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TEORIAS ADMINISTRATIVAS

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TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
HISTÓRIA DA ADMINSITRAÇÃO
· 384 a 322 A. c. Aristóteles – estudou a organização do Estado;
· 1561 a 1626 Francis Bacon – alia teoria e experiência no processo evolutivo da administração;
· 1596 a 1650 René Descartes – lança as bases do método científico moderno; criou as coordenadas cartesianas. Determinou o princípio da divisão do trabalho, da ordem e da hierarquia;
· 1723 a 1790 Adam Smith – Publicou o ensaio sobre a Riqueza das Nações; Preconizava a aplicação dos princípios da especialização do trabalho, do controle dos resultados e da remuneração do operário;
DEFINIÇÕES: “Arte de se conseguir que as pessoas façam as coisas”. (FOLLETT)
“É um processo de planejamento, organização, liderança e controle do trabalho dos membros da organização e do emprego de todos os outros recursos organizacionais para se atingir os objetivos estabelecidos”. (STONER)
“É um conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado”. (AURÉLIO)
“Processo de interação entre profissionais de uma organização, visando atingir objetivos e metas propostos, assim, como os surgidos durante o processo, tendo como premissa a realização institucional a serviço do homem”.
EVOLUÇÃO E HISTÓRIA DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Sofreram influências sociais, políticas, culturais e econômicas no decorrer da história da humanidade;
CATOLICISMO – marcante hierarquia, presente na autoridade de cargos da igreja e na existência de um poder centralizado em uma só pessoa;
MILITARISMO – presença de unidade de comando, presença de hierarquia, dicotomia entre o pensar e o fazer, disciplina e unidade de direção;
ECONOMISTAS LIBERAIS – liberdade econômica, livre concorrência, livre negociação entre patrão/empregado, livre comércio, racionalização do trabalho;
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - Transformação econômica e social – século XVIII; Produção em escala; Uso intensivo de máquinas; Concentração de trabalhadores; Divisão social do trabalho; As máquinas substituem os homens; A energia motriz substitui a humana; Sistema fabril substitui o doméstico; Aumento da produção; Fortalecimento da burguesia e hegemonia naval; Racionalização do trabalho; A madeira é substituída por metal; Novos métodos permitem o aumento da produtividade e a racionalização do trabalho; As máquinas se difundem na mineração e indústria têxtil; A invenção das locomotivas e dos navios a vapor acelera a circulação das mercadorias; Criação de 2 classes: empregados e empresários Empresários – donos dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas; Empregados – vendem sua força de trabalho em troca de salário;
TEORIA CIENTÍFICA: Frederick Winslow Taylor – 1856 a 1915;
Objetivos da Administração Científica:
Eliminar todo desperdício de esforço humano: estudos de tempos e movimentos 
Adaptar o operário à tarefa 
Treinar os operários para que respondam às exigências dos respectivos trabalhos 
Maior especialização de atividades: desenho de cargos e tarefas baseados na divisão do trabalho e na especialização do operário 
Estabelecer normas bem detalhadas de atuação no trabalho: padronização, condições de trabalho, supervisão funcional, salários e prêmios. Frederick Winslow Taylor – 1856 a 1915; Surgiu pela necessidade de aumentar a produtividade através do aumento da eficiência dos operários;
Questionamentos de Taylor:
Pode-se eliminar algum elemento do trabalho ou unificar algumas partes da operação?
Consegue-se melhorar uma sequência dessas tarefas?
Existe uma forma melhor de executar um trabalho?
As ideias de Taylor vieram pelos seus anos de experiência nas empresas onde ele trabalhou.
TEORIA CIENTÍFICA
Frederick Winslow Taylor
Midval Steel: estudou e marcava o tempo dos empregados ao executarem diversas tarefas na linha de produção. Após análise, verificou como a tarefa deveria ser realizada. Os operários tinham medo de realizar as tarefas com mais rapidez pois temiam ser dispensados. Foi implantado o salário diferenciado por produtividade.
Simonds Rolling Machine e Bethlehem Steel: estudou e marcou o tempo dos melhores empregados; fez treinamento dos métodos dos mais eficazes; introduziu o período de descanso na jornada de trabalho; sistema de salários diferenciados;
Resultados: os custos baixaram, aumentou a produtividade e lucros, melhorou a qualidade e o moral dos funcionários.
