Buscar

Aula 1 - FISIOTERAPIA APLICADA A SAUDE DA MULHER- aparelho reprodutor key (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisioterapia Aplicada à saúde da 
mulher
Prof.: Riane Timo 
Email: rianetimo@gmail.com
Ementa
A disciplina contempla aspectos da saúde da mulher no 
contexto biopsicossocial, com direcionamento para a 
atuação fisioterapêutica nesta especialidade. Abrange a 
apresentação da anatomia e fisiologia dos aparelhos 
reprodutor e urinário feminino e suas disfunções, o 
desenvolvimento do processo gestacional com suas 
alterações e possíveis complicações, os recursos 
fisioterapêuticos, a atuação do fisioterapeuta na área e a 
importância do trabalho multidisciplinar e da 
humanização em saúde.
2
Objetivo	
  Geral
Proporcionar ao aluno o conhecimento fundamental da 
clínica ginecológica e obstétrica e auxiliá-lo na 
capacitação para a realização de avaliação/diagnóstico 
e planos de orientação, prevenção e terapêutica na área 
de saúde da mulher. 
3
Objetivos	
  Específicos
Ao final do curso o aluno deverá estar apto a reconhecer a 
importância e os principais tratamentos da fisioterapia na 
uroginecologia, obstetrícia e oncoginecologia. 
Ter conhecimentos básicos de anatomia e fisiologia dos 
aparelhos reprodutor e urinário femininos, do processo 
gestacional, parto e pós-parto e dos processos 
f i s i o p a t o l ó g i c o s d a s p r i n c i p a i s p a t o l o g i a s 
uroginecológicas, obstétricas e oncoginecológicas. 
Ser capaz de utilizar recursos para avaliação e tratamento 
fisioterapêuticos em uroginecologia, obstetrícia e 
oncologia. 4
Conteúdo	
  programático
1. APARELHO REPRODUTOR FEMININO: 
1.2 Anatomia do aparelho reprodutor feminino: características da 
pelve feminina, útero, ovários, tubas uterinas, canal vaginal, 
genitália externa, sistema urinário, músculos do assoalho pélvico 
(plano profundo, médio e superficial), mama feminina. 
1.3 Fisiologia do ciclo reprodutivo feminino (fases: menstrual, 
pré-ovulatória, ovulação e pós-ovulatória), modificações que 
ocorrem no útero e nos ovários, fisiologia hormonal 
(gonadotropina, LH, FSH, estrogênio, progesterona). 
5
Conteúdo	
  programático
2. OBSTETRÍCIA: 
2.1 Gestação / Pré-parto: mudanças físicas e fisiológicas (sistemas digestivo, respiratório, 
cardiovascular, músculo esquelético, dermatológico, urinário), hormônios envolvidos na 
gestação (progesterona, estrógeno, relaxina, aldosterona, beta-HCG, prolactina), principais 
características de cada trimestre, 
2.2 Parto: o processo do parto: sinais do trabalho de parto, fases (dilatação, expulsão e 
secundamento), posições para o parto, mecanismos de alívio da dor do parto, atuação da 
fisioterapia, principais complicações. 
2.3. Puerpério: adaptações físicas e fisiológicas (sistemas digestivo, respiratório, 
cardiovascular, músculo esquelético, dermatológico, urinário) após a gestação. Atuação 
fisioterapêutica no puerpério imediato e tardio. 
2.4 Aleitamento materno: vantagens do leite materno para a mãe e o bebê, recomendações da 
OMS, tipos de aleitamento (exclusivo, complementado e misto), fisiologia da lactação (função 
da prolactina e ocitocina, reflexo de descida e reflexo de produção), complicações da 
amamentação (ingurgitamento mamário, traumas mamilares, alterações anatômicas do 
mamilo, mastite), orientações da fisioterapia em relação à amamentação (posicionamento da 
mãe, bebê, pega correta e ordenha manual). 
