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MELISSA XAVIER PLANO DE AULA 4° período – 1°B 1 CASO 2 – ESQUITOSSOMOSE A esquistossomose também chamada de “doença do caramujo” ou “barriga d’agua”, é causada por Platelmintos (vermes achatados) da classe Trematoda. No Brasil a espécie responsável pela doença em humanos é o Schistosoma mansoni e o tem como hospedeiro intermediário caramujos de água doce do gênero Biomphalaria. As larvas chamadas cercárias saem do caramujo e podem penetrar ativamente na pele e mucosas das pessoas que nadam ou ficam períodos dentro de rios e lagos com caramujos contaminados. As cercárias na corrente sanguínea se transformam em esquistossômulos e chega até o pulmão, deste, migra dos capilares pulmonares para a circulação sistêmica que o leva até à veia porta e se transforma em vermes adultos que se reproduzem (causam a ascite). Vermes adultos macho e fêmea migram juntos contra o fluxo sanguíneo da veia porta até os vasos mesentéricos ou da vesícula, onde a fêmea produz ovos. Os ovos migram através do intestino ou da parede da bexiga para ser eliminado ao meio ambiente pelas fezes ou urina. Por onde passa, o ovo desencadeia intensa inflamação. Os ovos que não são eliminados para o meio externo ficam alojados nos mais diversos tecidos. Uma vez preso em alguma parte do corpo, o ovo estimula um processo inflamatório e formação de granulomas que é o causador das complicações da doença. Devido a penetração da cercária pode ocorrer dermatite cercariana (1-2 semanas) e a partir da 5ª. semana o aparecimento de diarreia sanguinolenta, febre elevada, anorexia, náuseas, vômitos, hepatoesplenomegalia, manifestações pulmonares, astenia e tontura. Parasitologia MELISSA XAVIER PLANO DE AULA 4° período – 1°B 2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar as formas do parasita no ciclo celular. No caso de schistosoma mansoni, platelminto (Trematódeos) causador de esquistossomose, possui um ciclo heteróxeno, ou seja possui dois hospedeiros (definitivo – homem/ intermediário – caramujo: molusco Biomphalaria spp de água doce). Contudo o parasita tem como fase: ovo – mirácidio - esporocistos I e II – larva cercária – esquistossômulo – vermes adultos Discutir o modo de transmissão e os sintomas. (transmissão – vetor caramujo biophalaria). A manifestação clinica corresponde de acordo com a fase da doença, portanto caso corresponda a fase aguda/inicial – o paciente pode se encontrar assintomático ou sintomático com manifestações clinicas cutâneas (exantema; purido; processo inflamatório; hipersensibilidade do tipo 1) e gerais (resposta inflamatória a patógenos- eosinófilos); ou a fase crônica/ tardia – no qual o paciente apresenta uma clinica intestinal, hepática (fibrose periportal sem esplenomegalia), hepatoesplênica (fibrose periportal com esplenomegalia) e outras formas clinicas como vasculopulmonar, glomerulopatia, neurológica etc. Ademais as manifestações clinicas gerais contam com Febre de Katayama, caracterizada por linfodenopatia, febre, cefaleia, anorexia, dor abdominal e disenteria (com sangue nas fezes), náuseas, vômitos e tosse seca. Eosinofilia, obstrução vascular por morte de esquistossômulos, necrose tecidual por desintegração do parasito, processo inflamatório. Intestino: abdome distendido e doloroso à palpação - Fase Aguda com formação de imunocomplexos (com artralgia, febre, lesão com glomerulonefrite) RECAPITULANDO ..... Fibrose obstrui a veia porta / dificulta a passagem do sangue / pressão do Sistema porta eleva (hipertensão portal) Hepatomegalia: congestão (acúmulo de sangue) e edema no MELISSA XAVIER PLANO DE AULA 4° período – 1°B 3 fígado + hiperplasia de células de kupffer Esplenomegalia: congestão e edema no baço + hiperplasia de LB Intestino: congestão e edema no estômago e intestino O sangue cria anastomose (circulação colateral) Varize esofágica (tentativa de compensar a circulação portal. Ascite (acúmulo de líquido na cavidade peritoneal) Hipertensão portal (aumento da pressão) / vasodilatação (tentativa de conter a pressão arterial elevada), ativação de vasconstritores (incluindo o Sistema renina- angiotensinaaldosterona) + eliminação do hormônio antidiurético (retenção de sódio e consequentemente água Distinguir as fases do ciclo de vida do parasita que ocasiona a doença esquistossomose A cercaria penetra a pele do homem vai para o sangue, transforma se em esquistossomulo, chega no pulmão (1 dia) migra para os capilares, vai para circulação sistêmica (CADA VEZ QUE EL PASSA POR UM ORGÃO TRAZ COMPLICAÇÕES) – CORAÇÃO, PULMÕES, INTESTINO, FÍGADO, chega na veia porta 9° dia) transforma se em verme adulto, começa a se reproduzir causando ascite por aumento da pressão na veia porta e obstrução, vai para as veias mesentéricas e as fêmeas copulando vai gerar ovos, onde esse ovo cair pode desencadear INFLAMAÇÃO CRÔNICA, um granuloma (aglomerado de células - TENTATIVA DO SISTEMA IMUNE EM CONTER A DOENÇA) que será o causador de doenças, ou seja, apresentará sintomas (náusea, vômitos, febre elevada, hepatoesplenomegalia, astenia, tontura) – de 2° a 5° semana. Obs: os ovos só aparece nas fezes após 40 dias. ESQUISTOSSÔMULO(LARVA)- FORMA ATIVA - reprodução sexuada - dimorfismo sexual - Viabilidade: 3-10 anos de penetração: 8 horas MELISSA XAVIER PLANO DE AULA 4° período – 1°B 4 Determinar as medidas profiláticas para evitar a disseminação da doença; A prevenção em casos de esquistossomose consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários infectados Pratica : Quanto ao schistossoma mansoni - classifique o ciclo do parasita e os hospedeiros: Ciclo heteróxeno; hospedeiro intermediário – caramujo; hospedeiro definitivo – homem - classifique o parasita: Platelmintos – trematódeos - formas: a) Infectante: CISTO b) Diagnóstica: CISTO / TROFOZOITO c) Ativa: TROFOZOITO Quanto ao ciclo da E. histolytica e - classificar o parasita Protozoário; monóxeno; hospedeiro – homem - morfologia Cistos : - de até 8 núcleos: E. coli; (vive de modo comensal e não parasita, 6,7,8 núcleos) 2 - de até 4 núcleos: E. histolytica, E. dispar e E. hartmanni; (essas são compostas de até 4 e devem ter correlação clínica para saber se é do parasita da histolytica ou das comensais que são a díspar e a hartmanni) - 1 núcleo: E. polecki (parasito do porco e eventualmente do homem); Trofozoitos: Os trofozoitos geralmente possuem um só núcleo – mononucleada, bem nítido nas formas coradas e pouco visível nas formas vivas. Examinando a fresco, é ativo, alongado, com emissão contínua e rápida de pseudópodes – para se alimentar por exemplo, semelhante a uma lesma. Apresenta um o núcleo bem visível e destacado, geralmente esférico, formato de ameba; Na parte central do núcleo encontra-se o cariossoma. Às vezes, o cariossoma apresenta-se formado por pequenos grânulos centrais, dando uma configuração, com a cromatina, de "roda de carroça". Os trofozoítas da E. histolytica normalmente vivem na luz do intestino MELISSA XAVIER PLANO DE AULA 4° período – 1°B 5 grosso podendo, ocasionalmente, penetrar na mucosa e produzir ulcerações intestinais ou em outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, rim e, mais raramente, no cérebro. - sintomas: Desenteria - ciclo do parasita Quanto ao ciclo Giardia Lambia - classificar o parasita: Protozoário flagelado, que parasitahomens e animais domésticos, habitam o intestino delgado - morfologia : Tem simetria bilateral (as mesmas organelas de um lado têm do outro) e contorno piriforme, quando vista de face. O corpo, bastante deformável, mostra um achatamento dorso-ventral. Diante dessa simetria bilateral, tem 2 núcleos, 2 corpos parabasais (=comolexo de golgi modificado) ou seja, uma de cada lado. Temos essa simetria tanto no trofozoito quanto no cisto. No cisto a membrana cística e a duplicação do material genético resultando em até 4 núcleos. Na superfície ventral há uma área achatada, simétrica, aproximadamente circular, que constitui um disco adesivo ou disco suctorial, ocupando os dois terços dessa face (parece uma ventosa). - formas do parasita: a) Infectante: cisto b) Diagnostico: Trofozoito e cisto c) Ativa: trofozoito - ciclo da giardia:
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