MODELOS DE FICHAMENTO

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PASINI, Giovani Delevati; CARVALHO, Élvio de; ALMEIDA, Lucy Hellen Coutinho. A educação híbrida em tempos de pandemia: algumas considerações. Disponível em:www.ufsm.br/app/uploads/sites/820/2020/06/Textos-para-Discussao-09-Educacao-Hibrida-em-Tempos-de-Pandemia.pdf. Acesso em: 19 setembro 2020
MODELO DE FICHAMENTO RESUMO:
	O artigo publicado pelos pesquisadores Pasini, Carvalho e Almeida faz considerações sobre a educação híbrida em tempos de pandemia de forma sistemática. Desta maneira, o início da educação a distância é datada no mesmo em 1904, com base em uma publicação do Jornal do Brasil o qual fazia referência ao ensino não presencial de datilografia através de correspondências, contudo, a mesma só foi oficializada em 2005 pelo decreto nº 5.622, porém, posteriormente foi revogado e no ano de 2017 foi atualizado com permanência até a atualidade.
O que era apenas uma lei reguladora passou a ser uma realidade, discentes e docentes são pegos de surpresa pela pandemia do COVID19 e em meio a crise sanitária e a educação remota se ver necessaria.
Ao fazer uma análise do atual cenário brasileiro os autores puderam afirmar que a modalidade EAD era apenas voltada para o ensino superior, se aplicando a alguns cursos técnicos e casos específicos do ensino básico, porém, com o novo coronavírus e sua alta taxa de letalidade e rápida transmissão a obrigatoriedade de medidas de segurança, como distanciamento social, maior higienização e uso de máscara em locais públicos, a forma de ensino inevitavelmente teve que mudar totalmente do presencial para a distância, mesmo que a passos curtos e grande maioria do meio educacional despreparado.
Assim, segundo o artigo alguns aplicativos foram utilizados para a viabilidade e concretização das ministrações das aulas online, entre eles estão o sistema moodle, google classroom, google meet e até mesmo redes sociais como facebook e youtube, tais aplicativos proporcionam transmissões ao vivo, uso de slides e criação de salas de aulas virtuais devidamente separadas. Logo, com a experimentação e adaptação dessas recém descobertas tecnologias é apontado pelos autores que a identidade educacional mudará, o que era estranho passa ser aceitável que posteriormente se tornará uma ferramenta de uso, possibilitando a hibridização educacional, que seria a união entre o presencial e o virtual de modo a potencializar a transmissão de conhecimento.
É pontuado também que a quarentena não mudou apenas a forma de ministração de aulas, a mesma transformou o aspecto como o ser humano se relaciona e comunica-se como seu semelhante, o que mais uma vez reforça a ideia da utilização do ensino híbrido, professores estão cada vez mais adaptados com o ambiente virtual e a possibilidade de novas pandemia jamais será descartada novamente, desta maneira com a assertiva de que a educação não pode parar é exposto que é plausível uma nova moldagem educacional com o objetivo de sempre fazer da educação uma esperança humana, sempre a fazendo palpável.
FICHAMENTO DE CITAÇÃO:
“O tempo de pandemia pelo Coronavírus (COVID-19) trouxe uma ressignificação para a educação, nunca antes imaginada.” (PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.)
