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Aula 340 - Farmacotécnica - Formas Farmacêuticas
1. (2017/IBFC-EBSERH/FARMACÊUTICO) Comprimido é a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de partículas. Sobre os excipientes de comprimidos, assinale a alternativa correta: 
a. Os agentes molhantes são usados para combater a repulsão da água por parte dos lubrificantes (substâncias que tem propriedades hidrófobas); dentre os principais agentes molhantes destacam-se o lauril sulfato de sódio, os sais da trietanolamina e os sais do Tween 80. 
b. Os diluentes são produtos ordinariamente inertes, que se adicionam aos pós a comprimir com a finalidade de absorverem a água dos pós higroscópicos; dentre os principais diluentes solúveis, destacam-se a lactose, o amido de batata e o amido de arroz. 
c. Os aglutinantes são adjuvantes usados para acelerar a dissolução ou a desagregação dos comprimidos na água ou nos líquidos do organismo, muitas vezes, é necessário introduzir uma ou mais substâncias aglutinantes para a preparação dos comprimidos.
d. Os lubrificantes normalmente agem por três processos: incham em contato com a água, o que permite uma penetração rápida do líquido e favorece a separação dos grãos constituintes do comprimido; reagem com a água ou com o ácido clorídrico do estômago, libertando gases como o oxigênio ou o anidrido carbônico e dissolvendo-se na água, abrindo assim, canalículos que facilitam a desagregação dos comprimidos; um dos principais lubrificantes utilizados na farmacotécnica de comprimidos é a bentonita. 
e. Os tampões são usados para permitir a compressão de substâncias que não podem aglomerar-se solidamente, qualquer que seja a pressão exercida sobre elas; a adição do tampão permite utilizar uma compressão menor e, portanto, reduzir a força da máquina utilizada. Obs.: os lubrificantes para os comprimidos formam uma capa em forma das partículas do comprimido, para que o pó não absorva umidade durante o processo de compressão e nas máquinas (Punção). Punção é a ferramenta que comprime o pó, dá o formato ao pó.
COMENTÁRIO 
b. A função do diluente é dar peso para o comprimido. 
c. Os desagregantes tornam as partículas mais distantes. 
d. Os lubrificantes não incham em contato com a água, protegem a formação da água, não favorecem a separação. O sistema de liberação de fármacos que atuam da maneira descrita. 
e. Os tampões controlam o PH aplicável para líquidos, semissólidos.
ELIXIR → É a preparação farmacêutica, líquida, límpida, hidroalcoólica, de sabor adocicado, agradável, apresentando teor alcoólico na faixa de 20% a 50%. Os elixires são preparados por dissolução simples e devem ser envasados em frascos de cor âmbar e mantidos em lugar fresco e ao abrigo da luz.
EXTRATO → É a preparação de consistência líquida, sólida ou intermediária, obtida a partir de material animal ou vegetal. O material utilizado na preparação de extratos pode sofrer tratamento preliminar, tais como, inativação de enzimas, moagem ou desengorduramento. Abreviatura: ext. É muito usado em farmacognosia. 
ESPÍRITO → É a forma farmacêutica líquida alcoólica ou hidroalcoólica, contendo princípios aromáticos ou medicamentosos e classificados em simples e compostos. Abreviatura: esp.
EMULSÃO (CREME) →	É a forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou contínua). Normalmente é estabilizada por meio de um ou mais agentes emulsificantes. Abreviatura: emu.
GEL → É a forma farmacêutica semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante (polímero) para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas.
PÓ → É a forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com tamanho de partícula reduzido (finamente reduzidos), com ou sem excipientes. O pó é utilizado na maioria das formas farmacêuticas (comprimidos, solução, suspensão). O pó pode ser produto final, sendo manipulado na farmácia hospitalar para ser administrado.
Pó para injetáveis (suspensão, solução) → A solução injetável que partiu do pó sendo diluído na farmácia hospitalar, tem como forma farmacêutica (forma física que vê o medicamento) pó para solução injetável. Se a suspensão é injetável, mas o produto vendido e apresentado como pó para a suspensão injetável, a forma farmacêutica é pó para suspensão injetável. A manipulação dos injetáveis é feita em área limpa, com o profissional paramentado, o número de partículas é contado, existe o monitoramento ambiental microbiológico (em uniformes, máquinas, área), fracionamento de pó estéreo (lote de pó é colocado no funil, o pó flui na máquina e saí em bicos, que vão envasar o pó direto no frasco ampola, depois passa pela colocação da rolha e selagem). 
Suspensão: 1 fase		Solução: 2 fases
Pó Liofilizado → Existe também a liofilização de pós, é um processo mais elaborado, o pó precisa ter algumas características (não ter boa solubilidade em água), é feita uma solução do pó colocando excipientes que vão ajudar na solução na farmácia, mas o diluente é retirado da formulação, resultando só no pó como produto final. A retirada do líquido é por meio de redução de temperatura e pressão. O pó liofilizado são produtos que precisam ser na forma farmacêutica pó para ter estabilidade de anos, mas ao mesmo tempo não tem capacidade de se dissolver. A liofilização é a retirada do diluente feita por sublimação e não por aquecimento.
Pó para suspensão oral Pós simples e compostos → Dependem do número de pós que tem na formulação.
GRANULOMETRIA → Forma de medir (o tamanho) o perfil do grânulo (pó).
GRANULADO → É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes. Consiste de agregados sólidos e secos de volumes uniformes de partículas de pó resistentes ao manuseio. Abreviatura: granu.
FORMAS FARMACÊUTICAS – MANIPULADOS DE MEDICAMENTOS
ATENÇÃO A diferença entre pó e granulado é justamente que o pó é um produto acabado, tecnicamente elaborado, fino, sólido e seco, sendo o ponto de partida para todas as outras formas farmacêuticas, enquanto o granulado é um pó mais trabalhado, ou seja, que passou por uma manipulação adicional.
MANUTENÇÃO FARMACOTÉCNICA DE PÓS 
No processo de composição de um comprimido, o ideal seria que o pó dos componentes fluísse bem na máquina e passasse por uma boa compressão; contudo, isso não acontece. Portanto, para preparar um pó que eventualmente vai compor um comprimido, é necessário alterar as suas características físico-químicas. Para tanto, pode-se alterar a sua granulometria, o seu tamanho, a sua forma etc. 
Durante a manipulação desse pó, é possível definir o tamanho de sua partícula, por exemplo. Para alterar o tamanho da partícula de um pó, é possível adicionar recipientes que podem torná-lo mais úmido, fazendo com que as partículas tenham mais aderência; portanto, formem pequenos grânulos. O granulador é um equipamento que vai promover a mistura do pó, tornando-o mais granulado, aderente. O processo de granulometria de um pó facilita, mais à frente, o processo de compactação dele e, dessa maneira, da formação do comprimido. 
Depois da granulometria, é necessário um processo que retire o excesso de umidade, porque esse excesso de umidade pode ocasionar a aderência da máquina compressora. Todo pó que passa por um processo de granulação por via úmida precisa também passar por um processo de secagem, geralmente em um aparelho chamado leito fludizado, que faz um controle da vazão e da temperatura do ar para promover a secagem do pó de maneria uniforme.
 Depois da secagem, ocorre a tamisação, na qual o pó passa por peneiras de aço inoxidávele assume a forma de grãos de tamanho uniforme, podendo ser empregado na composição de um comprimido.
Aspectos da Manutenção Farmacotécnica
Seja qual for o processo, o desenvolvimento, a formulação e o processo farmacotécnico em si precisam ser monitorados por intermédio de controles chamados minicontroles de qualidade
• Controle de qualidade: avaliação do produto no fim de cada etapa; análise de uma amostragem do produto após cada etapa do processo farmacotécnico e liberação para a etapa seguinte
• Controle em processo: o controle em processo não espera a etapa terminar; trata- -se de uma análise parcial feita periodicamente, que busca monitorar se os processos estão sendo feitos conforme o que as especificações farmcotécnicas exigem.
FORMAS FARMACÊUTICAS
Pasta: é a pomada contendo grande quantidade de sólidos em dispersão (pelo menos 25%, conforme a Farmacopeia). Deverão atender às especificações estabelecidas para pomadas.
Pomada: é a forma farmacêutica semissólida, para aplicação na pele ou em membranas mucosas, que consiste na solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma base adequada usualmente não aquosa. Abreviatura: pom.
Comprimidos: 
• Comprimido revestido: o comprimido revestido passa por um processo mais automatizado. A máquina de revestimento geralmente está vinculada a um software e há todo um controle dos parâmetros de temperatura e rotação. Ele é feito a partir de uma suspensão de um polímero.
• Comprimido drageado: o drageamento é um processo mais artesanal que depende da habilidade do operador. No drageamento, é feita uma solução de um xarope, ou seja, havendo uma grande quantidade de açúcar na composição. É exatamente esse açúcar que promove o revestimento durante o processo de drageamento.
• Pastilha: é a forma farmacêutica sólida que contém um ou mais princípios ativos, usualmente, em uma base adocicada e com sabor. É utilizada para dissolução, ou a desintegração lenta na boca. Pode ser preparada por modelagem, ou por compressão. Abreviatura: pas.
• Óvulo: é a forma farmacêutica sólida, de dose única, contendo um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em uma base adequada que tem vários formatos, usualmente, ovóide. Fundem na temperatura do corpo.
• Supositório: é a forma farmacêutica sólida, de vários tamanhos e formatos adaptados para introdução no orifício retal, vaginal ou uretral do corpo humano, contendo um ou mais princípios ativos dissolvidos numa base adequada. Eles, usualmente, se fundem, derretem ou dissolvem na temperatura do corpo. Abreviatura: supo.
Suspensão: é a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. Abreviatura: sus.
Suspensão e Solução
Emulsão: a emulsão é composta pela combinação de dois líquidos imiscíveis, em que é aplicado um agente emulsificante para promover a mistura. Ex.: cremes.	
1.	(INSTITUTO AOCP/EBSERH/FARMACÊUTICO/2017) Acerca das formas farmacêuticas líquidas e semissólidas, assinale a alternativa INCORRETA. 
a. Carboximetilcelulose, bentonita e polivinil pirrolidona são exemplos de agentes suspensores. 
b. De acordo com a equação de Stokes, a velocidade de sedimentação de uma suspensão é diretamente proporcional ao tamanho da partícula. 
c. Os tensoativos diminuem a tensão interfacial existente entre dois líquidos imiscíveis. 
d. Emulsão é uma dispersão cuja fase dispersa é composta por gotículas de um líquido, distribuídas em um veículo no qual é imiscível. 
e. Para que um creme permaneça estável, devem-se aplicar fatores que aumentem a coalescência entre as gotículas.
