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Gases: Pgs. 335 - 374 Características dos gases • Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. • Quando um gás é submetido à pressão, seu volume diminui. • Os gases sempre formam misturas homogêneas com outros gases. • Movimento aumenta com aumento da temperatura. • Moléculas muito separadas umas das outras. • Trajetórias muito pouco perturbadas por forças intermoleculares Pressão “Pressão é definida como a força por unidade de área, isto é, a força total sobre a superfície dividida pela área desta superfície” A F P = Unidades de Pressão Força / Área [SI] = Pa 1 atm = 760 mmHg = 760 torr = 1,0132 105 Pa = 101,325 kPa. Unidades de Pressão Nome Símbolo Valor pascal 1 Pa 1 N m-2, 1 kg m-1 s-2 bar 1 bar 105 Pa atmosfera 1 atm 101 325 Pa torr 1 Torr (101 325/760) Pa = 133,32... Pa milímetros de 1 mmHg 133,322...kPa mercúrio libra por 1 psi 6,894 757...kPa polegada quadrada 1.2. Variáveis usadas para descrever o comportamento de gases: “Um gás é definido como uma substância que se expande espontaneamente para preencher' completamente seu recipiente de maneira uniforme” Três variáveis são usadas para descrever o comportamento dos gases: Volume (V), Pressão (P) e Temperatura (T). VOLUME O volume de um gás ocupa todo o recipiente que o contém. A unidade fundamental SI de comprimento é o metro, portanto, a unidade diretamente derivada do metro Os estados dos gases Estado físico : definido por propriedades físicas Gás puro: Volume que ocupa, V Quantidade de substância (número de moles) , n Pressão, P Temperatura , T Se três variáveis especificadas quarta variável fixada Equação de Estado: P = f ( T, V, n) Relação pressão-volume: Lei de Boyle. À temperatura constante, o volume ocupado por uma determinada quantidade (número de mols) de um gás é inversamente proporcional à sua pressão. Relação pressão-volume: lei de Boyle • Matematicamente: • Um gráfico de V versus P é um hiperbolóide. • Da mesma forma, um gráfico de V versus 1/P deve ser uma linha reta passando pela origem. CÁLCULOS DA LEI DE BOYLE Uma certa quantidade de um gás ideal é encerrada em um aparelho que obedece à lei de Boyle. Seu volume é 247 cm3 uma pressão de 62,5 kPa. Se a pressão do gás é aumentada para 82,5 kPa com redução de seu volume, qual será o novo volume ocupado pelo gás, se a temperatura é mantida constante? CÁLCULOS DA LEI DE BOYLE Uma certa quantidade de um gás ideal é encerrada em um aparelho que obedece à lei de Boyle. Seu volume é 247 cm3 uma pressão de 62,5 kPa. Se a pressão do gás é aumentada para 82,5 kPa com redução de seu volume, qual será o novo volume ocupado pelo gás, se a temperatura é mantida constante? Solução: De acordo com a lei de Boyle, à temperatura constante o produto da pressão do gás vezes o seu volume permanece invariável, embora a pressão e o volume variem individualmente. P1V1 = P2V2 Uma amostra de um gás ideal, mantida à temperatura constante, tem uma pressão de 765 mmHg e um volume de 10,9 mL.O gás é expandido pelo aumento de volume do seu recipiente. Se o volume final do gás é 38,1 mL, qual é sua pressão final? EFEITOS DA TEMPERATURA: LEI DE CHARLES A pressão constante, o volume ocupado por uma quantidade de gás é diretamente proporcional a sua temperatura absoluta Kelvin. •Matematicamente: CÁLCULOS DA LEI DE CHARLES Uma amostra de gás ideal ocupa um volume de 1,20 L a 25 °C. Se a temperatura aumenta a 50 °C, qual é o novo volume do gás se a pressão permaneceu constante? Solução: Uma amostra de um gás ideal tem um volume de 128 cm3 a -27 °C. A que temperatura em °C deve ser aquecido, à pressão constante, se o