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B) Forma de Valor Total ou Desdobrada z mercadoria A = u mercadoria B ou = v mercadoria C ou = w mercadoria D ou = x mercadoria E ou = etc. (20 varas de linho = 1 casaco ou = 10 libras de chá ou = 40 libras de café ou = 1 quarter de trigo ou = 2 onças de ouro ou = 1/2 tonelada de ferro ou = etc.) 1) A forma relativa de valor desdobrada O valor de uma mercadoria, do linho, por exemplo, é agora ex- presso em inumeráveis outros elementos do mundo das mercadorias. Qualquer outro corpo de mercadorias torna-se espelho do valor do li- nho.108 Assim, aparece esse valor mesmo pela primeira vez verdadei- ramente como gelatina de trabalho humano indiferenciado. Pois o tra- balho que o gera é agora expressamente representado como trabalho equiparado a qualquer outro trabalho humano, seja qual for a forma natural que ele possua e se, portanto, se objetiva em casaco ou trigo ou ferro ou ouro etc. Por meio de sua forma valor, o linho se encontra portanto agora também em relação social não mais apenas com outra espécie individual de mercadoria, mas sim com o mundo das merca- dorias. Como mercadoria, ele é cidadão deste mundo. Ao mesmo tempo, depreende-se da interminável série de suas expressões que é indiferente ao valor mercantil a forma específica do valor de uso na qual ele se manifesta. Na primeira forma: 20 varas de linho = 1 casaco, pode ser casual que essas duas mercadorias sejam permutáveis em determinada relação quantitativa. Na segunda forma, ao contrário, transparece imediata- mente um fundamento essencialmente diferente da manifestação casual e que a determina. O valor do linho permanece de igual tamanho, seja ele representado em casaco, ou café, ou ferro etc., em inumeráveis mercadorias que pertencem aos mais diferentes proprietários. Desa- parece a relação eventual de dois donos individuais de mercadorias. OS ECONOMISTAS 190 108 Fala-se, por isso, do valor do linho em casaco, quando seu valor se representa em casacos, de seu valor em grão, quando em grão etc. Cada expressão dessas diz que é o seu valor o que se manifesta nos valores de uso casaco, grão etc. “Como o valor de cada mercadoria denomina sua relação na troca, podemos tratá-lo como (...) valor em grão, valor em pano, segundo a mercadoria com a qual ela é comparada; e, portanto, existem milhares de dife- rentes espécies de valores, tanto quanto as mercadorias existentes, e todas são igualmente reais e igualmente nominais.” (A Critical Dissertation on the Nature, Measures and Causes of Value; chiefly in reference to the writings of Mr. Ricardo and his followers. By the Author of Essays on the Formation etc. of Opinions. Londres, 1825. p. 39.) S. Bailey, o autor desse escrito anônimo, que a seu tempo causou muita celeuma na Inglaterra, imagina ter destruído toda determinação de conceito do valor, por meio dessa indicação sobre as variadas ex- pressões relativas do mesmo valor mercantil. Que ele, de resto, apesar de sua própria estreiteza, tenha tocado em feridas da teoria ricardiana, é comprovado pela irritação com que a escola ricardiana o atacou, por exemplo, na Westminster Review.
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