	
COMENTÁRIO 
e) A coalescência é o fenômeno de mistura de partículas. Quanto mais estável é uma partícula, maiores precisam ser os fatores que diminuem a coalescência, pois, quanto menor a coalescência, menos as partículas vão se aglomerar e menor será a sedimentação.
Farmacotécnica 
Formas farmacêuticas sólidas, líquidas, semissólidas e estéreis: conceito, importância, aspectos biofarmacêuticos, fabricação, preparação e acondicionamento. Sistemas de liberação de fármacos. 
Estabilidade de medicamentos e determinação de prazo de validade.
Definição
	
	É o estado final de apresentação dos princípios ativos farmacêuticos após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com a adição ou não de excipientes apropriados a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma determinada via de administração.
Forma Farmacêutica		Via de Administração		Apresentação
VIA DE ADMINISTRAÇÃO		FORMAS FARMACÊUTICAS
Via oral (boca).	Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão.
Via sublingual (debaixo da língua)	Comprimidos sublinguais
Via parenteral (injetável)	Soluções e suspensões injetáveis	
Via cutânea (pele)	Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos
Via nasal (nariz)	Spray e gotas nasais
Via oftálmica (olhos)	Colírios e pomadas oftálmicas
Via auricular (ouvidos)	Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares
Via pulmonar (respiração/aspiração)	Aerossol (bombinha)
Via vaginal (vagina)	Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos.
Via retal (ânus)	Supositórios e enemas
Importância
→ Facilitar a administração de medicamentos (Várias Opções)
→ Promover o uso da correta via de administração 
→ Manobrar aspectos Farmacocinéticos (biofarmacêuticos)	
Cápsula 
É a forma farmacêutica sólida em que o princípio ativo e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados, usualmente, contendo uma dose única do princípio ativo. Normalmente é formada de gelatina, mas pode, também, ser de amido ou de outras substâncias. Abreviatura: cap.			
Comprimido 
É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos, formatos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não. Abreviatura: comp.
Creme 
É a forma farmacêutica semissólida que consiste de uma emulsão, formada por uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizada, normalmente, para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas.
Drágeas 
São comprimidos revestidos com camadas constituídas por misturas de substâncias diversas, como resinas, naturais ou sintéticas, gomas, gelatinas, materiais inativos e insolúveis, açucares, plastificantes, polióis, ceras , corantes autorizados e, às vezes, aromatizantes e princípios ativos. Abreviatura: drag
Elixir 
É a preparação farmacêutica, líquida, límpida, hidroalcoólica, de sabor adocicado, agradável, apresentando teor alcoólico na faixa de 20% a 50%.
Tintura 
É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de drogas vegetais ou animais ou da diluição dos respectivos extratos. É classificada em simples e composta, conforme preparada com uma ou mais matérias-primas. Abreviatura: tin.
Emplasto 
É a forma farmacêutica semissólida para aplicação externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinada a manter o princípio ativo em contato com a pele atuando como protetor ou como agente queratolítico. Abreviatura: emp.
Emulsão 
É a forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou contínua). Normalmente é estabilizada por meio de um ou mais agentes emulsificantes. Abreviatura: meu
Extrato 
É a preparação de consistência líquida, sólida ou intermediária, obtida a partir de material animal ou vegetal. O material utilizado na preparaçãode extratos pode sofrer tratamento preliminar, tais como, inativação de enzimas, moagem ou desengorduramento. Abreviatura: ext.
Pomada 
É a forma farmacêutica semissólida, para aplicação na pele ou em membranas mucosas, que consiste da solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma base adequada usualmente não aquosa. Abreviatura: pom.
Pasta 
É a pomada contendo grande quantidade de sólidos em dispersão (pelo menos 25%). Deverão atender as especificações estabelecidas para pomadas.
ESTEREIS → CONDIÇÃO MICROBIOLÓGICA (MANIPULAÇÃO EM CONDIÇÕES ESPECÍFICAS)
Injetável → É a preparação estéril destinada à administração parenteral. Apresenta-se como solução, suspensão ou emulsão
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/FARMACÊUTICO/2016) Aplica-se a realização do estudo de perfil de dissolução comparativo para as seguintes formas farmacêuticas: 
a. pós e granulados que ao serem reconstituídos tornam-se soluções. 
b. comprimidos de revestimento entérico. 
c. formas farmacêuticas administradas como sprays ou aerossóis nasais ou pulmonares de liberação imediata. 
d. gases. 
e. formas farmacêuticas efervescentes que ao serem reconstituídas tornam-se soluções Formas Farmacêuticas.
COMENTÁRIO 
A dissolução de um comprimido faz parte dos ensaios de controle de qualidade preconizados pela Farmacopeia. A dissolução propriamente dita é a porcentagem de princípio ativo liberado em um determinado meio de um determinado modo. Esse processo é feito para mimetizar o que ocorre naturalmente no nosso organismo: o processo de desintegração. O teste de desintegração, feito no controle de processos, é basicamente submeter o comprimido a mergulhos em meios específicos que simulam as condições do corpo humano. A desintegração, portanto, é a simples medida do tempo que o comprimido leva para se desfazer. Depois de o comprimido se desintegrar, ainda podem ser encontradas particulas sólidas que não conseguem atravessar as barreiras biológicas para alcançar a corrente sanguínea. Dessa forma, essas partículas sólidas ainda precisam se dissolver no meio, reagindo quimicamente com ele. O ensaio de dissolução mede a liberação desse fármaco no meio. Esse processo busca promover a catalisação dessas misturas sólidas no meio para que, ao longo do tempo, possam ir se dissolvendo. Na bancada, são retiradas amostras desse líquido, que em seguida são levadas a outro equipamento, sendo este o espectrofotômetro ou o HPLC, que irá medir a porcentagem de princípio ativo que foi dissolvido naquele meio. Assim, o perfil de dissolução decorre de quando a alíquota é retirada de tempos em tempos, demonstrando valores progressivos de porcentagem. Esse teste é usado como uma ferramenta para comparar medicamento genérico com medicamentos referência. 
b) O perfil de dissolução sempre se refere a comprimidos.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/HUJB-UFCG/TÉCNICO EM FARMÁCIA/2017) A respeito dos princípios básicos de farmacotécnica, assinale a alternativa correta. 
a. Pomadas são preparações semissólidas destinadas à aplicação externa que devem obrigatoriamente conter substâncias medicamentosas. 
b. Cápsulas são formas farmacêuticas sólidas em que o fármaco está encerrado em um invólucro solúvel duro ou mole. As cápsulas duras estão disponíveis em tamanhos que variam do menor, 5, ao maior, 000. 
c. Xaropes são soluções orais que contêm baixa concentração de sacarose ou outros açúcares. 
d. Suspensões são preparações líquidas constituídas de partículas líquidas dispersas em uma fase líquida na qual são insolúveis. 
e. Emulsões são sistemas bifásicos nos quais um sólido está disperso em outro na forma de pequenas gotículas.
COMENTÁRIO 
a) Pomadas não precisam obrigatoriamente de um princípio ativo, podendo ser de hidratação, por exemplo. Ademais, pomadas também podem ser aplicadas em mucosas. 
c) A principal característica dos xaropes é exatamente o fato de serem soluções saturadas de açúcar.
→ Obs.: a título de curiosidade, o xarope ainda é parte de grande importância da indústria farmacêutica, devido ao fato de o seu valor agregado ser relativamente baixo.
d) Suspensões são preparações líquidas constituídas de partículas sólidas dispersas em uma fase líquida na qual são insolúveis.
e) Emulsões são misturas homogêneas.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/CH-UFPA/FARMACÊUTICO/2016) Supositórios, pastilhas gomosas de colágeno, soluções injetáveis, comprimidos de revestimento entérico e nanosuspensões são exemplos de formas farmacêuticas: 
a. semissólidas, semissólidas, líquidas, sólidas e semissólidas. 
b. semissólidas, semissólidas, líquidas, semissólidas e semissólidas. 
c. semissólidas, semissólidas, líquidas, sólidas e líquidas. 
d. sólidas, sólidas, líquidas, sólidas e líquidas. 
e. sólidas, sólidas, líquidas, sólidas e semissólidas.
COMENTÁRIO
Supositórios – sólidos 
Pastilhas gomosas de colágeno – sólidos 
Soluções injetáveis – líquidas 
Comprimidos de revestimento entérico – sólidos 
Nanossuspensões – líquidas (sólido disperso em um líquido)
(IBFC/EBSERH/TÉCNICO EM FARMÁCIA/2016) O gral e o pistilo podem ser utilizados no emprego da preparação de pós compostos, que são aqueles obtidos pela mistura de dois ou mais pós-simples. Sobre a pulverização de pós compostos, assinale a alternativa incorreta: 
a. Quando um pó composto contém essências, tinturas, extratos fuidos ou medicamentos voláteis, devem ser usados os pós mais absorventes da mistura para fixar aquelas substâncias. 
b. Devem ser pesados e colocados juntos no gral todos os pós, para só então, iniciar-se o processo de pulverização. 
c. Se a quantidade de princípio ativo a ser utilizada na mistura for muito pequena, é recomendado se utilizar de uma diluição prévia desse princípio ativo, a fim de se pulverizar quantidades maiores desse pó. 
d. Deve-se pulverizar, separadamente, cada um dos pós constituintes, obtendo-se pós simples de idêntica tenuidade, os quais misturar-se-ão de modo a conseguir-se uma forma suficientemente homogênea. 
e. É possível se utilizar corantes num processo de diluição, quando houver a necessidade de se pulverizar quantidades muito pequenas de pós.
COMENTÁRIO 
b) Os pós não devem ser pesados juntamente, pois é necessário saber o peso ideal de cada pó; além disso, não devem ser colocados juntos no gral, por razão das características individuais de cada um e as suas granulometrias.
MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIA HOSPITALAR
Manipulação de medicamentos em FH 
Vantagem → melhor ajuste de dose; número reduzido de princípios ativos; menor desperdício Desvantagem → Investimento em equipe, equipamento e estrutura.
