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AV1 - DIREÇÃO DE ARTE

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FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO
CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DIREÇÃO DE ARTE E PRODUÇÃO GRÁFICA
ALUNA:
LETÍCIA RODRIGUES MAIA
 TRABALHO DE AV1
RIO DE JANEIRO
2020
1 - Faça uma pesquisa sobre as seguintes fontes: Verdana, Helvética e Univers. História, aplicação e designer (ou empresa)
a) Verdana 
Publicada em 1996 e criada pelo designer britânico Matthew Carter para a Microsoft Corporation, a fonte Verdana está inclusa na categoria de tipos intitulada “Sem Serifa”, um grupo de fontes datado da virada do século XIX para o século XX que gerou grande estranhamento na época por ter algumas características peculiares que destoavam das fontes já conhecidas, sendo chamadas também de Grotescas. Matthew desenhou essa fonte inspirada em outras da mesma família, como a “Frutiger”, com objetivo de ter sua leitura feita em tela virtual. 
Algumas características dessa fonte e de sua família incluem a falta de serifa, falta de transição grosso-fino e consequentemente a falta de ênfase na sua estrutura. Além disso, sua formação é comparada a um bastão, tendo a mesma espessura do começo ao fim da letra, o que dá a ela uma maior legibilidade, adaptação aos textos corridos e um ar de contemporaneidade às peças em que é inserida. Uma peculiaridade da Verdana pode ser vista nas letras “J” e “I”, nas quais aparecem pseudo-serifas na formatação.
b) Helvética
Assim como a fonte Verdana, a Helvética também é uma fonte tipografia da família “Sem Serifa”. Ela foi criada no ano de 1957 pelos designers Max Miedinger e Eduard Hoffman na Suíça, com intuito de desenhar um tipo de letra que concorresse com a popular fonte conhecida como Akzidenz-Grotesk desenvolvida por Berthold em 1898. Sua primeira versão se chamava “Neue Haas Grotesk”, sendo cogitado o nome “Helvetia” (nome da Suíça em latim) e depois alterado para “Helvética” por questões de domínio e marketing.
O propósito era criar uma fonte um pouco mais arredondada, com tom suave, neutro, mais claro, com uma maior variedade de pesos (regular, light bold, etc.), e adequada para um vasto leque de uso. Objetivo esse que foi alcançado.
A Helvética é uma das fontes mais populares do mundo, não só por ter sido amplamente comercializada nos anos 60 e 70, mas por suas características como neutralidade, legibilidade (até em movimento), segurança e contemporaneidade. Seus usos são vistos em grandes marcas como Americam Airlines, BMW, Microsoft, Mitsubishi Electric, Nestlé, Panasonic, Parmalat, Samsung e muitas outras. É uma fonte que “funciona”
c) Univers
“Univers” também é uma fonte da família das “Sem Sefiras” concebida por Adrian Frutiger no seu trabalho de conclusão do curso de Design em 1949 e publicada pela Deberny & Peignot em 1957.
A fonte em questão foi criada pensando-se em todas as suas alternativas e tamanhos. Seu inventor desenvolveu um sistema único de categorização dos tipos utilizando números ao invés de nomes, tendo 21 variações ao todo (incluindo itálico, negrito e etc.). 
Junto com a Helvética, a Univers é uma das fontes mais populares e adora pelos designs no mundo por suas qualidades como legibilidade (reformulada ao longo do tempo para otimização em tela), modernidade, dinamicidade e variedade de usos.
Sua utilização é vista em variados lugares, sendo no conjunto de sinais (sinalética) e na Identidade Corporativa de muitas empresas, dentre elas a Swiss International Air Lines, o Deutsche Bank, a Apple Inc., o IBGE e muitos outros ao redor do mundo.
 Essa fonte tem bastante semelhança com a Helvética, tendo maior diferença na letra minúscula “a”. 
2 - Pesquise o que é um logotipo ou logomarca. E explique a evolução de um logo à sua escolha. 
Apesar de serem usados como sinónimos e terem funções iguais, logotipo e logomarca se diferem na sua formação. Enquanto o logotipo é a parte escrita estilizada, a logomarca é a parte gráfica que irá representar o significado da empresa. 
