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Fisioterapia Aplicada à saúde da mulher Prof.: Riane Timo Email: rianetimo@gmail.com Ementa A disciplina contempla aspectos da saúde da mulher no contexto biopsicossocial, com direcionamento para a atuação fisioterapêutica nesta especialidade. Abrange a apresentação da anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutor e urinário feminino e suas disfunções, o desenvolvimento do processo gestacional com suas alterações e possíveis complicações, os recursos fisioterapêuticos, a atuação do fisioterapeuta na área e a importância do trabalho multidisciplinar e da humanização em saúde. 2 Objetivo Geral Proporcionar ao aluno o conhecimento fundamental da clínica ginecológica e obstétrica e auxiliá-lo na capacitação para a realização de avaliação/diagnóstico e planos de orientação, prevenção e terapêutica na área de saúde da mulher. 3 Objetivos Específicos Ao final do curso o aluno deverá estar apto a reconhecer a importância e os principais tratamentos da fisioterapia na uroginecologia, obstetrícia e oncoginecologia. Ter conhecimentos básicos de anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutor e urinário femininos, do processo gestacional, parto e pós-parto e dos processos f i s i o p a t o l ó g i c o s d a s p r i n c i p a i s p a t o l o g i a s uroginecológicas, obstétricas e oncoginecológicas. Ser capaz de utilizar recursos para avaliação e tratamento fisioterapêuticos em uroginecologia, obstetrícia e oncologia. 4 Conteúdo programático 1. APARELHO REPRODUTOR FEMININO: 1.2 Anatomia do aparelho reprodutor feminino: características da pelve feminina, útero, ovários, tubas uterinas, canal vaginal, genitália externa, sistema urinário, músculos do assoalho pélvico (plano profundo, médio e superficial), mama feminina. 1.3 Fisiologia do ciclo reprodutivo feminino (fases: menstrual, pré-ovulatória, ovulação e pós-ovulatória), modificações que ocorrem no útero e nos ovários, fisiologia hormonal (gonadotropina, LH, FSH, estrogênio, progesterona). 5 Conteúdo programático 2. OBSTETRÍCIA: 2.1 Gestação / Pré-parto: mudanças físicas e fisiológicas (sistemas digestivo, respiratório, cardiovascular, músculo esquelético, dermatológico, urinário), hormônios envolvidos na gestação (progesterona, estrógeno, relaxina, aldosterona, beta-HCG, prolactina), principais características de cada trimestre, 2.2 Parto: o processo do parto: sinais do trabalho de parto, fases (dilatação, expulsão e secundamento), posições para o parto, mecanismos de alívio da dor do parto, atuação da fisioterapia, principais complicações. 2.3. Puerpério: adaptações físicas e fisiológicas (sistemas digestivo, respiratório, cardiovascular, músculo esquelético, dermatológico, urinário) após a gestação. Atuação fisioterapêutica no puerpério imediato e tardio. 2.4 Aleitamento materno: vantagens do leite materno para a mãe e o bebê, recomendações da OMS, tipos de aleitamento (exclusivo, complementado e misto), fisiologia da lactação (função da prolactina e ocitocina, reflexo de descida e reflexo de produção), complicações da amamentação (ingurgitamento mamário, traumas mamilares, alterações anatômicas do mamilo, mastite), orientações da fisioterapia em relação à amamentação (posicionamento da mãe, bebê, pega correta e ordenha manual). 2.5 Atuação da fisioterapia nos períodos: pré-natal, parto e puerpério. Avaliação, orientações, técnicas e exercícios indicados para cada fase. 2.6 Aula prática: exercícios para gestantes: mobilizações pélvicas, alongamentos, fortalecimentos dos membros superiores, inferiores, tronco e assoalho pélvico, exercícios aeróbicos, técnicas respiratórias e relaxamento. 6 Conteúdo programático 3. UROGINECOLOGIA: 3.1 Anatomia e neurofisiologia do sistema urinário feminino: controle neural (sistemas somático, simpático e parassimpático), integridade anatômica dos fatores de sustentação da bexiga. 