 
estimar a quantidade de bilirrubina no organismo 
▪ Se este exame for feito com o reagente específico e o 
soro do indivíduo sem nenhum outro tratamento, a 
quantidade encontrada de bilirrubina é chamada de 
bilirrubina direta 
▪ Devido à forte ligação com a albumina, a bilirrubina não 
conjugada não está acessível ao reagente específico 
nas condições desse procedimento, portanto, a 
dosagem revela apenas a quantidade de bilirrubina 
conjugada no sangue 
▪ Para dosar também a bilirrubina não conjugada 
complexada com a albumina, é necessário o soro do 
paciente com álcool. Dessa forma, a albumina é 
desnaturada e libera a bilirrubina não conjugada e dessa 
forma, libera a quantidade das duas formas de 
bilirrubina no sangue – bilirrubina total 
▪ Sabendo-se os valores da bilirrubina direta e total, é 
possível chegar indiretamente na quantidade de 
bilirrubina não conjugada. Para isso, calcula-se a 
diferença da bilirrubina total menos a bilirrubina direta 
 
Eliminação da bilirrubina 
• A bilirrubina conjugada segue pelos ductos biliares até o 
intestino. Chegando ao intestino, é convertida em outros 
compostos pelas bactérias da flora intestinal 
• A bilirrubina com metabólicos bacterianos, como a 
estercobilina, são pigmentos e conferem cor às fezes, 
sendo eliminados juntamente com a bilirrubina 
• Um dos metabólicos apresenta um especial interesse, o 
urobilinogênio. Também é usado como marcador como 
processo de degradação do heme. Esse composto é 
absorvidopelo intestino, circula pelo sangue chegando 
até os rins, onde vai ser eliminado pela urina 
▪ Análise de vários aspectos da urina: pH, metabólitos, 
células, etc 
▪ Relacionados ao metabolismo do heme, há marcação da 
bilirrubina e do urobilinogênio 
jugum
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Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
o Indivíduos saudáveis devem apresentar o 
urobilinogênio, mas NÃO devem apresentar a 
bilirrubina na urina 
Icterícia 
• Quantidade aumentada de bilurribina no sangue 
• Deposição de bilirrubina em membranas lipídicas (pele e 
olhos) 
• São classificadas em relação a razão de acúmulo de 
bilirrubina no sangue: hemolítica (relacionadas à lise 
aumentada de hemácias), hepatocelular (lesões em 
hepatócitos) ou obstrutiva (barreiras ao fluxo normal da 
bile) 
o Recém-nascidos: imaturidade hepática 
• Uma das formas de se distinguir a origem de uma 
icterícia, é por meio da análise da quantidade de 
bilirrubina conjugada e não conjugada 
▪ Uma lise intensa de hemácias causa o aumento da 
bilirrubina não conjugada 
▪ O aumento dessa bilirrubina resulta no aumento da 
formação de bilirrubina conjugada no fígado. 
Normalmente, ela é eliminada por completo pelas vias 
biliares e não aparece no sangue 
▪ Consequentemente, como chega mais bilirrubina 
conjugada no intestino, ocorre maior produção de 
urobilinogênio, que é excretado na urina 
▪ Características: aumento da bilirrubina não conjugada no 
sangue e aumento do urobilinogênio na urina. 
Eventualmente, pode ocorrer também um aumento de 
bilirrubina conjugada no sangue, porém em menor 
quantidade 
 
▪ Ocorre obstrução das vias biliares, que dificulta a 
eliminação de bile para o intestino 
▪ Há aumento da bile nesses ductos, o que faz com que 
haja um refluxo de bilirrubina conjugada no sangue 
▪ Caso essa obstrução seja muito grande, a bilirrubina 
conjugada pode ser eliminada na urina 
▪ Características: aumento de bilirrubina não conjugada no 
sangue e aumento da bilirrubina na urina 
▪ Caso essa obstrução permaneça por muito tempo, o 
quadro pode ocasionar lesões secundárias nos 
hepatócitos, resultando em aumento da bilirrubina não 
conjugada no sangue, seja por menor reação de 
conjugação, seja por lise dos hepatócitos 
▪ Pode ocorrer devido a CAUSAS EXTRA-HEPÁTICAS 
(cálculos, neoplasia das vias biliares ou do pâncreas e o 
estreitamento das vias biliares, chamado de estenose); 
ou devido a CAUSAS INTRA-HEPÁTICAS (alterações 
patológicas dos hepatócitos ou induzida por uso de 
medicamentos que causam redução do fluxo de bile, 
chamado de colestase) 
▪ Os hepatócitos são lesionados por infecções virais, 
hepatoxicidade por medicamentos ou por álcool (cirrose) 
▪ Com a lesão dos hepatócitos, ocorre menor taxa de 
conjugação, favorecendo o aumento de bilirrubina não 
conjugada no sangue. Há também liberação de conteúdo 
celular dos hepatócitos no sangue, inclusive bilirrubina 
não conjugada e conjugada no sangue. A lesão também 
pode causar inflamação no parênquima hepático, 
causando obstrução de canalículos biliares intra-
hepáticos, resultando no refluxo de bilirrubina conjugada 
no sangue 
▪ Característica: aumento das duas formas de bilirrubina 
no sangue 
 
▪ Imaturidade do sistema hepático de conjugação de 
bilirrubina no recém-nascido 
▪ Pode ser agravado por hemólise neonatal 
▪ Tratamento: fototerapia (a luz favorece a formação de 
isômeros mais solúveis de bilirrubina) 
 
Exames complementares que 
diferenciam as icterícias 
• As diferentes icterícias dão diferentes quantidades de 
bilirrubina, urobilinogênio, hematrócrito, enzimas ALP, 
GGT séricas e também enzimas AST, ALT séricas 
 
