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17
ALINE CRISTINA OLIVEIRA XAVIER
ALCIONE SANTANA PEREIRA
JESSICA MESSIAS DE BRITO
MARCIVANI SOARES OLIVEIRA
PATRICIA SOUZA DO CARMO SOARES
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO - PTG
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Espigão do Oeste – RO
2020
ALINE CRISTINA OLIVEIRA XAVIER
 ALCIONE SANTANA PEREIRA
JESSICA MESSIAS DE BRITO
MARCIVANI SOARES OLIVEIRA
PATRICIA SOUZA DO CARMO SOARES
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO - PTG
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para alcance de média bimestral na disciplina de Educação Inclusiva.
Espigão do Oeste - RO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................4
2. LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA ..............................................................................................................5
2.1 LAZER COMO UM TODO ..............................................................................................5
2.2 APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA ...........................................8
2.3 INCLUSÃO DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE E NAS ESCOLAS .................................................................................................................................9
2.4 ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS .............................................................................12
3. SITUAÇÃO PROBLEMA ................................................................................................14
4. CONCLUSÃO ....................................................................................................................15
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................16
1. INTRODUÇÃO
A produção textual foi elaborada com objetivo de mostrar a deficiência desde os tempos antigos até a atualidade, mapeando a realidade nas escolas desde, lazer, acessibilidade, aprendizagem e inclusão da criança com deficiência. Mostrando também, leis que foram implementadas, parques para inclusão para mais benefícios das partes. Onde não é envolvido apenas as adaptações de políticas como também de materiais didáticos.
O aumento dos direitos relacionados aos deficientes no campo educacional, possibilitaram a inclusão e o crescimento de possibilidades que estimulem o desenvolvimento de novas habilidades para as crianças com deficiência física. Sugerindo assim que, embora necessitem de estímulos diferentes, para que cresçam perante ao meio escolar oferecido.
2. LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA.
2.1 LAZER PARA UM TODO
Com o aumento da população nas cidades, os espaços públicos, como ruas, praças e parques, se tornam lugares de lazer, de encontro e convivência de diferentes pessoas, proporcionando tanto a aproximação quanto a discriminação e exclusão social, onde o sistema ainda é falho para receber pessoas com deficiências, pois falta estrutura e segurança. 
Segundo pais de crianças com deficiência, um simples passeio a esses lugares citados acima, pode se tornar de grande constrangimento ou exclusão, pois as crianças acabam se sentindo deslocadas por não poderem brincar e se relacionar com as demais crianças.
No Brasil, foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), Lei nº 13.146, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, “destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando à sua inclusão e cidadania” (Art. 1º, BRASIL, 2015). Conforme Art. 8º da lei, é dever do Estado, da sociedade e da família assegurar a efetivação de seus direitos, incluindo o lazer. No capítulo IX trata especificamente do direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer. 
Meneghetti et al. (2013, p. 12) apontam que a inclusão:
Implica um passo maior do que a simples integração das pessoas com deficiência, uma vez que não basta estar aberta a ela a possibilidade de desfrutar de escola, trabalho, moradia, assistência médica e lazer, por um ato formal de leis ou decretos-lei promulgados, é fundamental que a estrutura dos espaços sociais e os equipamentos de lazer sejam modificados para que neles caibam todas as diferenças.
Pensando na forma de como era difícil para as crianças com deficiência poderem divertir-se em lugares públicos, mães de diferentes lugares reuniram-se para tornar um sonho em realidade: verem seus filhos brincando com outras crianças. A partir disso foi criado um projeto chamado LIA (Lazer, Inclusão e Acessibilidade), nascido em 2012, em Curitiba.
Esse projeto tem como fundadora Shirley Ôrdonio, uma mãe de 3 filhos, onde 1 deles possui deficiência, fazendo o uso de cadeiras de rodas.
Essa ideia do projeto teve início, quando em um dia de sol, Shirley levou seus três filhos ao parque e viu que apenas dois deles estavam se divertindo, pois, o parque onde estavam não possuía brinquedos adaptados e ela como mãe, não podia deixar isso passar. Logo ela deu um jeitinho e adaptou um balanço com os recursos que tinha, para que sua filha pudesse brincar, com tudo, isso gerou o maior sorriso que ela poderia ter visto. E a partir desse momento nasceu a ideia desse projeto. Onde a ideia era transformar todos os parques públicos acessíveis para que toda criança com deficiência pudesse brincar. 