Henry Gantt – 1861 a 1919;
Reconsiderou o sistema de incentivo de Taylor. Quem cumprisse sua tarefa diária, ganharia um abono de $ 0,50 cents por dia. O capataz ganharia um abono pelos operários que atingissem o padrão.
Frank e Lillian Gilberth – 1868 a 1924 e 1878 a 1972;
Elaboraram um plano de promoção para o funcionário; ele executaria seu trabalho, aprenderia o trabalho imediatamente acima do seu e treinaria o seu substituto ao mesmo tempo, de forma que ele executaria, aprenderia e ensinaria concomitantemente.
Incentivo salarial e o prêmio compatível à produção.
Os seguidores da administração científica foram denominados engenheiros da administração, surgindo daí o conceito de “homem econômico”, segundo o qual o homem é motivado pela remuneração material(quanto maior a remuneração, maior a produção). 
Foram realizados estudos sobre a adequação do ambiente físico no trabalho, estudando-se a influência da iluminação e ventilação na produção. A supervisão funcional foi necessária para caracterizar a autoridade funcional, sendo que o trabalhador passou a reportar-se aos supervisores de acordo com as tarefas que desenvolvia.
TEORIA CIENTÍFICA - Crítica:
Aspecto mecanicista;
Homem como peça de uma engrenagem e não ser humano;
Ênfase na especialização;
Não consideração das influências do grupo no desempenho individual;
Não consideração na estrutura informal como influência no comportamento dos grupos;
Padronização tolheu a iniciativa e a criatividade;
Teoria essencialmente prescritiva e normativa.
A Teoria Científica e a enfermagem:
A preocupação com o “Como fazer” tem sido a preocupação constante da enfermagem enquanto prática profissional.
 A divisão do trabalho aliada à padronização das tarefas tem norteado essa prática.
Elaboração de manuais de técnicas e de procedimentos tem sido uma grande preocupação dos enfermeiros. 
As escalas diárias de divisão do trabalho típico da fase mecanicista.
Assistência de enfermagem fragmentada. O executor se distancia do todo que é a assistência para se fixar na parte que é a tarefa. 
A assistência integral ao paciente só é dada aos mais graves.
A Teoria Científica e a enfermagem
Florence Nightingale foi considerada a enfermeira pioneira a introduzir a administração no ambiente hospitalar; o princípio da divisão do trabalho na enfermagem: ladies nurses deveriam pensar e administrar o trabalho e as nurses deveriam executá-lo 
TEORIA CLÁSSICA
Henry Fayol – 1841 a 1925;
Henry Fayol – 1841 a 1925;
Sistematizou o comportamento administrativo;
“Com previsão científica e métodos apropriados de administração, os resultados satisfatórios eram inevitáveis”.
A administração não é um talento pessoal, mas pode ser ensinada. Ele dividiu as operações de uma empresa em 6 atividades interdependentes:
Técnicas – produção e fabricação de produtos;
Comerciais – compra e venda de matéria prima e produtos;
Financeiras – obtenção e aplicação de capital;
Segurança – proteção dos empregados e propriedades;
Contábeis – registro e cálculo de custos, lucros,dados estatísticos;
Administrativas – planejamento, organização, comando coordenação e controle;
DEFINIÇÕES SEGUNDO FAYOL
Planejamento: estabelecimento de rumo de ação que permita que a organização atinja seus objetivos;
Organização: mobilização de recursos materiais e humanos da organização para colocar em prática os planos;
Comando: direção dos empregados, fazendo-os executar o trabalho;
Coordenação: certificação de que os recursos e as atividades da organização estão em harmonia para atingirem os objetivos desejados;
Controle: acompanhamento dos planos para assegurar sua correta execução;
PRINCÍPIOS DA ADMINSTRAÇÃOSEGUNDO FAYOL
DIVISÃO DO TRABALHO
Quanto maior fosse a especialização do pessoal, mais eficiente seria seu trabalho;
AUTORIDADE
As ordens administrativas teriam de ser cumpridas para que as coisas acontecessem;
DISCIPLINA
É necessário haver respeito por parte dos membros, pelas regras e acordos que regem uma organização;
UNIDADE DE COMANDO
As instruções que seriam dadas a um funcionário deveriam ser oriundas de uma só pessoa;
UNIDADE DE DIREÇÃO
As atividades com um mesmo objetivo na organização deveriam ser dirigidas poum único administrador, de acordo com um único plano;
SUBORDINAÇÃO DO INTERESSE INDIVIDUAL AO BEM COMUM