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
 
Controle de pH 
• Concentração de H+ em relação a outros cátions 
plasmáticos – extremamente baixa (0,00004 mmol/L) 
→ O íon sódio é o mais abundante (140 mmol/L) 
• Nas células, a concentração de pH é próxima de 7 (10-7 
moles/L ou 100 nmoles/L) – pH=-log[H+] 
→ pH arterial: 7,35 – 7,45 
→ pH venoso: 7,32 – 7,38 
→ [H+] arterial: 35-45 nmoles/L 
• O pH do sangue compatível com a vida é de 6,8 – 7,8 
→ [H+] do sangue: 16-160 nmol/L 
Produção de ácidos no metabolismo 
• Produção de gás carbônico: se combina com a água 
formando bicarbonato – 15-20 moles de H+ por dia 
• Ácido lático: produzido durante o metabolismo 
anaeróbico 
• Corpos cetônicos: produzidos no jejum ou sob o 
predomínio do hormônio glucagon 
• Ácido sulfúrico e fosfórico 
 
 
Importância da manutenção do pH 
→ Conformação proteica 
→ Afeta a ligação Hb com O2 – em pH ácido, a afinidade é 
menor 
→ Afeta a concentração de íons na célula – quando há 
excesso de prótons na célula, há aumento de potássio 
para fora da célula, acarretando em uma 
hiperpotassemica/hipercalemia.; esse aumento pode 
acarretar em parada cardíaca. O aumento de prótons 
também afeta no transporte de cálcio, que é ligado à 
albumina, que por sua vez, em situações como essa, 
encontra seus sítios ativo inativados, levando a perda 
de cálcio nos ossos e na urina 
Tampões 
• servem para manter o controle do pH celular 
HA (ácido fraco)  A- + H+ (base conjugada) 
• A adição de um ácido forte desloca o equilíbrio para a 
esquerda, fazendo o pH se manter constante 
• A adição de uma base forte há redução de prótons, o 
equilíbrio é deslocado para a direita, mantendo o pH 
constante 
→ Fosfato inorgânico e orgânico 
→ Proteínas: resíduos his 
→ Tampão hemoglobina 
→ Tampão bicarbonato – pKa 6,1 e pH 7,4 
o Esse equilíbrio é mantido constante devido à 
ação dos rins e dos pulmões (produção de 
bicarbonato quando precisar ou degradá-lo 
quanto estiver em excesso) 
TRANSPORTE DE 02 E CO2: 
Gás carbônico 
• CO2 é transportado dissolvido, bicarbonato (principal 
forma de transporte) ou carbaminoHb se ligando à 
hemoglobina 
→ sangue arterial: 5% carbaminoHb, 90% 
bicarbonato e 5% dissolvido 
→ sangue venoso: 30% carbaminoHb, 60% 
bicarbonato e 10% dissolvido 
• Se difunde para o lugar em que está em menor 
quantidade, portanto, se difunde dos tecidos para os 
capilares. Tende a entrar nas hemácias, onde se 
combina com a água, formando bicarbonato e H+ - esse 
processo é mediado pela enzima anidrase carbônica, 
como a reação libera prótons, há diminuição do pH nos 
tecidos 
• Nos pulmões, por sua vez, há difusão do CO2 dos 
capilares para os alvéolos. Há uma reversão da reação, 
50-100 mmoles/L por dia 
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
liberando CO2 para fora do organismo, consumindo 
prótons, por isso, o pH se torna mais alto 
 
Oxigênio 
• O oxigênio é transportado pela hemoglobina, difundindo-
se dos alvéolos para os capilares. A molécula se liga ao 
grupo heme. Essa ligação causa modificação na forma 
da hemoglobina, favorecendo a sua função de tampão 
• Nos tecidos, a pressão de O2 é baixa, assim como o pH 
(uma vez que há produção de CO2). Por outro lado, 
temos a hemoglobina chegando oxigenada aos tecidos, 
tendendo a se desoxigenar devido à sua baixa afinidade 
pelo pH baixo. A liberação de O2 causa a liberação de 
resíduos da hemoglobina, fazendo com que haja 
aumento do pKa de alguns resíduos por sua 
estabilização. Essa reação faz com que a hemoglobina 
tenda a ficar protonada – aumenta a capacidade da 
hemoglobina tamponar o sangue 
 
 
 
 
 
 
• Nos pulmões, essa situação de inverte, há maior 
pressão de O2 e pH mais alto, pois há consumo de 
prótons para formar o CO2. A hemoglobina está 
voltando aos pulmões desoxigenada, favorecendo sua 
oxigenação (pH baixo aumenta a afinidade com o O2). 
Tem uma mudança conformacional importante, alguns 
resíduos que estavam na forma desoxigenada deixam 
de ficar próximos, fazendo com que o pKa caia, ficando 
inferior ao pKa do sangue, liberando prótons e ficandona forma desprotonada 
 
 
 
 
 
