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PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS - NUTRIÇÃO FUNCIONAL

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1 
 
NEMOEL ARAUJO NUTRIÇÃO FUNCIONAL E FITORERAPIA 
PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS 
 Trato gastrointestinal 
Feto é estéril Parto natural: bactérias provenientes da mãe 
 Parto cesárea: bactérias do meio 
*18 aos 24 meses microbioma formado e deve manter-se estável durante toda a vida 
FASES CRÍTICAS DA COLONIZAÇÃO INTESTINAL 
Aleitamento Materno: 90 bifidobactéria e lactobacilos 
Aleitamento artificial: 40 a 60 bifidobactéria e lactobacilos 
 
Probióticos - Definições 
• Probióticos antônimo de antibiótico 
– Grego pro e biotos “para a vida” 
• Ilya Metchnikoff introduziu o conceito em 1908; 
– Búlgaros possuíam vida longa e saudável devido ao elevado consumo de leite fermentados 
– Teoria da Longevidade 
• Em 1965 Lilly e Stillwell utilizaram o termo pela primeira vez para descrever: 
–“Substâncias segregadas por um microrganismo que estimulam o crescimento de um outro” 
• Parker em 1974 definiu como: 
– Suplementos alimentares, incluindo microrganismos e substâncias que afetam o equilíbrio da microbiota intestinal" 
• Fuller em 1989 revisou a definição como: 
– Suplemento alimentar microbiano vivo que afeta beneficamente o animal hospedeiro melhorando o equilíbrio micro-
biano intestinal" 
RDC n°02/2002 
• Microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos à saúde do 
indivíduo 
• Quantidade mínima viável deve estar entre 108 a 109 UFC na porção diária do produto pronto para o consumo 
ANVISA, 2008 
Características das culturas probióticas 
 Ter como origem o trato intestinal do hospedeiro 
 Não podem causar patogenicidade e/ou toxicidade 
 Ter viabilidade de incorporação ao alimento 
 Permanecer com o número mínimo exigido para um produto probiótico durante um tempo de armazenamento 
 Sobreviver as condições do trato gastrointestinal 
 Ter habilidade de aderir às células do epitélio intestinal e/ ou colonizar o lúmen 
 Apresentar atividade antagonista aos patógenos entéricos 
2 
 
Nem todas as espécies dos gêneros apresentam as características essenciais necessárias para promover os resultados benéficos sobre a saúde* 
______________________________________________________________________________________________ 
Gêneros Bifidobacterium 
 Inclui 30 espécies 
 Gram positivos 
 Não formadores de esporos 
 Desprovidos de flagelos 
 Anaeróbios 
 Formas variadas que incluem bacilos curtos e curvados a bacilos bifurcados no formato de Y 
 São heterofermentativos 
o Ac láctico e acético 
 T°C ótima 37ºC a 41ºC; 
 pH ótimo 6,0 a 7,0; 
o Não ocorrendo crescimento abaixo de 4,5 a 5,0 ou acima de 8,0 a 8,5. 
______________________________________________________________________________________________ 
Gêneros Lactobacillus 
 Inclui 56 espécies; 
 Gram-positivos 
 Não forma esporos 
 Desprovidos de flagelos 
 Possui forma bacilar ou cocobacilar 
 São aerotolerantes ou anaeróbios . 
 Pouco tolerante à salinidade do meio ; 
 T°C ótima para multiplicação 35 - 40 ºC; 
 pH de 5.5 - 6.0. 
 Mais utilizadas: L . acidophilus , L. rhamnosus e L. casei. 
______________________________________________________________________________________________ 
Prebióticos - Definições 
"Ingrediente alimentar não digerível que afeta beneficamente o hospedeiro ao estimular seletivamente o crescimento 
e/ou atividade de uma ou de um número limitado de bactérias no cólon e, portanto, melhora a saúde do hospedeiro 
Gibson & Roberfroid (1995) 
Prebióticos - Características 
 Resistir às enzimas e ao ácido estomacal 
 Ser fermentada pela microbiota intestinal 
 Estimular seletivamente o crescimento e/ou atividade de bactérias intestinais associadas com a saúde e bem 
estar 
GIBSON et al., (2004). 
Simbiótico - Definição 
É um alimento funcional que possui interação entre o probiótico e o prebiótico a qual in vivo pode ser beneficiada por 
uma adequação do probiótico ao substrato prebiótico 
(DENIPOTE; TRINDADE; BURINI, 2010) 
 
 
3 
 
 
 