“A crise sanitária está trazendo uma revolução pedagógica para o ensino presencial, a mais forte desde o surgimento da tecnologia contemporânea de informação e de comunicação.”(PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.2)
“De acordo com a Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED), a história da educação a distância no Brasil começou em 1904, com uma matéria publicada no Jornal do Brasil, onde foi encontrado um anúncio nos classificados oferecendo curso de datilografia por correspondência(ABED, 2011).”( PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020,p.2)
“A educação está sendo modificada pela adaptação docente e discente, acerca de diversos programas, aplicativos, ferramentas que passaram a ser utilizadas na educação.”( PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020,p.4)
“Um fato, portanto, é comprovado pela própria inteligência humana: a comunicação é inerente ao instinto do homo sapiense não existe sociedade organizada no mundo que não utilize os códigos da fala e da linguagem.” (PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.6)
“O isolamento social causado pela COVID-19 levou bilhões de humanos à condição de reflexão e ao pensamento da necessidade mais efetiva de se considerar um ser social e histórico, pensante e capaz de encontrar uma saída para a educação da pandemia.”(PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.6)
“Tudo o que é novo causa um sentimento de “estranho”. Assustar-se com o “nunca visto” reside no fato de que a maioria dos conhecimentos está fora da gente.”(PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.6)
“Por mais estudioso que um humano seja, por mais que se esforce em aprender, ele sempre será surpreendido pelo desconhecido: nesse momento, a sensação que sentimos, nos conceitos da educação intercultural, é denominada como “estranhamento”(PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.6)
“A educação pós-pandemia irá passar pelo “estranhamento” entre o presencial e o EAD.” (PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.6)
“A interculturalidade estará cada vez mais presente na educação, especialmente pelo novo contexto criado pelo COVID-19, onde teremos que contar com a possibilidade do afastamento parcial ou total das pessoas.” (PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.7)
“A crise sanitária causada pelo COVID-19 modificou todas as relações de afetividade e de comunicação.”( PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.8)
“A educação do novo milênio, após a pandemia, deverá estar permeada por estudos que envolverão a cultura, a partir de intersecções, numa perspectiva que adote o entrelaçamento cultural, onde a própria cultura será vista como entrelugar.”(PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.8)
“Cabe ressaltar que após a pandemia possivelmente haverá um maior hibridismo da educação presencial com o EAD, pois cada vez mais os professores estarão preparados para o distanciamento, tendo a possibilidade factível de novas doenças coletivas futuras. Essa probabilidade nunca mais será descartada.” (PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.8)
“Em meio a um turbilhão de problemas, a educação deverá ser uma potencializadora da esperança humana, capaz de continuar auxiliando para a modificação de condutas, sempre para o bem da sociedade, em busca de nos fazermos sujeitos melhores. Uma crise sanitária é superada, também, por uma maior educação.” (PASINI,CARVALHO, ALMEIDA, 2020, p.8)
FICHAMENTO CRÍTICO
Através da análise do artigo podemos perceber que é legítimo o princípio darwiniano da adaptação, apresentado pelos autores, o COVID19 gerou insegurança, instabilidade e desordem a incio, contudo, possibilitou da mesma forma uma remodelagem da realidade. Assim, se adaptar temporariamente a crise sanitária, poderá significar uma evolução no âmbito educacional com a utilização do ensino híbrido.
Deste modo, se de um lado temos o método tradicional quadro, aluno e professor, do outro temos uma abordagem contemporânea através de interação com as novas tecnologias. Docentes antes despreparados devido à exclusão da ideia um possível imposto afastamento social estão se atualizando e por meio do método de experimentação poderão estabelecer melhorias na transmissão de conhecimento.
Assim, como também os discentes estão se habituando as novas formas de captação de informação e transformando um ambiente antes considerado inapropriado para concentração em algo semelhante à sala de aula.
A leitura do texto também proporciona conhecer os métodos já utilizados para as ministrações de aulas online possibilitando ao leitor a melhor escolha de ferramenta a ser utilizada, podendo variar de um aplicativo a uma rede social. Sendo uma visão clara e objetiva da realidade se desfazendo de amarras culturais preestabelecidas e demonstrando a probabilidade de uma nova abordagem educacional.
Considerando os tópicos mencionados, o ensinohíbrido exprime grande capacidade de ser o futuro da educação, as demais áreas humanas acompanharam a evolução tecnológica, dessa forma, na docência não deve ser diferente. Como apresentado pelos autores instrumentos tecnológicos são auxiliares para diminuir as barreiras físicas, assim seu uso de maneira prudente é justificável como forma de evolução.