3.2 Distopias genitais: distopias de parede anterior (cistocele e uretrocele), central (cúpula vaginal e uterina) e posterior (enterocele e retocele). 3.3 Tipos de incontinência urinária: esforço (hipermobilidade do colo vesical, deficiência esfincteriana intrínseca da uretra), hiperatividade do detrusor, incontinência mista. 3.4 Atuação da fisioterapia nas incontinências urinárias: cinesioterapia, biofeedback, eletroest imulação vaginal, cones vaginais, terapia comportamental. 3.5 Aula prática: exercícios para incontinência urinária: fortalecimento para o assoalho pélvico. Treino de fibras rápidas e lentas. 7 Conteúdo programático 4. ONCOLOGIA: 4.1 Câncer de mama (epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, características clínicas, diagnóstico clínico, auto-exame das mamas), tipos de cirurgia (tumorectomia, quadrantectomia, mastectomias tipo Patey, Madden e Halsted), técnica do linfonodo sentinela e linfonodectomia axilar. 4.2 Atuação da fisioterapia no pós-operatório imediato e tardio das cirurgias mamárias. 4.3 Complicações operatórias e pós-operatórias: lesão nervosa, infecção, necrose cutânea, cicatrizes aderidas, deiscência cicatricial, dor, seroma / Hematoma, disfunções do ombro e linfedema. 4.4 Atuação fisioterapêutica nas complicações pós-operatórias. Orientações gerais para prevenção do linfedema. 4.5 Aula prática: Cinesioterapia no pós-operatório de mastectomia. 8 Conteúdo programático 5. DISTÚRBIOS GINECOLÓGICOS 5.1 Dor pélvica crônica: definição e prevalência. Abordagem f is io terapêut ica : c ines io terap ia , reeducação postural, massagem e recursos para analgesia. 5.2 Dismenorréia: definição, prevalência, classificação (primária e secundária) e tratamento fisioterapêutico. 5.3 Síndrome pré-menstrual: definição, prevalência, c lass i f i cação (A , C , D e H) e t ra tamento fisioterapêutico. 9 Conteúdo programático 6. CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 6.1 Definição de menopausa e climatério, fases (pré- menopausa, perimenopausa e pós-menopausa), diagnóstico e sinais e sintomas. 6.2 Complicações do climatério: doenças cardiovasculares, osteoporose, incontinência urinária, alterações emocionais e psicológicas. Atuação fisioterapêutica no climatério: atenção primária e terciária. 6.3 Disfunções sexuais femininas: dispareunia, vaginismo e anorgasmia. Atuação fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas: treino funcional da musculatura do assoalho pélvico, biofeedback, massagem perineal e recursos para analgesia. 10 Estratégia de trabalho Aulas expositivas com recursos áudio visuais; Leitura e discussão dos textos complementares. 11 Avaliação A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional 12 AULA 1 13 INTRODUÇÃO As mulheres são a maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do SUS. Freqüentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento mas, sobretudo, como acompanhantes e cuidadoras das crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos e amigos Ministério da Saúde, 2004 Saúde Feminina Nas mulheres, os problemas de saúde são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades e trabalho doméstico. As mulheres vivem mais do que o s homens , po rém adoecem ma i s freqüentemente. A vulnerabilidade feminina, frente a certas doenças e causas de morte, está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade, do que com fatores biológicos. Ministério da Saúde, 2004 Políticas de Atenção à Saúde da Mulher Os programas de atenção à Saúde da mulhernas décadas de 30 a 70 se restringiam aos cuidados da gravidez e parto. Os inúmeros movimentos feministas brasileiros, contribuíram para modificar esse quadro. Em 1984, o MS elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), que incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-‐natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (BRASIL, 