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Asma: Prevalência, Sintomas e Tratamento

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Asm�
É tida como uma doença muito abordada na pediatria devido aos dados
epidemiológicos que confirmam essa prevalência no grupo infantil.
Todavia, é uma doença “geral” - pode acometer indivíduos de todas as
idades.
É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas superiores (VAS),
caracterizada por sinais e sintomas recorrentes e persistentes de
obstrução de VAS.
É uma doença progressiva e degenerativa, sem cura definida.
Epidemiologi�
O Brasil encontra-se em 8º lugar nos índices de prevalência.
É considerada a 3ª causa de hospitalização no Brasil.
Acomete cerca de 24,3% dos escolares e 19% dos adolescentes.
Etiologi�
Interação entre os fatores alérgenos e genéticos.
História familiar parental.
Fatores desencadeantes:
● Ácaros
● Pelos de animais
● Fumaça de cigarro
● Alérgenos
● Mudanças climáticas
● Exercícios físicos
A pessoa pode ser predisposta a ter asma.
�siopatologi�
Edema, hipersecreção de muco e contração da musculatura lisa
brônquica.
Hiperreatividade
Consequências:
● Espessamento da parede de vias aéreas
● Aumento da secreção de muco
● Broncoconstrição
Isso tudo vai dificultar a passagem do ar, fazendo um quadro
obstrutivo.
Fenótipos:
Classificação de Tucson:
● Sibilância transitória (1º ano - remissão aos 3 anos)
● Sibilância persistente (<3 anos - persiste após 6 anos)
● Sibilância tardia (>3 anos)
European Respiratory Society:
● Sibilância viral episódica (desencadeada após infecções virais
respiratórias)
● Sibilância desencadeada por múltiplos fatores (frio, exercício,
alérgenos, vírus…)
Diagn�tic�
Investigar:
● Atopia
● História Parental
● Alérgenos/irritantes
● Ambiente psicossocial
Pesquisar sinais de atopia:
● Palidez nasal
● Ressecamento de pele
● Tórax em barril
● Comprometimento do crescimento/desenvolvimento
● Sibilos
Não existe um diagnóstico definitivo, é dado por “exclusão”. Mas,
existem critérios que orientam de forma concisa se o quadro se trata ou
não de asma.
IPA Modificado:
1 critério maior ou 2 menores podem sugerir alta probabilidade de asma.
-Critérios maiores:
● Pai/mãe com Asma
● Dermatite atópica
● Sensibilização a aeroalérgenos
-Critérios menores:
● Sensibilização a ovo, leite e amendoim
● Sibilâncias não-associada à infecções virais
● Eosinofilia > 4%
Em crianças menores de 5 anos o diagnóstico é mais difícil.
Em persistência após lactente - sibilante persistente.
Em pré-escolares: avalia os sintomas ocorridos no último ano.
● Asma induzida por vírus/exercícios
● Asma atópica/alérgica
● Asma não-atópica
Em adolescentes: maior associação ao tabagismo ativo.
�ame� Complementare�
Radiografia de tórax - não tem valor para diagnosticar asma, ele é útil
para excluir outras doenças.
Pesquisa de sensibilização a alérgenos:
● Teste cutâneo
● IgE específico
Espirometria - melhor exame para diagnóstico e melhor tratamento.
VEF1/CVF < 0,8 e/ou resposta ao BD com VEF aumentando em mais
de 12%.
Teste do esforço (8 minutos) - quando VEF1 maior que 15%.
Tratament�
Graduar a crise em leve, moderada e grave.
História:
● Crises pregressas
● Uso de corticoides
● Hospitalizações
● Oxigenoterapia
● UTI
Nas crises, é necessário o uso de medicamentos de ação rápida.
Uso de beta2-agonista de ação rápida:
Salbutamol/Fenoterol
Via inalatória - IPD com espaçador
Dose de ataque: 2-4 jatos/vez, 20-20min por 1h
Se resposta parcial: associar com Predinisona VO 1-2mg/kg/dia, 2-4
jatos por mais de 1h
Se paciente hidratado, acianótico, sem dispneia ou sinais de hipoxemia:
alta com recomendações gerais:
Beta-2-agonista de curta duração, via inalatória com espaçador, 2-4
jatos 4/4h ou 6/6h (enquanto persistir a tosse)
Prednisona DU diária 3-5 dias
Pode ser usado brometo de ipratrópio no início do quadro grave,
associado a beta2-agonista.
Não há cura, mas há tratamento.
Se ao ser reavaliada, a criança permanece em
desconforto/hipoxemia/cianose, não dá alta.
Observar de 4/4h ou 6/6h
Oximetria de pulso e pico de fluxo expiratório (PFE)
PFE > 60-70% = ALTA
PFE < 40% após beta2-agonista e S02 < 92% = HOSPITALIZAÇÃO
Tratamento de manutenção:
● Primeira opção: Corticoide inalatório (CI)
● Beclometasona, budesonida e fluticasona - 1 a 2
administrações diárias
● Uso do espaçador para melhor deposição pulmonar e menor
incidência de efeitos colaterais.
● Reavaliar a cada 3-4 meses.

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