Não Estéreis 
✓ 	Cápsulas Gelatinosas Duras (Manipulação e fracionamento) 
→	 Pontos de partida: pó, comprimido (rev. ou não), outras cápsulas 
✓ 	Papéis / Pós (estabilidades; pulverização; diluição para baixas dosagens; dispersão em sucos e sopas). 
✓ 	Comprimidos (Fracionamento) 
✓ 	Líquidos: versáteis, mas susceptíveis.
Estéreis 
Local especializado Rotinas Complexas
			
Citostáticos		CITOSTÁTICOS → Quimioterápicos/Antineoplásicos
Eficácia depende do potencial citotóxico → Variação na dose é determinante.
Técnica deve ser asséptica → condição imunossuprimida do paciente
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO → Incompatibilidades, Dosagem, Interações medicamentosas, Efeitos Adversos, Via de Administração
Central de Manipulação de Antineolplásicos 
Local de preparo de soluções antineoplásicas, conforme prescrição médica específica para cada paciente.
Requisitos Específicos → Câmara de Segurança Biológica; Procedimentos de biossegurança (redução do risco ocupacional); EPIs específicos (luva cirúrgica, macacão) .
Nutrição Parenteral 
Administração total ou parcial por via intravenosa, dos nutrientes necessários à sobrevivência do paciente, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.
Impossibilidade de nutrição oral; absorção incompleta de nutrientes; desnutrição.
Acessos → Central (veia cava); Periférica (veias na mão ou antebraço).
Infusão → Gravidade ou bomba de infusão
Complicações: Inserção do cateter; sepse; metabólicas; hipoglicemia(observar insulina); alterações hepáticas; alterações nos lipídios
▪ Rígido acompanhamento clínico e laboratorial 
▪ Análise da composição da NP
▪ Acompanhamento de incompatibilidades
Manipulação de Saneantes 
Tanques de aço inox com misturador (exceto: sol de hipoclorito de sódio, vidro ou plástico).
	Detergentes de uso geral; sabonetes líquidos; soluções de hipoclorito de sódio; ácido bórico; lugol; ácido acético; álcool a 70%; PVPI solução aquosa; PVPI tintura....
	→ Preocupação Recipientes (compatibilidade e reuso)
Estrutura Física de um Laboratório de Manipulação em FH
	Normas de Boas Práticas de Manipulação em Farmácia
→ Fixa requisitos mínimos para: infra-estrutura (local de armazenamento, manipulação, dispensação, vestiário, atividades administrativas, CQ, Sanitário e Refeições).
Se a FH manipula estéreis, nutrição parenteral, citostáticos, detergentes e saneantes os locais devem ser separados!
Garantia da Qualidade Conjunto de ações planejadas e sistemáticas e necessárias para prover a confiança adequada de um produto ou serviço atendendo aos serviços de qualidade.
Requer → certificação; validação e controle em todas as fases do processo
CONTROLE DE QUALIDADE EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO
RDC 67 DE 8 DE OUTUBRO DE 2007 – DEFINIÇÕES
➔É facultado à farmácia centralizar, em um de seus estabelecimentos, as atividades do controle de qualidade, sem prejuízo dos controles em processo necessários para avaliação das preparações manipuladas. 
➔As análises de controle de qualidade passíveis de terceirização poderão ser realizadas pela franqueadora para as franqueadas mediante estabelecimento de contrato entre as partes.
CONTROLE DE QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA E MATERIAIS DE EMBALAGEM.
➔ A área ou sala destinada ao Controle da Qualidade deve dispor de pessoal suficiente e estar equipada para realizar as análises legalmente estabelecidas. 
➔Deve haver instalações, instrumentos e equipamentos adequados, procedimentos operacionais padrão aprovados para a realização de amostragem, inspeção e ensaios dos insumos farmacêuticos e dos materiais de embalagem, além do monitoramento das condições ambientais das áreas envolvidas no processo. 
➔ Os aspectos relativos à qualidade, conservação e armazenamento das matérias-primas e materiais de embalagem, devem ser mantidos sempre de acordo. 
➔ As especificações e as respectivas referências farmacopéicas, Codex ou outras fontes de consultas, oficialmente reconhecidas, devem estar disponíveis no estabelecimento. 
➔ A farmácia deve contar com profissional capacitado e habilitado para as atividades de controle de qualidade e dispor de recursos adequados que assegurem confiabilidade e efetividade de todas as providências relativas à qualidade dos produtos. 
➔ As matérias-primas devem ser inspecionadas no recebimento para verificar a integridade física da embalagem e as informações dos rótulos. 
➔ Os diferentes lotes de matérias-primas devem vir acompanhados dos respectivos Certificados de Análise encaminhados pelo fornecedor. 
➔Os certificados de análise devem conter informações claras e conclusivas com todas as especificações estabelecidas entre o farmacêutico e o fornecedor/fabricante. Devem ser datados, assinados com a identificação do Responsável Técnico e o respectivo número de inscrição no seu Conselho Profissional. 
➔Os certificados de análise devem ser avaliados para verificar o atendimento às especificações.
TODOS OS MATERIAIS DEVEM SER MANTIDOS EM QUARENTENA, IMEDIATAMENTE APÓS O RECEBIMENTO, ATÉ QUE SEJAM LIBERADOS PELO CONTROLE DE QUALIDADE.
ENSAIOS MÍNIMOS PARA MPS
✓	As matérias-primas utilizadas na preparação de estéreis devem ser submetidas aos ensaios farmacopéicos completos, incluindo identificação, quantificação (teor), impurezas e determinação da biocarga.
FONTES DE ESPECIFICAÇÕES E REALIZAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS 
✓ 	Na ausência de monografia farmacopéica deverá ser utilizada, como referência, literatura científica pertinente (na falta dela: Especificação do fabricante).
✓	Podem ser aceitos os demais ensaios farmacopéicos realizados pelos fabricantes/fornecedores desde que estes estejam qualificados pela farmácia, mas se não for.... os ensaios previstos poderão ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizados, sob responsabilidade da farmácia.
✓	Na ausência de monografia oficial e métodos gerais inscritos nos compêndios reconhecidos pela ANVISA, os ensaios obrigatórios devem ser realizados com base nas especificações e metodologias fornecidas pelo fabricante, desde que devidamente validadas.
✓	Deve ser realizada a transferência da metodologia analítica validada pelo fabricante para o laboratório responsável pela realização das análises.
✓	No caso do fornecedor não ser qualificado pela farmácia, os ensaios previstos poderão ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizados, sob responsabilidade da farmácia.
TERCEIRIZAÇÃO E REQUISITOS ANALÍTICOS
✓ 	Em caso de terceirização de análises de controle de qualidade, o contrato deve ser mutuamente
	Acordado e controlado entre as partes, de modo a evitar equívocos na análise de qualidade.
✓	Deve ser firmado um contrato escrito entre o contratante e o contratado, que estabeleça claramente as atribuições de cada parte.
✓	Os Certificados de Análise emitidos pela farmácia ou por empresa contratada devem ser avaliados para verificar o atendimento às especificações e conter informações claras e conclusivas, com todas as especificações, definição dos resultados; datados, assinados e com identificação do responsável técnico e respectivo número de inscrição no seu Conselho Profissional.
✓	Os equipamentos e instrumentos de medição e ensaios devem ser periodicamente verificados e calibrados.
✓	Os equipamentos utilizados no laboratório de controle de qualidade devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, quando necessário, de acordo com um programa documentado e obedecendo aos procedimentos operacionais escritos.
REQUISITOS ANALÍTICOS
✓	Os registros referentes às calibrações e manutenções preventivas e corretivas devem ser mantidos por NO MÍNIMO 2 (DOIS) ANOS. 
✓	A amostragem dos materiais deve ser executada em local específico e sob condições ambientais adequadas, obedecendo a procedimentos operacionais que impeçam a contaminação cruzada. 
✓	Todos os utensílios utilizados no processo de amostragem que entrarem em contato com os materiais devem estar limpos, sanitizados e guardados em locais apropriados. 
✓	A reanálise das matérias-primas, quando realizada, deve ocorrer dentro de seus prazos de validade, contemplando todos os itens que comprovem sua especificação e que garantem o seu teor, pureza e integridade. 
✓	A reprovação de insumos deve ser notificada à Autoridade Sanitária.
✓	Os resultados dos ensaios devem ser registrados na ordem de manipulação, junto com as demais informações da preparação manipulada. O farmacêutico deve avaliar os resultados, aprovando ou não a preparação para dispensação.
✓	Quando realizado o ensaio de peso médio, devem ser calculados também, o desvio padrão e o coeficiente de variação em relação ao peso médio.
MONITORAMENTO DO PROCESSO MAGISTRAL
O estabelecimento que manipular formas farmacêuticas sólidas deve monitorar o processo de manipulação. 
✓	Devem ser realizadas análises de teor de pelo menos um diluído preparado, TRIMESTRALMENTE. 
✓	As amostras para análise de teor devem ser coletadas em PELO MENOS TRÊS PONTOS DO DILUÍDO e analisadas separadamente, para fins de avaliação da sua homogeneidade. 
✓	Devem ser realizadas análises de teor e uniformidade de conteúdo do princípio ativo, de fórmulas cuja unidade farmacotécnica contenha fármaco(s) em quantidade igual ou inferior a vinte e cinco miligramas, dando prioridade àquelas que contenham fármacos em quantidade igual ou inferior a cinco miligramas. 
✓	A farmácia deve realizar a análise de no mínimo uma fórmula a cada três meses. O número de unidades para compor a amostra deve ser suficiente para a realização das análises.✓	As análises, tanto do diluído quanto da fórmula, devem ser realizadas em laboratório analítico próprio ou terceirizado (preferencialmente da Rede Brasileira de Laboratórios em Saúde - REBLAS). 
✓	As amostras devem contemplar diferentes manipuladores, fármacos e dosagens/ concentrações, sendo adotado sistema de rodízio. 
✓	Deve ser estabelecido em procedimento operacional toda a metodologia para a execução do monitoramento do processo magistral. 
✓	Os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por NO MÍNIMO 2 (DOIS) ANOS. 
✓	A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório. 
✓	Ficam excluídos dos controles ➔ OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS.
CONTROLE DE QUALIDADE DO ESTOQUE MÍNIMO. 
Na manipulação do estoque mínimo, deve ser realizado o controle em processo, devidamente documentado, para garantir o atendimento às especificações estabelecidas para o produto, não sendo permitida sua terceirização. 