A união do logotipo e logomarca pode ser chamado apenas de “logo”. Essa será a representação visual de dada empresa e tem como objetivo principal identifica-la, torna-la conhecida e consistente no mercado. O logo é um signo de identificação pelo qual o público irá identificar seus produtos ou serviços em meio a uma infinidade de marcas concorrentes, por isso deve estar alinhada com o os propósitos do negócio. 
A logo escolhida foi a da marca Nike.
A logo original da marca esportiva Nike, nome da deusa grega da vitória, foi criado em 1971 pela estudante de design Carolyn Davidson. Tinha como características a cor branca, um traço curvo em um fundo azul, e a letra do nome da marca era cursiva e sobre o tracejado. 
Em 1978 a logo foi modificada e adquiriu traços mais marcados, além de ser escrita em caixa alta com peso bold.
Mais adiante, em 1985, o design da marca foi modificado e tirou a cor azul da sua composição, dando espaço para um logo em branco com um fundo preto. 
Com o tempo a logo ficou cada vez mais famosa e atualmente adota um estilo, visto também em outras marcas, conhecido como abstração geométrica. Nele é adotado um formato minimalista, excluindo o nome da marca e apenas deixando seu ícone, no caso da Nike, na cor preta. Essa nova logo, criada em 1995, representa o estilo de vida que a marca Nike passa para seus clientes ao redor do mundo.
3 - Escolha quatro logos diferentes e analise-os conforma as apostilas de Fontes e Forma.
A logo da marca “Disney” é enquadrada na categoria de tipos conhecida como Decorativas ou Fantasia, caraterizada pela sua forma desenhada, divertida, sem serifa e sem ênfase. A escolha desse tipo de fonte para a marca é bastante coerente devido ao seu público alvo, crianças e jovens, passando uma sensação de informalidade e descontração. Apesar da baixa legibilidade ser um aspecto da fonte, o logotipo consegue ser compreendido, não só pela visibilidade da marca, mas pela nitidez das letras arredondadas, sugerindo algo dinâmico.
Ao mesmo tempo que a fonte mostra diversão, a cor preta sugere algo sofisticado e exclusivo, aspectos que a marca passa para seus consumidores. 
A logo da rede social “Instagram” é formada por uma parte escrita e uma parte gráfica. Seu nome é colocado na fonte Manuscrita, conhecida também como Cursiva, e é caracterizada pela falta de serifa, êfase e transição grosso fino. Assemelha-se a uma palavra escrita a mão por um lápis,por exemplo. A escolha dessa fonte para a marca sugere uma sensção mais humanitária, mais artistica, e aproxima o usuário a ela, pontos instrínsecos à ideia da marca. 
A parte gráfica da logo representa uma camera fotográfica em tom minimalista, com cores quentes , vivas e sobretons que remetem a dinamicidade e descontração da rede social. Além disso, a sua forma quadrada passa um sentimento de segurança e estabilidade, necessários para que o usuário se sinta mais confortável ao utilizá-la. 
A marca “McDonald’s” usa parte escrita e gráfica para formar a logo. Na imagem temos a formação de dois arcos que remetem a estrutura da primeira loja da marca em amarelo forte, seu nome em fonte marcada dentro de um quadrado vermelho vivo.
As cores da imagem são características de restaurantes do tipo fast food, onde o vermelho e o amarelo atraem o olhar e estimulam o apetite nos indivíduos. O fundo em formato quadrado remete a tradição e a confiabilidade do restaurante que associada aos arcos se fortalece. A parte escrita é feita em fonte “Sem Serifa”, bem marcada e legível para a compreensão do público e alerta. 
A marca “Zara” tem como logo apenas seu nome escrito na categoria de tipo denominada “Moderna”. Nesse logotipo a serifa é fina, com ênfase vertical e com transição grosso-fino radical, dando bastante contraste e uma melhor legibilidade. A cor aliada a escolha fonte em caixa alta transmite a ideia de tradição, exclusividade, requinte, seriedade e grandeza, atributos pelos quais a marca é reconhecida. 
A logo passou por uma reformulação recentemente e, apesar de continuar demonstrando elegância, a nova estrutura não foi certeira,já que a letra “R” é confundida com a letra “B” e as linhas ficaram finas demais.

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