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Processos de Apropriação de Gêneros Acadêmicos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA - U.E.P.G
LICENCIATURA EM LETRAS: PORTUGUÊS/ESPANHOL
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS l
ALUNA: ELIS RODRIGUES COSTA 
RA: 203565357
PROFESSORA: ALEXANDRA
POLO:CÂNDIDO DE ABREU
Atividade 5 - Tarefa: Produção textual - Fichamento (Valor: 10,0)
Nesta unidade você leu o texto Manual de gêneros acadêmicos: Resenha, Fichamento, Memorial, Resumo Científico, Relatório, Projeto de Pesquisa, Artigo científico/paper, Normas da ABNT de Magna Campos. Agora está na hora de colocar em prática o conhecimento adquirido, e para isso nada melhor do que elaborar um texto do gênero textual estudado.
Orientações: 
Para realizar esta atividade, releia atentamente o texto Os processos de apropriação de gêneros acadêmicos (escritos) por graduandos em letras e as possíveis implicações para a formação de professores/pesquisadores das autoras Micheli Gomes de Souza e Lívia Maria Turra Bassetto e elabore um FICHAMENTO TIPO CITAÇÃO. A atividade deverá ser postada no AVA para correção e não tem limite de linhas. No entanto, como o artigo tem 25 páginas, para produzir um bom fichamento é necessário no mínimo 3 laudas. 
FICHAMENTO
 
SOUZA, Micheli Gomes de; BASSETTO, Lívia MarIia Turra. Os processos de apropria ção de gêneros acadêmicos escritos por graduandos em letras e as possíveis implicações para a formação de professores /pesquisadore s. RBLA, Belo Horizonte, v. 14, n. 1, p. 83 - 110, 2014. 
 
“O conceito de gênero, amplamente aceito e utilizado como núcleo da organização curricular no ensino público, por meio de diretrizes dos PCN de Língua Portuguesa, está longe de ser um conceito unívoco na exp licação e a grupamentos das univesidades de textos existentes 
[...].’’ (p. 85). 
 
“Um gênero compreende uma classe de eventos comunicativos, cujos membros compartilham de llguns conjuntos de propósitos comunicativos. Esses propósitos são reconhecidos pelos membros especialistas da comunidade discursiva de origem, e assim constituem a lógica para o gênero. Essa lógica molda a estrutura esquemática do discursoe influencia e constrange a escolha de conteúdo estilo.(SALES, 1990, p. 58) .’’ (p. 85 ). 
 
“Os gêneros acadêmicos são entendidos, como os textos escriitos que são produzidos e que circulam no âmbito universitario como meio de comunicação entre professores, pesquisadores e a lunos, com diferentes propósitos comunicativos como, por exemplo, divulgação de pesquisa, relatorios de atividades,etc. ’’ (p. 86 ). 
 
“Em relação ao discurso acadêmico, Aranha (2006, s. p.) afirma que o mesmo é ‘per meado de caracteristicas linguísticas e arrgumentativas inerentes’ e divide-se entre o discurso oral (palestra, aulas etc.) e o discurso escrito ( resenhas, resumos etc).’ ’ (p.86). 
 
“[... ], entendemos comunidade discursiva como uma rede hierárquica de relações entre indivíduos que compartilham objetivos comuns mínimos, com mecanismos de intercomunicação mater alizadosem gênero textuais orais ou escritos [... ] .’’ (p.87). 
 
“Para que a participação ativa no meio acadêmico se efetive, faz-se necessário que esses pesquisador es se tornem letrados na área, pois, para ser membro de uma dada co munidade discursiva, é preciso manejar convicções comunicativas /pragmáticas dessa comunidade 
(SPACK ,1988, p. 36).’’ (p. 87). 
 
“Ter-se adaptado à escrita é diferente de ter aprendido a ler e a escrever. Aprende r a ler e escrever significa adquira uma tecnologia, de codificar e decodifica a língua escrita.O indivíduo letrado não só é aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura de escrita. (SO A R ES, 1998, p. 40).’ ’ (p. 88). 
 
“A necessidade de dominar gêneros acadêmicos é inquestionável, mas o meios para alcançar esse domínio parecem ser limitados. Curso de gradua ção no Brasil não inclue m disciplinas cujos objetivos são desenvolver as habilidades de escrita dos alunos, nem mesmo em sua língua materna [... ], embora seja esperado que os a lunos publiquem os resultados de suas investigações. (ARANHA 2009, p. 465).’’ (p. 89 ). 
 