Como o sonho de poder ver seus filhos com deficiência brincar em um parque público, não era apenas de Shirley ela encontrou Marina Barone que compartilhava desse mesmo sonho e partir disso o Projeto LIA começou a se multiplicar por várias cidades Brasileiras.
As crianças com deficiência têm necessidades específicas e os brinquedos existentes nos parques públicos hoje não são preparados para atende-las. As crianças com mobilidade reduzida e/ou com alterações sensoriais e intelectuais precisam de brinquedos que ampliem as experiências motoras, cognitivas e sensoriais, que gerem sensações prazerosas que favoreçam a melhora da autoestima. (www.projetolia.com.br/nossa-historia).
O projeto tem como finalidade cobrar das autoridades a implantação de brinquedos adaptados em parques públicos, praças e todos os locais que sejam de uso público comum.
Reúnem amigos, famílias, profissionais na busca pelo lazer, inclusão e acessibilidade, conscientizando a sociedade de que as pessoas com deficiência também têm garantia a este direito. Despertando assim o olhar sobre a dessemelhança, notando que isso vai além de equipamentos adaptados, ou uma simples brincadeira e sim uma sensação de igualdade.
Em 12 de Maio de 2017, o Presidente Michel Temer aprovou a Lei que garante Lazer para crianças com deficiência. Onde a mesma obriga os parques infantis a fazerem adaptações nos brinquedos.
 A Lei de nº 13.443/17, determina que todos os parquinhos públicos deverão ter, no mínimo, 5% dos brinquedos presentes adaptados.
Esse regulamento é procedente do Projeto de Lei do Senado (PLS) 219/2014. Onde foi aprovado na comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) em 09 de setembro de 2015. 
Modifica a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, para prever a obrigatoriedade da oferta, em espaços de uso público, de brinquedos e equipamentos de lazer adaptados para utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Ele abrange vias Públicas, parques e demais espaços de uso público. A partir disso os responsáveis pelos determinados ambientes terão 90 dias para se ajustarem à nova Lei. Visando assim garantia do lazer para as crianças com deficiência.
Segundo o Site www.planalto.gov.br:
Altera a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, para estabelecer a obrigatoriedade da oferta, em espaçosde uso público, de brinquedos e equipamentos de lazer adaptados para utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.
2.2 APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA:
Quando se costuma a falar em aprendizagem de crianças com necessidades especiais, logo pensamos que todas têm dificuldades de aprendizagem própria à sua condição de deficiente.
Alunos que já participam de escolas adaptadas, muito das vezes tem melhor aprendizagem e desenvolvimento seja físico ou intelectual, pois sentem-se mais à vontade, pois partilham com pessoas em suma igualdade. 
Todas as crianças são capazes de aprender: esse processo é individual e o professor deve estar atento para as necessidades dos alunos. Crianças com deficiência visual e auditiva desenvolvem a linguagem e pensamento conceitual. Alunos com deficiência mental podem enfrentar mais dificuldade no processo de alfabetização, mas são capazes de desenvolver oralidade e reconhecer sinais gráficos. É importante valorizar a diversidade e estimular as crianças a apresentar seu melhor desempenho, sem fazer uso de um único nivelador. A avaliação deve ser feita em relação ao avanço do próprio aluno, sem usar critérios comparativos. (https://gestaoescolar.org.br)
As escolas regulares devem desenvolver e implementar sistemas, se qualificando e atualizando para todo tipo de deficiência, podendo assim receber qualquer tipo de aluno. Partindo assim do princípio da igualdade, onde o mesmo não é tratar a todos a da mesma forma mais sim, onde todos tenham os mesmos direitos.  Levando os alunos de classes regulares a aceitarem e respeitarem os portadores de deficiência, tornando assim um ato de cidadania.