1984). Ministério da Saúde, 2004 Aparelho reprodutor feminino A pelve tem formato de funil e é envolvida por paredes musculares, ligamentosas e ósseas. Em geral, a pelve feminina é mais curta e mais larga que a masculina. Pelve Pelve Órgãos reprodutores: refletem a perpetuação da espécie e são protegidos por um arcabouço ósseo Google imagens Pelve óssea A Pelve é formada por: -‐ Fusão de 3 ossos do quadril: Íleo, ísqueo e púbis) -‐ Sacro -‐ Cóccix Função: Proteger os órgãos pélvicos, transmitindo o peso do tronco na postura ereta, para membros inferiores, e na postura sentada, para a tuberosidade isquiática. 21 íleo ísquio Púbis Pelve Google imagens Diferença anatômica entre as pelves masculinas e femininas Google imagens Diferenças estruturais entre as pelves masculinas e femininas 23 Pelve 24 Limitações: Posterior - sacro, cóccix Lateral – ossos ilíacos Anterior - sínfise púbica Pelve maior / pelve falsa Pelve menor / bacia / pelve verdadeira Google imagens Cavidade Pélvica Contém: • Bexiga • Partes terminais dos ureteres • Órgãos genitais pélvicos • Reto • Vasos sanguíneos, linfáticos e nervos Sistema Reprodutor Feminino • Órgãos externos – Vulva (monte pubiano, grandes lábios, pequenos lábios, clítores, vestíbulo) • Órgãos internos: – Ovários, tubas uterinas, útero, vagina • Órgãos acessórios: mamas Sistema Reprodutor Feminino Útero Bexiga Uretra Vagina Reto Ovário Tuba uterina Clitores Pequenos Lábios Grandes Lábios Colon uterino Google imagens Órgãos Internos 28Google imagens Genitália externa 29 monte pubiano clitoris grandes lábios pequenos lábios ânus uretra vagina vestíbulo glândulas vestibulares Google imagens Estrutura homóloga à do pênis, situada imediatamente na região posterior à sínfise púbica, extremamente sensível. Mede cerca de dois a três centrímetros de comprimento. É um órgão erétil e apenas a glande do clitóris é visível externamente. Clítoris Vestíbulo Estrutura evidenciada quando os pequenos lábios são afastados. No seu interior encontra-se o hímen, o orifícil vaginal, o meato uretal e as aberturas dos canais das glandulas de Skene e Bartholin (secretam material mucoide durante a excitação sexual). Vestíbulo Vestíbulo VaginaÚtero Ovário Tubas uterinas "Trompas de Falópio" Órgãos internos Vagina Canal fibromuscular que se estende do vestíbulo perineal até o colo do útero. Apresenta de 8 a 10 cm de comprimento e em torno de 4 cm de diametro. É mais larga na região superior. Sua musculatura elástica, proporciona o aumento do diametro, permitindo a passagem do feto e aos produtos da menstruação. Vagina Vagina Hímen Útero 35 Órgão oco e de parede muscular espessa. Inferiormente abre-‐se na vagina e superiormente é contínuo com as tubas uterinas. Divisões: • Fundo • corpo e • colo • 3 Camadas musculares: • perimétrio, • miométrio e • endométrio. Fundo Corpo Colo Perimétrio Miométrio Endométrio Útero • Perimétrio: camada mais externa • Miométrio: – Contrações durante o orgasmo feminino (ajudando no movimento do espermatozóide) – Contração durante o menstruação (cólicas) – ajuda a descida do fluxo sanguíneo. – Contrações durante o parto (auxilia na expulsão do feto) • Endométrio: – Revestimento interno, bastante vascularizado e com presença de glândulas. Endométrio Útero • Quando ocorre a gravidez, é aqui que decorre o desenvolvimento do embrião. • Nidação: implantação do óvulo no endométrio Ovários • Têm o tamanho de amêndoas • Gônadas femininas: – Produzem gametas células sexuais (ovócitosII) • Secretam as hormônios sexuais femininos: – Estrogênio – Progesterona Ovócito II Tubas Uterinas “Trompas de Falópio" Canais com 10 a 12cm de comprimento. Possuem Fímbrias: “Franjinhas” que promovem o movimento dos óvócitos II do ovário para as tubas uterinas. Conduzem o ovócito II ou o ovo (se tiver ocorrido a fecundação) até ao útero. Ovários (órgãos flex): Ação reprodutora: produzem os óvulos e os amadurecem Ação endócrina: secretam hormônios sexuais femininos – estrógeno e progesterona Ovários e Tubas Músculos, ligamentos e fáscia Objetivo: S u s t e n t a r o s ó r g ã o s i n t e r n o s , a ç ã o esfincteriana para uretra, vagina e reto e fechar a cavidade inferior da pelve. 