2.5 Atuação da fisioterapia nos períodos: pré-natal, parto e puerpério. Avaliação, orientações, 
técnicas e exercícios indicados para cada fase. 
2.6 Aula prática: exercícios para gestantes: mobilizações pélvicas, alongamentos, 
fortalecimentos dos membros superiores, inferiores, tronco e assoalho pélvico, exercícios 
aeróbicos, técnicas respiratórias e relaxamento. 6
Conteúdo	
  programático
3. UROGINECOLOGIA: 
3.1 Anatomia e neurofisiologia do sistema urinário feminino: controle neural 
(sistemas somático, simpático e parassimpático), integridade anatômica dos 
fatores de sustentação da bexiga. 
3.2 Distopias genitais: distopias de parede anterior (cistocele e uretrocele), 
central (cúpula vaginal e uterina) e posterior (enterocele e retocele). 
3.3 Tipos de incontinência urinária: esforço (hipermobilidade do colo vesical, 
deficiência esfincteriana intrínseca da uretra), hiperatividade do detrusor, 
incontinência mista. 
3.4 Atuação da fisioterapia nas incontinências urinárias: cinesioterapia, 
biofeedback, eletroest imulação vaginal, cones vaginais, terapia 
comportamental. 
3.5 Aula prática: exercícios para incontinência urinária: fortalecimento para o 
assoalho pélvico. Treino de fibras rápidas e lentas. 7
Conteúdo	
  programático
4. ONCOLOGIA: 
4.1 Câncer de mama (epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, 
características clínicas, diagnóstico clínico, auto-exame das mamas), tipos 
de cirurgia (tumorectomia, quadrantectomia, mastectomias tipo Patey, 
Madden e Halsted), técnica do linfonodo sentinela e linfonodectomia axilar. 
4.2 Atuação da fisioterapia no pós-operatório imediato e tardio das 
cirurgias mamárias. 
4.3 Complicações operatórias e pós-operatórias: lesão nervosa, infecção, 
necrose cutânea, cicatrizes aderidas, deiscência cicatricial, dor, seroma / 
Hematoma, disfunções do ombro e linfedema. 
4.4 Atuação fisioterapêutica nas complicações pós-operatórias. 
Orientações gerais para prevenção do linfedema. 
4.5 Aula prática: Cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia. 8
Conteúdo	
  programático
5. DISTÚRBIOS GINECOLÓGICOS 
5.1 Dor pélvica crônica: definição e prevalência. 
Abordagem f is io terapêut ica : c ines io terap ia , 
reeducação postural, massagem e recursos para 
analgesia. 
5.2 Dismenorréia: definição, prevalência, classificação 
(primária e secundária) e tratamento fisioterapêutico. 
5.3 Síndrome pré-menstrual: definição, prevalência, 
c lass i f i cação (A , C , D e H) e t ra tamento 
fisioterapêutico. 9
Conteúdo	
  programático
6. CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 
6.1 Definição de menopausa e climatério, fases (pré-
menopausa, perimenopausa e pós-menopausa), diagnóstico e 
sinais e sintomas. 
6.2 Complicações do climatério: doenças cardiovasculares, 
osteoporose, incontinência urinária, alterações emocionais e 
psicológicas. Atuação fisioterapêutica no climatério: atenção 
primária e terciária. 
6.3 Disfunções sexuais femininas: dispareunia, vaginismo e 
anorgasmia. Atuação fisioterapêutica nas disfunções sexuais 
femininas: treino funcional da musculatura do assoalho pélvico, 
biofeedback, massagem perineal e recursos para analgesia. 10
Estratégia	
  de	
  trabalho
Aulas expositivas com recursos áudio 
visuais; Leitura e discussão dos textos 
complementares.
11
Avaliação
A apuração do rendimento escolar é realizada por meio 
de verificações parciais e exames, conforme previsto 
no Regimento Institucional
12
AULA	
  1
13
INTRODUÇÃO
As	
  mulheres	
  são	
  a	
  maioria	
  da	
  