Nos últimos anos a educação escolar para alunos com deficiência vem ganhando atenção devido ao aumento dos mesmos às escolas comuns e também pelo fato de gerar desafios pedagógicos aos professores. A inclusão destes alunos no âmbito escolar não possui sentido algum se não estiverem inclusos em processos significativos de aprendizagem, porém é pertinente que a escola se adeque as modificações necessárias para oferecer a este indivíduo as devidas oportunidades pedagógicas (BERNAL, 2010).
Nas escolas regulares, deve-se ser investido em capacitações dos professores e profissionais, para que os mesmos sejam criativos para desenvolver atividades para o aluno com deficiência para que os mesmos sejam capazes de se desenvolver dentro da escola como os alunos normais. Deve ser avaliado situação de cada aluno, a fim de encontrar meios de garantir a inclusão efetiva dele, independente da deficiência atestada.
Trazer alternativas que garantam que o acesso permanente da criança especial, ou seja, fazendo melhorias dentro da escola, já pensando em cada tipo de deficiência que possa vir a precisar de integração da educação. Procurar aprender com a família do aluno o que é importante para ele. Pois o professor e a escola conhecendo melhor o aluno especial, será mais fácil de conseguir fazer com que o mesmo, aprenda e interaja dentro da escola.
A rede regular de ensino deve oferecer educação especial para qualquer aluno com deficiência. Esse processo exige mudanças na maneira de conduzir as aulas e também no modo de se relacionar com as turmas e famílias. Em outras palavras, é preciso preparo por parte dos educadores e profissionais envolvidos na gestão escolar. (www.educacaoinfantil.aix.com.br)
2.3 INCLUSÃO DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE E NAS ESCOLAS
Segundo Nogueira (2008) citado por Souza e Tavares (2010), no decorrer da história da humanidade o deficiente sempre foi visto como vítima, no século XV, na Roma Antiga as crianças que nasciam com alguma deformidade eram jogadas nos rios ou esgotos ou ainda deixadas nas igrejas, em abrigos onde em que ficavam isoladas da convivência social. Estas pessoas eram vistas pelo o que faltava no seu funcionamento, não havia o pensamento contemporâneo em suas habilidades ou capacidades, eram desprezadas por não saber ou conseguir nenhuma função ativa na sociedade (JANUZZI, 2004).
Com o nascimento de uma criança com deficiência ou o surgimento de alguma necessidade especial no âmbito familiar, modifica-se a rotina dentro do lar. Logo surgem vários questionamentos entre eles, sendo as perguntas mais feitas: por quê com a gente? De quem é a culpa pelo ocorrido? Como será daqui para frente? Como será o futuro dele?
A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar este estigma. (BUSCAGLIA, 1993)
A composição das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas. (http://www.scielo.br)
No antigo Egito, os egípcios acreditavam que os deficientes auditivos conseguiam se comunicar e transmitir mensagens de deuses faraós. 
 Já os gregos eram fanáticos pela perfeição, tanto oratória quanto física, onde quem nascesse com alguma deficiência eram condenados a morte. Na Roma Antiga, as crianças que nasciam surdas também não tinham direito a vida, sendo lançadas ao rio Tibre.
Com a ascensão da Igreja Católica na Idade Média, deixaram de ser vista como sub-humana as pessoas surdas e passaram a ser defendidas pela Igreja como seres dotados de Alma.
Segundo o site http://www.ampid.org.br: Na Idade Moderna, o médico e matemático Gerolamo Cardomo, inventou um código para ensinar a ler e escrever para as pessoas surdas, influenciou também o monge beneditino Pedro Ponce de Leon a desenvolver um método de educação para a pessoa com deficiência auditiva, por meio de sinais. Esses métodos contrariaram o pensamento da sociedade da época que não acreditava que as pessoas surdas pudessem ser educadas.
Gerolamo Cardomo, matemático e inventor de um método para ensinar pessoas surdas a ler e escrever.
Já na Atualidade, em 6 de julho de 2015, foi aprovada a Lei nº. 13.146/2015, conhecida como Lei da Inclusão, onde a mesma trazia garantias fundamentais para equiparação das pessoas com deficiência em relação a sociedade.
Num conceito claro, ela considera como pessoa com deficiência: Aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (https://blog.freedom.ind.br/).
Mesmo a Lei da inclusão estando em vigência, ainda se faz necessário fazer com que todos os direitos vindos com ela produzam efeitos reais. Na teoria, o progresso é muito grande, porém na prática ainda é preciso obter avanços satisfatórios, garantindo, realmente, que todos os direitos sejam concretizados.