Qualquer que fosse a organização, seus interesses seriam prevalentes em relação aos de seus funcionários;
DIVISÃO DO TRABALHO
Quanto maior fosse a especialização do pessoal, mais eficiente seria seu trabalho;
AUTORIDADE
As ordens administrativas teriam de ser cumpridas para que as coisas acontecessem;
DISCIPLINA
É necessário haver respeito por parte dos membros, pelas regras e acordos que regem uma organização;
REMUNERAÇÃO
Deveria haver justiça na relação remuneração paga X trabalho executado;
CENTRALIZAÇÃO
A responsabilidade final deveria ser dos administradores;
HIERARQUIA
Deveria haver uma linha de autoridade bem definida na instituição, desde a administração superior até o nível mais baixo da organização;
ORDEM
As coisas e pessoas deveriam estar no lugar e hora certos, assim como as últimas deveriam ocupar os cargos que mais se adaptassem a elas;
EQUIDADE
Deveria haver amizade e justiça entre administradores e subordinados;
ESTABILIDADE DE PESSOAL
Não deveria ocorrer alta taxa de rotatividade de pessoal em uma organização ;
INICIATIVA
Os subordinados deveriam ter a liberdade de conceber e executar seus planos;
ESPÍRITO DE EQUIPE
O espírito de equipe em uma organização daria um sentido de unidade a ela; 
Crítica à Teoria Clássica: Abordagem simplificada da organização formal (relação entre as pessoas não valorizadas)
Caráter prescritivo e normativo - determina regras comportamentais
A Teoria Clássica e a enfermagem: A estruturação rígida e hierarquizada estabelece a subordinação integral de um indivíduo a outro e de um serviço a outro.
 Os organogramas mostram linhas de subordinação integral definidas e compatíveis com o poder atribuído, pela organização, às pessoas que integram esse serviço. As pessoas e as relação interpessoais não são devidamente consideradas, e as propostas de trabalho resultam em atividades rotineiras com avaliações exclusivamente quantitativas.
A preocupação com a quantidade é maior do que com a qualidade.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Elton Mayo – 1880 a 1949.
Elton Mayo – 1880 a 1949. Ele e seus companheiros da Universidade de Harvard realizaram um estudo do comportamento humano em situações de trabalho.
Pretendiam mostrar que as condições de trabalho influenciavam na produtividade, mas concluíram que o fator psicológico interferia mais diretamente no trabalho do que o fator fisiológico.
Os pressupostos da teoria clássica da administração, que considerava, a recompensa econômica como o único incentivo e a divisão do trabalho e a especialização como fatores determinantes do desempenho dos indivíduos foram refutados, considerando as recompensas sociais determinantes para o desempenhos dos indivíduos. 
Salientou a importância da organização informal.
Passou a chamar a atenção para a importância da cooperação entre os trabalhadores nos resultados da produção.
Teoria das Relações Humanas: motivação, liderança, comunicação, dinâmica de grupo.O homem econômico da Teoria Científica passou a ser denominado homem social.
Crítica à Teoria das Relações Humanas
Forma paternalista de administração, onde, na busca da harmonia, os conflitos eram abafados, e os confrontos entre o empregado e a administração, ignorados.
Confronto das Ideias Clássicas
Crença na possibilidade de superação do conflito
Ingenuidade
Enfoque manipulador: colocar a organização informal a serviço da organização formal
A Teoria das Relações Humanas e a enfermagem
Na administração do pessoal de enfermagem, a liderança surge como estratégia de condução de grupo até os dias de hoje. A comunicação adequada entre os membros do grupo é relevante para a otimização da assistência.
A motivação do pessoal deve estar na preocupação em ter condições de trabalho que estimulem o pessoal de enfermagem.
Teoria Comportamentalista
Nesta teoria, a preocupação com a estrutura transferiu-se para o processo e para a dinâmica organizacional. A ênfase, entretanto, continuou a ser mantida na variável pessoas.
Essa teoria estudou o comportamento das pessoas e, principalmente a motivação humana.
Assim, é importante ressaltar a Teoria da Motivação concebida por Maslow, que considerou as necessidades básicas de forma hierárquica, sendo as necessidades:
Fisiológicas: água, ar, alimento, sexo.