 
• Alteração do equilíbrio ácido-base por alteração do pH 
• A faixa normal do sangue arterial é de 7,35 a 7,45. 
Abaixo disso é caracterizado por uma acidemia 
(acidose), acima disso é caracterizado por uma alcalemia 
(alcalose) – caracterizam uma situação de perigo, 
porém, abaixo de 6,8 e acima de 7,8 levam o paciente 
a óbito 
Caracterizada como: 
Respiratória se houver a alteração da pressão de CO2 
Metabólica se houver alteração de bicarbonato 
• Para que o pH seja mantido em 7,4 a proporção de 
bicarbonato e CO2 tem que ser mantida 20 para 1 
→ Acidose: diminuição de bicarbonato ou aumento 
da pressão respiratória de CO2 (relação 
bicarbonato e CO2 < 20) 
o Acidose metabólica pode ocorrer 
quando há produção excessiva de 
ácido pelo organismo (diabetes pode 
ocorrer devido a produção 
excessiva de corpos cetônicos ou 
acidose lática) ou por perda de 
prótons (insuficiência renal ou 
diarreia) 
o Acidose respiratória pode ocorrer 
devido ao excesso de prótons (uso 
de drogas que deprimem o sistema 
respiratório) ou prejuízo nas trocas 
gasosas com acúmulo de CO2 
(enfisema ou pneumonia) 
→ Alcalose: aumento de bicarbonato ou redução 
da pressão respiratória de CO2 (relação 
bicarbonato e CO2 > 20) 
o Alcalose metabólica é causa por 
excesso de bicarbonato (base 
conjugada) e redução de prótons 
(pacientes que recebem excesso de 
citrato ou que receberam 
endovenosamente bicarbonato, em 
pacientes que usam medicamentos 
antiácidos e pacientes com vômito 
excessivo) 
o Alcalose respiratória é causada por 
redução de CO2 e consumo de 
prótons, pode ocorrer em alpinistas 
(mal da montanha), pacientes com 
febre e anemia ou indivíduos 
ansiosos (hiperventilação) 
• Resposta do organismo para normalizar o pH, resposta 
fisiológica para limitar as alterações de pH causadas por 
distúrbios primários 
• Em situações em que há excesso de CO2 o organismo 
compensa com o aumento de bicarbonato – pH 
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
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Realce
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Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
normalizado, porém os valores de CO2 e bicarbonato 
estarão alterados 
Compensação pulmonar 
• Acidoses: aumento da frequência respiratória, aumento 
da liberação de CO2 e o pH tende a aumentar 
• Alcalose: redução da frequência respiratória, maior 
retenção de CO2 e o pH tende a diminuir 
→ Redução de pH, ativação dos 
quimiorreceptores (no bulbo e periféricos na 
aorta/carótidas), ativam o centro respiratório 
na medula e contraem o diafragma para 
maior exalação de CO2 (usado na cetoacidose 
diabética) 
Compensação renal 
• Mais eficiente, porém leva mais tempo para ser 
plenamente ativa 
• Envolve aumento da excreção de prótons pela urina, a 
maioria ligado em tampões (fosfato e amônia), há a 
possibilidade de produzir bicarbonato pela enzima 
glutaminase que quebra glutamina, transformando-o em 
bicarbonato, aumentando essa substância no sangue 
• Ativa numa situação de acidose 
• Em alcalose ocorre o processo inverso 
 
→ Gasometria: medição de gás no sangue, 
preferencialmente o sangue arterial devido à 
diferença da pressão de CO2 e O2 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLOSSÁRIO 
LPL – enzima lipoproteína lipase 
LCAT – enzima lecitina colesterol aciltransferase 
HGTL – enzima lipase hepática de triglicérides 
Receptores: apoB/E (receptor de LDL), LRP, SR-BI 
Transportadores de colesterol: ABCA1 e ABCG1 
Apolipoproteínas: ApoAI, ApoB48, ApoB100, ApoCII, ApoE 
CETP – proteína de transferência de ésteres de colesterol 
 
 
Introdução às lipoproteínas 
• Complexos organizados de lipídios e proteínas 
• Solubilização e transporte de lipídios no sangue 
• Se encontram no plasma sanguíneo 
• EXEMPLOS: quilomícrons, VLDL (very low density 
lipoprotein), IDL (intermediate density lipoprotein), LDL 
(low density lipoprotein) e HDL (high density lipoprotein) 
• Importantes na aterosclerose 
 
 
 
 
jugum
Realce
 
 
 
A relação da densidade está intimimanente relacionada 
com a quantidade de triglicérides na molécula. Quanto 
mais triglicérides, menos densa 
 
• O triglicérides possui baixa densidade, por isso 
deixa a densidade das lipoproteínas menor 
(quando possui mais triglicérides). 
• Quanto maior a quantidade de triglicérides, 
maior terá que ser o núcleo hidrofóbico da 
lipoproteína para abrigar as moléculas 
apolares, por isso, a lipoproteína que possui 
maior triglicérides, possui maior diâmetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Quanto maior a quantidade de proteína, mais densa e 
menor é a lipoproteína. A soma de lipídios e proteínas 
sempre soma 100% da massa da lipoproteína 
 
Transporte de lipídios da dieta por 
quilomícrons 
• São formados no intestino, principalmente por meio dos 
triglicérides ingeridos na dieta 
• São secretados nos vasos 
linfáticos e posteriormente 
aos vasos sanguíneos 
• O plasma após uma refeição 
tem coloração mais escura 
• No sangue, ele recebe o 
ApoCII e o ApoE de uma 
lipoproteína HDL circulante 
jugum
Realce
jugum
Realce
jugum
Realce
• Combinado com essas proteínas + ApoB48 libera ácidos 
graxos para os tecidos adiposos e para o músculo por 
meio da lipoproteína lipase (LPL) 
• Os capilares encontrados nos tecidos adiposos e no 
tecido muscular são ricos na enzima LPL, encontradas 
na luz do vaso. Por isso, pode interagir com um 
quilomícron circulante 
• A LPL é uma lipase que hidrolisa triglicérides no interior 
do quilomícron. Sua ação é estimulada pela ApoCII e esta 
é estimulada pela insulina 
• Os ácidos graxos formados difundem-se para os 
tecidos e o glicerol é encaminhado para o fígado 
• Após perder os triglicérides, os quilomícrons perdem a 
ApoCII para o HDL, interage com a proteína de 
transferência de ésteres e colesterol (CETP) 
• A CETP promove uma troca de lipídios entre as 
lipoproteínas 
• Triglicérides são retirados dos quilomícrons e 
transferidos para o HDL. Ao mesmo tempo, ésteres e 
colesterol são retirados do HDL e transferidos para o 
quilomícron 
• Com as modificações sofridas, o quilomícron possui 
menos triglicérides e mais colesterol. É formado pela 
ApoB48 e ApoE – são captados pelo fígado por 
endocitose, encerrando sua jornada no organismo 
• Dois receptores LDL (reconhece a ApoB48 e a ApoE) e 
LRP (reconhece apenas ApoE) 
• Após a endocitose, a vesícula formada é chamada de 
endossomo. No seu interior o completo lipoproteína + 
receptor é desfeito 
• Os receptores são reciclados e voltam para a 
superfície e os resíduos lipídicos e proteicos são 
jogados para dentro da célula hepática (hepatócito) 
 