população	
  brasileira	
  (50,77%)	
  e	
  
as	
  principais	
  usuárias	
  do	
  SUS.	
  
Freqüentam	
  os	
  serviços	
  de	
  saúde	
  
para	
  o	
  seu	
  próprio	
  atendimento	
  
mas,	
  sobretudo,	
  como	
  
acompanhantes	
  e	
  cuidadoras	
  das	
  
crianças	
  e	
  outros	
  familiares,	
  
pessoas	
  idosas,	
  com	
  deficiência,	
  
vizinhos	
  e	
  amigos
Ministério	
  da	
  Saúde,	
  2004
Saúde	
  Feminina
Nas	
   mulheres,	
   os	
   problemas	
   de	
   saúde	
   são	
  
agravados	
   pela	
   discriminação	
   nas	
   relações	
   de	
  
trabalho	
  e	
  a	
  sobrecarga	
  com	
  as	
  responsabilidades	
  e	
  
trabalho	
   doméstico.	
   As	
   mulheres	
   vivem	
   mais	
   do	
  
que	
   o s	
   homens ,	
   po rém	
   adoecem	
   ma i s	
  
freqüentemente.	
  A	
  vulnerabilidade	
  feminina,	
  frente	
  
a	
   certas	
   doenças	
   e	
   causas	
   de	
   morte,	
   está	
   mais	
  
relacionada	
   com	
   a	
   situação	
   de	
   discriminação	
   na	
  
sociedade,	
  do	
  que	
  com	
  fatores	
  biológicos.	
  
Ministério	
  da	
  Saúde,	
  2004
Políticas	
  de	
  Atenção	
  à	
  Saúde	
  da	
  Mulher
Os	
  programas	
  de	
  atenção	
  à	
  Saúde	
  da	
  mulhernas	
  décadas	
  de	
  30	
  
a	
  70	
  se	
  restringiam	
  aos	
  cuidados	
  da	
  gravidez	
  e	
  parto.	
  
Os	
   inúmeros	
   movimentos	
   feministas	
   brasileiros,	
   contribuíram	
  
para	
  modificar	
  esse	
  quadro.	
  
Em	
  1984,	
  o	
  MS	
  elaborou	
  o	
  Programa	
  de	
  Assistência	
   Integral	
  à	
  
Saúde	
   da	
   Mulher	
   (PAISM),	
   que	
   incluía	
   ações	
   educativas,	
  
preventivas,	
   de	
   diagnóstico,	
   tratamento	
   e	
   recuperação,	
  
englobando	
  a	
  assistência	
  à	
  mulher	
  em	
  clínica	
  ginecológica,	
  no	
  
pré-­‐natal,	
   parto	
   e	
   puerpério,	
   no	
   climatério,	
   em	
   planejamento	
  
familiar,	
   DST,	
   câncer	
   de	
   colo	
   de	
   útero	
   e	
   de	
   mama,	
   além	
   de	
  
outras	
  necessidades	
  identificadas	
  a	
  partir	
  do	
  perfil	
  populacional	
  
das	
  mulheres	
  (BRASIL,	
  1984).	
  
Ministério	
  da	
  Saúde,	
  2004
Aparelho reprodutor feminino
 A pelve tem formato de funil e é envolvida 
por paredes musculares, ligamentosas e ósseas.	
  
 Em geral, a pelve feminina é mais curta e 
mais larga que a masculina.
Pelve
Pelve
Órgãos	
   reprodutores:	
   refletem	
   a	
   perpetuação	
  
da	
  espécie	
  e	
  são	
  protegidos	
  por	
  um	
  arcabouço	
  
ósseo
Google	
  imagens
Pelve	
  óssea
A	
  Pelve	
  é	
  formada	
  por:	
  
-­‐ Fusão	
  de	
  3	
  ossos	
  do	
  quadril:	
  Íleo,	
  ísqueo	
  e	
  púbis)	
  