A farmácia deve possuir procedimentos operacionais escritos e estar devidamente equipada para realizar análise lote a lote dos produtos de estoque mínimo, conforme os itens abaixo relacionados, quando aplicáveis, mantendo os registros dos resultados:
✓caracteres organolépticos; 	✓pH; 				✓peso médio; 
✓viscosidade; 			✓grau ou teor alcoólico; 	✓densidade; 
✓volume; 			✓teor do princípio ativo; 	✓dissolução; 
✓pureza microbiológica.
CONTROLE DE QUALIDADE
✓	Os testes de quantificação (teor), impurezas e determinação da biocarga podem ser executados por laboratórios de controle de qualidade terceirizados. 
✓	O produto estéril pronto para o uso deve ser submetido, além dos previstos no Anexo I, aos seguintes controles:
a) inspeção visual de 100% das amostras, para verificar a integridade física da embalagem, ausência de partículas estranhas, precipitações e separações de fases; 
b) verificação da exatidão das informações do rótulo; 
c) teste de esterilidade; 
d) teste de endotoxinas bacterianas, exceto para os produtos oftálmicos.
✓	As amostras para o teste de esterilidade devem ser retiradas, segundo técnicas de amostragem que assegurem a representatividade da amostra, a cada ciclo de esterilização. 
✓	Todas as análises realizadas devem ser registradas. 
✓	Ficam dispensadas dos testes de esterilidade e de endotoxinas bacterianas toda preparação estéril, obtida por reconstituição, transferência, incorporação ou fracionamento de especialidades farmacêuticas estéreis, com prazo de utilização de 48 horas e nos casos de administração prolongada (dispositivos de infusão portáteis), desde que a infusão inicie até 30 horas após o preparo, em serviços de saúde.
FARMACOTÉCNICA FUNÇÃO DE EXCIPIENTES
	FORMULAÇÃO
OBJETIVO ➔ fixar elementos e suas proporções para tornar possível o uso de princípios ativos em determinadas Formas Farmacêuticas.
Funções Gerais de Excipientes....
	Solubilizar, suspender, espessar, conservar, emulsionar, modificar parâmetros de dissolução, favorecer a compressibilidade, corrigir características organolépticas, possibilitando assim que o fármaco ou ativo cosmético seja apresentado em diversas preparações ou formas.
ÁCIDO ASCÓRBICO 	Função: princípio ativo; antioxidante. 
➔Como antioxidante em produtos farmacêuticos aquosos a uma concentração de 0,01 a 0,1% p / v. 
➔Para ajustar o pH das soluções injetáveis 
➔Como adjuvante para líquidos orais.
 ➔Em alimentos, como antioxidante. 
➔É útil como agente estabilizador em micelas mistas contendo tetrazepam.
Incompatibilidades 
Incompatível com álcalis, íons de metais pesados, especialmente cobre e ferro, materiais oxidantes, metenamina, cloridrato de fenilefrina, maleato de pirilamina, salicilamida, nitrito de sódio, sódio salicilato, salicilato de teobromina e picotamida. Além disso,Descobriu-se que o ácido ascórbico interfere em certas medidas colorimétricas. ensaios, reduzindo a intensidade da cor produzida.
ÁCIDO CÍTRICO 	Função Agente acidificante; antioxidante; agente tamponante; agente quelante; intensificador de sabor; conservante.
Incompatibilidades
 Tartarato de potássio, álcalis e carbonatos e bicarbonatos alcalino-terrosos, acetatos e sulfetos. As incompatibilidades também incluem agentes oxidantes, bases, redutores agentes e nitratos. É potencialmente explosivo em combinação com nitratos metálicos. No armazenamento, a sacarose pode cristalizar a partir de xaropes em a presença de ácido cítrico.
ÁCIDO FUMÁRICO 		Função: Acidulante; antioxidante; Agente aromatizante; princípio ativo. O ácido fumárico é usado principalmente em preparações farmacêuticas líquidas como agente acidulante e aromatizante.
 ➔	Pode ser incluído como parte ácida das formulações de comprimidos efervescentes (sempre existe um ácido fraco e um sal básico para que se produza a efervescência), embora esse uso seja limitado, pois o composto possui uma baixa solubilidade em água. 
➔ 	Usado como um agente quelante que exibe sinergismo quando usado em combinação com outros antioxidantes.
Na concepção de novas formulações peletizadas fabricadas pela extrusão-esferonização, o ácido fumárico foi utilizado para auxiliar a esferonização, favorecendo a produção de peletes finos. É estudado como alternativa à lactose em pellets. 
➔	Tem sido usado como um lubrificante para efervescentes e copolímeros de ácido fumárico e ácido sebático têm testado como microesferas bioadesivas. 
➔	Tem sido utilizado em formulações de grânulos revestidos por película como agente acidificante e também para aumentar a solubilidade do medicamento. 
➔	Usado como aditivo alimentar em concentrações 3600 ppm e como agente terapêutico no tratamento de psoríase e outros distúrbios da pele. 
Incompatibilidades:	Sofre reações típicas de um ácido orgânico.
ÁCIDO LÁCTICO 	Função: Agente acidificante Usado em bebidas, alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos. Como agente acidificante e acidulante. Em formulações tópicas, principalmente em cosméticos, é usado para efeito amaciador e condicionador sobre a pele. 
➔ 	Também pode ser usado na produção de polímeros e microesferas biodegradáveis, como poli (ácido D-láctico), usado na administração de medicamentos. 
➔	Também é usado como conservante de alimentos. 
➔	Terapeuticamente, O ácido lático é usado em injeções, na forma de lactato, como fonte de bicarbonato para o tratamento de acidose metabólica; como espermicida; para o tratamento de leucorréia; em alimentos para bebês; e em formulações tópicas para o tratamento de verrugas.
FUNÇÃO DE EXCIPIENTES
ÁCIDO ASCÓRBICO
•	 Funções: É antioxidante e agente terapêutico. 
• 	Aplicações: É usado como antioxidante em fórmulas farmacêuticas aquosas em uma concentração de 0.01 – 0.1%. Ajustar o pH de soluções, complemento para soluções orais. Antioxidante em alimentos. Útil como agente estabilizante em micelas contendo tetrazepam. 
• 	Incompatibilidades: Álcalis, íons de metais pesados (especialmente cobre e ferro), materiais oxidantes, metenamina, fenilefrina, cloridrato, maleato de pirilamina, salicilamida, sódio nitrito, salicilato de sódio, salobilato de teobromina e picotamida. Interfere com certos ensaios colorimétricos reduzindo a intensidade da cor produzida.
ÁCIDO CÍTRICO 
• 	Funções: Agente acidificante; antioxidante; tamponante; quelante; intensificador de sabor. 
• 	Aplicações: Soluções tampão 0,1-2,0; intensificador de sabor para formulações líquidas 0.3–2.0; agente sequestrante 0,3-2,0. 
•	 Incompatibilidades: Tartarato de potássio; álcalis; bicarbonatos alcalino-terrosos; acetatos; sulfetos; agentes oxidantes; bases; agentes redutores e nitratos. É potencialmente explosivo em combinação com nitratos metálicos. No armazenamento, a sacarose pode cristalizar a partir de xaropes na presença de ácido cítrico.
ÁCIDO ECLÉTICO 
• 	Funções: Agente emulsificante; agente solubilizante; agente aquoso. 
• 	Aplicações: Emulsificante auxiliar para substâncias intravenosas 0,5- 5%; emulsificantepara cremes ou loções 0,5 a 10%; pomada oftálmica 7%; componente supositório 1–10%; lubrificante para comprimidos 1–2%. 
• 	Incompatibilidades: Soluções alcalinas quentes; ácidos ou bases fortes; salicilatos; substâncias fenólicas; sais de iodo e bismuto; prata; taninos; bacitracina; clorafenicol; fenoximetilpenicilina; penicilina de sódio; tetraciclina.
ÁCIDO FUMÁRICO 
• 	Funções: Acidulante; antioxidante; agente aromatizante; agente terapêutico. 
• 	Aplicações: Produtos farmacêuticos líquidos; preparações como agente acidulante e aromatizante; comprimido efervescente; agente quelante; lubrificante para comprimidos efervescentes; microesferas bioadesivas; agente acidificante; aumentar a solubilidade do medicamento; aditivo alimentar em concentrações de até 3600 ppm; tratamento da psoríase e outros distúrbios da pele. 
• 	Incompatibilidades: Sofre reações típicas de um ácido orgânico.
ÁCIDO LÁCTICO 
• 	Funções: Agente acidificante e acidulante. 
• 	Aplicações: Injeções 0,012–1,16; preparações tópicas 0,015–6,6; bebidas; conservante de alimentos; cosméticos. 
• 	Incompatibilidades: Agentes oxidantes; iodetos; albumina. Reage violentamente com ácido fluorídrico e ácido nítrico.
ÁGUA BORICADA 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano. 
• 	Aplicações: Colírios; cosméticos; pomadas e cremes de uso tópico; conservante antimicrobiano em alimentos; supositórios para tratar infecções fúngicas e diluídos anti-sépticos; boa capacidade tampão e é usada para controlar o pH em colírios. 
• 	Incompatibilidades: Água, bases fortes e metais alcalinos. Reage violentamente com potássio e anidridos ácidos. Também forma um complexo com glicerina.
AMIDO 
• 	Funções: Deslizante; diluente e desintegrante para comprimidos e cápsulas; revestimento para comprimidos. 
• 	Aplicações: Formulações orais; ajuste de volume de cápsulas; comprimidos 5-25% p/p; desintegrante para comprimidos 3-15% p/p; medicamentos orais, paranasais e periodontais; pomadas tópicas; emolientes; envenenamento por iodo; desidratação aguda. 
• 	Incompatibilidades: Não possui.
BENTONITA 
•	 Funções: Adsorvente; agente estabilizador; agente de suspensão; aumenta a viscosidade. 
• 	Aplicações: Formulação de suspensões, géis e sóis para aplicações farmacêuticas tópicas; suspender pós em preparações aquosas; bases de creme; preparações farmacêuticas orais, cosméticos e produtos alimentícios; adsorver drogas catiônicas; mascarar o sabor de certos medicamentos; agente de diagnóstico para ressonância magnética; adsorvente para envenenamento por lítio. 