Transporte de lipídios endógenos 
por VLDL, IDL e LDL 
• A síntese de triglicérides por excessos nutricionais 
ocorre principalmente no fígado 
• Os hepatócitos formam e secretam a lipoproteína 
VLDL com a finalidade de transferi-lo para outros 
órgãos 
• A VLDL chega na corrente sanguínea com apenas uma 
lipoproteína ApoB100. Recebe, neste local, mais duas 
lipoproteínas, a ApoE e a ApoCII de um HDL circulante 
• O VLDL é levado até os tecidos adiposos e musculo 
através da LPL, perdendo triglicérides. A ApoCII é 
transportada novamente para o HDL e também sofre 
ação da CETP que remove triglicérides e adiciona 
ésteres e colesterol 
• Após essas etapas, passa a ser chamada de IDL. 
Ocorre endocitose dessa lipoproteína pelo fígado, 
porém, nem todo IDL é fagocitado pelo fígado 
• Parte do IDL sofre ação da enzima lipase hepática 
triglicérides (HTGL), reduzindo a quantidade de 
triglicérides, formando a lipoproteína LDL 
• A LDL contém maior teor de colesterol e menor de 
triglicérides. O colesterol dessa lipoproteína vem das 
outras lipoproteínas até sua formação, ou seja, o 
colesterol não é perdido na sua transformação 
• O LDL é captado por células de todo o organismo por 
endocitose – o LDL é a principal forma de transportede colesterol para os tecidos 
➥ A descoberta desse processo ganhou o 
prêmio nobel de fisiologia e medicina em 1985 
• Hipercolesterolemia: deficiência de receptor de LDL, 
acumula-se no sangue, aumentando a quantidade de 
colesterol no sangue 
 
Transporte reverso de colesterol por 
HDL 
• Sua remoção dos tecidos periféricos e transferidos 
para o fígado, onde podem ser eliminados 
• Sua formação ocorre pela formação de HDL discoide, 
tanto pelo intestino, quanto pelo fígado. Constituída por 
um agregado de fosfolipídios, colesterol e ApoAI – baixa 
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presença de triglicérides, não apresenta formato 
esférico 
• A ABCA1 e a ABCG1 são responsáveis pela 
transferência de colesterol, vindas das células 
periféricas 
• A enzima LCAT (lecitina colesterol aciltransferase) 
esterifica o colesterol do HDL. Essa enzima transfere 
um ácido graxo de um fosfolipídio do HDL nascente para 
o colesterol, formando um éster de colesterol 
• Conforme ocorre a captação de colesterol das células e 
a ação da LCAT, o núcleo do HDL discoide vai ficando 
carregado de ésteres de colesterol (apolares), assim, o 
HDL assume forma esférica e passa a se chamar 
HDL3 
• Ao circular no sangue, o HDL3 sofre novas alterações, 
formando o HDL2. Essas alterações incluem a 
incorporação e esterificação de mais colesterol a partir 
das células, e a interação da proteína de transferência 
de ésteres de colesterol. Também há a interação com a 
proteína de transferência de ésteres de colesterol 
CETP, causa a diminuição de ésteres de colesterol e 
aumento de triglicérides, contribuindo para a maturação 
do HDL2 
• A ação da CETP resulta na transferência de colesterol 
para o VLDL ou quilomícron. Essa ação permite que o 
colesterol seja transferido para o fígado pela 
endocitose de VLDL ou quilomícron por via indireta 
• A via direta é feita pelo HDL2, que pode transferir 
lipídios aos hepatócitos sem intermediários. Também 
pode doar colesterol que sintetizam compostos 
esteroides, como as gônadas e as glândulas adrenais 
⤷ o HDL2 se liga a um receptor SR-BI de membrana 
(receptor “scavenger” – capacidade de reconhecer 
uma variedade de ligantes relacionados), ocorre 
transferência do colesterol para as células 
 
Dislipidemias e aterosclerose 
• Displemia está relacionada com a doença esquêmica 
cardíaca e ao acidente vascular encefálico – deposição 
de lipídio nas paredes das artérias, conhecida como 
aterosclerose 
• Alta quantidade de LDLc e baixa quantidade de HDLc, 
importantes fatores de risco para a aterosclerose 
• O LDL em excesso sofre oxidação na camada 
subendotelial dos vasos, onde inicia um processo 
inflamatório, atraindo macrófagos. Estas células captam 
grande quantidade de partículas de LDL oxidadas, 
ficando com excesso de ésteres de colesterol em seu 
citoplasma, ficando com uma aparência diferenciada, 
chamada de célula espumosa 
• O processo inflamatório continua, atraindo mais 
macrófagos, ocorrendo maior deposição de colesterol e 
consequentemente, formando a placa de ateroma 
• O HDL é capaz de retirar essa placa por mecanismo 
vistos anteriormente e encaminhar esse colesterol ao 
fígado, diminuindo sua formação – baixos níveis de HDL 
faz com que o crescimento da placa seja rápida 
⤷ HDL é conhecido como “colesterol bom” e LDL como 
“colesterol ruim” – ideia leiga, pois os dois tem papel 
importante no organismo 
• O acúmulo da placa faz com que as partículas 
sanguíneas encontrem dificuldade em seu trânsito, se 
acumulando nessas regiões e posteriormente formando 
coágulos/trombos 
• Os trombos podem interromper o fluxo sanguíneo 
 