-­‐ Sacro	
  
-­‐ Cóccix	
  
Função: 
Proteger os órgãos pélvicos, transmitindo o peso do tronco 
na postura ereta, para membros inferiores, e na postura 
sentada, para a tuberosidade isquiática.
21
íleo
ísquio
Púbis
Pelve
Google	
  imagens
Diferença	
  anatômica	
  entre	
  as	
  pelves	
  
masculinas	
  e	
  femininas
Google	
  imagens
Diferenças	
  estruturais	
  entre	
  as	
  
pelves	
  masculinas	
  e	
  femininas
23
Pelve
24
Limitações:
Posterior - sacro, cóccix
Lateral – ossos ilíacos
Anterior - sínfise púbica
Pelve maior / pelve falsa
Pelve menor / bacia / pelve verdadeira
Google	
  imagens
Cavidade	
  Pélvica
Contém:	
  
• Bexiga	
  	
  
• Partes	
  terminais	
  dos	
  	
  
ureteres	
  
• Órgãos	
  genitais	
  pélvicos	
  
• Reto	
  
• Vasos	
  sanguíneos,	
  	
  
linfáticos	
  e	
  nervos
Sistema	
  Reprodutor	
  Feminino
• Órgãos	
  externos	
  
– Vulva	
  (monte	
  pubiano,	
  grandes	
  lábios,	
  pequenos	
  
lábios,	
  clítores,	
  vestíbulo)	
  
• Órgãos	
  internos:	
  	
  
– Ovários,	
  tubas	
  uterinas,	
  útero,	
  vagina	
  
• Órgãos	
  acessórios:	
  mamas
Sistema	
  Reprodutor	
  Feminino
Útero
Bexiga
Uretra
Vagina
Reto
Ovário Tuba	
  uterina
Clitores
Pequenos	
  Lábios
Grandes	
  Lábios
Colon	
  uterino
Google	
  imagens
Órgãos	
  Internos
28Google	
  imagens
Genitália	
  externa
29
monte	
  pubiano
clitoris
grandes	
  lábios
pequenos	
  lábios
ânus
uretra
vagina
vestíbulo
glândulas	
  
vestibulares
Google	
  imagens
Estrutura homóloga à do pênis, 
situada imediatamente na região 
posterior à sínfise púbica, 
extremamente sensível. Mede cerca 
de dois a três centrímetros de 
comprimento. É um órgão erétil e 
apenas a glande do clitóris é visível 
externamente.
Clítoris
Vestíbulo
Estrutura evidenciada quando os 
pequenos lábios são afastados. No 
seu interior encontra-se o hímen, 
o orifícil vaginal, o meato uretal e 
as aberturas dos canais das 
glandulas de Skene e Bartholin 
(secretam material mucoide 
durante a excitação sexual).
Vestíbulo
Vestíbulo
VaginaÚtero
Ovário
Tubas uterinas 
"Trompas de 
 Falópio"
Órgãos internos
Vagina
 Canal fibromuscular que se estende do vestíbulo perineal 
até o colo do útero. 	
  
Apresenta de 8 a 10 cm de comprimento e em torno de 4 
cm de diametro. É mais larga na região superior. 	
  
Sua musculatura elástica, proporciona o aumento do 
diametro, permitindo a passagem do feto e aos produtos da 
menstruação.
Vagina
Vagina
Hímen
Útero 
35
Órgão	
  oco	
  e	
  de	
  parede	
  muscular	
  
espessa.	
  Inferiormente	
  abre-­‐se	
  na	
  
vagina	
  e	
  superiormente	
  é	
  contínuo	
  
com	
  as	
  tubas	
  uterinas.	
  
Divisões:	
  
• Fundo	
  
• corpo	
  e	
  	
  
• colo	
  
• 3	
  Camadas	
  musculares:	
  	
  
• perimétrio,	
  	
  
• miométrio	
  e	
  	
  
• endométrio.	
  
Fundo
Corpo
Colo
Perimétrio
Miométrio Endométrio
Útero 
• Perimétrio:	
  camada	
  mais	
  externa	
  
• Miométrio:	
  
– Contrações	
   durante	
   o	
   orgasmo	
  
feminino	
   (ajudando	
  no	
  movimento	
  
do	
  espermatozóide)	
  
– Contração	
   durante	
   o	
   menstruação	
  
(cólicas)	
  –	
  ajuda	
  a	
  descida	
  do	
  fluxo	
  
sanguíneo.	
  