4 
 
 
Mecanismo de ação 
 Competição por receptores no epitélio intestinal 
 Inibição da colonização de patogênicos através da produção de compostos orgânicos 
 Indução de produção de mucina 
 Competição pelos nutrientes no trato gastrintestinal 
 Modificações nos receptores de toxinas e bloqueio da patologia mediada por toxinas 
 Estimulação não especifica do sistema imune 
 Estabilização da permeabilidade intestinal 
 Imunomodulação 
Lactobacilos e bifidobactérias produzem: 
• Compostos orgânicos 
 – (ácido láctico, peróxido de hidrogênio e ácido acético 
• Substâncias denominadas bacteriocinas proteínas metabolicamente ativas 
↓ 
Auxiliam na destruição de microorganismos indesejáveis inibindo proliferação bacteriana e o dano ao epitélio intestinal 
 
Lactobacilos e bifidobactérias promovem 
• Lise de proteínas com potencial alergênico no trato gastrintestinal 
↓ 
Contribui para a redução da alergenicidade das proteínas, minimizando o risco de alergia alimentar 
Alguns lactobacilos 
 
5 
 
 
 
Outras ações: 
• 90% do serototina é produzido no intestino 
– Não atravessa a barreira hematoencefálica 
– Age no peristaltismo 
– Boa produção de serotonina intestinal triptofano é quebrado e transformado em 5 HTP que é precursor da serotonina 
(precursora da melatonina) 
• Produção de micronutrientes como vitamina K e vitamina B 12 
• Fermentação de fibras insolúveis oriundas da dieta, liberando nutrientes que são utilizados por elas e pelo organismo 
hospedeiro 
Antagonista ao crescimento de bactérias patogênicas. 
 
 
6 
 
A competição por sítios de adesão estimula o SI do hospedeiro → aumento dos níveis de anticorpos e a atividade dos 
macrófagos 
Principalmente os Lactobacillus aderem se a receptores específicos na membrana intestinal. 
Competido desta forma com microrganismos patogênicos como Salmonella typhimurium , Yersinia enterocolitica e 
Escherichia coli > Não promovem alteração no hospedeiro, pois não se aderem 
______________________________________________________________________________________________ 
~Colonização do intestino~ 
• Íleo terminal e o cólon são o local de preferência para colonização de bactérias 
DESFAVORÁVEIS 
Cavidade oral - neutro 
Estômago - baixo pH 
Duodeno - bile, sucos pancreáticos 
 
FAVORÁVEIS 
Íleo terminal: 10⁴–10⁸UFC/mL 
Cólon: 10¹⁰–10¹²UFC/g de fezes 
 
• Microbiota saudável (Bact Láticas) > Microbiota em equilíbrio, livre de doenças, especialmente TGI. 
 
 
7 
 
 
 
 Viabilidade do probiótico 
Probióticos devem manter a sua viabilidade durante três fases fundamentais 
1. armazenamento 
2. processo de fabricação do alimento funcional 
3. trânsito através do estômago e chegada ao intestino 
 
Doses recomendadas - antiga 
• A Dose incorporada estipulada por organismos regulamentadores é de 108 a 109 UFC por porção diária de consumo 
do alimento (ANVISA, 2008) 
Efeitos colaterais 
Ocorre devido prebióticos 
• Consumo acima do recomendado 
– Solução incorporação gradual na dieta até atingir as recomendações (Período de 2 a 3 semanas) 
• Morte dos patógenos no ambiente intestinal “die off reaction” 
Principais efeitos flatulência, cólica, distensão e inchaço abdominal, diarreia. 
Doses recomendadas – estudos 
 
 
8 
 
Kefir 
 Quefir, ou kefir origem turca “sentir se bem” 
 Origem da bebida mais de 2000 a C na Rússia 
CARACTERÍSTICAS DOS GRÃOS DE KEFIR 
 Massas gelatinosas 
 1 a 2 cm de diâmetro 
 apresentando forma irregular e coloração ocre e parda , quando cultivados em açúcar mascavo 
 Nos grãos, existe uma associação simbiótica de leveduras, bactérias ácido láticas, bactérias ácido acéticas, 
entre outros microorganismos, envoltas por uma matriz de polissacarídeos, ptn e gorduras 
 
Os microrganismos mais comumente isolados de grãos de kefir compreendemos gêneros 
• Lactobacillus (L. brevis, L. casei, L. kefiri, L. acidophilus, L. plantarum, L. kefiranofaciens subsp.kefiranofaciens, 
L. kefiranofaciens subsp. kefirgranum, L. parakefir) 
• Lactococcus (L lactis subsp. lactis) 
• Leuconostoc (L mesenteroides) 
 Acetobacter, Kluyveromyces (K.marxianus) e Saccharomyces. 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
Podem variar dependendo do (a) 
• Sua origem 
• Seu modo de preparo 
Mas, de forma geral, os principais produtos formados durante a fermentação para produção da bebida são o ácido 
láctico, o dióxido de carbono CO2 e o etanol.

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