• Radicais livres são espécies de existência independentes 
(“livre”) com tempo de vida curto, contém um ou mais 
elétrons desemparelhados 
 
• Para entender a ionização da água: a água quando se 
ioniza sofre uma clivagem heterolítica. Os elétrons do 
hidrogênio ficam com o oxigênio e o hidrogênio fica sem 
elétrons (isso não é um radical livre). Porém, a água 
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pode sofrer radiólise da água, sofrendo uma clivagem 
homolítica, formando o radical hidroxila e o átomo de 
hidrogênio (ocorre quando há ação dos raios gama e 
raio X) 
• Radicais livres importantes: NO•, O2•-, •OH, ROO• 
• O tempo de duração de cada radical livre depende da 
capacidade de reatividade (quanto menor a reatividade, 
menor o tempo de duração) 
 
Toxicidade do oxigênio 
• Apesar de ser essencial, sua presença em alta 
quantidade é tóxico 
• Câmera hiperbárica: usado em algumas doenças, como a 
doença dos mergulhadores, embolia, infecções 
relacionadas ao diabetes – raio X de tórax de paciente 
submetido a pressões anormais de O2 
 
• Cadeia respiratória de elétrons: 1 a 3% do oxigênio 
utilizado não é revertido em água, formando espécies 
reativas de oxigênio (O2•-, H2O2, O22-, •OH). Além da 
mitocôndria, há outros sistemas enzimáticos (xantina 
oxidase, NOX- NADPH oxidase, NOS óxido nítrico sintase 
desacoplada, cicloxigenase, lipoxigenase, cit P450 mono-
oxigenase) auto-oxidação e conversão de hemoglobina 
Fe2+ em Fe3+, também pode converter o oxigênio em 
espécies reativas 
 
 
• O oxigênio pode formar superóxido (O2•-) que pode 
reagir formando água oxigenada (espécie não radicalar, 
mas oxidante) que em presença de Fe2+ ou Cu+ pode 
formar o radical hidroxila (•OH) 
 
 
 
• O peróxido de hidrogênio em presença da enzima 
mieloperoxidase também pode formar OCl- (não é 
radicalar, mas oxidante) 
• A partir do superóxido em presença de óxido nítrico 
pode formar ONOO- (também não é radicalar, mas 
oxidante) 
• Existem evidencia que tanto o OCl- (hipoclorito), tanto o 
ONOO- (peroxinitrito) podem formar o radical hidroxila 
 
Estresse oxidativo 
• 1985 – desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes em 
favor dos oxidantes 
• Espécies reativas de oxigênio e hidrogênio pode 
participar da sinalização redox, ocasionando lesão 
molecular, lipídios, DNA e proteínas. Porém, as espécies 
reativas são importantes em quantidade controlada 
para a modulação da sinalização celular, envolvido na 
ativação e inativação de quinases, fosfatases, fatores 
de transcrição 
• Conceito atual (estresse oxidativo): desequilíbrio entre 
oxidantes e antioxidantes em favor dos oxidantes, 
comprometendo a sinalização redox, causando lesão de 
biomoléculas 
→ Euestresse: baixa exposição a radicais livres atinge 
alvos específicos. Ativam vários genes, é uma resposta 
adaptativa, bom para a saúde 
→ Distresse: alta exposição a radicais livres que atingem 
alvos específicos, acarretando na alteração da 
sinalização redox, causando doenças 
 
• Reação redox: muitas vezes ocorre oxidação da 
proteína de cisteína, tirando o tiol (SH), associando-se 
com um oxigênio formando SOH, podendo ativar ou 
inativar enzimas (ex: proteína tirosina fosfatase – ao 
ser oxidada é inativada) 
Papel fisiológico de radicais livres 
• A enzima NOX (NADPH oxidase) produz O2•- e a enzima 
NOS (NO sintase) produz NO• 
• A arginina é transformada em citrolina através da 
enzima NO sintase, liberando NO•
• Essa enzima necessita da presença de oxigênio e 
NADPH (oxidada a NADP+)
ISOENZIMAS: 
➙ nNOS/NOS1 (neuronal) – neutransmissão 
o Produz NO em resposta ao cálcio 
➙ iNOS/NOS2 (induzida) – defesa 
o Pode produzir maior quantidade de NO, mas 
normalmente não está presente nas células 
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o Funciona apenas sob indução de citocina 
(células fagocitárias) 
o O NO pode se ligar a outras moléculas 
formando espécies importantes para a 
defesa 
➙ eNOS/NOS3 (endotelial) – vasodilatação 
o Ativada em resposta a alguns hormônios de 
crescimento, 
acetilcolina/bradicinina/histamina e tensão de 
cisalhamentoo A sua ativação causa o aumento de NO na 
célula endotelial, indo para as células 
musculares lisas dos vasos. Se liga à guanilato 
ciclase, promovendo a formação de GMPc e a 
vasodilatação 
 
 
• Foi primeiramente descrita em fagócitos 
• Ativação da NOX 2 com o toque de uma substância 
invasora 
• Há formação do fagossomo e ela continua produzindo 
superóxido 
• Burst respiratório: consumo de oxigênio para produção 
de espécies reativas para defesa contra espécies 
invasoras 
 