– Contrações	
  durante	
  o	
  parto	
  (auxilia	
  
na	
  expulsão	
  do	
  feto)	
  
• Endométrio:	
  
– Revestimento	
   interno,	
   bastante	
  
vascularizado	
   e	
   com	
   presença	
   de	
  
glândulas.
Endométrio
Útero 
• Quando	
  ocorre	
  a	
  gravidez,	
  
é	
  aqui	
  	
  que	
  decorre	
  o	
  
desenvolvimento	
  do	
  
embrião.	
  	
  
• Nidação:	
  implantação	
  do	
  
óvulo	
  no	
  endométrio	
  
Ovários
• Têm	
  o	
  tamanho	
  de	
  
amêndoas	
  
• Gônadas	
  femininas:	
  
– Produzem	
  gametas	
  
células	
  sexuais	
  
(ovócitosII)	
  
• Secretam	
  as	
  hormônios	
  
sexuais	
  femininos:	
  
– Estrogênio	
  
– Progesterona
Ovócito II
Tubas Uterinas “Trompas de Falópio" 
 
Canais	
  com	
  10	
  a	
  12cm	
  de	
  
comprimento.	
  
Possuem	
  Fímbrias:	
  
“Franjinhas”	
  que	
  promovem	
  
o	
  movimento	
  dos	
  óvócitos	
  II	
  
do	
  ovário	
  para	
  as	
  tubas	
  
uterinas.	
  
Conduzem	
  o	
  ovócito	
  II	
  ou	
  o	
  
ovo	
  (se	
  tiver	
  ocorrido	
  a	
  fecundação)	
  
até	
  ao	
  útero.
Ovários	
  (órgãos	
  flex):	
  	
  
Ação	
  reprodutora:	
  
produzem	
  os	
  óvulos	
  e	
  os	
  
amadurecem	
  
Ação	
  endócrina:	
  
secretam	
  hormônios	
  
sexuais	
  femininos	
  –	
  
estrógeno	
  e	
  
progesterona
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Ovários e Tubas Músculos,	
  ligamentos	
  e	
  fáscia
Objetivo: 
S u s t e n t a r o s ó r g ã o s i n t e r n o s , a ç ã o 
esfincteriana para uretra, vagina e reto e fechar 
a cavidade inferior da pelve.
41
Parede	
  pélvica
• Parede	
   anterior:	
   situada	
   ântero-­‐inferiormente	
   é	
   formada	
   por	
  
corpos	
  e	
  ramos	
  do	
  púbis	
  e	
  pela	
  sínfise	
  púbica.	
  
• Parede	
  lateral	
  
• Músc.	
  obturador	
   interno:	
  gira	
  a	
  coxa	
   lateralmente	
  e	
  ajuda	
  a	
  
manter	
  a	
  cabeça	
  do	
  fêmur	
  no	
  acetábulo.	
  
• Parede	
  Posterior	
  
• Músc.	
   piriforme:	
   gira	
   a	
   coxa	
   lateralmente,	
   abduz	
   a	
   coxa	
   e	
  
ajuda	
  a	
  manter	
  a	
  cabeça	
  do	
  fêmur	
  no	
  acetábulo.	
  
• Assoalho	
  Pélvico	
  
• Músc.	
   levantador	
   do	
   ânus:	
   ajuda	
   a	
   suportar	
   as	
   vísceras	
  
pélvicas	
  e	
  resiste	
  ao	
  aumento	
  da	
  pressão	
  intra-­‐abdominal;	
  