41 Parede pélvica • Parede anterior: situada ântero-‐inferiormente é formada por corpos e ramos do púbis e pela sínfise púbica. • Parede lateral • Músc. obturador interno: gira a coxa lateralmente e ajuda a manter a cabeça do fêmur no acetábulo. • Parede Posterior • Músc. piriforme: gira a coxa lateralmente, abduz a coxa e ajuda a manter a cabeça do fêmur no acetábulo. • Assoalho Pélvico • Músc. levantador do ânus: ajuda a suportar as vísceras pélvicas e resiste ao aumento da pressão intra-‐abdominal; • Músc. coccígeo (isquiococcígeo): suporta as vísceras pélvicas. 43 Piriforme Obturador interno Músculos da Parede Pélvica Diafragma pélvico Google imagens MUSC. DO ASSOALHO PÉLVICO (MAP) O assoalho pélvico é composto por 2 diafragmas: Diafragma pélvico e Diafragma urogenital • Diafragma pélvico: responsável pela manutenção estática dos órgãos pélvicos e pela continência. • levantador do ânus • puborretal • pubococígeo • ileococígeo • coccigeo (isquiococígeo) e • pela pela fáscia que cobre as faces superiores e inferior destes músculos 44 45Google imagens MUSC. DO ASSOALHO PÉLVICO (MAP) • Diafragma urogenital: tem função secundária na continência, sendo mais importante para a sexualidade. • Bulboespojonso (constrição da vagina) • Isquiocavernoso (envolve o ramo do clítores o comprimindo e mantendo a função erétil). • Transverso superficial e profundo do períneo (participa da contençãovisceral) • Esfíncter da uretra (controle da micção) 46 Assoalho Pélvico Fibras tipo I (± 70%) Fibras tipo II (± 30%) Fibras tipo I (contração lenta, tônica e contínua): tônus basal e suporte normal do assoalho pélvico Puborretal: 70% Pubococcígeo: 90% Iliococcígeo e Isquiococcígeo: 68% 47 Assoalho Pélvico Fibras tipo II (contração rápida, fásica e breve): aumento da pressão intra-abdominal. Fadiga rapidamente. Puborretal: 30% Pubococcígeo: 10% Iliococcígeo e Isquiococcígeo: 32% 48 Diafragma urogenital (abaixo do diafragma pélvico) 49 músc. isquiocavernoso músc. bulboesonjoso músc. transverso profundo do períneo músc. transverso superficial do períneo Centro tendíneo do períneo esfíncter anal externo Localiza-se no nível do anel himenal e fixa a uretra, vagina e corpo perineal nos ramos isquiopúbicos. Google imagens Períneo 50 Dividido em 2 trígonos: Trígono urogenital Trígono anal Google imagens Ligamentos Os ligamentos mais importantes na fixação dos órgãos pélvicos são: • pubocervical, • cardinal, • pubovesical, • uterossacral • pubouretral. Destes, os responsáveis pela sustentação do colo vesical e da uretra proximal são, respectivamente, o pubovesical e o pubouretral 51 52 Inervação Plexo pélvico: Composto por fibras nervosas mescladas: nervos pélvicos e nervos hipogástricos. Função: Distribuir e coordenar as diferentes funções de ambas as divisões do sistema nervoso autônomo. 53 Inervação Sistema nervoso autônomo: Inervação parassimpática: nervo pélvico: (S2 – S4) Inervação simpática: nervo hipogástrico (T10 – L2) Sistema nervoso somático: Inervação somática: nervo pudendo (S2 – S4) 54 Reprodução 55 Ovulogênese Células sexuais femininas – ovócitos II • Ao nascimento existem 2 milhões de células percursoras de ovócitos em estruturas especializadas -‐ os folículos ováricos • Desde o nascimento até à puberdade parte dos folículos degeneram Ciclo ovariano Tem a duração média de 28 dias. Fase folicular Ovulação Fase Luteínica Ciclo ovariano – fase folicular Tem a duração de cerca de 14 dias. Desenvolvimento de alguns folículos ováricos. Geralmente apenas um