➥ Granulose crônica: deficiên cia da NADPH oxidase 
 
• A NOX foi, posteriormente, vista em várias outras 
células. A NOX 1 está envolvida na reação redox, 
formando água oxigenada, pode oxidar resíduos de 
cisteínas em ácido sulfênico, que causa alteração da 
atividade da proteína (ex: inativação da proteína tirosina 
fosfatase) 
 
 
Defesa antioxidante 
• Inclui compostos não enzimáticos e enzimas (SOD – 
superóxido dismutase, desmuta o superóxido), mantém 
níveis baixos de superóxido e formação da água 
oxigenada (destruída pela catalase ou glutationa 
peroxidase, que também destroi o ROH) 
• A glutationa é um tripeptídeo. Para ocorrer a reação é 
necessario de duas moléculas de SH reduzidas, sofrem 
oxidação formando GSSG (glutationa oxidada) 
 
• Para formar glutationa novamente é necessário NADPH 
que será reduzido a NADP+ 
 
• Os antioxidantes não enzimáticos podem ser vitamina C 
(sofre oxidação e forma radical ascorbila, que é incapaz 
de formar outros radicais devido a sua estabilidade. 
Também pode formar deidroascorbato) 
• Outro antioxidante é a vitamina E, protege as 
membranas contra oxidação no lugar de um lipídio na 
membrana, formando radical trocoferila. É regenerado 
pela ação da vitamina C 
• Resveratrol (presente na casca da uva) ou flavonoides 
(presente no chocolate) – eles se oxidam no lugar de 
outros componentes celulares 
 
Radicais livres em doenças 
• Peroxidação lipídica: deterioração oxidativa de lipídios 
poli-insaturados, podendo interferir em lipídios de 
membrana ou lipoproteínas 
 
 
 
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• É uma doença de alta prevalência no mundo inteiro, 
atinge cerca de 8,4% dos adultos 
• Duas formas principais: tipo 2 (~90%) e tipo 1 (5-10%) 
 
Importância na saúde pública 
→ Alta prevalência 
→ Alta morbidade (complicações crônicas – alterações 
que ocorrem ano depois do início da doença, atinge 
principalmente vasos sanguíneos, rim, nervos e olhos) 
o Doença cardiovascular 
o Acidente vascular cerebral 
o Insuficiência renal (necessidade de 
hemodiálise e transplante) 
o Úlceras e amputações de membros 
(neuropatia e angiopatia) – chamado 
de pé diabético 
o Retinopatia diabética, glaucoma e 
catarata 
→ Alta mortalidade (5milhões/ano) 
 
Etiologia do Diabetes melitus tipo 1 
• Se inicia com a destruição autoimune das células beta 
pancreáticas, resultando na deficiência da produção 
de insulina pelo organismo 
• A resposta autoimune ocorre de maneira inadequada 
acarretando na lesão pancreática. Se inicia com uma 
infecção viral que dispara uma resposta imunológica 
que neutraliza o agente infeccioso. Porém, as células 
de defesa também atacam células do próprio 
organismo devido a uma semelhança estrutural entre 
os componentes da célula e o agente infeccioso. O 
indivíduo perde totalmente a incapacidade de 
produzir insulina 
• Nomenclaturas antigas: diabetes melitus insulino-
dependente, diabetes juvenil (manifesta-se 
precocemente) 
• Responde por cerca de 5-10% dos casos de 
diabetes 
Alterações metabólicas 
• Efeitos da ausência de insulina 
• Ocorre principalmente pós-refeição, quando a insulina 
deveria atuar metabolicamente no período pós-prandial 
• Um dos efeitos metabólicos mais característicos dessa 
doença é a incapacidade dos músculos e tecido adiposo 
em captar a glicose originada da alimentação. O 
aumento da quantidade de glicose pós-prandial é maior 
nesses indivíduos. Esse mecanismo ocorre, pois, a 
captação da glicose necessita do receptor GLUT-4 e os 
indivíduos com essa doença possuem GLUT-4 dentro de 
vesículas citoplasmáticas, o que não permite a entrada 
da glicose 
• Em indivíduos saudáveis, a quantidade de glicose captada 
pelos músculos é bem maior do que a captada em 
tecido adiposo 
• Outro efeito metabólico importante é não inibição de 
neoglicogênese que ocorre antes do indivíduo se 
alimentar, mesmo após a ingestão de alimento, os 
hepatócitos continuam transformando aminoácidos e 
glicerol em glicose. A insulina é um importante inibidor da 
neoglicogênese, bloqueando a ação da enzima frutose 
1,6 bisfosfatase, porém, na diabete essa via continua 
ativa 
• Outro efeito é a continuidade da lipólise mesmo após 
uma refeição. A insulina inibe a lipase hormônio sensível, 
que quebra triacilglicerol em ácidos graxos e glicerol, 
porém, em indivíduos com diabetes, esse mecanismo 
não é inibido 
• A quarta alteração metabólica é a produção aumentada 
de corpos cetônicos, isso acontece pela ocorrência 
simultânea de lipólise do tecido adiposo e neoglicogênese 
no fígado. Como a insulina nesses indivíduos não inibe a 
formação de ácidos graxos, há aumento deste no 
organismo e com isso, essa molécula é oxidada apenas 
até acetil-CoA (pela beta oxidação). A oxidação não é 
completa porque o Ciclo de Krebs encontra-se lento 
(devido à falta de oxaloacetato), acumulando acetil-CoA 
que é convertido em corpos cetônicos 
• A quinta alteração metabólica é o acúmulo de 
lipoproteína VLDL e quilomícrons. A enzima lipoproteína 
lipase é ativada pela insulina, logo, não é ativada em 
indivíduos com diabetes, o que faz com que essas 
moléculas não sejam degradadas em glicerol e ácidos 
graxos, o que faz com que sejam acumuladas no sangue 
 