• Músc.	
  coccígeo	
  (isquiococcígeo):	
  suporta	
  as	
  vísceras	
  pélvicas.
43
Piriforme
Obturador	
  interno
Músculos	
  da	
  Parede	
  Pélvica
Diafragma	
  pélvico
Google	
  imagens
MUSC.	
  DO	
  ASSOALHO	
  PÉLVICO	
  (MAP)
O assoalho pélvico é composto por 2 diafragmas: 
Diafragma pélvico e Diafragma urogenital 
• Diafragma pélvico: responsável pela manutenção 
estática dos órgãos pélvicos e pela continência. 
• levantador do ânus 
• puborretal 
• pubococígeo 
• ileococígeo 
• coccigeo (isquiococígeo) e 
• pela pela fáscia que cobre as faces superiores e 
inferior destes músculos
44 45Google	
  imagens
MUSC.	
  DO	
  ASSOALHO	
  PÉLVICO	
  (MAP)
• Diafragma urogenital: tem função secundária na 
continência, sendo mais importante para a 
sexualidade. 
• Bulboespojonso (constrição da vagina) 
• Isquiocavernoso (envolve o ramo do clítores o 
comprimindo e mantendo a função erétil). 
• Transverso superficial e profundo do períneo 
(participa da contençãovisceral) 
• Esfíncter da uretra (controle da micção)
46
Assoalho	
  Pélvico
Fibras tipo I (± 70%) 
Fibras tipo II (± 30%) 
Fibras tipo I 
(contração lenta, tônica e contínua): tônus basal e 
suporte normal do assoalho pélvico 
 
 Puborretal: 70% 
 Pubococcígeo: 90% 
 Iliococcígeo e Isquiococcígeo: 68% 
47
Assoalho	
  Pélvico
Fibras tipo II 
(contração rápida, fásica e breve): aumento da 
pressão intra-abdominal. Fadiga rapidamente. 
 Puborretal: 30% 
 Pubococcígeo: 10% 
 Iliococcígeo e Isquiococcígeo: 32% 
48
Diafragma	
  urogenital	
  	
  
(abaixo	
  do	
  diafragma	
  pélvico)
49
músc.	
  isquiocavernoso
músc.	
  bulboesonjoso
músc.	
  transverso	
  profundo	
  	
  
do	
  períneo
músc.	
  transverso	
  	
  
superficial	
  do	
  períneo
Centro	
  tendíneo	
  do	
  períneo
esfíncter	
  anal	
  externo
Localiza-se no nível do anel himenal e fixa a uretra, 
vagina e corpo perineal nos ramos isquiopúbicos.
Google	
  imagens
Períneo
50
Dividido	
  em	
  2	
  trígonos:	
  
Trígono	
  urogenital	
  
Trígono	
  anal
Google	
  imagens
Ligamentos
Os ligamentos mais importantes na fixação dos órgãos 
pélvicos são: 
• pubocervical, 
• cardinal, 
• pubovesical, 
• uterossacral 
• pubouretral. 
Destes, os responsáveis pela sustentação do colo 
vesical e da uretra proximal são, respectivamente, o 
pubovesical e o pubouretral
51
52
Inervação
Plexo pélvico: 
Composto por fibras nervosas mescladas: 
nervos pélvicos e nervos hipogástricos. 
Função: 
Distribuir e coordenar as diferentes funções de 
ambas as divisões do sistema nervoso 
autônomo.
53
Inervação
Sistema nervoso autônomo: 
Inervação parassimpática: nervo pélvico: (S2 – S4) 
Inervação simpática: nervo hipogástrico (T10 – L2) 
Sistema nervoso somático: 
Inervação somática: nervo pudendo (S2 – S4)
54
Reprodução
55
Ovulogênese
Células sexuais femininas – ovócitos II
 
• Ao	
  nascimento	
  existem	
  
2	
  milhões	
  de	
  células	
  
percursoras	
  de	
  ovócitos	
  
em	
  estruturas	
  
especializadas	
  -­‐	
  os	
  
folículos	
  ováricos	
  
• Desde	
  o	
  nascimento	
  até	
  
à	
  puberdade	
  parte	
  dos	
  
folículos	
  degeneram
Ciclo ovariano
Tem	
  a	
  duração	
  média	
  	
  
de	
  28	
  dias.
Fase	
  folicular	
  
Ovulação	
  
Fase	
  Luteínica
Ciclo ovariano – fase folicular
Tem	
  a	
  duração	
  de	
  
cerca	
  de	
  14	
  dias.	
  
Desenvolvimento	
  de	
  
alguns	
  folículos	
  
ováricos.
Geralmente	
  
apenas	
  um	
  folículo	
  
conclui	
  a	
  
maturação.	
  