•	 Incompatibilidades: Precipita com ácidos; eletrólitos ou suspensões carregadas positivamente; fortes eletrólitos; cloridrato de acriflavina.
BICABORNATO DE SÓDIO 
• 	Funções: Agente alcalinizante; agente terapêutico. 
• 	Aplicações: Tampão em comprimidos 10-40%; comprimidos efervescentes 25–50%; injeção/infusão isotônica 1.39%; mantém o pH alcalino; aumenta a taxa de dissolução de comprimidos; estabilizador por liofilização em cremes dentais; como antiácido e sal de reidratação oral; agente de fermentação de produtos alimentícios; fonte de bicabornato nos fluidos de diálise.
 • 	Incompatibilidades: Reage com ácido bórico; ciprofloxacina; amiodarona; nicardipina; levofloxacina.
CARBÔMERO/CARBOPOL
• 	Funções: Bioadesivo, agente emulsificante, agente modificador de liberação, agente de suspensão, cobertura para comprimidos, agente de aumento da viscosidade. 
• 	Aplicações: Agente emulsificante de 0.1-0.5%, agente gelificante de 0,5- 2,0%, agente de suspensão de 0,5-1,0%, cobertura para comprimidos de 5,0-10,0% 
• 	Incompatibilidades: Fenol, polímeros catiônicos; ácidos fortes e altos níveis de eletrólitos; adjuvantes antimicrobianos; ferro e outros metais de transição podem degradar cataliticamente dispersões de carbômero; material básico forte, como amônia, hidróxido de potássio ou sódio; aminas fortemente básicas; formam complexos dependentes de pH com excipientes poliméricos.
CARBOXIMETILCELULOSE 
• 	Funções: Agente de revestimento; agente estabilizador; agente de suspensão; desintegrante de cápsula e comprimido; cobertura para comprimidos; agente de aumento da viscosidade; agente absorvente de água.
•	 Aplicações: Agente emulsificante 0,25-1,0; agente formador de gel 3.0–6.0; injeções 0,05–0,75; soluções orais 0,1-1,0; cobertura para comprimido 1.0–6.0 
•	 Incompatibilidades: Soluções ácidas, sais solúveis de ferro e alguns outros metais, como alumínio, mercúrio e zinco. Forma coacervatos complexos com gelatina e pectina. Forma complexo com colágeno e precipita certas proteínas de carga positiva.
CLORETO DE BENZALCÔNIO 
•	 Função: Conservante antimicrobiano, antisséptico, desinfetante, agente solubilizante, agente aquoso. 
• 	Aplicações: Conservante antimicrobiano; surfactantes catiônicos, como a cetrimida; nas preparações oftálmicas, é um dos conservantes mais utilizados, a uma concentração de 0,01-0,02% p/v; usado em combinação com outros conservantes ou excipientes, como edetato dissódico 0,1% p/v, para aumentar sua atividade antimicrobiana contra cepas de Pseudomonas. Nas formulações nasais, e óticas, uma concentração de 0,002–0,02% p/v, às vezes em combinação com 0,002–0,005% p/v de timerosal. A 0,01% w/v é empregado como conservante em pequenos volumes de produtos parenterais; melhora a penetração tópica do lorazepam; conservante em cosméticos.
• 	Incompatibilidades: Com alumínio; surfactantes aniônicos; citratos, algodão; fluoresceína; peróxido de hidrogênio; hipromelose; iodetos; caulim; lanolina; nitratos; surfactantes não iônicos em alta concentração; permanganatos; proteínas; salicilatos; sais de prata; sabões; sulfonamidas; tartaratos; óxido de zinco; sulfato de zinco; algumas misturas de borracha e plástico.
CLORETO DE CETIL PIRIDÍNICO 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano; antisséptico; surfactante catiônico; desinfetante; agente solubilizante; agente aquoso. 
• 	Aplicações: Surfactante; usado em formulações farmacêuticas e cosméticas como conservante antimicrobiano; agente anti-séptico; cuidados bucais e na garganta; em preparações orais e por inalação em concentrações de 0,02-1,5 mg. 
• 	Incompatibilidades: Fortes agentes oxidantes e bases; metilcelulose; interage com a gelatina, resultando em biodisponibilidade reduzida.
CETRIMIDA 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano; antisséptico; surfactante catiônico; desinfetante. 
• 	Aplicações: Formulações cosméticas e farmacêuticas como conservante antimicrobiano; catiônico surfactante; conservante em colírios a uma concentração de 0,005% p/v; soluções aquosas de 0,1 a 1,0% p/v como anti-séptico tópico para pele, queimaduras e feridas. Soluções contendo 1- 3% p/v são usados como xampus. Limpador e desinfetante para lentes de contato, ingrediente de cera emulsificante de cetrimida e em cremes. 
• 	Incompatibilidades: Sabões, surfactantes aniônicos, altas concentrações de surfactantes não iônicos, bentonita, iodo, fenilmercúrico, nitrato, hidróxidos alcalinos e corantes ácidos. Soluções aquosas reagem com metais.
DEXTROSE 
• 	Funções: Diluente para comprimidos e cápsulas; agente terapêutico; agente de tonicidade; adoçante. 
• 	Aplicações: Em soluções para ajustar a tonicidade; adoçante; granulação úmida diluente e aglutinante; diluente de comprimido de compressão direta e aglutinante; melhorar a estabilidade de materiais ativos sensíveis à oxidação; fonte de carboidrato em regimes de nutrição parenteral. 
• 	Incompatibilidades: Cianocobalamina; sulfato de canamicina; novobiocina sódica; varfarina sódica; decompõe vitaminas do complexo B. Reage com aminas, amidas, aminoácidos, peptídeos e proteínas. Coloração marrom e decomposição ocorrem com álcalis fortes.
EDTA 
• 	Funções: Agente quelante. 
• 	Aplicações: Agente quelante em enxaguatórios bucais; preparações oftálmicas e preparações tópicas, normalmente em concentrações entre 0,005 e 0,1% p/v. Forma complexos estáveis em água e solúveis com íons alcalino-terrosos e metais pesados; sequestrante de íons; tratamento de água; anticoagulante;concentrações de 0,1% p/v são usadas para teste hematológico e 0,3% p/v em transfusões. 
• 	Incompatibilidades: Agentes oxidantes fortes, bases fortes, íons metálicos e ligas metálicas.
ESTEARATO DE MAGNÉSIO 
• 	Funções: Comprimidos e cápsulas lubrificantes. 
• 	Aplicações: Cosméticos; alimentos; formulações farmacêuticas; lubrificante na fabricação de cápsulas e comprimidos entre 0,25-5,0% p/p; cremes de barreira. 
• 	Incompatibilidades: Ácidos fortes; álcalis; sais de ferro; oxidantes fortes; aspirina; algumas vitaminas; sais alcaloides.
ETANOL 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano; desinfetante; penetrante na pele; solvente. 
• 	Aplicações: Conservante antimicrobiano >10%; desinfetante 60–90%; solvente para extração até 85%; é variável em solvente de revestimento, em soluções injetáveis e líquidos orais; solvente em produtos tópicos 60–90%; cosméticos; 
• 	Incompatibilidades: Em meios ácidos com materiais oxidantes; álcalis; sais orgânicos; alumínio; alguns medicamentos.
GELATINA 
• 	Funções: Revestimento; filme; gelificante; agente de suspensão; cobertura para comprimidos; aumento da viscosidade. 
•	 Aplicações: Variedade de formulações farmacêuticas; formar cápsulas de gelatina dura ou mole; microencapsulação de medicamentos; aumenta a dissolução de medicamentos; preparação de pastas, pastilhas e supositórios; revestimento; curativos; substitui o plasma; produtos alimentícios; emulsões fotográficas. 
•	 Incompatibilidades: Reage com ácidos e bases; é facilmente hidrolisada; aldeídos; açúcares aldeídos; polímeros aniônicos e catiônicos; eletrólitos; íons metálicos; plastificantes; conservantes; surfactantes.
GLICERINA 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano; emoliente; umectante; plastificante; solvente; adoçante; agente de tonicidade. 
• 	Aplicações: Fórmulas farmacêuticas de uso oral, oftalmológica, tópica e parenteral; umectante; emoliente; solvente; conservante antimicrobiano; aumenta a viscosidade; plastificante; cremes e emulsões; produção de cápsulas de gelatina mole; aditivo alimentar. 
• 	Incompatibilidades: Agentes oxidantes fortes; óxido de zinco; nitrato de bismuto.
HIDROXIBUTILANISOL 
• 	Funções: Antioxidante. 
• 	Aplicações: b-caroteno 0,01%; óleos essenciais e agentes aromatizantes 0,02–0,5%; injeções IM 0,03%; injeções intravenosas 0,0002-0,0005%; óleos e gorduras 0.02%; formulações tópicas 0.005– 0.02%; vitamina A 10 mg por milhão de unidades; cosméticos; produtos alimentícios. 
• 	Incompatibilidades: Reações características dos fenóis; agentes oxidantes; sais férricos; exposição à luz.
HIDROXIMETILCELULOSE
•	 Funções: Agente de revestimento; agente de suspensão; revestimento para comprimidos; agente espessante; agente de aumento da viscosidade.
• 	Aplicações: Comprimidos orais e suspensões; preparações tópicas em gel.
•	Incompatibilidades: Não possui.
LACTOSE 
• 	Funções: Agente ligante; excipiente para compressão direta; auxiliar de liofilização; preenchimento de comprimidos e cápsulas. 
• 	Aplicações: Compressão direta de comprimidos; preenchimento de comprimidos e cápsulas; em produtos sensíveis à umidade. 
•	 Incompatibilidades: Oxidantes fortes; acetato de roxifiban (DMP-754).
LANOLINA 
• 	Funções: Agente emulsificante; base para pomadas. 
• 	Aplicações: Formulações tópicas; cosméticos; como veículo hidrofóbico; cremes e pomadas à base de água e óleo; facilita a absorção de medicamentos; produz emulsões estáveis. 
• 	Incompatibilidades: Pode conter pró-oxidantes que afetam a estabilidade de certos medicamentos.
LAURIL SULFATO DE SÓDIO 
• 	Funções: Surfactante aniônico; detergente; agente emulsificante; penetrante na pele; lubrificante para comprimidos e cápsulas; agente aquoso. 