Segurança: segurança, ordem, liberdade e controle do medo;
Sociais: amor, afeição, sentimento de participação e contato humano;
Estima: auto respeito, realização;
Auto realização;
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
Segundo Maslow, uma necessidade humana só estaria presente quando a necessidade imediatamente anterior tivesse sido atendida. Esta teoria contribuiu para a Teoria Comportamentalista.
Auto-realização – Estima – Social – Segurança - Fisiológicas
Evidenciou os diferentes estilos com que os administradores dirigiam seu pessoal, e uniu a escolha do estilo às convicções que os administradores tinham a respeito do comportamento humano.
Teoria Comportamentalista - McGregor
McGregor concebeu os estilos dos administradores segundo 2 pressupostos a respeito do comportamento humano. O primeiro, que denominou Teoria X, concebeu o homem como um ser indolente, preguiçoso, irresponsável, dependente e resistente a mudanças. O chefe adotaria um estilo duro, autoritário, inflexível e controlador. O segundo denominou Teoria Y, concebendo o homem responsável, adepto ao trabalho, criativo, dinâmico. O chefe seria democrático, inovador.
Crítica à Teoria Comportamentalista
Segundo esta teoria, todos os indivíduos possuem as mesmas necessidades, e estas são passíveis de hierarquização.
A Teoria Comportamentalista e a enfermagem: Na enfermagem, são encontrados a adoção do estilo X, coerentes com a centralização das decisões e do poder na cúpula administrativa. No estilo Y, há uma ampla discussão sobre os valores da instituição.
TEORIA BUROCRÁTICA: Max Weber – 1864 – 1920. 
Max Weber – 1864 – 1920. Sociólogo alemão, foi considerado o primeiro teórico das organizações. Ele estudou as organizações sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade, isto é, na adequação dos meios utilizados nas organizações segundo os resultados almejados.
A forma burocrática visava organizar detalhadamente a empresa e controlar rigidamente suas atividades. A proposta burocrática visa à eficiência organizacional como objetivo básico, e para tanto detalha pormenorizadamente como as coisas deverão ser feitas. Caráter racional da divisão do trabalho. Impessoalidade nas relações humanas no trabalho. As rotinas são evidenciadas, bem como as especialidades e a remuneração condizente com o cargo.
Crítica a Teoria Burocrática: Exagerado apego às regras, normas e regulamentos em detrimento ao ser humano; Impessoalidade no relacionamento humano; Necessidade de exibir símbolos que evidenciam o poder.
A Teoria Burocrática e a enfermagem: Bem presente na enfermagem. O pessoal de enfermagem passa a ter características profissionais, de técnicos especializados, com comportamentos e posições
estrategicamente definidos pelo grupo que detém o poder na organização. A prática exageradamente influenciada pelas normas, tem contribuído para uma prática administrativa estanque, baseada em regras e normas obsoletas com poucas perspectivas de mudanças
Teoria dos Sistemas: Década de 50
Ênfase: No ambiente
Organização como Sistema Aberto-Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba, composto de partes interdependentes
 Sistema : Qualquer entidade, conceitual oufísica, composta de partes inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-dependentes
Organização como Sistema Sócio-Técnico
Subsistema Técnico 
Infra-Estrutura física
Máquinas e Equipamentos
Tecnologia
Especificidades das Tarefas
Subsistema Social
Pessoas / Relações sociais
Habilidades / Competências
Necessidades / Aspirações
O sistema reage globalmente quando uma de suas partes é estimulada. Os sistemas podem ser abertos ou fechados.
 Os fechados não intercambiam com o meio ambiente e não recebem influência destes.
Os sistemas abertos intercambiam matéria e energia, restaurando assim suas perdas de energia. 
Crítica à Teoria de Sistemas: Teoria muito recente, sem críticas.
A Teoria de Sistemas e a enfermagem: As organizações são aceitas como subsitemas do sistema maior, que no caso é o sistema de saúde. Esses sistemas intercambiam entre si matéria e energia. O subsistema organizacional seleciona e aceita, do sistema maior, apenas insumos compatíveis com sua política e diretrizes.
Teoria Contingencial: Procura aplicar os conceitos das diversas escolas administrativas a situações concretas. Sua aplicabilidade determina que muitas vezes os métodos altamente eficientes em uma situação que não funciona em outras. A empresa deve ajustar-se ao ambiente e a tecnologia. A tecnologia influencia de forma marcante na estrutura e dinâmica da organização. 