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Acelera o processo de 
arterosclerose 
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1. Menor captação de glicose pelos músculos 
2. Inibição da neoglicogênese hepática – causa hiperglicemia 
3. Maior lipólise no adiposo 
4. Maior formação de corpos cetônicos – causa acidose 
metabólica, chamada de cetoacidose 
5. Acúmulo de lipoproteína lipase (VLDL e quilomícron) – 
causa a hipertrigliceridemia 
 
• Esses efeitos causam um quadro de hiperglicemia, que 
acarreta na incapacidade dos rins em reabsorver a glicose 
do sangue, sendo eliminada pela urina, um quadro chamado 
de glicosúria 
• Os corpos cetônicos formados em excesso também são 
eliminados na urina, um quadro chamado de cetonúria 
 
• A perda de água pela diurese causa desidratação + desvio do 
equilíbrio ácido-base do organismo (acidose metabólica – 
cetoacidose) 
 
 
Tratamento convencional do diabetes 
• Reposição farmacológica de insulina na forma injetável 
para atingir a circulação sanguínea diretamente 
• Previne os efeitos agudos da doença (diurese osmótica, 
desidratação e cetoacidose) 
• Menos eficiente na prevenção dos efeitos crônicos 
(retinopatia, angiopatia, nefropatia e neuropatia) 
• O excesso pode causar uma grave hipoglicemia – 
estudos epidemiológicos (DCCT e UKPDS), esses estudos 
concluíram que o controle da glicemia em níveis 
próximos do normal resulta em redução da evolução das 
complicações clínicas a longo prazo, o que permitiu o 
tratamento atual para a diabetes 
• O tratamento tem importância para acompanhar a 
glicemia do doente e a possível relação entre a 
hiperflicemia e complicações crônicas do diabetes 
 
 
Possíveis mecanismos bioquímicos das 
complicações diabéticas 
• Diferente da glicosilação de proteínas 
• Modificam quimicamente a proteína por glicose 
• É uma reação não enzimática 
• Ocorre principalmente o fluido extracelular, favorecida 
pelo excesso de glicose 
• Processo patológico associado ao envelhecimento e o 
diabetes melitus 
• Formação de proteína glicada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É sintetizado apartir da glicose através da enzima 
aldose redutase 
• Com o excesso de glicose, ocorre maior formação de 
sorbitol, acumulando-se nos olhos (catarata), nervos e 
glomérulos renais; o sorbitol resulta na retenção de 
água por efeito osmótico, agravo aos tecidos 
• Epalrestat (inibidor da aldose redutase), seu uso não é 
autorizado no Brasil 
 
Diagnóstico do diabetes melitus tipo 1 
• Exame: glicemia em jejum 
 
• A intolerância à glicose é típica do diabete melitus tipo 2 
• O exame de glicemia em teste de tolerância oral à 
glicose e glicemia ao acaso é útil para diagnosticar 
diabetes melitus tipo 2 
• A hemoglobina glicada (A1c) é utilizada também 
atualmente para diagnóstico, principalmente para avaliar 
o nível de problema que pode estar sendo causado, 
caso o tratamento não esteja sendo eficaz 
 
 
 
 
 
O volume de 
urina 
aumenta, 
causando uma 
diurese 
osmótica 
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• A hemoglobina glicada (HbA1C) é formada pela reação 
não enzimática entre a hemoglobina e a glicose do 
sangue 
 
• A hemoglobina glicada não apresenta essas variações, 
pois a reação de glicação é lenta e irreversível, as 
hemácias não sintetizam novas proteínas e duram 120 
dias, ao longo do seu tempo de vida é lentamente glicada 
• No exame, há mistura das hemácias “velhas” circulando 
a aproximadamente 4 meses e hemácias “novas”, com 
baixa porcentagem de hemoglobina glicada e também as 
hemácias intermediárias, que estarão em maior 
quantidade. Logo, o exame avalia a quantidade de 
hemoglobina glicada nos últimos dois a três meses 
 
Parâmetros do exame 
Normal - <5,7% 
Meta do tratamento - <7% 
 
 
• Presença de glicose na urina 
• Verificado no exame de urina simples – só se encontra 
na urina quando esse monossacarídeo se encontra em 
excesso 
• A quantidade de glicose no sangue tem que ser maior 
que 180mg/dl 
• A ausência de glicose na urina por si só não garante 
que a pessoa não tenha diabetes melitus I 
• Doença renal também pode causar glicosúria 
 
 
 
Avanços no tratamento e 
monitoramento 
→ Transplante de pâncreas: primeiro transplante de 
pâncreas em 1966 – normalmente ocorre 
transplante duplo de pâncreas e rim, sobrevivência 
do indivíduo de 93% 
→ Transplante de ilhotas – cura do tipo diabetes 
mellitus tipo I, indicado apenas de DM1 instável, 
episódios severos de hipoglicemia e não controlados 
com tratamento convencional. Ainda é um 
tratamento não convencional e cerca de 50-70% 
dos pacientes são independentes de insulina após 5 
anos 
 
 
 
 
Obesidade e síndrome metabólica 
• O índice de massa corpóreo é o parâmetro usado para 
classificar a obesidade – IMC = peso (kg)/altura (m²) 
• Riscos associado ao sobrepeso e obesidade: 
hipertensão, dislipidemia, diabetes, doença coronariana, 
doença biliar, câncer, apneia do sono e riscos de 
complicação da COVID-19 
• Riscos associados ao baixo peso: anorexia nervosa, 
osteoporose, infertilidade e imunodeficiência 
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Lipodistrofia: indivíduos que não conseguem acumular gordura 
Obesidade patológica: indivíduos que acumulam gordura na região 
abdominal 
 