volume final passa a ser 214 cm3? Solução: Exemplo Suponha que 2,65 L de um gás ideal a 25 T e 1,00 atm sejam simultaneamente aquecidos e comprimidos até que a temperatura final seja 75 °C e a pressão final 2,00 atm. Qual é o volume final? Solução: Exemplo Uma amostra de um gás ideal ocupa um volume de 68,1 mL a 945 kPa e 18oC. Qual será sua temperatura em graus Celsius após ser expandida para 116 mL a 745 kPa? Relação quantidade-volume: lei de Avogadro A lei de Gay-Lussac de volumes combinados: a uma determinada temperatura e pressão, os volumes dos gases que reagem são proporções de números inteiros pequenos. “volumes iguais de gases diferentes contêm números iguais de moléculas quando medidos nas mesmas condições de pressão e temperatura” • Matematicamente: A hipótese de Avogadro: volumes iguais de gases à mesma temperatura e pressão conterão o mesmo número de moléculas. A lei de Avogadro: o volume de gás a uma dada temperatura e pressão é diretamente proporcional à quantidade de matéria do gás. DERIVAÇAO DA LEI DO GAS IDEAL Considere as três leis dos gases. Podemos combiná-las em uma lei geral dos gases: Ideal • Lei de Boyle: • Lei de Charles: • Lei de Avogadro: 𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 𝑃 Se R é a constante de proporcionalidade (chamada de constante dos gases), então A equação do gás ideal é: Exemplo: Suponha que 0,176 mol de um gás ideal ocupa 8,64 litros à pressão de 0,432 atm. Qual é a temperatura do gás em graus Celsius? Solução: Em graus Celsius, 258 - 273 =-15 °C. Exemplo Suponha que uma amostra de 5,00 g de gás oxigênio, O2 a 35 °C é encerrada em um recipiente com a capacidade de 6,00 L. Considerando o comportamento dogás ideal para o oxigênio, calcule a pressão do oxigênio em milímetros de mercúrio. (Massa atômica: O = 16,0.) Solução: Um mol de O2 tem uma massa de 2 (16,0) = 32,0 g. 5,00 g de O2 é, portanto, LEI DE DALTON DAS PRESSÕES PARCIAIS “A lei de Dalton das pressões parciais estabelece que a pressão total exercida por uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais dos gases individuais” +++= 321total PPPP = V RT nP ii Uma vez que as moléculas de gás estão tão separadas, podemos supor que elas comportam-se independentemente. A Lei de Dalton: em uma mistura gasosa, a pressão total é dada pela soma das pressões parciais de cada componente: Cada gás obedece à equação ideal dos gases: LEI DE DALTON DAS PRESSÕES PARCIAIS Exemplo Amostras de H2, O2 e N2 contêm, cada uma, massa de 1,00 g. Suponha que os gases sejam colocados conjuntamente em um recipiente de 10,0 L a 125 °C.Considere o comportamento ideal e calcule a pressão total em atmosferas. (Massas atômicas: H = 1,01; O = 16,0; N = 14,0.) Solução: Primeiro, calculamos o número de mols de cada gás: Segundo, calculamos cada pressão parcial a T = 125 + 273 =398 K. Para cada gás, PV = nRT; assim, Terceiro, adicionamos as pressões parciais: Ptotal = PH2 + PO2 + PN2 = 1,62 atm + 0,102 atm + 0,117 atm = 1,84 atm Poderíamos ter equacionado este problema como segue: Teoria cinética molecular • Teoria desenvolvida para explicar o comportamento dos gases. • Suposições: – Os gases consistem de um grande número de moléculas em movimento aleatório constante. – O volume de moléculas individuais é desprezível comparado ao volume do recipiente. – As forças intermoleculares (forças entre moléculas de gases) são insignificantes. – A energia pode ser transferida entre as moléculas, mas a energia cinética total é constante à temperatura constante. – A energia cinética média das moléculas é proporcional à temperatura. • A teoria molecular cinética nos fornece um entendimento sobre