• 	Aplicações: Forma bases auto-emulsificantes com álcoois graxos 0,5- 2,5%; detergente em xampus medicamentosos ~10%; limpador de pele em aplicações tópicas 1%; solubilizador em concentrações superiores à concentração micelar crítica > 0,0025%; lubrificante para comprimidos 1.0-2.0%; agente umectante em creme dental 1.0-2.0%; cromatografia eletrocinética; análise de proteínas. 
• 	Incompatibilidades: Surfactantes catiônicos; levemente corrosivo para aço, cobre, latão, bronze e alumínio; alguns alcaloides; sais; precipitados de sais de chumbo e potássio.
LECITINA 
• 	Funções: Emoliente; agente emulsificante; agente solubilizante. 
•	 Aplicações: Inalação por aerossol 0.1; injeção IM 0.3–2.3; suspensões orais 0,25-10,0; cosméticos; produtos alimentícios; dispersantes; emulsificantes; estabilizantes; nutrição enteral e parenteral; cremes; pomadas; supositórios; surfactante pulmonar. 
• 	Incompatibilidades: Incompatível com enterases devido à hidrólise.
MANITOL 
• 	Funções: Diluente; diluente para preparações liofilizadas; adoçante; diluente para comprimidos e cápsulas; agente de tonicidade. 
• 	Aplicações: Formulações farmacêuticas; produtos alimentícios; diluente de 10-90% p/p; comprimidos de compressão direta; fabricação de mastigáveis; prevenir o espessamento de suspensões; veículo para inaladores em pó; diluente; agente de volume; diurético; reduzir pressão intracraniana e intra-ocular. 
• 	Incompatibilidades: Cefalpirina; infusão de xilitol; alumínio; cobre; ferro; reduz biodisponibilidade oral da cimetidina.
METILCELULOSE 
• 	Funções: Agente de revestimento; emulsificante; agente de suspensão; desintegrante de comprimido e cápsula; revestimento para comprimidos; aumento da viscosidade. 
• 	Aplicações: Fórmulas farmacêuticas orais e tópicas; laxante a granel 5.0–30.0; cremes, géis e pomadas 1.0-5.0; agente emulsificante 1.0-5.0; preparações oftálmicas 0,5-1,0; suspensões 1.0-2.0; matriz de comprimidos de liberação sustentada 5.0–75.0; revestimento para comprimidos 1.0-5.0 e 0,5-5,0; desintegrante de comprimidos 2.0-10.0; mascarar sabor; aumentar o tempo de contato de medicamentos; espessante; veículo para colírios.
 • 	Incompatibilidades: Cloridrato de aminacrina; clorocresol; cloreto mercúrico; fenol; resorcinol; ácido tânico; nitrato de prata; cloreto de cetilpiridinio; ácido phidroxibenzóico; ácido p-aminobenzóico; metilparabeno; propilparabeno; butilparabeno; sais de ácidos minerais; agentes oxidantes fortes.
METILPARABENO 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano.
• 	Aplicações: Injeções IM, IV, SC 0,065-0,25%; soluções de inalação 0,025-0,07%; injeções intradérmicas 0.10%; soluções nasais 0,033%; preparações oftálmicas 0,015-0,2%; soluções e suspensões orais 0,015–0,2%; preparações retais 0.1-0.18%; preparações tópicas 0,02– 0,3%; preparações vaginais 0.1-0.18%; cosméticos; produtos alimentícios; preservação de fórmulas farmacêuticas parenterais. 
• 	Incompatibilidades: Substâncias não-iônicas surfactantes; bentonita; trissilicato de magnésio; talco; tragacanto; alginato de sódio; óleos essenciais; sorbitol; atropina; açúcares; álcoois de açúcar; álcalis fracos e ácidos fortes
MIRISTATO DE ISOPROPILA 
• 	Funções: Emoliente; veículo oleagionoso; penetrante na pele; solvente. 
• 	Aplicações: Detergente 0,003–0,03%; suspensão ótica 0,024%; perfumes 0,5-2,0%; microemulsões <50%; sabão 0,03–0,3%; aerossóis tópicos 2.0-98.0%; cremes e loções para uso tópico 1.0– 10.0%; óleos de banho; maquiagem; produtos para cabelo e unhas; cremes vaginais.
•	 Incompatibilidades: Borracha; plásticos; parafina dura; agentes antioxidantes fortes
MONOOLEATO DE SORBITANO (SPAN 80) 
• 	Funções: Agente emulsificante; surfactante não iônico; agente solubilizante; umectante e dispersante/agente de suspensão. 
• 	Aplicações: Agente emulsificante usado sozinho em emulsões de água em óleo 1–15%; usado em combinação com emulsificantes hidrofílicos em emulsões de óleo em água 1–10%; aumentar as propriedades de retenção de água de pomadas 1–10%; agente solubilizante para constituintes ativos pouco solúveis em bases lipofílicas 1–10%; agente umectante para constituintes ativos insolúveis em bases lipofílicas 0,1-3%. 
• 	Incompatibilidades: Não possui.
ÓLEO MINERAL 
• 	Funções: Emoliente; lubrificante; veículo oleaginoso; solvente. 
• 	Aplicações: Pomadasoftálmicas 3.0-60.0%; preparações óticas 0,5– 3,0%; emulsões tópicas 1.0-32.0%; loções tópicas 1.0–20.0%; pomadas tópicas 0,1–95,0%; solvente; laxativo; cosméticos; produtos alimentícios. 
•	 Incompatibilidades: Agentes oxidantes fortes.
POLIETILENOGLICOL 
• 	Funções: Base para pomada; plastificante; solvente; base de supositório; lubrificante para cápsulas e comprimidos. 
• 	Aplicações: Fórmula parenteral; preparações tópicas, oftálmicas, orais e retais; agente de suspensão; ajustar viscosidade e consistência de outras substâncias; estabilizador de emulsão; veículo parenteral 30% v/v; revestimento de comprimidos; preparações de inalação; em micropartículas carregadas de insulina; melhora a biodisponibilidade oral de medicamentos; pastilhas de prolongada desintegração 10-15% p/p. 
•	 Incompatibilidades: Hidroxilas; peróxidos; alguns corantes; parabenos; fenol; ácido tânico; ácido salicílico; polietileno; fenolformaldeído; polivinil; éster de celulose.
POLIETILENO 
• 	Funções: Mucoadesivo; revestimento para comprimidos; agente espessante. 
• 	Aplicações: Aglutinantes para comprimidos 5-85%; polímero mucoadesivo; espessante em baixos níveis; lubrificantes quando em presença de água; tratamento de feridas em forma de hidrogel. 
• 	Incompatibilidades: Agentes oxidantes fortes.
POLIVINILPIRROLIDONA
•	 Funções: Desintegrante; auxiliar de dissolução; agente de suspensão; capa para comprimidos. 
• 	Aplicações: Portador de medicamentos 10–25%; agente dispersante até 5%; colírio 2–10%; agente de suspensão até 5%; ligante para comprimidos, diluente ou agente de revestimento 0,5–5%; solubilizante em fórmulas parenterais e orais; estabilizante; aumenta viscosidade. 
• 	Incompatibilidades: Alguns conservantes; forma aditivos moleculares em solução com sulfatiazol, salicilato de sódio, ácido salicílico, fenobarbital, tanino e outros compostos.
PROPILPARABENO 
• 	Funções: Conservante antimicrobiano. 
• 	Aplicações: Injeções IM, IV, SC 0,005-0,2%; soluções de inalação 0.015%; injeções intradérmicas 0,02-0,26%; soluções nasais 0.017%; preparações oftálmicas 0,005-0,01%; soluções e suspensões orais 0.01–0.02%; preparações retais 0,02-0,01%; preparações tópicas 0,01–0,6%; preparações vaginais 0.02–0.1%; cosméticos; produtos alimentícios; conservante de fórmulas parenterais a 0,02%.
•	 Incompatibilidades: Surfactantes não-iônicos; silicato de alumínio e magnésio; trissilicato de magnésio; óxido de ferro; azul ultramarino; álcalis fracos e ácidos fortes.
SILICONE 
• 	Funções: Emoliente; lubrificante; impermeabilizante. 
• 	Aplicações: Cosméticos; utensílios; aplicações médicas; resinas; fibra de vidro; pigmentos; corantes; borracha; vedantes. 
• 	Incompatibilidades: Não possui.
SORBITOL 
• 	Funções: Umectante; plastificante; adoçante; comprimido e cápsula diluente. 
• 	Aplicações: Umectante 3-15%; injeções IM 10-25%; agente de controle de umidade em comprimidos 3-10%; soluções orais 20–35%; suspensões orais 70%; plastificante para gelatina e celulose 5–20%; prevenção de cristalização de xaropes e elixires 15–30%; substituto da glicerina e propilenoglicol 25–90%; cobertura e preenchimento de comprimidos 25–90%; pastas de dentes 20–60%; emulsões tópicas 2– 18%; cosméticos; produtos alimentícios. 
• 	Incompatibilidades: Forma quelato em água com íons metálicos trivalentes, em ácidos fortes e em condições alcalinas; óxido de ferro; aumenta a taxa de degradação de penicilinas.
TRIETANOLAMINA 
•	 Funções: Agente alcalinizante e emulsificante. 
•	 Aplicações: Produtos tópicos; emulsificante a 2-4% v/v; óleo mineral 5% v/v; injetáveis; analgésicos tópicos; protetor solar; intermediário na fabricação de surfactantes, produtos têxteis, ceras, herbicidas, aditivos de cimento; tampões; solventes; plastificantes; umectantes. 
• 	Incompatibilidades: Minerais ácidos; cobre; sais de metais pesados; cloreto de tionil.
TWEEN 80 
• 	Funções: Agente emulsificante; surfactante não iônico; agente solubilizante; umectante; dispersante/agente de suspensão. 
• 	Aplicações: Emulsões de óleo em água 1–15%; emulsões de óleo em água com combinações 1–10%; aumentar as propriedades de retenção de água de pomadas 1–10%; agente solubilizante 1–10%; agente umectante 0,1-3%. 
• 	Incompatibilidades: Fenóis; taninos; alcatrão; polissorbatos
VASELINA 
• 	Funções: Emoliente; base para pomadas. 
• 	Aplicações: Cremes tópicos emolientes 10–30%; emulsões tópicas 4- 25%; pomadas tópicas até 100%; fórmulas lubrificantes; cosméticos e produtos alimentícios. 