 
• A circunferência abdominal indicada para mulheres é 
<80cm e para homens >94cm 
 
→ Fatores genéticos 
→ Fatores intrauterinos (baixo peso ao nascer ou acima do 
normal) 
→ Dietas ricas em gorduras saturadas e trans 
→ Alimentos ricos em frutose 
→ Redução do sono (leptina é um hormônio que reduz o 
apetite e a grelina aumenta o apetite. O sono regula 
esses hormônios) 
→ Sedentarismo 
→ Estresse 
 
• Presença de obesidade abdominal, dislipidemia (redução 
de HDLc ou aumento de triglicérides), hipertensão 
arterial e diabetes 
 
Mecanismos de resistência à ação da 
insulina 
• A enzima AKT/PKD é responsável por ativar a vesícula 
com GLUT4 sair do citoplasma e ser encaminhada para 
a membrana plasmática, capturando a glicose do meio 
extracelular para o meio intracelular. Essa enzima 
também ativa a síntese de glicogênio, a glicólise hepática 
e inibe a lipólise e glicogenólise 
• Entre diversos fatores que causam resistência à 
insulina temos fatores genéticos, obesidade, 
sedentarismo e envelhecimento – nesses casos há 
necessidade de maior secreção de insulina pelas células 
beta-pancreáticas, mantendo a glicemia (euglicemia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O tamanho das células adiposas é maior e mais 
inflamadas nos obesos, capazes de secretar TNFalfa e 
IL6 
• Células adiposas secretam diversos hormônios 
chamados de adipocinas (TNFalfa, leptina, resistina e 
adiponectina) e no caso da obesidade, há aumento da 
liberação dessas substâncias, causando uma resistência 
à insulina 
• Com o aumento dos adipócitos eles se tornam 
disfuncionais, liberando maior secreção de adipocinas, o 
que causa resistência à insulina. Entre as consequências 
temos a diminuição da absorção de glicose no músculo + 
depósito ectópico de gordura nessa região e no fígado, 
aumento da produção de gordura e VLDL no fígado, o 
pâncreas reduz a produção de insulina e morte das 
células beta-pancreáticas 
• Ácidos graxos específicos ou estresse oxidativo podem 
se ligar a receptores (TLR4 e TNFR) e “atrapalhar” a 
cascata de sinalização da insulina – na obesidade, a 
redução da adiponectina deixa de ajudar a insulina, 
consequentemente há aumento do TNFalfa que estimula 
a enzima PKC, bloqueando a ação do IRS-1 e da AKT2 
que bloqueia a translocação do GLUT4, o que 
desencadeia no processo de resistência à insulina 
• A leptina tem como efeito reduzir o apetite e aumentar 
a termogênese a fim de aumentar o gasto energético, 
sua deficiência no organismo pode causar obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depósitos ectópicos de gordura e resistência à insulina 
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Características do diabetes melitus tipo 
2 
• Seu diagnóstico pode ser feito pela glicemia de jejum 
(>126mg/dL) ou hemoglobina glicada (>6,5%) 
• O quadro de pré-diabetes é dado quando a glicemia de 
jejum da entre 100-125mg/dL ou quando a hemoglobina 
glicada vem >5,7-6,4% 
• O diabete tipo 2 afeta cerca de 90% dos casos de 
diabetes e maioria acima de 40 anos obeso 
• Cerca de 90% dos portadores da doença são obesos 
• O histórico familiar é muito importante 
• A causa da diabetes tipo 2 é a resistência à insulina + 
defeito na secreção 
• Sintomas comuns: visão borrada, poliuria, sede e boca 
seca, cansaço, formigamento nos pés e nas mãos, 
micoses recorrentes, feridas que não cicatrizam, 
alterações de peso e escurecimento da pele 
• Uma complicação rara, porém, de alta mortalidade é o 
estado hiperglicêmico hiperosmolar, que ocorre quando 
a glicemia atinge valores acima de 600mg/dL 
 
Alterações metabólicas 
• A capacidade reduzida de captação da glicose faz com 
que a neoglicogênese e glicogenólise sejam ativadas. Com 
isso a hiperglicemia aumenta devido à redução do uso 
hepático e produção de glicose 
• A hiperglicemia também ocorre devido à redução do 
GLUT4 nas células adiposas e musculares 
 
• A enzima lipase hormônio sensível está mais ativa que o 
normal, levando um aumento da liberação de ácidos 
graxos para o meio extracelular, chegando em maior 
quantidade no fígado 
• Normalmente no fígado essas moléculas sofrem 
betaoxidação e uma parte menor é esterificada em 
triglicérides. O aumento da glicemia faz com que a 
esterificação seja aumentada e redução da oxidação, 
levando à maior produção de VLDL (devido ao aumento 
de ácidos graxos, triglicérides e apo B100) 
• Há também troca de colesterol do LDL pelos 
triglicérides do VLDL, aumentando sua porção pequena 
e densa no organismo (pode ficar retida na camada 
subendotelial, favorecendo a arterosclerose) 
 
Evolução e tratamento 
• Lesões microvasculares: contribuem para retinopatia, 
nefropatia e neuropatia 
• Lesões macrovasculares: contribuem para infarto, 
derrame e trombose 
• Glicação de proteínas: envolve a ligação covalente entre 
resíduos de grupos amino de proteínas comgrupo 
aldeído da glicose formando produtos de glicação 
avançada 
 
→ Metformina: droga que atua ativando a MPquinase, 
aumenta a sensibilidade da insulina 
→ Sulfonilureias: aumenta a secreção de insulina 
→ Forxiga: aumenta a excreção renal de glicose 
→ Victosa: diminui a secreção de glucagon 
→ Mudança de estilo de vida 
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