folículo conclui a maturação. Os outros folículos degeneram. Ciclo ovariano – fase folicular Ciclo ovariano – fase folicular Os foliculos produzem hormonios: Estrogênio (principalmente). A fase Termina na ovulação. • Ocorre ao 14º dia. • Rompimento da parede do folículo maduro (Folículo de Graaf) • Expulsão do ovócito II para a tuba uterina • Nessa fase a mulher pode engravidar Ciclo ovariano – Ovulação Ovulação A partir da menarca até à menopausa um ovócito II é expulso do ovário. • Inicia-‐se após a ovulação. • Tem a duração de 14 dias. Ciclo ovariano – fase luteínica Ciclo ovariano – fase luteínica • Formação e evolução do corpo amarelo ou corpo lúteo. • Esta estrutura forma-‐se a partir das células foliculares que permaneceram no ovário após a ovulação. Ciclo ovariano – fase luteínica • O corpo amarelo produz hormônios – estrogênio e – progesterona. • Se não ocorrer fecundação: – o corpo amarelo regride e degenera; – inicia-‐se um novo ciclo. A – Folículo maduro; B – Ovócito II; C – Corpo amarelo • O útero é revestido internamente por uma mucosa muito vascularizada, o endométrio. • Um ciclo corresponde em média a 28 dias. Ciclo Uterino Ciclo Uterino Fases: • Fase menstrual • Fase proliferativa • Fase secretora Ciclo Uterino – fase menstrual • Tem a duração de cerca de 5 dias. • Corresponde à escamação da parte superficial do endométrio. • A hemorragia resulta do rompimento dos vasos sanguíneos que irrigam o endométrio Ciclo Uterino – fase proliferativa • Tem a duração de cerca de 9 dias. • Corresponde à reconstituição dos vasos sanguíneos e do endométrio Ciclo Uterino – fase secretora • Tem a duração de 14 dias. • As glândulas e os vasos sanguíneos desenvolvem-‐ se. • O endométrio atinge a sua espessura máxima (7 a 8 mm). Ciclo Uterino – fase secretora • O útero encontra-‐se preparado para receber o ovo, caso tenha havido a fecundação. • Se não houver fecundação o endométrio degenera, inicia-‐se um novo ciclo sexual. • Hormônios ovarianos – Agem sobre o endométrio • Hormônios secretados pela hipófise – Agem sobre os ovários Lembre-se Google imagens 75 1 a 14 dias 15o ao 28 dia PREDOMÍNIO DE FSH E ESTRÓGENO PREDOMÍNIO DE LH E PROGESTERONA Google imagens Estimula o desenvolvimento dos folículos Estimula a ovulação. Formação do corpo amarelo. Complexo Hipotálamo-Hipófise FSH LH • Regeneração do endométrio •Espessamento da parede do endométrio preparando-o para uma possível nidação. •Manutenção deste espessamento nas primeiras semanas de gravidez. Estrogênio Progesterona Regulação Google imagens Regulação do sistema reprodutor feminino Google imagens Hormônios secretados pela hipófise (LH e FSH -‐ Estimulam o ovário) 78 14o dia1o dia 28o dia FSH = Hormônio Folículos estimulante / LH = Hormônio Luteinizante Pico de LH, estoura o folículo e libera o óvulo (ovulação) Google imagens Hormônios secretados pelos ovários Estrogênio e Progesterona (estimulam o endométrio) 79 14o dia 28o dia1o dia ESTROGÊNIO E PROGESTERONA: HORMÔNIOS QUE ESTIMULAM O ENDOMÉTRIO Google imagens Ciclo menstrual 80 14o dia 28o dia1o dia Restos foliculares presentes no óvulo formam o corpo glúteo Corpo Albicans (regressão do corpo glúteo) Liberação do óvulo para a tuba Amadurecimento folicular Folículo maduro = Folículo Graaf Google imagens Espessamento do endométrio 81 14o dia 28o dia1o dia Fluxo sanguíneo Fluxo sanguíneo Google imagens Fecundação 82 Mórula Zigoto (2n) Nidação Fecundação Sinciciotrofoblasto HCG -‐ Gonadotropina Coriônica Humana Google imagens 83Google imagens 84Google imagens Placenta 85 Principais Funções: Endócrina: HCG, Progesterona, Hormônio Lactogênio Placentário, Estrogênio Nutrição Permite ao feto receber oxigênio e eliminar gás carbônico e os excretas produzidos por suas células Obs: O sangue da mãe e do feto não se misturam. Google imagens 86
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