As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças 7 de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas (Declaração de Salamanca, 1994, p. 17-18).
Segundo Sassaki (2004, p. 2): 
Uma escola comum só se torna inclusiva depois que se reestruturou para atender à diversidade do novo alunado em termos de necessidades especiais (não só as decorrentes de deficiência física, mental, visual, auditiva ou múltipla, como também aquelas resultantes de outras condições atípicas), em termos de estilos e habilidades de aprendizagem dos alunos e em todos os outros requisitos do princípio da inclusão, conforme estabelecido no documento, A Declaraçãode Salamanca e o Plano de Ação para Educação de Necessidades Especiais‟.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento. (http://www.scielo.br)
[...] inclusão estabelece que as diferenças humanas são normais, mas ao mesmo tempo reconhece que a escola atual tem provocado ou acentuado desigualdades associadas à existência de diferenças de origem pessoal, social, cultural e política, e é nesse sentido que ela prega a necessidade de reestruturação do sistema educacional para prover uma educação de qualidade a todas as crianças. (MENDES, 2006, p. 64)
2.4 ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS
É de grande importância a acessibilidade nas escolas, para crianças portadoras de deficiência, pois com a introdução a educação, minimiza os impactos causados por diferentes condições, garantindo assim o bem-estar físico e mental de cada criança.
Conforme Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), acessibilidade é:
A possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
A acessibilidade pode ser vista em diferentes formas, na educação, no aprendizado, em salas (tais como lousas, cadeiras e mesas), pátios, utensílios de cozinha (como talheres, copos), escadas, rampas, banheiros (sanitários e barras de apoio). Tudo isso deve estar apto a receber o aluno com deficiência. 
Na parte de atividade física, onde traz muitos benefícios para as crianças, sejam deficientes ou não, deve-se fazer um plano de atividade, onde as mesmas devem ser adaptadas para qualquer tipo de criança.
Procurar ajuda de diversos profissionais de fora do âmbito escolar é de grande ajuda, pois a escola deve estar sempre cobrando dos professores e profissionais presentes o aperfeiçoamento para lidar com os alunos que apresentem algum tipo de deficiência.
O contato com um psicólogo especializado em neuropsicologia ou em transtornos de desenvolvimento, por exemplo, pode ser fundamental durante o crescimento da criança. A atuação desse profissional deve ser pautada pela avaliação do ambiente no qual o aluno vive (incluindo a escola) e pelas suas condições adaptativas, para definir o melhor tipo de intervenção. (https://educacaoinfantil.aix.com.br)
A escola deve sempre mostrar ao aluno deficiente que ele faz parte do cotidiano das pessoas do meio, assim conseguem esclarecer conceitos promovendo a integração entre alunos. Deve também estimular os alunos com deficiência da mesma forma que estimularia um aluno normal. Pois dessa forma é importante, para promover a inclusão social e garantindo assim que cada sujeito tenha oportunidade de participar da sociedade, seja estudando, trabalhando ou apenas num dia de lazer.
Cabe a todos profissionais de escolas especiais, de classes especiais, de salas de apoio a portadores de necessidades especiais, aos teóricos da educação inclusiva, aos profissionais das escolas regulares e às equipes multidisciplinares e de saúde a função primordial da integração de ações, da otimização dos recursos e dos atendimentos, da criação de canais de comunicação que considerem a questão da inclusão social como prioritária e anterior à inclusão escolar. (http://www.scielo.br)
3. SITUAÇÃO PROBLEMA
Durante a leitura da situação problema contextualizada no portfólio apresentado pela faculdade, pode se observar que mesmo com leis que amparam a inclusão no lazer de crianças com necessidades especiais, ainda assim, muitos lugares deixam a desejar, impossibilitando que famílias dos mesmos tenham direitos a usufruir dos parques, praças e locais públicos e privados, ou até mesmo na própria escola da criança.
Amanda a mãe da criança citada na SP, desconfortável com a situação de que sua filha não podia brincar e interagir com as demais crianças do parque e escola. 