“Em síntese, faz-se urgente que a formação de professores /pesquisadores, em algumas situações, seja repensada de modo a preparar tais pesquisadores para a produção de gêneros acadêmicos, tornando-se, assim, letrados.’’ (p. 90 ). 
 
“O primeiro principio é de que o entendimento do ato de escrever como uma pratica social pressupõe a diferenciação entre escrever grafar e escrever textos e construir significados sóciocompartilhados. O segundo é de que, para que a produção textual seja pratica social, é necessário ter a conclusão mais rica do ato de escrever em si [...]. (MOTTA - ROTH, 2006, p. 504).’’ (p. 96 ). 
 
“O potencial pedagógico do gênero pode variar de acordo com o nível de proficiênc ia na língua em que os textos são produzidos, mas a consciência do conceito de gênero realmente parece ajudar qualquer estudante pesquisador novato a escrever a aumentar as suas chances de publicar. (ARANHA, 2009, p. 481 ).’’ (p.101). 
 
“Com base em SALES (1990), a falta de conhecimento do gênero acadêmico faz com que esses alunos não compreendam que todo gênero é um conjunto de eventos co municativos, com propósitos comunicativos específicos compartilhados pelos membros dessa comunidade discursiva .’ ’ (p. 103). 
 
“Dessa forma, podemos afirmar que não há um processo completo de letramento desses alunos em relação à escrita acadêmica, pois, de muito se ler, pouco se produz dos gêneros acadêmicos. Consequentemente seria necessário repensar o papel da universidade para inclusão efetiva desses graduandos na comunidade acadêmica, promovendo-se o letramento numa comunidade de prática [...].’ ’ (p.108). 
 
 
 
CARELL I, Ana Esmeralda; BARTALO, Linete; CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes da; SILVA, nael Cristina Assis da; CORDEIRO, Nilza Maria de Souza. Leitura na universidade : resultados preliminares de um estudo. Departamento de ciências da informação /CEAC, Londrina, 2006. 
 
“A leitura pode ser compreendida como um processo complexo que se inicia e se desenvolve, ao longo da vida do indivíduo, sendo em nossa cultura, predominante mente, aprendida na escola, em função das experiências criadas nos contextos formais de ensino e aprendizagem.’’ 
(p. 3). 
 
“Quanto ao nível escolar, onde o ensino deva ser enfatizado, na literatura consultada se identificou diferentes ênfases, Molina (1992) sugeri que essa ênfase deve ocorrer já na escola materna l, enquanto para Sampaio (1982), p. i) ‘caberia à universidade, como agencia formadora de profissionais que deveram ter maior probabilidade de intervir na sociedade, dar um destaque especial ao ensino da literatura, para preparar leitores criticos e criativos’ [...]. ’’ 
(p. 3). 
 
“Além da leitura ser essencial no processo de ensino a prendizagem, há de ser destacado ainda, conforme sitter (1997, p. 11 ) que no ensino superior “é a última oportunidade para tornar o cidadão em leitor competente, crítico, frequente, criativo que compreende e usa de forma adequada as informações obtidas via texto.’’ (p. 4). 
 
“É evidente assim esperar que Universidade, dado a importância da leitura neste contexto, o compromisso de traba lhar forma s de remediar e desvendar o comporta mento de leitura dos alunos. sitter (1997, p. 12) sugere que “o quadr o universitário prismade necessidades dos alunos, são conveniente a manutenção e o desenvolvimento de programas de leitura [...], nos serviços de atendimento ao aluno e mesmo nas disciplinas.’’ (p. 4). 
 
“é através da leitura que o estudante constrói, ele mesmo, o próprio curso univers itário. Na leitura crítica e constante, ele assume pessoalmente o processo de sua aprendizagem. Aprende a discernir, discriminar, organizar, coordenar, compreender, explicar caracterizar, formular, confrontare interpretar, incorporar e assimilar os conteúdos apresentados.’’ (Marobin 1983, p.102).’’ (p.7). 
 
“A leitura como lazer poderia representar uma possibilidade de ampliação de horizontes, como sugere Moraes (1996, p. 12) ao afirmar que, ... lemos para sonhar e para a prender a sonhar ... a melhor maneira de começar a sonhar é por meio dos livros... aprender a dedicar -se totalmente a leitura, é viver inteiramente como personagens de um romance... ’’ (p. 8 ).

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