Os	
  outros	
  folículos	
  
degeneram.
Ciclo ovariano – fase folicular
Ciclo ovariano – fase folicular
Os	
  foliculos	
  produzem	
  
hormonios:	
  
Estrogênio	
  (principalmente).	
  
A	
  fase	
  Termina	
  na	
  
ovulação.
• Ocorre	
  ao	
  14º	
  dia.	
  
• Rompimento	
  da	
  parede	
  do	
  
folículo	
  maduro	
  (Folículo	
  
de	
  Graaf)	
  
• Expulsão	
  do	
  ovócito	
  II	
  para	
  
a	
  tuba	
  uterina	
  
• Nessa	
  fase	
  a	
  mulher	
  pode	
  
engravidar
Ciclo ovariano – Ovulação Ovulação
A	
  partir	
  da	
  menarca	
  até	
  à	
  
menopausa	
  um	
  ovócito	
  II	
  
é	
  expulso	
  do	
  ovário.
• Inicia-­‐se	
  após	
  a	
  ovulação.	
  
• Tem	
  a	
  duração	
  de	
  14	
  dias.	
  
Ciclo ovariano – fase luteínica Ciclo ovariano – fase luteínica
• Formação	
  e	
  evolução	
  do	
  
corpo	
  amarelo	
  ou	
  corpo	
  
lúteo.	
  
• Esta	
  estrutura	
  forma-­‐se	
  a	
  
partir	
  das	
  células	
  foliculares	
  
que	
  permaneceram	
  no	
  
ovário	
  após	
  a	
  ovulação.	
  
Ciclo ovariano – fase luteínica
• O	
  corpo	
  amarelo	
  produz	
  
hormônios	
  
– estrogênio	
  e	
  	
  
– progesterona.	
  
• Se	
  não	
  ocorrer	
  
fecundação:	
  
– o	
  corpo	
  amarelo	
  
regride	
  e	
  degenera;	
  
– inicia-­‐se	
  um	
  novo	
  ciclo.
A	
  –	
  Folículo	
  maduro;	
  B	
  –	
  Ovócito	
  II;	
  C	
  –	
  Corpo	
  amarelo
• O	
  útero	
  é	
  revestido	
  
internamente	
  por	
  uma	
  
mucosa	
  muito	
  
vascularizada,	
  o	
  
endométrio.	
  
• Um	
  ciclo	
  corresponde	
  em	
  
média	
  a	
  28	
  dias.	
  
Ciclo Uterino Ciclo	
  Uterino
Fases:	
  
• Fase	
  menstrual	
  
• Fase	
  proliferativa	
  
• Fase	
  secretora
Ciclo Uterino – fase menstrual
• Tem	
  a	
  duração	
  de	
  cerca	
  de	
  
5	
  dias.	
  
• Corresponde	
  à	
  escamação	
  
da	
  parte	
  superficial	
  do	
  
endométrio.	
  
• A	
  hemorragia	
  resulta	
  do	
  
rompimento	
  dos	
  vasos	
  
sanguíneos	
  que	
  irrigam	
  o	
  
endométrio
Ciclo Uterino – fase proliferativa
• Tem	
  a	
  duração	
  de	
  
cerca	
  de	
  9	
  dias.	
  
• Corresponde	
  à	
  
reconstituição	
  dos	
  
vasos	
  sanguíneos	
  e	
  
do	
  endométrio
Ciclo Uterino – fase secretora
• Tem	
  a	
  duração	
  de	
  14	
  dias.	
  
• As	
  glândulas	
  e	
  os	
  vasos	
  
sanguíneos	
  desenvolvem-­‐
se.	
  
• O	
  endométrio	
  atinge	
  a	
  
sua	
  espessura	
  máxima	
  (7	
  
a	
  8	
  mm).
Ciclo Uterino – fase secretora
• O	
  útero	
  encontra-­‐se	
  
preparado	
  para	
  receber	
  o	
  
ovo,	
  caso	
  tenha	
  havido	
  a	
  
fecundação.	
  