Todas as organizações dependem de algum tipo de tecnologia, que assume posição de destaque pelo fato de permear toda a atividade de produção e de prestação de serviços, determinando não só a natureza da estrutura e do comportamento organizacional, como também a eficiência dos meios utilizados e a eficácia de seus resultados.
Crítica a Teoria Contingencial: Por ser recente, ainda é pouco percebida na prática administrativa. É considerada integrativa por absorver conceitos de diferentes teorias administrativas. Admite conceitos relativos e não absolutos.
A Teoria Contingencial e a enfermagem: Pode ser percebido como referencial de propostas administrativas de um ou mais administradores, mas não embasando políticas e diretrizes institucionais.
Fatores inerentes à sociedades que abrigam as organizações e os grupos interferem e determinam as propostas e as práticas desses grupos. Assim, o sistema econômico, as propostas sociais, o regime político, os planos e programas educacionais e de saúde, interferem, diretamente no desempenho das instituições de saúde, moldando sua filosofia, estabelecendo suas políticas, diretrizes e estrutura administrativa.
III - FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
· Planejamento
· Organização
· Controle
· Direção 
· Coordenação de pessoal
As práticas profissionais abrangem vários enfoques
· Os profissionais estudam o comportamento do homem no trabalho, e os fatores que interferem nesse comportamento;
A administração contribui para que o enfermeiro concretize seu trabalho junto a equipe de enfermagem;
Henri Fayol (1925) Autor da teoria clássica da administração, que priorizava a estrutura organizacional, identificou as funções da administração: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. 
Segundo Marquis e Huston (1994), as funções administrativas da enfermagem são: planejamento, organização, coordenação de pessoal, direção e controle.
· Planejamento: Engloba a determinação da filosofia, metas, objetivos, políticas, procedimentos e normas; 
· Execução de projeções de curto e longo prazos; 
· Determinação de um curso contábil de ação; 
· Gerenciamento de mudanças planejadas;
	“Planejamento é a arte de fazer escolhas e de elaborar planos para favorecer um processo de mudança” (KURCGANT, 2005).
· “O planejamento é um processo contínuo que visa possibilitar uma postura ativa dos gestores de uma organização na sua relação com os clientes/cidadãos e com o meio em que ele atua. Como a realidade é dinâmica, não existem planos definitivos e fechados, sendo necessário considerar as incertezas deles, deixando margens para os imprevistos.”
· (ALMEIDA et al., 2005). 
· Organização: Organizar significa estabelecer a estrutura para executar os planos, determinando o tratamento mais adequado a ser dado ao paciente e agrupar as atividades para atingir as metas da unidade .
· O serviço de enfermagem usa o manual da divisão para proporcionar essa assistência mais segura, onde estão o regimento do serviço, e o organograma, além do sistema de comunicação, de controle e monitoramento;
· Coordenação de pessoal: Consiste em recrutar, entrevistar, contratar e orientar funcionários, além de elaborar as escalas de serviço, promover a educação continuada, enfim executar ações junto aos funcionários da enfermagem para promover o desenvolvimento dos mesmos;
· Direção: Compreende várias funções relacionadas ao pessoal de enfermagem, incluindo a motivação dos funcionários, a administração dos conflitos, delegação de responsabilidades, comunicação e incentivo a colaboração;
O sistema de comunicação é de grande importância para a divisão de enfermagem e também para toda a organização;
· Para que a comunicação seja realizada, são necessários vários recursos:
· Passagem de plantão;
· Prontuário do paciente;
· Livro de ocorrências com registros de fatos notáveis;
· Reuniões;
· Comunicação por escrito;
· Ordens de serviço;
· Quadro de avisos;
· Relatórios mensal e anual;
· Visitas a pacientes e as unidades de serviço;
· Informatização. 
· Controle: Envolvem a avaliação de desempenho, contabilidade fiscal, controle de qualidade, controle ético, legal, profissional e acadêmico;
O serviço de enfermagem usa várias metodologias no seu sistema de controle, mas o principal objetivo é assegurar uma assistência segura e livre de riscos, com maior resolutividade e desempenho;
· Alguns dos métodos usados são: Controle de medicamentos através do estoque mínimo na unidade, com conferência diária, adoção de dose unitária, revisão e reposição do carro de emergência, requisição individual para cada paciente do material de consumo, verificação periódica de equipamentos, inventário do patrimônio da instituição, controle de assiduidade e pontualidade dos funcionários, mantendo programas de capacitação, mantendo a equipe motivada;

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