a pressão e a temperaturas no nível molecular. • A pressão de um gás resulta do número de colisões por unidade de tempo nas paredes do recipiente. Teoria cinética molecular • A ordem de grandeza da pressão é dada pela freqüência e pela força da colisão das moléculas. • As moléculas de gás têm uma energia cinética média. • Cada molécula tem uma energia diferente. • Há uma propagação de energias individuais de moléculas de gás em qualquer amostra de gases. • À medida que a temperatura aumenta, a energia cinética médiadas moléculas de gás aumenta. Teoria cinética molecular Velocidade media quadrática Teoria cinética molecular Velocidade media quadrática • À medida que a energia cinética aumenta, a velocidade das moléculas do gás aumenta. • A velocidade média quadrática, u, é a velocidade de uma molécula do gás que tem energia cinética média. • A energia cinética média, , está relacionada à velocidade quadrática média: 2 2 1 mu= Teoria cinética molecular Velocidade media quadrática Efusão e difusão molecular • À medida que a energia cinética aumenta, a velocidade das moléculas do gás aumenta. • A energia cinética média de um gás está relacionada à sua massa : • Considere dois gases à mesma temperatura: o gás mais leve tem uma vqm mais alta do que o gás mais pesado. • Matematicamente: 2 2 1 mu= M RT u 3 = Teoria cinética molecular Velocidade media quadrática Efusão e difusão molecular • Quanto menor a massa molar, M, mais alta a vqm. Teoria cinética molecular Lei da efusão de Graham • À medida que a energia cinética aumenta, a velocidade das moléculas do gás aumenta. • A efusão é a evasão de um gás através de um buraco pequeno (um balão esvaziará com o tempo devido à efusão). • A velocidade da efusão pode ser medida. Teoria cinética molecular Lei da efusão de Graham • Considere dois gases com massas molares M1 e M2, a velocidade relativa de efusão é dada por: • As moléculas escapam de seu recipiente para um espaço evacuado apenas quando ‘batem’ no buraco. • Consequentemente, quanto mais alta for a vqm, maior será a probabilidade de uma molécula de gás bater no buraco. 1 2 2 1 2 1 2 1 3 3 M M M M === RT RT u u r r Interações entre as moléculas gasosas Forças de atração Forças de repulsão Interações de curto alcanço distancia inter-molecular pequena Pressão alta Alcanço relativamente grande pressões moderadas Gases reais: desvios do Comportamento ideal Gases reais: desvios do Comportamento ideal • Da equação do gás ideal, temos • Para 1 mol de gás, PV/RT = 1 para todas as pressões. • Em um gás real, PV/RT varia significativamente de 1. • Quanto maior for a pressão, maior será o desvio do comportamento ideal. n RT PV = Gases reais: desvios do Comportamento ideal Gases reais: desvios do Comportamento ideal • Da equação do gás ideal, temos • Para 1 mol de gás, PV/RT = 1 a todas as temperaturas. • À medida que a temperatura aumenta, os gases se comportam de maneira mais ideal. • As suposições na teoria cinética molecular mostram onde o comportamento do gás ideal falha : – as moléculas de um gás têm volume finito; – as moléculas de um gás se atraem. n RT PV = Gases reais: desvios do Comportamento ideal Gases reais: desvios do Comportamento ideal A equação de van der Waals • Forma geral da equação de van der Waals: 2 2 V an nbV nRT P − − = ( ) nRTnbV V an P =− + 2 2 Correção para o volume das moléculas Correção para a atração molecular Gases Reais 2 V n a nbV nRT P − − = Eq. de Van der Waals Exercícios: Pg. 367: 10.9. Pg. 370: 10.22 Pg. 369: 10.27 Pg. 370: 10.45 Pg. 371: 10.51, 10.61, 10.62 e 10.65. Pg. 372: 10.73, 10.79.
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