• 	Incompatibilidades: É um material inerte com poucas incompatibilidades
MANIPULAÇÃO DE XAROPES
Xarope
• 	É uma solução oral caracterizada pela alta viscosidade, conferida pela presença de sacarose ou outros açúcares ou outros agentes espessantes e edulcorantes na sua composição. FB VI ed. 
• Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes e/ou corantes autorizados. Quando não se destinam ao consumo imediato, devem ser adicionados de conservantes antimicrobianos autorizados
Viscosidade 
• 	É a expressão da resistência de líquidos ao escoamento, ou seja, ao deslocamento de parte de suas moléculas sobre moléculas vizinhas. 
• 	A viscosidade dos líquidos vem do atrito interno, isso é, das forças de coesão entre moléculas relativamente juntas. Com o aumento da temperatura, aumenta a energia cinética média das moléculas, diminui (em média) o intervalo de tempo que as moléculas passam umas junto das outras, menos efetivas se tornam as forças intermoleculares e menor a viscosidade
Excipientes envolvidos
• Sacarose 	• Agentes viscosificante 	• Edulcorantes		 • flavorizante
• Corantes	 • Conservante Microbiológico • solvente
Princípios 
• Formulação base de um xarope 	✓Água 			✓Açúcar 	✓Parabenos 
✓Princípio ativo 	✓Corante 
• Formas de preparo 	✓Dissolução dos componentes com auxílio de calor ✓Dissolução por agitação, sem aquecimento ✓Acréscimo de flavorizante
Princípios
• Cuidados durante o processo produtivo: 	
✓ Ao acrescentar insumos com temperatura alta, confirmar se estes são termoestáveis ou se há a necessidade de resfriamento prévio. 
✓ Completar o volume mediante os resultados do CQ. 
✓ Observar volatilidade das substâncias a serem adicionadas para definir ordem de acréscimo de insumos. 
✓ Fechar parâmetros de tempo de mistura, rotação, temperatura máxima utilizada para aquecimento. 
✓ Para evitar inversão (quando não se deseja essa reação) orienta-se utilizar agitação em lugar do aquecimento.
Equipamentos
Excipientes Utilizados em Xaropes
• 	Sacarose 
• 	Agente de revestimento; agente granulante; adjuvante de revestimento de açúcar; agente de suspensão; adoçante; revestimento para comprimidos; diluente para comprimidos e 
cápsulas; enchimento de comprimidos; agente de aumento da viscosidade.
•	Incompatibilidades Vestígios de metais tornam incompatível com ativos; presença de sulfitos (do refino) pode tornar incompatível.
• 	Sacarose = glicose + frutose. 
•	 O processo de produção de açúcar invertido é a hidrólise da sacarose em glicose e frutose que é acelerada por ação enzimática, de calor ou presença de ácidos. 
• 	Resultado da inversão: Mudança do “dulçor” (mais doce que a sacarose), escurecimento do xarope e, além disso, são mais susceptíveis à fermentação, pois são menos estáveis que a sacarose (por isso não é aconselhável autoclavação para essas formas farmacêuticas).
Excipientes Utilizados em Xaropes
•	Hidroxietilmetilcelulose
Agente de revestimento; agente de suspensão; revestimento para comprimidos; agente espessante; agente de aumento da viscosidade.
Tem propriedade similar à metilcelulose, mas os grupos hidroxietil o torna mais solúvel em água e as soluções são mais tolerantes a sais e tem uma temperatura de coagulação mais alta.
Considerado não tóxico e não irritante Higroscópica (local seco, longe do calor) Sem grandes incompatibilidades
• 	Hidroxipropilcelulose
	Agente de revestimento; agente emulsificante; agente estabilizador; agente suspensor; revestimento para comprimidos; agente espessante; agente viscosificante.Incompatibilidade com derivados de fenol substituídos, como metilparabeno e propilparabeno.
A compatibilidade da hidroxipropilcelulose com inorgânicos os sais varia dependendo do sal e de sua concentração.
• 	Carboximetilcelulose
	Agente de revestimento; agente estabilizador; agente de suspensão; tablet e desintegrante da cápsula; pasta para comprimidos; agente de aumento da viscosidade; agente absorvente de água.
Incompatível com soluções ácidas e com os sais solúveis de ferro e alguns outros metais, como alumínio, mercúrio e zinco. Precipitação pode ocorrer a pH.
•	Metilcelulose
	Agente de revestimento; agente emulsificante; agente de suspensão; tablet e desintegrante da cápsula; pasta para comprimidos; agente de aumento da viscosidade.
Incompatível 	
➔cloreto mercúrico 		➔fenol 		➔nitrato de prata 
➔ácido p-aminobenzóico 	➔metilparabeno 	➔propilparabeno ➔butilparabeno 		➔agentes oxidantes fortes
•	Sais de ácidos minerais (particularmente ácidos polibásicos), fenóis, taninos coagularão soluções de metilcelulose, embora isso possa ser evitado pela adição de etanol (95%) ou diacetato de glicol.
•	Com concentrações muito altas de eletrólitos, a metilcelulose pode ser completamente precipitada na forma de um gel discreto ou contínuo
• 	Metilparabeno
• 	Conservante microbiológico
•	Os parabenos são eficazes em uma ampla faixa de pH e têm uma amplo espectro de atividade antimicrobiana, embora sejam mais eficazes contra leveduras e bolores. A atividade antimicrobiana aumenta à medida que o comprimento da cadeia da porção alquila é aumentado, mas a solubilidade aquosa diminui; portanto, uma mistura de parabenos é frequentemente usados para fornecer preservação eficaz. A eficácia também é melhorada pela adição de propileno glicol (2–5%), ou usando parabenos em combinação com outros agentes antimicrobianos.
			M DE MICROBIOLÓGICO!
INCOMPATIBILIDADES 		➔Surfactantes não iônicos (Polissorbato 80) reduzem a ação do metilparabeno, mas propilenoglicol a 10% ajuda nisso! 
➔Bentonita 
➔Trissilicato de magnésio 
➔Talco ➔óleos essenciais 
➔sorbitol 
➔Atropina 
➔vários açúcares e álcoois de açúcar.
 	➔Silicato de alumínio e magnésio 
➔trissilicato de magnésio
 ➔óxido de ferro amarelo 
➔azul ultramarino O propilparabeno é descolorido na presença de ferro e é sujeito a hidrólise por álcalis fracos e ácidos fortes.
FABRICAÇÃO DE INJETÁVEIS
FABRICAÇÃO DE INJETÁVEIS 
A fabricação de medicamentos estéreis deve ser realizada em áreas limpas onde a entrada seja efetuada por antecâmaras para pessoal e/ou equipamentos e materiais. (INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN Nº 35, DE 21 DE AGOSTO DE 2019 Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Medicamentos Estéreis.)
	FABRICAÇÃO DE INJETÁVEIS 
As operações de fabricação são divididas em duas categorias:
Produtos que passam por esterilização fina
Por calor (autoclavação) / Por filtração esterilizante 
Ex: Soluções injetáveis → autoclavação ou filtração. Ex: Pó liofilizado para solução injetável → filtração.
Produtos produzidos de forma asséptica Ex: Pós para solução injetável.
PRODUÇÃO DE SOLUÇÃO INJETÁVEL TÉCNICA 
Separação / Pesagem dos Insumos Na indústria Farmacêutica, antes de iniciar qualquer processo produtivo, o setor específico solicita ao almoxarifado todo o material necessário. 
Essa solicitação é realizada por meio de documentos padronizados pelo Sistema de Qualidade. Normalmente é chamada de ORDEM DE PRODUÇÃO.
Recebimento dos materiais 
Na ordem de produção são especificadas quais as matérias primas e materiais de embalagens necessários ao lote que será produzido. Ao conferir, o responsável pela separação/pesagem desses insumos e depois entrega ao setor. 
Nessa etapa os materiais são conferidos, recebidos e adentram o ambiente de área classificada. Veja abaixo o ambiente
Preparo/lavagem de materiais de embalagem
Antes de iniciar a produção de solução injetável todos os materiais são lavados em sala limpa para que tenham o padrão microbiológico exigido pelo produto. Após lavados, secos e prontos para uso, esse material é enviado para a sala de manipulação por meio dos túneis de passagem.
Esses túneis permitem a passagem de materiais, documentos e outros utensílios necessários à produção sem que haja descontrole do nível de impurezas do ambiente.
Lavagem de ampolas
Manipulação Ao adentrarem a sala de manipulação, os materiais e matérias-primas são conferidos e inicia-se o processo de manipulação, que consiste basicamente em: 
✓Incorporação dos insumos da formulação 
✓Envase com fechamento de ampolas 
✓Esterilização Final em autoclave
Manipulação 			
✓Incorporação dos insumos no veículo 		✓Mistura 		✓Aquecimento
✓Envio de Amostras para CQ 			✓Resfriamento 	
✓Ajustes Farmacotécnicos			✓Completar o volume final
Envase
Linha produtiva 
operação contínua de lavagem, esterilização, enchimento e vedação
Estrutura do equipamento: 	zona de limpeza	
zona de esterilização
 zona de enchimento e vedação.
DESPIROGENIZAÇÃO		PRÉ AQUECIMENTO 
AQUECIMENTO 
RESFRIAMENTO
Liofilização 			Manipulação da Solução 
Filtração 
Envase 
Congelamento 
Secagem Primária e Secagem Secundária 
Tamponamento
FABRICAÇÃO DE INJETÁVEIS QUESTÕES DE CONCURSO
AMBIENTE DE ÁREA LIMPA CESPE - No que se refere a garantia de qualidade; sanitização e higiene; qualificação e validação; recolhimento de produtos; produtos; contrato de produção e(ou) análise; e instalações, julgue os itens a seguir, acerca das boas práticas de fabricação de medicamentos de uso humano. 
Na fabricação de produtos estéreis, as áreas limpas utilizadas são classificadas em quatro graus, A, B, C e D. O grau A refere-se a uma zona de alto risco operacional, como o local de envase e das conexões assépticas; o grau B, às áreas circundantes às de grau A para preparações e envase assépticos; e os graus C e D são áreas limpas em que são realizadas etapas menos críticas na fabricação de produtos estéreis CERTO
AMBIENTE DE ÁREA LIMPA FGV- A planta de produção de medicamentos injetáveis em uma indústria farmacêutica precisa ter um sistema de pressurização das chamadas “áreas limpas”, para evitar contaminação dos produtos ali produzidos.