• Se	
  não	
  houver	
  fecundação	
  
o	
  endométrio	
  degenera,	
  
inicia-­‐se	
  um	
  novo	
  ciclo	
  
sexual.
• Hormônios	
  ovarianos	
  
– Agem	
  sobre	
  o	
  
endométrio	
  
• Hormônios	
  secretados	
  
pela	
  hipófise	
  
– Agem	
  sobre	
  os	
  ovários
Lembre-se
Google	
  imagens 75
1	
  a	
  14	
  dias 15o	
  ao	
  28	
  dia
PREDOMÍNIO	
  DE	
  FSH	
  E	
  ESTRÓGENO PREDOMÍNIO	
  DE	
  LH	
  E	
  PROGESTERONA
Google	
  imagens
Estimula o 
desenvolvimento dos 
folículos
Estimula a ovulação. 
Formação do corpo 
amarelo.
Complexo 
Hipotálamo-Hipófise
FSH LH
• Regeneração do endométrio •Espessamento da parede do 
endométrio preparando-o para uma 
possível nidação. 
•Manutenção deste espessamento 
nas primeiras semanas de gravidez.
Estrogênio Progesterona
Regulação 
Google	
  imagens
Regulação do sistema reprodutor feminino
Google	
  imagens
Hormônios	
  secretados	
  pela	
  hipófise	
  
(LH	
  e	
  FSH	
  -­‐	
  Estimulam	
  o	
  ovário)
78
14o	
  dia1o	
  dia 28o	
  dia
FSH	
  =	
  Hormônio	
  Folículos	
  estimulante	
  /	
  LH	
  =	
  Hormônio	
  Luteinizante	
  
Pico	
  de	
  LH,	
  estoura	
  o	
  
folículo	
  e	
  libera	
  o	
  óvulo	
  
(ovulação)
Google	
  imagens
Hormônios	
  secretados	
  pelos	
  ovários	
  
Estrogênio	
  e	
  Progesterona	
  	
  
(estimulam	
  o	
  endométrio)
79
14o	
  dia 28o	
  dia1o	
  dia
ESTROGÊNIO	
  E	
  PROGESTERONA:	
  HORMÔNIOS	
  QUE	
  ESTIMULAM	
  O	
  ENDOMÉTRIO
Google	
  imagens
	
  	
  	
  	
  	
  Ciclo	
  menstrual
80
14o	
  dia 28o	
  dia1o	
  dia
Restos	
  foliculares	
  
presentes	
  no	
  óvulo	
  
formam	
  o	
  corpo	
  
glúteo
Corpo	
  Albicans	
  
(regressão	
  do	
  
corpo	
  glúteo)
Liberação	
  
do	
  óvulo	
  
para	
  a	
  tuba
Amadurecimento	
  folicular	
  	
  
Folículo	
  maduro	
  =	
  Folículo	
  
Graaf
Google	
  imagens
Espessamento	
  do	
  endométrio
81
14o	
  dia 28o	
  dia1o	
  dia
Fluxo	
  sanguíneo Fluxo	
  sanguíneo
Google	
  imagens
Fecundação
82
Mórula
Zigoto	
  
(2n)
Nidação
Fecundação
Sinciciotrofoblasto HCG	
  -­‐	
  Gonadotropina	
  Coriônica	
  Humana
Google	
  imagens 83Google	
  imagens 84Google	
  imagens
Placenta
85
Principais	
  Funções:	
  
Endócrina:	
  HCG,	
  Progesterona,	
  
Hormônio	
  Lactogênio	
  Placentário,	
  
Estrogênio	
  
Nutrição	
  
Permite	
  ao	
  feto	
  receber	
  oxigênio	
  e	
  
eliminar	
  gás	
  carbônico	
  e	
  os	
  excretas	
  
produzidos	
  por	
  suas	
  células	
  	
  	
  
Obs:	
  O	
  sangue	
  da	
  mãe	
  e	
  do	
  feto	
  não	
  se	
  
misturam.
Google	
  imagens 86

Outros materiais