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VACINA HEPATITE B QUESTÕES

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VACINA HEPATITE B
1- História resumida (quando foi criada, quem foi o responsável, contexto, curiosidades).
Em 1981, foi registada a vacina derivada do plasma sanguíneo de portadores saudáveis do HBsAg, desenvolvida pela equipe do Dr. Maurice Hilleman. Estudos mostraram que tal vacina era bem tolerada e eficaz, apresentando resultados positivos de proteção em 95% dos casos.
Em 1986 ela foi substituída pela nova descoberta da medicina, a vacina contra o HVB produzida por engenharia genética, utilizada até hoje e criada pelo bioquímico chileno Pablo DT Valenzuela.
2- Quando a vacina foi instituída no PNI
1989 – Início do controle da hepatite B, com realização da vacinação na Amazônia Ocidental.
1991 – Implementação e ampliação da vacinação contra a hepatite B, na Amazônia ocidental.
1992 – Implantação da vacina contra hepatite B, para grupos de alto risco de infecção pelo vírus HB, em todo país.
1993 – Ampliação da vacinação contra a hepatite B para os menores de 5 anos, em Santa Catarina e no Espírito Santo e para profissionais do setor público.
1994 – Ampliação da vacinação contra a hepatite B para grupos profissionais de risco no setor privado.
1996 – Campanha nacional da vacinação contra a hepatite B, envolvendo escolares e odontólogos, estes últimos em parceria com o Conselho Nacional de Odontologia
1997 – Oficialização, pelo Comitê Técnico-Assessor do PNI e pelo Comitê Nacional de Hepatites, da indicação da vacina contra a hepatite B para menores de 1 ano, em todo o País, e para menores de 15 anos em áreas de alta prevalência – Amazônia legal, Santa Catarina e Espírito Santo e em algumas regiões do Paraná
3- Qual a situação epidemiológica da doença
De 1999 a 2019, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 673.389 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 247.890 (36,8%) são referentes aos casos de hepatite B. A distribuição proporcional dos casos variou entre as cinco regiões brasileiras. Na região Sudeste verificam-se as maiores proporções dos vírus B, com 34,5%. As taxas de hepatite B apresentaram discreta tendencia de queda nos ultimos 5 anos. De 2000 a 2018, foram identificados, no Brasil, pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), 74.864 óbitos por causas básicas e associadas às hepatites virais, desses 21,3% são de hepatite B.
No período de 1999 a 2019, foram notificados 247.890 casos confirmados de hepatite B no Brasil; desses, a maioria está concentrada na região Sudeste (34,5%), seguida das regiões Sul (31,6%), Norte (14,6%), Nordeste (10,2%) e Centro-Oeste (9,0%), segundo a Tabela. As taxas de detecção de hepatite B no Brasil vêm apresentando pouca variação nos últimos dez anos, com leve tendência de queda a partir de 2015, atingindo 6,6 casos para cada 100 mil habitantes no país em 2019.
Do total de casos de hepatite B notificados de 1999 a 2019, 135.535 (54,7%) ocorreram entre homens. Entre 2009 e 2019, a razão de sexos (M:F) variou em torno de 11 e 13 homens para cada dez mulheres. As taxas de incidência, tanto em indivíduos do sexo masculino quanto do sexo feminino, vêm apresentando tendência de queda desde 2012.
4- Dados da vacina (faz parte do calendário básico, Indicação e esquema, calendário atualizado)
Trata-se de uma vacina inativada, de aplicação intramuscular, no vasto lateral da coxa. Composta por proteínas de superfície do Vírus da hepatite B purificado, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio e água para injeção. Pode conter fosfato de sódio, fosfato de potássio e borato de sódio.
Indicada para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir a hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebes contaminados ao nascer. Especialmente indicada para gestantes não vacinadas
Esquema de doses:
· Para a vacinação rotineira de crianças. O PNI adotou esquema de quatro doses: uma dose de forma isolada ao nascer e doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, incluídas na vacina pentavalente de células inteiras. A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam os esquemas de 4 doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascer, em formulação isolada, e aos 2 e 6 meses de vida, como parte da vacina hexavalente acelular. Aos 4 meses é recomendada a vacina penta acelular, que não contém o antígeno hepatite B em sua formulação.
· Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados no primeiro ano de vida, o PNI, a SBP e a SBIm recomendam três doses, com intervalo de um ou dois meses entre a primeira e segunda doses e de seis meses entre a primeira e a terceira.
Onde pose ser encontrada:
· Na rede pública, para todas as pessoas. Pode ser usada a vacina hepatite B isolada ou, para as doses dos 2, 4 e 6 meses de idade, na apresentação combinada a outras vacinas (vacina DTPw-HB/HIB)
· Nos serviços privados de vacinação é encontrada em apresentação isolada para todas as idades; em apresentação combinada DTPa-VIP-HB/Hib para menores de 7 anos, e na apresentação combinada com a vacina hepatite A (vacina hepatite A e B) para crianças maiores de 1 ano, adolescentes e adultos.
REFERÊNCIAS
FONSECA, José Carlos Ferraz da. História das hepatites virais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina tropical, v. 43, n. 3, p. 322-330, Jun 2010.
Programa Nacional de Imunizações: PNI 25 anos – Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 88 p., 1998.
Sociedade Brasileira de Imunizações: Vacina hepatite B. Disponivel em:https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-hepatite-b. Acesso em: 11/09/2021

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