Amanda terá que buscar apoio não somente na comunidade onde ela quer realizar o projeto, ela terá que ir atrás de instituições governamentais e privadas, pois não será apenas de uso próprio, mas seria um bem para a sociedade necessitada. 
O projeto é de suma importância para pais e crianças que vivem essa triste realidade, de não se enquadrar nas atividades tanto em parques como em escolas. Pois para essas famílias é um sonho a se realizar de poder ver seus filhos incluídos na sociedade.
O objetivo é promover a inclusão social destas crianças, vez que são raros os parques que possuem estruturas para recebê-las. “A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) estabelecem que toda criança deficiente deve conviver com dignidade e respeito, tendo o direito ao lazer, cultura e liberdade com seus familiares e na comunidade onde vive”, salienta André Godoy.
4. CONCLUSÃO
Concluindo então, que no Brasil a inclusão ainda é precária, as escolas não estão preparadas para receber os alunos especiais, tão pouco estrutura para receber os mesmos. Os profissionais na área da educação estão cada vez mais se empenhado em se capacitar para atender as crianças com alguma necessidade especial.
Como podem ver, a acessibilidade na escola é cada vez mais de extrema importância para garantir boas experiências e permanência do aluno em sala de aula.
Já nas atividades de lazer, as crianças juntamente com a sua família, não conseguem curti os ambientes que gostariam, pois falta mais compaixão com o próximo, ao chegar em lanchonetes parques e praças as crianças são alvejadas por olhares maldosos e curiosos. Algumas situações são abordadas por perguntas desconfortáveis e isso gera aflições e constrangimento aos familiares presentes. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNAL, Cíntia de Menezes Fernandes. DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: SUBSÍDIOS DA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL. Revista Eletrônica: Polêmica, v. 9, n. 1, p. 81-91. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.polemica.uerj.br/ojs/index.php/polemica/article/viewFile/11/13
BUSCAGLIA, L. OS DEFICIENTES E SEUS PAIS. Rio de Janeiro, Record, 1993.
CASADAPTADA, Redação. LEI GARANTE LAZER PARA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA. 19 de maio de 2017. Disponível em: https://casadaptada.com.br/2017/05/lei-garante-lazer-para-criancas-com-deficiencia/ 
COMO APLICAR A ACESSIBILIDADE NA ESCOLA E QUAL A IMPORTÂNCIA DISSO? Publicado em 19 de junho de 2018. Disponível em: https://educacaoinfantil.aix.com.br/acessibilidade-na-escola/
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha, 1994.
ENTENDA COMO FUNCIONA A LEI DE INCLUSÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. 14 de outubro de 2019. Disponível em: https://blog.freedom.ind.br/
GODOY, André. PROJETO PREVÊ BRINQUEDOS ADAPTADOS PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA. Rio Claro – SP. 18 de abril de 2017. Disponível em: https://www.rioclaro.sp.leg.br/2017/04/18/projeto-preve-brinquedos-adaptados-para-criancas-com-deficiencia/
JANUZZI, Gilberta. ALGUMAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO DO DEFICIENTE. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 25, n. 3, 2004. Disponível em: https://www.rbceonline.org.br/revis ta/ index .php/RBCE/article/view/235/237
LEI Nº 13.443/2017. Brasília. 11 de maio de 2017. 196º da Independência e 129º da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13443.htm
MACIEL, Maria Regina. PORTADORES DE DEFICIÊNCIA A QUESTÃO DA INCLUSÃO SOCIAL. São Paulo, abril/2000. Disponível em: http//www.scielo.br
MENEGHETTI, A. P. et al. O PROCESSO DE INCLUSÃO PORMEIO DO LAZER. Revista Sobama, Marília, v. 14, n. 2, p. 9-14, jul./dez. 2013.
PROJETO LIA – LAZER, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE. Disponível em: https://www.projetolia.com.br/nossa-historia
SOUZA, Eliza Martins de; TAVARES, Helenice Maria. ACESSIBILIDADE DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NA ESCOLA. 2010. Disponível em: <http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosn4v2/19-pedagogia.pdf
YOSHIDA, Soraia. DESAFIO NA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA PÚBLICA. Publicado em 29 de março de 2018. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1972/desafios-na-inclusao-dos-alunos-com-deficiencia-na-escola-publica

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