Assinale a opção que indica a classificação de uma sala de envase asséptico de um produto injetável, segundo a RDC 17/2010, e o sentido da pressão desta sala de envase em relação ao ambiente externo (menos limpo).
A) Grau A / pressão maior que a área exterior 
B) Grau B / pressão igual que a área exterior 
C) Grau A / pressão menor que a área exterior 
D) Grau A ou B / pressão menor que a área exterior 
E) Grau C / pressão maior que a área exterior
Liofilização 2019 –IDECAN. 
Liofilização ou criodessecação é um processo de desidratação em que o produto é congelado sob vácuo. A liofilização é usada na manufatura do leite em pó instantâneo, do café solúvel e por indústrias farmacêuticas. Assinale o fenômeno físico que explica a remoção de água, nessa técnica. 
A) Condensação 
B)Sublimação 
C)Liquefação
D)Elevação crioscópica 
E)Elevação ebulioscópica
FGV- Ao final do ciclo de liofilização parte do vácuo é quebrado com a injeção de: 
A)Ar comercial. 
B)Oxigênio. 
C)Peróxido. 
D)Nitrogênio. 
E)Neônio.
Cespe	Um laboratório farmacêutico decidiu de forma voluntária recolher do mercado um lote de medicamento antineoplásico à base de carmustina. Em testes realizados com algumas unidades que estavam no mercado, o referido medicamento apresentado na forma de pó liófilo para solução aquosa injetável apresentou teor do fármaco abaixo do especifico. 
Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue os itens a seguir com base em fundamentos farmacotécnicos.
A dispensação desse medicamento na forma de pó liofilizado para reconstituição em veículo aquoso deve estar relacionada a problemas de estabilidade do fármaco em solução aquosa. CERTO
FABRICAÇÃO DE INJETÁVEIS
Água
	Veículos aquosos para injetáveis
• Água para injetáveis é o insumo utilizado na preparação de medicamentos para administração parenteral, como veículo, ou na solubilização e diluiçãode substâncias ou de preparações.
Usa-se, geralmente, água para injetáveis como veículo para injetáveis aquosos. 
➔Soluções de cloreto de sódio ou solução de Ringer ou outras soluções adequadas, preparadas com água para injetáveis, podem ser usadas em parte ou totalmente ao invés de somente água para injetáveis, se monografia não especificar de outra forma.
Ringer Lactato
• cloreto de sódio + cloreto de potássio +cloreto de cálcio + lactato de sódio
Características: Solução injetável, límpida e hipotônica, estéril e apirogênica.
Cloreto de Benzalcônio
Conservante antimicrobiano; antisséptico; desinfetante; agente solubilizante; agente molhante. 
É um composto de amônio quaternário utilizado em formulações farmacêuticas como antimicrobiano conservante em aplicações similares a outras superfícies catiônicas importantes, como a cetrimida. 
• Nas preparações oftálmicas, o cloreto de benzalcônio é um dos conservantes mais utilizados,
 ➔ 0,01-0,02% p / v. 
➔ é usado em combinação com outros conservantes ou excipientes, particularmente 0,1% p / v dissódico edetato, para aumentar sua atividade antimicrobiana contra cepas de Pseudomonas. 
➔ Nas formulações nasais e óticas, uma concentração de 0,002–0,02% p / v 
➔0,01% w / v também é empregado como conservante em pequenos volumes produtos parenterais. 
• Também foi mostrado cloreto de benzalcônio para melhorar a penetração tópica do lorazepam.
Incompatibilidades
	Alumínio, surfactantes aniônicos, citratos, algodão, fluoresceína, peróxido de hidrogênio, hipromelose, iodetos, caulim, lanolina, nitratos, surfactantes não iônicos em permanganatos, proteínas, salicilatos, sais de prata, sabões, sulfonamidas, tartaratos, óxido de zinco, sulfato de zinco, alguns misturas de borracha e algumas misturas de plástico. Foi demonstrado que o cloreto de benzalcônio é adsorvido para várias membranas filtrantes, especialmente aquelas que são fóbico ou aniônico.
Bicarbonato de Sódio
	Agente alcalinizante; agente terapêutico.
Em algumas formulações parenterais, por exemplo, niacina, bicarbonato de sódio é usado para produzir um sal de sódio do ingrediente ativo com maior solubilidade. Bicarbonato de sódio também pode ser utilizado como estabilizador por liofilização
Veículos não aquosos para injetáveis • Veículos não aquosos Veículos não aquosos utilizados parcial ou totalmente na obtenção de preparações injetáveis podem ser miscíveis ou imiscíveis com a água.
Veículos não aquosos para injetáveis
Veículos não aquosos Veículos não aquosos utilizados parcial ou totalmente na obtenção de preparações injetáveis podem ser miscíveis ou imiscíveis com a água.
SOLÚVEIS EM ÁGUA	 ✓POLIÁLCOOIS 	✓POLÍMEROS DE ÓXIDO DE ETILENO
INSOLÚVEIS EM ÁGUA	 ✓ÓLEOS FIXOS 	✓MONO E DIGLICERÍDEOS
Veículos
Substância adjuvante
• É a substância com finalidade específica adicionada às preparações injetáveis. 
• aumento da estabilidade do produto 
• não interferência na eficácia terapêutica nem no doseamento do princípio ativo; 
• não causar toxicidade na quantidade administrada ao paciente. 
• solubilizante; 
• antioxidante; 
• agente quelante;
• tampão; 
• agente antibacteriano; 
• agente antifúngico; 
• agente antiespumante
A presença de substância adjuvante deve ser, claramente, indicada nos rótulos das embalagens primárias e secundárias, em que o produto é entregue para o consumo.
➔	Se não houver contraindicação expressa, o ar dos recipientes pode ser substituído por dióxido de carbono ou nitrogênio.
➔	Não é permitida a adição de substância corante
CONSERVANTES
• 	Preparações radiofarmacêuticas injetáveis são geralmente acondicionadas em recipientes multidose. Porém, a radiação desestabiliza o conservante (exigências gerais não se aplicam).
As preparações radiofarmacêuticas injetáveis com período de vida útil maior que um dia e que não contenham um conservante antimicrobiano devem ser fornecidas em frascos de dose única. Se, contudo, a preparação for fornecida num recipiente multidose, deve ser utilizada dentro de 24 horas após a retirada da primeira dose, de forma asséptica.
As preparações radiofarmacêuticas injetáveis para as quais o período de vida útil é maior que um dia e que contenham conservante antimicrobiano podem ser fornecidas em recipientes multidose. Após a retirada da primeira dose, de forma asséptica, o recipiente deve ser armazenado em temperatura na faixa de 2 °C a 8 °C e os conteúdos utilizados no prazo de sete dias.
Recipientes para injetáveis 
• Os recipientes para preparações injetáveis devem ser fabricados com materiais que não provoquem interação com o conteúdo e possuam transparência suficiente para permitir inspeção visual. As tampas, quando usadas, tampouco podem influir na composição ou na conservação do medicamento, oferecendo perfeita vedação, mesmo depois de perfuradas várias vezes. Os recipientes para preparações injetáveis são classificados em:
• recipientes para dose única;
• recipientes para dose múltipla; 
• recipientes para perfusão.
➔	Os recipientes para dose única, ampolas e cartuchos de uso odontológico, são frascos de vidro ou de material plástico adequado; fechados pela fusão do vidro ou com a utilização de opérculos fixos ou móveis. O conteúdo só deve ser utilizado em uma única dose, não podendo ser reaproveitado.
➔	Os recipientes para dose múltipla são frascos de vidro de paredes resistentes que, depois de cheios com preparações líquidas ou com sólidos para serem dissolvidos ou suspensos, são selados com tampa de outro material. O conteúdo desses frascos pode ser removido para administração em uma única ou em várias doses.
➔	Os recipientes para perfusão são frascos com mais de 50 mL de capacidade, podendo atingir 1000 mL, selados com tampa de outro material ou não, fabricados de vidro ou de plástico. Os medicamentos envasados nesses tipos de recipientes devem ser administrados em uma única vez, com a utilização de equipos estéreis, e não podem conter agentes bactericidas ou antifúngicos. O uso de outros tipos de adjuvantes deve ser considerado cuidadosamente.
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS ROTA DE FABRICAÇÃO FUNÇÃO NA FORMULAÇÃO
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS - ROTA DE FABRICAÇÃO
• Objetivo: Fluxo livre, tamanho uniforme.
	
Fluidez do pó		
RODUÇÃO DE COMPRIMIDOS - ROTA DE FABRICAÇÃO (EQUIPAMENTOS)
Compressora		Ensaios Controle em Processo		
➔Peso médio 		➔Dureza 		➔Friabilidade 		➔Desintegração
Peso médio
REVESTIMENTO DE COMPRIMIDOS ROTA DE FABRICAÇÃO
	REVESTIMENTO DE COMPRIMIDOS
				Via oral!!!!!!
NÚCLEO É o comprimido em que excipientes usados não são destinados, especificamente, a modificar a liberação do princípio ativo nos fluidos digestivos.
COMPRIMIDO REVESTIDO Possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente, poliméricas, destinadas a proteger o fármaco do ar ou umidade; para fármacos com odor e sabor desagradáveis; para melhorar a aparência dos comprimidos, ou para alguma outra propriedade que não seja a de alterar a velocidade ou extensão da liberação do princípio ativo.
DRÁGEA Comprimidos revestidos com camadas constituídas por misturas de substâncias diversas, como resinas, naturais ou sintéticas, gomas, gelatinas, materiais inativos e insolúveis, açúcares, plastificantes, polióis, ceras, corantes autorizados e, às vezes, aromatizantes e princípios ativos.
Sistemas de Liberação Modificada
	• Comprimido revestido de liberação prolongada: É o comprimido que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a modificar a velocidade ou extensão da liberação dos princípios ativos.
• Comprimido revestido de liberação retardada: É o comprimido que possui uma ou mais camadas finas de revestimento, normalmente poliméricas, destinadas a modificar a velocidade ou extensão da liberação dos princípios ativos
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS ROTA DE FABRICAÇÃO FUNÇÃO NA FORMULAÇÃO
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS - ROTA DE FABRICAÇÃO
FARMACOTÉCNICA - PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS - REVESTIMENTOS DE COMPRIMIDOS II
RELEMBRANDO
	Existem matrizes que são solúveis em água, outras não; algumas

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